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Didática - Aula 1 – Fundamentos e Práticas
CONSTRUINDO CONHECIMENTO SOBRE O CONCEITO DE DIDÁTICA, PROBLEMATIZANDO-O.
Construir um conceito de Didática dependerá de aprofundamento teórico, de estudarmos os fundamentos da Educação, o que faz pensar que não existe um único conceito, padrão, correto, pois, afinal, correto pra que e pra quem; não é mesmo?
Segundo José Carlos LIBÂNEO: Didática - É um dos ramos de estudo da Pedagogia [...] É uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre sociais [...] se caracteriza como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente [...] pode constituir-se em teoria do ensino [...] a Didática se baseia numa concepção de homem e sociedade (LIBANEO, 2013).
Segundo Regina Célia Cazaux HAIDT: Curso De Didática Geral: A Didática é uma seção ou ramo específico da Pedagogia e se refere aos conteúdos do ensino e aos processos próprios para a construção do conhecimento [...] é definida como a ciência e a arte do ensino (HAIDT, 2006).
Segundo Vera Maria CANDAU: A Didática Em Questão: “Uma reflexão sistemática e busca de alternativas para os problemas da prática pedagógica” (CANDAU, 2004).
Segundo CORDEIRO: A Didática: A palavra didática tem sua origem na expressão grega techné didaktiké que significa ensino, instrução [...] de maneira mais abreviada é a arte de transmitir conhecimentos, trazendo o sentido da orientação, condução, guia [...] definição essa que data do século XIX, considerada tradicional, portanto, sendo ultrapassada por outras abordagens mais modernas e avançadas (CORDEIRO, 2007).
Segundo PILETYI: Didática Geral: É comum a associação da Didática com o como ensinar, ou seja, com métodos e técnicas, mas, ressalta sobre a importância da reflexão sobre os seus fundamentos, sobre as razões de seu emprego, pois, caso contrário, corre-se o risco de nos convertermos em escravos dos instrumentos (PILETTI, 2010).
De fato, o conceito é amplo e os autores citados aprofundam em suas obras. Vale à pena conferir e aprofundar o conhecimento sobre didática, pois, essa é uma ação formal, do professor: buscar os fundamentos da didática, visando posteriormente organizar a sua própria ação, que deverá ser pensada e consciente sobre o que se está fazendo e por que.
Bem, isso é o que esperamos de um professor, mas quando ele apenas reproduz a prática de outro professor ou o conhecimento que consta nos livros didáticos, talvez, a sua prática não seja tão consciente, pois faltou a ele ser autor do que faz.
Se compreendermos que Didática é o ato de transmitir algo a alguém, então, nossa concepção sobre seu conceito é linear e tradicional, pois, nesse caso, apenas o professor é o protagonista do processo de aprendizagem; ele detém o saber que é legitimado pelo mundo acadêmico, escolarizado
Mas, podemos dizer, também, que se trata de uma prática, de uma ação do professor, do seu fazer pedagógico, do trabalho docente; do “estar aqui” tratando o conhecimento, dialogando com você, problematizando o conceito, a temática de estudo em questão e, aí, percebemos que o conceito começa a se tornar mais complexo.
Ampliando o olhar sobre o conceito de didática Significa: 
 Incentivar a reflexão (perceba o que estamos fazendo);
 Fazer questionamentos; 
 Instigar o pensamento crítico; 
 Dialogar sobre o objeto de estudos; 
 Problematizar conceitos; 
 Construir conhecimentos; 
 Compartilhar, socializar conhecimentos; 
 Mediar os diversos saberes; 
 Articular o conhecimento científico e o popular, ou seja, do senso comum; 
 Estabelecer relações entre teoria e prática; 
 Produzir conhecimentos; 
 Buscar novas respostas para o objeto de estudos em questão; 
 Romper com o determinismo e buscar novas respostas com os parceiros de aprendizagem; 
 Lidar com situações inusitadas, com o aluno real, levando em conta que uma turma nunca é igual a outra; 
 Ser professor autônomo, produtor de conhecimentos e não reprodutor; 
 Transformar o que está posto, determinado, escrito, dissertado, falado por outros;
 Exercitar a práxis; 
 Pensar no que faz porque faz; 
 Desestabilizar, desacomodar o universo cognitivo, provocar, desconstruir conceitos, desafiar...
Conceito de práxis: Para Schön (1992), é a ação-reflexão-ação; em outras palavras, não é uma prática qualquer, aleatória e espontaneísta. É uma prática pensada, refletida, consciente, uma prática fundamentada.
Além da apropriação crítica esperada no professor, bem como da autonomia nas ações pedagógicas, acrescentamos que a criatividade é uma característica fundamental ao professor para que ele crie, elabore sua prática com “mãos próprias” e não reproduza modelos pedagógicos/teóricos de outras pessoas.
Se faz necessário que o professor esteja comprometido com um projeto de educação transformador, pois, dessa forma, ele poderá contribuir para a formação, igualmente, crítica e emancipada das novas gerações.
Entretanto, ser reprodutor ou transformador é uma questão de concepção acerca da educação. Trata-se do olhar, da visão de educação que o professor desenvolveu ao longo de sua carreira, o que se refletirá na forma como ele vai atuar e trabalhar o conhecimento, bem como se relacionar com alunos, colegas e superiores.
Faça uma pesquisa procurando outras definições para Didática. Analise cada uma das definições coletadas e depois elabore o seu próprio conceito de didática.
Minha resposta: Faça uma pesquisa procurando outras definições para Didática. Analise cada uma das definições coletadas e depois elabore o seu próprio conceito de didática.
Gabarito: Didática é fazer e pensar a educação, é o trabalho docente, apresentar uma proposta de ensino, visando a objetivos educacionais; é pensar no que desejamos para os alunos e por que; é se envolver com a construção de um projeto de sociedade.
 A partir da citação a seguir, você deverá (re)elaborar o texto com as suas próprias palavras.
“O futuro professor pode-se ver, aí, não como um manipulador de instrumentos, executor de atividades das quais nem participa de sua elaboração. Com a prática da reflexão sobre a prática vivida e concebida teoricamente, são abertas perspectivas de futuro proporcionadas pela postura crítica, mais ampliada, que permitam perceber os problemas que permeiam as atividades e a fragilidade da prática” (PICONEZ, 2003, 27).
Minha resposta: O professor não é um mero reprodutor de métodos que outrora foram úteis quando aplicados em uma situação específica, mas alguém que reflete de maneira crítica nesses métodos e cria o seu método de acordo com a realidade do momento, visando objetivos específicos.
Gabarito: O aluno deverá (re)escrever o texto expondo as seguintes ideias: de que não se trata de reproduzir modelos teóricos/pedagógicos alheios e sim resgatar a condição de professor, sujeito autônomo que dá conta de sua prática, tendo consciência sobre o que está fazendo e porque, cabendo a ele estabelecer um diálogo entre as duas lógicas — teoria e prática — e buscar a sua própria resposta de como ser professor, porém, não uma resposta, uma prática qualquer e sim uma prática fundamentada. Trata-se de confrontar, dialeticamente, o conhecimento teórico com o cotidiano, com a realidade escolar e apresentar uma nova possibilidade do lugar que estiver ocupando na sociedade.
Exercício 1
.Quando a Didática é concebida como construir e desconstruir conceitos, podemos afirmar que o professor: cria situações para que alunos desenvolvam atitudes intelectuais e autônomas.
A educação nos acompanha por toda a vida. A todo o momento estamos aprendendo, ensinando, nos educando e participando da educação de alguém. Assim, a educação é um processo que guarda múltiplas dimensões: pessoal, social, econômica, política, filosófica. Diz respeito a processos individuais e coletivos de aprendizagem, a dinâmicas de grupos e culturas, a determinantes e estruturas de produção e poder, a concepções de mundo e de homem. Nesse sentido,responder sobre o conceito de educação não é tarefa fácil, pois:	vai depender da concepção de sociedade, de mundo, de educação que desenvolvemos ao longo de nossa trajetória acadêmica e profissional;
Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma abaixo. Sobre o educador reflexivo:
(V ) Conquista seu lugar como membro da comunidade educativa.
(F ) Tem uma atuação flexível e descontextualizada.
(V ) Mobiliza e reconstrói o saber.
(F ) Já percorreu seu processo de aprendizagem.
(V ) Reflete na e sobre a ação.
A Didática, na perspectiva crítica, e como campo específico das Licenciaturas e da Pedagogia se apoia em diversos saberes, dentre os quais: sociologia, antropologia, psicologia, história e filosofia, que ampliam os diferentes modos de pensar, refletir e compreender os mecanismos de aprendizagem dos alunos. Identifique a alternativa que mais se adequa aos objetivos da Didática:	discutir os objetivos do ensino, o currículo e as formas de avaliação utilizadas na escola.
A partir da década de 60 a didática começa a tomar outros rumos; a Didática de caráter exclusivamente instrumental foi alterada para uma "Didática Fundamental", que assumisse a multidimensionalidade do processo de ensino-aprendizagem e colocasse a articulação entre as dimensões técnica, humana e política, no centro configurador de sua temática (CANDAU, 1991). Isso significa dizer que o professor que respalda a prática na perspectiva da didática fundamental está comprometido com:	transformação de realidades sociais
De acordo com as tendências Pedagógicas marque V (VERDADEIRA) ou F (FALSA) e depois marque a resposta correta.
(F ) A pedagogia tradicional é centrada no professor, cuja função se define em aconselhar alunos, ensinar e corrigir a matéria, respeitando o pensamento crítico reflexivo dos alunos.
(F ) Na pedagogia renovada, que se liga ao movimento da Escola Nova. Possui como princípio norteador a valorização do individuo como ser ativo e social. O centro da atividade escolar é o professor e os conteúdos disciplinares, e não o aluno, como ser ativo e curioso.
(V ) O tecnicismo educacional, definiu uma prática altamente controlada pelo professor com atividades mecânicas. O que é valorizado nessa perspectiva não é o professor, mas a tecnologia, professor é um mero especialista na aplicação de manuais.
(V ) Na pedagogia libertadora, as atividades pautam-se em discussões e temas sociais e políticos, organiza-se de forma de transformar a realidade política e social.
Cada vez mais, movimentos e organizações têm questionado o universo escolar. Tem sido discutido o quanto é preciso reinventar a escola tornando-a mais que um espaço de disseminação do conhecimento socialmente produzido, um lócus diferenciado de diálogo, intercâmbio de diferentes experiências educativas. Espaço dinâmico de articulação entre os vários agentes educativos que se encontram numa determinada comunidade. Espaço para o exercício do debate, da análise crítica, para o fortalecimento de uma visão plural e histórica de diferentes saberes e linguagens. Logo, o professor respaldado nessa linha de pensamento deve ser aquele que adota a prática da:
Mediação de saberes
De acordo com Saviani (2009) "a educação é inerente ao homem, e sua origem acontece no mesmo processo de constituição do homem, como ser social". E esse processo se chama educação, que ao longo da história sofreu diversas modificações, surgindo as tendências educacionais, cada qual sinalizando para determinados objetivos educacionais. Marque a alternativa correta: A tendência tecnicista volta a atenção para a formação do aluno para o mercado de trabalho.
Aula 2 – Breve retrospectiva histórica da didática
Antiguidade - Nesse período, podemos destacar Sócrates, Platão e Aristóteles, considerados os primeiros educadores, representando algumas expressões filosóficas.
Esses pensadores, no interior de seus tempos históricos, desenvolveram e difundiram concepções de educação do homem que ligam o desenvolvimento humano a finalidades colocadas em um modelo ideal de humanidade: de formação de caráter, de moral, de hábitos, do domínio das paixões, da justiça, do desenvolvimento religioso-intelectual, físico e artístico.
Sócrates, apesar de ser uma referência tão antiga, parece muito atual, na medida em que, em praça pública, instigava o povo à reflexão, ao pensamento crítico, indagando, buscando respostas.
Idade Média - Na idade média, a partir de influências religiosas da Igreja Católica, a educação enfatizou a formação do homem como ser incompleto em busca da perfeição. O homem deveria merecer a vida sobrenatural, desenvolver princípios cristãos a partir da salvação de sua alma e respeitar o dogma da Igreja como representante terrena da autoridade divina.
A Bíblia era o livro consagrado na pedagogia da escolástica, e os princípios fundamentais desse modelo de educação podem ser encontrados na obra de Santo Tomás de Aquino e na Ratio Studiorum dos jesuítas que foram os principais educadores de quase todo o período colonial.
O estudo era privado, em que o mestre prescrevia o método de estudo, a matéria e o horário; as aulas eram ministradas de forma expositiva, os exames eram orais e o discípulo deveria memorizar, repetir o que decorou. O enfoque está centrado em seu caráter meramente formal, tendo por base o intelecto, o domínio do conhecimento.
Nessa época, a educação era restrita à elite, aos filhos de brancos e colonos, padres, monges que enquanto estudavam, estavam isentos do trabalho; e enquanto os pobres trabalhavam, estavam excluídos da escola, cujo significado do termo se refere ao “lugar do ócio”.
Idade Moderna - Você sabia que Comenius (1592-1670) é considerado o Pai da Didática Magna? Comenius criticou o dogmatismo da Igreja, a pedagogia da escolástica, afirmando que todos os jovens, independente do sexo, deveriam ter acesso à escola e propôs a reformulação do ensino e da cristandade. 
O Tratado Universal da Didática Magna se referia à arte de ensinar tudo a todos, sem se desvincular totalmente das ideias religiosas, Comenius propõe que o aluno deveria ser instruído para os bons costumes, desenvolver virtudes para viver em sociedade, visando o progresso da nação.
Tal proposta pedagógica tinha como objetivo instrumentalizar o homem para o trabalho produtivo dirigido às finalidades de uma sociedade capitalista.
Assim, questiona-se: até que ponto é possível ensinar tudo a todos através de um método universal que, talvez, se aplique a todos e a ninguém ao mesmo tempo?
Comenius, devido as suas propostas de ensinar tudo a todos, de sistematizar o ensino, com ênfase na economia do tempo e da energia, bem como no individualismo, passou a ser reconhecido, mais tarde, por educadores, estudiosos contemporâneos como um dos representantes da pedagogia tradicional.
Martins (2012), ao se referir a Comenius, em sua obra, ressalta que para viabilizar o método único de ensinar tudo a todos proposto por Comenius no século XII, era preciso centralizar o ensino em um único professor e que atendesse a um grande número de alunos. O trabalho seria organizado na escola, de modo que o aluno obedecesse a uma hierarquia, sendo o professor considerado um “inspetor supremo”, o qual deveria com uma “habilidosa vigilância” controlar o desempenho da turma por meio de atuação direta dos seus auxiliares, “os chefes de turma”
Idade Contemporânea - Herbart (1766-1841), foi considerado o Pai da Pedagogia Tradicional. Podemos dizer que Herbart e Comenius são os principais representantes do modelo tradicional de ensino.
Herbart propôs o método da transmissão-assimilação, tomando por base os estudos da Filosofia e da Psicologia.
Com o foco no desenvolvimento moral e intelectual da criança, formulou um esquema a ser seguido pelo professor na instrução que Martins (2012) apresenta em sua obra.
Mas em quê consistiu esse esquema?
Resposta:
O esquema consiste em cinco passos. São eles:
1. Preparação do aluno: que pode se dar com a recordação da lição anterior, o despertar do interesse, a proposição delinhas gerais dentro das quais se situa a matéria que vai ser apresentada; recordar os conhecimentos aprendidos; apresentar o novo conhecimento; 
2. Apresentação pelo professor do conteúdo a ser assimilado pelo aluno pela técnica da exposição (aulas expositivas);
3. Assimilação pelo aluno do novo conteúdo por meio da comparação do conhecimento novo com o conhecimento ao velho, partindo sempre do mais simples para o mais complexo;
4. Sistematizar o conhecimento visando à generalização;
5. Aplicação através de exercícios.
No modelo tradicional de ensino, o professor tende a repassar o conteúdo como verdade absoluta, não se abre espaço para o questionamento na sala de aula; e o professor é o detentor do saber. O aluno, por sua vez, é aquele que não tem luz, apenas, deve receber passivamente, absorvendo a massa de conteúdos que o professor lhe deposita em sua mente. O ensino é centrado no professor que transmite o conhecimento verticalmente para o aluno, ficando claro o formato de um modelo linear de ensino, via de mão única.
A finalidade educacional é que o aluno se ajuste à sociedade, se desenvolvendo moral e intelectualmente. Segundo Herbart, o fim da educação é a moralidade, atingida através da instrução educativa [...] A principal tarefa da instrução é introduzir ideias corretas na mente dos alunos. O professor é um arquiteto da mente. Ele deve trazer à atenção dos alunos aquelas ideias que deseja que dominem em suas mentes (LIBANEO, 2013).
Normalmente, o professor que respalda a sua prática nessa concepção de ensino, tende a controlar o processo de aprendizagem, determinando as respostas que o aluno deverá apresentar nas avaliações, geralmente, testes e provas, através da memorização, da repetição, com ênfase no resultado, na quantificação e não no processo de aprendizagem.
Exercícios
Os princípios subjacentes ao ideal pedagógico de Comenius, educador do século XVII, sustentam-se nos ideais de uma escola na qual todas as classes sociais sejam educadas, isto é, onde o ensino seja destinado a todos sem qualquer tipo de discriminação. As contribuições do pedagogo Comenius impulsionaram reflexões sobre a escola e o papel da educação na sociedade, instigando naquele contexto histórico a:
I – Busca por um método de ensino mais racional, ordenado e mais apropriado para garantir aos indivíduos o acesso aos conhecimentos produzidos pela sociedade moderna.
II – Busca pela democratização do saber, considerando a exceção dos que não tinham aptidão e inclinação para os estudos segundo a sua natureza humana.
III – Defesa de uma escola universal, partindo do pressuposto da natureza educável do homem e da necessidade de uma educação escolarizada para ele.
IV – construção de um projeto educativo que inclua todos os homens e a disposição de um saber universalizante que se encontra na base da formação humana.
Assinale a opção em que todas as afirmativas estão corretas.
Certo	I, III e IV.
Estabeleça a relação do papel da Escola com as Tendências Pedagógicas Tradicionais e Progressistas:
1. Tradicional
2. Libertadora
3 Escolanovista
4. Libertária
5. Tecnicista
( 3 ) A escola deve preparar os indivíduos como um todo, para uma sociedade em constante transformação.
( 4 ) Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário.
( 5 ) Preparo da mão de obra para a indústria. Modelador do comportamento humano através de técnicas específicas.
( 1 ) Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade.
( 2 ) Visa levar o aluno a atingir um nível de consciência da realidade na busca da transformação social. 
A didática vem desempenhando importante papel nas principais teorias ou tendências pedagógicas que estão influenciando a formação do professor brasileiro. Conforme a citação da educadora: "Se voltarmos muito longe no tempo, vamos encontrar a DIDÁTICA MAGNA DE COMÊNIO considerado o pai da Didática, que, no século XVII, procurou um método que pudesse ensinar TUDO A TODOS. Esta é a Didática Tradicional, cuja grande contribuição é ter chamado a atenção para a organização lógica do processo ensino-aprendizagem, nos seus ASPECTOS MAIS GERAIS." (CANDAU, 1998, p.29).
Os princípios subjacentes ao ideal pedagógico de Comenius, educador do século XVII, sustentam-se nos ideais de uma escola na qual todas as classes sociais sejam educadas para se desenvolverem intelectual e moralmente, assim como Herbart, a partir de seu método único de ensino. Na perspectiva desses pensadores, analise as alternativas abaixo e marque a resposta CORRETA:
I - buscam por um método de ensino mais racional, ordenado, sistematizado e mais apropriado para garantir que os indivíduos se acomodem ao sistema escolar. 
II - buscam pela construção de uma sociedade democrática, a partir da educação transformadora.
III - defendem uma escola universal, partindo do pressuposto da generalização, da linearidade e da aplicação do conhecimento assimilado passivamente pelo aluno. 
Resposta 	I e III estão corretas.
Acerca da trajetória da Didática compreendida no processo histórico da educação, pode-se afirmar que:
I - independemente do tempo ou época histórica, a Didática constitui um elemento neutro na prática pedagógica.
II - apesar de preservar sua característica de neutralidade, a didática se diferencia com base nos conteúdos do ensino.
III - as diferenças constituídas nas concepções de educação nos diferentes tempos históricos deixam marcas também distintas na Didática:
	Está correto apenas o item III
Embora a emergência da escola tenha sido acompanhada da profissionalização do magistério, essa é ainda uma problemática no campo educacional. Não obstante esforços, há ainda um grande número de professores leigos no Brasil. Chamamos de professor leigo: pessoas despreparadas, que trabalham empiricamente
O século XXI chegou e com ele inúmeros movimentos sociais reivindicando reconhecimento e valorização mais efetivos das respectivas identidades culturais. Nessa perspectiva temos que:
I) Buscar caminhos para incorporar positivamente a diversidade cultural no cotidiano escolar.
II) Atribuir status de disciplina aos temas transversais.
III) Trabalhar conteúdos para efetivação do preconceito.
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):
	Apenas o item I está correto
Interessa à Didática tudo o que o aluno aprende na relação com o professor e com o grupo ou classe, bem como o processo de aprendizagem através do qual isto ocorre. O processo de aprendizagem se desenvolve em três dimensões que são:	Humana, político-social e técnica.
Aula 3 – Correntes pedagógicas liberais
As tendências pedagógicas liberais que se dividem em tradicional, escola nova e tecnicismo, sendo importante compreender porque esses três modelos foram agrupados dentro da perspectiva liberal de ensino.
O termo liberal veio para justificar a nossa sociedade capitalista que é caracterizada pelo individualismo, pelo imediatismo, competitividade e o consumo. E é sob essas bases que as tendências pedagógicas em questão se alicerçam.
Modelo Tradicional - Esse modelo tem como representantes principais Comenius (Pai da Didática Magna) e Herbart (Pai da Pedagogia Tradicional) e, conforme já deve ter sido mencionado em aulas anteriores, nesse caso, o professor é o centro do processo de aprendizagem; ele detém o poder do conhecimento.
De acordo com o que acabamos de ver no vídeo da sessão anterior, no modelo tradicional, o aluno é considerado “sem luz”. O conhecimento é transmitido vertical e hierarquicamente do professor para o aluno que recebe, passivamente, uma massa de informações para arquivar em sua mente.
Para Libâneo (2013), na Pedagogia tradicional, prepondera a ação de agentes externos na formação do aluno. A transmissão do saber é constituída na tradição e nas grandes verdades acumuladas pela humanidade. O ensino é compreendido como um repasse de ideias do professor para a cabeça do aluno; os alunos devem compreender o que o professor transmite, mas apenas com a finalidade de reproduzir a matéria transmitida.
Com isso,a aprendizagem se torna mecânica, automática, não mobilizando a atividade mental, a reflexão e o pensamento independente e criativo dos alunos.
Talvez, aqui, possamos identificar um dos porquês dessa abordagem ser incluída nas pedagogias liberais de ensino, pois, como o aluno não pode questionar seu professor, ele não exercita a cidadania crítica; a ciência não é desvelada, desmistificada e o aluno, por sua vez, tem que aceitar o que está posto e se adaptar ao sistema, se desenvolvendo intelectual e moralmente.
Escola Nova: denominada de ativa, progressiva ou progressivista, renovada
Esse modelo pedagógico tem como um dos representantes brasileiros Anísio Teixeira que foi aluno de J. Dewey e, por conta disso, Anísio teve uma formação respaldada na cultura americana, do aprender fazendo, do educar para a ação, do empreendedorismo, diríamos hoje.
De fato, foi uma evolução em relação ao modelo tradicional, pois o aluno passaria a estudar, a aprender “colocando a mão na massa”, vendo no plano concreto o conceito abstrato, generalizado. Por esse motivo, também podemos dizer que J. Piaget representa esse modelo, uma vez que trata dos estágios cognitivos que vão desde o plano concreto – quando a criança precisa ter o objeto “ao vivo e a cores” em suas mãos – até que desenvolva a representação mental do mesmo.
Diante dessa necessidade de mudança no processo de avaliação, na Escola Nova, o professor, por sua vez, acompanha o ritmo cognitivo do aluno, volta-se para as potencialidades e as lacunas cognitivas. Observe que a ênfase ainda recai sobre o indivíduo e seu ritmo, mesmo que trabalhem em grupo e, quanto a isso, não houve alteração em relação ao modelo tradicional.
No modelo escolanovista, a ênfase recaía, então, sobre o indivíduo, mesmo que o professor incentivasse o trabalho em grupo em sala de aula. Os alunos que conseguissem se enquadrar nesse sistema por apresentar domínio do conhecimento científico seriam aprovados. Os demais seriam alvo de reprovação.
Tecnicismo
A Pedagogia Liberal Tecnicista surgiu nos Estados Unidos na segunda metade do século XX, chegando ao Brasil entre as décadas de 1960 e 1970. Nessa concepção de ensino, o homem é considerado produto do meio, sendo resultado das consequências das forças existentes em seu ambiente.
O Tecnicismo acredita que a consciência do homem é formada pelas relações acidentais estabelecidas com o meio e devem ser controladas cientificamente através da Educação.
Tendência inspirada na Teoria Behaviorista, comportamental de Skinner, essa abordagem acabou sendo imposta às escolas pelos organismos oficiais por ser compatível com a orientação econômica, política e ideológica do regime militar vigente.
De acordo com a Pedagogia Liberal Tecnicista, a Educação deve atuar para o estabelecimento e a manutenção da ordem social vigente, se articulando diretamente com o sistema capitalista de produção.
Diante disso, é possível compreender porque a Pedagogia Tecnicista emprega a ciência da mudança do comportamento, se apoiando então, na concepção comportamentalista (estímulo/resposta) que privilegia resultados rápidos e sem espaço para reflexões críticas
Segundo essa perspectiva educacional, o comportamento desejado é fixado pela recompensa. A instrução programada enfatiza a importância de uma definição precisa do que o aluno deverá aprender e a importância de estruturar cuidadosamente os materiais a serem utilizados (apostila) para o aluno aprender exatamente o que se quer que ele aprenda.
Exercício
Analise a caracterização da tendência a partir dos seguintes aspectos: a função da escola, o professor e o aluno. A partir da análise identifique a tendência pedagógica correspondente aos aspectos apresentados: "Nessa tendência pedagógica, a função da escola é a de moldar comportamentos através do condicionamento de respostas previamente determinadas e esperadas, eliminando as inadequadas, garantindo assim a manipulação e o controle do ambiente. O professor é um administrador e executor do planejamento, tendo como propósito assegurar comportamentos desejáveis. Sua comunicação com os alunos se dá no sentido técnico, ou seja, a intenção é simplesmente transmitir conhecimentos de ordem técnica de maneira eficiente, visando a produtividade. A técnica se sobrepõe à figura do professor que passa ser a visto como mero especialista na aplicação de manuais. O aluno é um ser estimulado, via reforços positivo e negativo a executar tarefas e avançar para o módulo seguinte. Seus interesses são desconsiderados". Resposta: Pedagogia Tecnicista.
"Historicamente, a educação liberal iniciou-se com a pedagogia tradicional e, por razões de composição da hegemonia da burguesia, evoluiu para a pedagogia renovada (também denominada escola nova ou ativa), o que não significou a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na prática escolar". Cipriano Carlos Luckesi. Filosofia da Educação. São Paulo. Cotez. 1998. Sobre a Tendência Pedagógica Tradicional, marque a alternativa INCORRETA, ou seja, a que NÃO caracteriza a educação tradicional. 
Acentua o ensino através das aptidões individuais, onde o aluno é educado para se desenvolver intelectual e moralmente.
O professor não estabele relações entre escola e sociedade, conteúdo e forma. 
Contextualiza o ensino, visando um aprendizado de dentro para forma e significativo. 
Baseia-se na exposição verbal do conteúdo, com a ideia de que a capacidade de que o aluno deve assimilar passivamente o conhecimento.
Segue o livro didático como único recurso transmitindo os cónteúdos como verdades inquiestionáveis.
Palavra-chave que caracteriza a didática tradicional: ensino hierarquizado
A didática, fundamentada na perspectiva tradicional liberal da educação, considera como elemento básico:	o caráter transmissor de ensino
A educação nos acompanha por toda a vida. A todo o momento estamos aprendendo, ensinando, nos educando e participando da educação de alguém. É um processo que guarda múltiplas dimensões: pessoal, social, econômica, política, filosófica. Diz respeito a processos individuais de aprendizagem, a dinâmicas de grupos e culturas, a determinantes e estruturas de produção e poder, a concepções de mundo e de homem. Logo, quando a concepção de educação por parte do professor é exclusivamente pautada na ideia de que o conhecimento científico não deve ser questionado e, portanto, repassado como verdade absoluta, estamos tratando de um modelo didático: Conservador
Fundamentado na pedagogia tradicional, é correto dizer que:	o professor transmite o conhecimento como verdade absoluta.
O aluno, quando se depara com um novo corpo de informações, pode decidir absorver esse conteúdo de maneira literal, fazendo uma aprendizagem mecânica, e reproduzindo esse conhecimento de maneira idêntica àquela que lhe foi apresentada no momento da prova. Nesse caso, podemos afirmar que o aluno se utilizou da:	memorização
Toda sociedade tem um projeto de desenvolvimento e, dentro dele, idealiza um papel para a educação. Quando a política ou projeto educacional é conservador tende a reproduzir a forma como a sociedade está organizada. Tem-se como objetivo principal que o sujeito se torne apto a trabalhar pela continuidade desse sistema, gerando assim a harmonia social. Nesse sentido, respaldado nessa linha de pensamento, cabe ao professor:	reconhecer como legítimo o currículo disciplinar
Aula 4 – Correntes pedagógicas progressivas
Professores progressistas e tradicionais
O professor pesquisador aprendeu a ser autor do que faz, não reproduzindo modelos pedagógicos, não replicando conhecimentos, de modo que, ao adotar uma prática mais tradicional, ele terá consciência sobre o que está fazendo, conseguirá se responder sobre o sentido de sua prática e, em caso de ser questionado, argumentará com fundamento.
Eis, aí, a diferença entre o professor pesquisador, crítico, transformador em relação ao professor reprodutor que, se for perguntado sobre sua prática, sobre o porquê de trabalhar um determinado assunto, responderá que o motivoé porque está no livro, no programa, na ementa, no planejamento determinado pela escola.
Esse professor reprodutor, diferente do crítico, não interiorizou o conceito de pesquisador, de sujeito autônomo.
A prática pedagógica reflexiva tem como pontos de partida e chegada a prática social, tendo como preocupação produzir mudanças qualitativas e, para isso, procura-se munir-se de um conhecimento crítico e aprofundado da realidade. Caracteriza-se como fonte e geradora de novos conhecimentos.
Dentro dessa perspectiva, expomos a seguir as três tendências progressistas:
Libertadora: Década de 1960
Esse modelo de Pedagogia tem Paulo Freire (1921-1997) como referência, considerado um dos maiores educadores brasileiros do século XX. Para esse pensador, a educação deve ser instrumento de libertação do estado de opressão.
Ele defende uma prática educativa transformadora, fundada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando. Nas condições de verdadeira aprendizagem, os alunos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente, sujeito do processo.
Nessa linha de pensamento, o professor deve incentivar a curiosidade, a liberdade de expressão, a criatividade, o pensamento crítico através da pesquisa; viver e aprender com o diferente, criar possibilidades e saber escutar.
Nesse modelo, o professor deve dialogar sobre a negação do próprio diálogo. Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível. A prática pedagógica deve ser problematizadora e dialógica; levar o sujeito à reflexão sobre o mundo, a reconstrução crítica do mundo. É um ato de criação que se estabelece entre aluno e professor. O diálogo deve ser autêntico.
Paulo Freire é adepto do método da conscientização, da humanização, da politização. Acredita que a educação é uma prática libertadora. Através da educação, o homem pode criar sua possibilidade de ser livre, de romper com o estabelecido, com a ordem atual.
Sem um trabalho pedagógico libertador, sem o reconhecimento do outro, encontramos homens oprimidos na luta para serem opressores e não para reverter uma situação histórica, de dominados e dominantes.
Libertária: Década de 1980
O modelo da pedagogia libertária não se afasta muito do modelo libertador. Não é à toa que foi classificado também como progressista, na medida em que seus representantes criticam todas as formas de autoritarismo, impessoalidade, formalidade e distanciamento.
Na tendência libertária, há um sentido expressamente político, à medida que se afirma o indivíduo como produto do social e que o desenvolvimento individual somente se realiza no coletivo. Essa corrente foi pensada com a intenção de incentivar a participação grupal em assembleias, conselhos, eleições, reuniões, associações, grêmios, DCE, DA(s), de tal forma que o aluno, uma vez atuando nas instituições externas, levará para a escola tudo o que aprendeu.
A ideia básica da pedagogia libertária é introduzir modificações institucionais, a partir dos níveis subalternos que, em seguida, vão contaminando todo o sistema. Quanto aos conteúdos de ensino, eles estariam presentes a partir das disciplinas, mas, não seriam exigidos. Importante é o conhecimento que resulta das experiências vividas pelo grupo, especialmente a vivência de mecanismos de participação crítica (LIBÂNEO, 1987).
Exemplo de prática respaldada no modelo pedagógico libertário: A modalidade de ensino a distância também pode ser um exemplo de prática libertária, pois o aluno é gestor do seu próprio conhecimento, escolhendo o seu próprio caminho. Os conteúdos estão dispostos: aulas teletransmitidas, conteúdos onlines, textos, vídeos, fóruns, gabarito comentado, dúvidas comentadas, livro proprietário, avaliando aprendizado e os alunos da graduação acessam o que for de mais interesse; rompendo com a linearidade do processo.
Crítico social dos conteúdos
Na tendência crítico-social dos conteúdos (Saviani, Snyders, Makarenko, Libâneo, Luckesi), a ideia é difundir os conteúdos escolares concretos, porém, indissociáveis da realidade social do aluno. O conteúdo teórico deverá ser vinculado à prática, para que o aluno veja sentido no que está aprendendo, podendo lhe ser útil em sua prática imediata/social, útil em sua vida; e a partir daí, introduzir a possibilidade de uma reavaliação crítica frente aos conteúdos sistematizados e aprendidos.
Significa ligar o conteúdo à experiência concreta do aluno. Sugestão de aplicação dessa abordagem: iniciar a aula tratando de uma temática de ensino e articular a prática.
Ao apresentar o assunto sobre avaliação escolar para uma turma de licenciandos, o professor solicita aos alunos do curso de formação docente que relatem situações vivenciadas em anos anteriores de escolaridade sobre provas, exames, avaliações sofridas/ocorridas.
A ideia é confrontar a experiência com a explicação teórica do professor sobre o assunto avaliação, neste caso. Isso significa ir da ação, do particular, da prática, à compreensão geral, teórica; e da compreensão geral, teórica à ação (do particular para o geral e do geral para o particular), unificando teoria e prática
“O processo ensino aprendizagem na perspectiva crítica da educação”.
O professor é o mediador do processo ensino-aprendizagem, o problematizador do saber, incentivando questionamentos. O relacionamento aluno professor é referendado no respeito mútuo; o professor aprende a lidar com o aluno real, partindo do seu saber e devolvendo de forma científica, sob o risco de submetê-lo à condição de opressão ao sonegar a ciência a ele. O sentido dessa prática é contribuir para transformar, inquietando os alunos diante dos fatos, da realidade, conscientizando-os, despertando o desejo de intervenção social. As avaliações são mais reflexivas, com ênfase no processo e não no produto final.
Exercício
As tendências pedagógicas. Conforme Dermeval Saviani dividem-se em críticas e não críticas. Conforme a perspectiva de Saviani, as teorias as críticas compreendem a educação como algo determinado socialmente. Assim, marque a opção que não se refere a uma tendência pedagógica crítica.	
Pedagogia da escola crítico-social dos conteúdos
	Pedagogia da escola libertária
	Pedagogia Construtivista
 Certo	Pedagogia da escola tecnicista.
	Pedagogia da escola libertadora
Freire nos conscientiza de que: [...] toda prática educativa libertadora, valorizando o exercício da vontade, da decisão, da resistência, da escolha; o papel das emoções, dos sentimentos, dos desejos, dos limites; a importância da consciência na história, o sentido ético da presença humana no mundo, a compreensão da história como possibilidade jamais como determinação, é substantivamente esperançosa e, por isso mesmo, provocadora da esperança (FREIRE, 2000, p. 23). Estas ideias de Paulo Freire, veiculadas como uma tendência pedagógica, foram denominadas de: Pedagogia Libertadora
A tendência crítico-social dos conteúdos tem como objetivo:	visa propor um processo de ensino, no qual tanto professores como alunos tenham uma postura ativa para que possam realizar uma troca de experiência que acentue a importância do domínio sólido dos conteúdos como condição para a participação nas lutas sociais.
De acordo com Libâneo (1990), aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. Que idéias educacionais podem ser relacionadas com a Tendência Progressista Libertadora de Paulo Freire e a citação de Libâneo? 
I - Na dimensão dialógica do processo ensino/aprendizagem a ênfase está nas relações igualitárias; 
II - No contexto da luta de classes, o saber mais importante para o oprimido é a descoberta de sua situação, condição para se libertar da exploração política e econômica;
Subjacente à prática pedagógica de cada professor encontra-se uma concepção teórica. Com base na afirmação: O pesquisador é mais modesto quando diz: "Vamos Ver...". Percebemos uma relação dialética,onde educador e educando se fazem sujeitos do seu processo, segundo:	Paulo Freire
A Didática é uma disciplina do campo da Pedagogia que estuda tudo que está relacionado ao processo de aprendizagem, sobre a didática crítica é CORRETO afirmar que o professor:	deve mediar os diversos saberes e legitimar entre as múltiplas linguagens.
Uma aprendizagem que aproxima o sujeito do objeto a conhecer a partir de suas experiências, interesses e conhecimentos prévios, de modo que o aluno pode se modificar para melhorar a articulação de seus conhecimentos, com a finalidade de compreender e relacionar os fenômenos estudados, esse tipo de aprendizagem denomina-se: Aprendizagem significativa
Ensinar exige respeito à autonomia e ao saber do educando; exige criticidade, disponibilidade ao diálogo, bem como o reconhecimento e a assunção da identidade cultural (FREIRE, 1996). Fundamentado na perspectiva libertadora da educação, os conteúdos de ensino são trabalhados em sala de aula de forma: Marque a resposta correta:	contextualizada
Aula 5 – Planejamento no campo a educação
Planejamento, portanto, é ato que visa ao futuro; é uma atividade que projeta, organiza e sistematiza o fazer, envolvendo um processo de construção de ideias para a tomada de decisões. Mas é importante lembrar que essas decisões não são infalíveis, podendo implicar em revisão e adaptações, o que faz ser dinâmico e não um produto estático.
Entretanto, isso vai depender dos princípios filosóficos, pedagógicos do ato de planejar, pois, talvez, outras pessoas compreendam o planejamento como um roteiro a ser seguido sem desvios. Além disso, trataremos o projeto político pedagógico da escola e as relações com o planejamento de ensino do professor, ressaltando que a autonomia docente é fundamental para a formação emancipada das novas gerações.
Ressaltaremos que um projeto aberto de escola que respeite a diversidade cultural, requer articulação entre o currículo disciplinar e o currículo real.
No campo da educação, temos os seguintes níveis de planejamento: educacional, curricular e de ensino.
Planejamento Educacional ( de responsabilidade do MEC): “Consiste na tomada de decisões sobre a educação no conjunto do desenvolvimento geral do país. A elaboração desse tipo de planejamento requer a proposição de objetivos a longo prazo que definam uma política da educação” (PILETTI, 2004, p.62).
Planejamento curricular ( De responsabilidade a escola)
Planejamento de Ensino ( de responsabilidade do professor)
Obs. Os 3 planejamentos estão interligados
Ao construirmos nossos planos de ensino, planejamos o que temos a intenção de fazer. “Lançamo-nos para diante, com base no que temos, buscando o possível” (VEIGA, 2002, p.12).
Nessa linha de pensamento, o planejamento busca um rumo, é uma ação intencional com sentido explícito, com compromisso, porém, deve ser definido e (re) definido coletivamente. Deve estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e de acordo com o interesse da população majoritária, ou seja, de todos os membros da comunidade escolar, dentre eles alunos, professores, direção, funcionários, de modo que ao participarem democraticamente de sua elaboração, se sintam retratados e responsáveis com as decisões educacionais. Conforme as palavras de Freitas (1991, p. 23) “tem que nascer no próprio chão da escola”.
Para que o planejamento nasça no próprio chão da escola”, como vimos anteriormente, são necessárias mudanças na própria lógica das instâncias superiores, em sua cultura organizacional, refletindo em uma nova prática.
Na concepção de Veiga (2002) ao se construir um processo democrático de decisões, a preocupação deve voltar-se para a instauração de uma forma de organização do trabalho pedagógico que: supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentados da divisão de trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão (p.13-14).
Na prática, significa abrir um espaço permanente de diálogo entre os profissionais da educação, os sujeitos da comunidade escolar, visando à contextualização do ensino, a não dicotomia entre escola e sociedade, não trabalhando, exclusivamente, os conteúdos estabelecidos no currículo obrigatório determinado pelos órgãos superiores governamentais e consequentemente pela escola.
Planejamento participativo: O planejamento participativo se propõe a romper a lógica hierarquizada e verticalizada de gestão. Ele emerge de estruturas mais horizontais que permitam a fluidez de informações entre todos os participantes, sem fomentar a tradicional separação entre “pensar” e “fazer”, “decidir” e “executar”.
Assume que a efetividade de um processo está na capacidade de entender que o poder emana da responsabilidade de cada um e não da posição hierárquica que ocupa na organização. Neste modelo, todos têm um nível de responsabilidade, que se transforma em corresponsabilidade na tomada e execução das decisões.
O planejamento participativo não implica em reunir todo mundo para planejar tudo, o tempo todo. Significa organizar as formas de participação e instâncias de tomadas de decisões.
Atividade
Analisando o cotidiano escolar à luz das teorias no campo da educação:
Um professor do Ensino Fundamental, visando garantir a assimilação dos conteúdos e a aprendizagem dos alunos, resolveu trabalhar os conhecimentos referentes à disciplina de Ciências Biológicas copiando, no quadro, o que estava no livro didático e, posteriormente, fazendo a leitura dos conceitos.
O professor, na aula seguinte, solicitou à turma que quem dissertasse, “lá na frente”, o conteúdo da aula anterior, receberia 2 pontos na média; e apenas 1 aluno se levantou e apresentou a resposta desejada.
Para facilitar o domínio da fundamentação teórica indispensável, o professor, orientado pela Coordenação Pedagógica, passou a incluir em seu planejamento de aula, vários meios, tais como o estudo dirigido com perguntas e respostas previamente estabelecidas, a instrução programada, uma técnica de ensino com base na teoria do reforço.
Diante do exposto: a qual tendência pedagógica esse professor respalda a sua prática? Ele mostrou autonomia em seu planejamento? Ele está contribuindo para formar que tipo de cidadão e sociedade?
Gabarito: O professor respaldou a prática na pedagogia tradicional e no modelo tecnicista na medida em que lança mão da teoria do reforço, recompensando aqueles que apresentassem a resposta desejada por ele; dissertar corretamente “lá na frente” os conteúdos; não mostrando autonomia em seu planejamento, na medida em que não questiona a orientação da coordenação pedagógica, contribuindo, apenas, para a reprodução do sistema, na medida em que não abre espaço para que se viva intensamente a cidadania crítica. O aluno é condicionado a apresentar as respostas previamente determinadas no estudo dirigido, sem compreender o sentido do aprendizado.
O papel mediador do professor no processo de ensino e aprendizagem exige uma postura sustentada em práticas de respeito ao aluno, no que se refere ao conhecimento, à vivência cultural e à realidade concreta. Nesse sentido, a mediação do professor exige	Pensar no progresso cultural do aluno, com vistas a resultados significativos de aprendizagem, partindo dos saberes vi vidos e dos conteúdos do currículo contextualizados.
A ação de planejar sempre fez parte da história da humanidade. De acordo com Gardin (2005) na educação, planejar é imperativo. Portanto planejar é:	Organizar a própria ação (de grupo, sobretudo); Agir racionalmente; Realizar proposta para aproximar uma realidade a um ideal e Pôr em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação.
"O professor se tornou um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e, sobretudo, um organizador de aprendizagem" (GADOTTI). Assinale a alternativa que interpreta adequadamente a citação de Gadotti.O professor aprendiz é sujeito da sua própria formação, por isso procura atribuir sentido, não só àquilo que faz, mas também à aprendizagem de seus alunos.
A avaliação tem estreita relação com a interpretação que o professor faz das respostas dadas, especialmente significativas dos alunos, funcionando como um processo de investigação. Nesse sentido, o professor que faz avaliação escolar pautado na perspectiva libertadora da educação centraliza sua atenção:	na formação integral do aluno.
Para Gandin (1995), educador progressista, o Planejamento Educacional envolve a definição de um marco referencial, o diagnóstico da realidade e os planos de ação específicos. Sobre a construção do marco referencial podemos afirmar que:	são os fundamentos teóricos que respaldarão as ações pedagógicas
"[...]a Didática não é, social e politicamente, neutra. Não o é quando ensina ou não determinados conteúdos, e não o é quando incentiva, ou se recusa a incentivar, o processo de construção do conhecimento (e das aptidões intelectuais) das crianças, adolescentes e adultos, tornando-os capaz de pensar, julgar e atuar socialmente" (CASTRO; CARVALHO, 2002, p. 25). O ensino tem um duplo compromisso: com o desenvolvimento e com o conhecimento. Dessa forma:	Os processos de ensino definem qual o cidadão que se quer formar e para que tipo de sociedade.
O planejamento em Educação é o conjunto de ações sistematizadas para o alcance de objetivos definidos, incluindo ainda a definição de estratégias para a consecução desses objetivos. Temos vários tipos de planejamento em Educação. Aquele que envolve os professores, direta e especificamente chamamos de:	Planejamento de Ensino
Na organização do planejamento de ensino, também usamos um item para identificar a bibliografia, nesse especial podemos afirmar:	A bibliografia deve ser sempre atualizada e selecionada de acordo com os interesses e nível de desenvolvimento dos alunos.
Avaliação parcial RESUMO DAS AULAS DE 1-5 (imprimir a partir daqui)
A escola libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Os conteúdos são baseados em temas geradores. Assim, pode ser um exemplo de aula o professor: trazer uma temática social para ser debatida pelos alunos
O conceito de Didática mudou com a influência das diferentes tendências pedagógicas. Seguindo preceitos da tendência progressista, a Didática pode ser identificada como: mediação entre o fazer pedagógico e o contexto sociopolítico-cultural.
"É em razão dessas demandas que a didática precisa incorporar as investigações mais recentes sobre modos de aprender e ensinar e sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o pensar. Mais precisamente, será fundamental entender que o conhecimento supõe o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. Nesse caso, a característica mais destacada do trabalho de professor é a mediação docente pela qual ele se põe entre o aluno e o conhecimento para possibilitar as condições e os meios de aprendizagem, ou seja, as mediações cognitivas" (LIBÂNEO). Assim, a ação do professor deverá contribuir para: A formação de sujeitos pensantes e críticos com competências para lidar com a realidade.
"O verbo ensinar é transitivo e admite tanto complemento direto, respondendo à pergunta: 'ensino o quê?', quanto indireto, indicando 'a quem' ensino. Ora, essa função de ensinar algo a alguém vai encontrar seu território preferencial na escola. Nesta, assume seu aspecto formal e as situações didáticas são organizadas, planejadas, deliberadas, escalonadas em etapas e subdivididas conforme as características dos produtos do ensino" (CASTRO; CARVALHO, 2002, p. 16). Logo, o que contribui para a eficiência do ensino é: A constituição de um corpo de conhecimentos sobre o ensino, denominado Didática.
Numa abordagem didática TRADICIONAL, a relação professor-aluno é vertical, pois o professor, por desempenhar o papel central na sala de aula, não deixa que o aluno se manifeste, ou seja, não permite que ele tenha vez e voz.
A Pedagogia Tradicional surge no momento de consolidação do capitalismo, tendo como objetivo transmitir o conhecimento como verdade absoluta, cabendo ao aluno a memorização. O professor é tido como uma figura de autoridade, centro dos processos pedagógicos. A disciplina é utilizada como mecanismo de controle e garantia de que o conhecimento seja conseguido independente do interesse do aluno. Diante do exposto, podemos dizer que o professor: Determina o conteúdo a ser estudado
As tendências pedagógicas. Conforme Dermeval Saviani dividem-se em críticas e não críticas. Conforme a perspectiva de Saviani, as teorias as críticas compreendem a educação como algo determinado socialmente. Assim, marque a opção que não se refere a uma tendência pedagógica crítica. Pedagogia da escola tecnicista.
Acerca da didática magna é CORRETO afirmar: Foi elaborada por Comênio que baseou sua tese em ideais ético-religiosos.
Ao construirmos nossos planos de ensino, planejamos o que temos a intenção de fazer, de realizar. "Lançamos-nos para diante, com base no que temos, buscando o possível" (VEIGA, 2002, p.12). Nesta linha de pensamento, o planejamento busca um rumo, uma direção, é uma ação intencional com sentido explícito, com compromisso político, devendo ser definido e (re) definido coletivamente. Isso significa dizer que o professor: legitima os diversos saberes no processo de aprendizagem
A escola é um espaço sociocultural marcada pela pluralidade cultural, cabendo ao professor mediar os diversos saberes, legitimá-los no processo de aprendizagem. Isso significa dizer que o professor ao adotar essa prática, ele está: rompendo com o determinismo técnico
São tendências da Pedagogia progressista: Libertadora, Libertária, Crítico-social dos conteúdos.
A Didática é um dos ramos de estudo da Pedagogia. A Didática "é uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre sociais" (LIBÂNEO, 1994). Se a Didática estuda o processo de ensino com suas finalidades educacionais e que estes são sempre sociais, a prática educativa deverá considerar: conhecimento acumulado pela sociedade, como processo formativo que ocorre como necessária à atividade humana.
A história da didática está ligada ao aparecimento do ensino; o termo didática surge quando os adultos começam a intervir na atividade de aprendizagem das crianças e jovens e a escola se torna uma instituição, inaugurando-se o caráter transmissor e sistematizado de ensino. Nesse contexto, a Didática Magna teve como representante: João Amós Comênio
Estabeleça a relação do papel da Escola com as Tendências Pedagógicas Tradicionais e Progressistas: 01. Tradicional - 02. Libertadora - 03. Escolanovista - 04. Libertária - 05. Tecnicista
(3 ) A escola deve preparar os indivíduos como um todo, para uma sociedade em constante transformação. 
(4) Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. 
(5 ) Preparo da mão de obra para a indústria. Modelador do comportamento humano através de técnicas específicas. (1) Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade. 
(2 ) Visa levar o aluno a atingir um nível de consciência da realidade na busca da transformação social. Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA, de cima para baixo:
Indicam a postura tradicional de ensino: 
I - O aluno deve assimilar e memorizar os conteúdos universais transmitidos pelo professor.
II - Funções claramente definidas e hierarquizadas e normas disciplinares rígidas e não dialogadas.
III - O professor está no centro do ensino, devendo transmitir conteúdos verdadeiros, imutáveis e absolutos.
Quando o professor respalda a prática na pedagogia tradicional, ele: Transmite o conhecimento
Na perspectiva defendida pela Didática crítica a que nos referimos quando falamosem didática? A um processo histórico, contextualizado que busca ajudar os alunos na aprendizagem de conhecimentos significativos, levando em conta seu momento biopsicológico, afetivo emocional em que estejam vivendo em sala.
Uma aprendizagem que aproxima o sujeito do objeto a conhecer a partir de suas experiências, interesses e conhecimentos prévios, de modo que o aluno pode se modificar para melhorar a articulação de seus conhecimentos, com a finalidade de compreender e relacionar os fenômenos estudados, esse tipo de aprendizagem denomina-se: Aprendizagem significativa
A avaliação deve ser interpretada como um momento de observação de um processo dinâmico e não linear da construção do conhecimento. A partir dessa afirmativa a avaliação NÂO deve ser compreendida como: uma ação específica que caracteriza o fechamento de grandes etapas de trabalho.
No início da história da humanidade, o planejamento era utilizado sem que as pessoas percebessem sua importância, porém com a evolução da vida humana, principalmente no setor industrial e comercial, houve a necessidade adaptá-lo para os diversos setores. Nas escolas ele também era muito utilizado; a princípio, o planejamento era uma maneira de controlar a ação dos professores de modo a não interferir no regime político da época. Hoje o planejamento já não tem a função reguladora dentro das escolas, ele serve como: instrumento que norteará a prática docente
Quando um(a) professor(a) de Educação Fundamental preocupa-se em partir dos problemas sociais para introduzir ou debater os conteúdos das aulas, com base em temas geradores e interdisciplinares problematizados, está agindo de acordo com a Tendência Pedagógica Libertadora
A educação nos acompanha por toda a vida. A todo o momento estamos aprendendo, ensinando, nos educando e participando da educação de alguém. Assim, a educação é um processo que guarda múltiplas dimensões: pessoal, social, econômica, política, filosófica. Diz respeito a processos individuais e coletivos de aprendizagem, a dinâmicas de grupos e culturas, a determinantes e estruturas de produção e poder, a concepções de mundo e de homem. Nesse sentido, responder sobre o conceito de educação não é tarefa fácil, pois: vai depender da concepção de sociedade, de mundo, de educação que desenvolvemos ao longo de nossa trajetória acadêmica e profissional;
O autor da didática Magna é: Comenius
Uma concepção de Didática pressupõe uma concepção de sociedade. Assim, refletir a respeito das ações e estratégicas desenvolvidas no cotidiano escolar, tendo como referência as mudanças percebidas na sociedade, assegura melhores condições para a construção de um Projeto Político Pedagógico humanístico e eficaz. Se a cultura está mudando rapidamente, toda a escola precisa ser repensada: sua estrutura, gestão, seu funcionamento, currículo e aula. Dessa forma, podemos afirmar que, ao discutir a sua proposta pedagógica e seu currículo, cada escola deve privilegiar, de acordo com a LDB 9394/96: A pluralidade cultural, visando enfrentar as discriminações sociais, os conflitos dialeticamente;
A palavra DIDÁTICA é de origem grega e é comumente definida como um conjunto de técnicas, como a forma de transmitir o conhecimento, atuando como um conjunto sistemático de princípios e normas, recursos e procedimentos específicos, típicos de uma pedagogia tecnicista, cujo principal objetivo em relação ao professor que respalda a prática nessa perspectiva é: Conduzir e controlar as ações dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, visando o resultado.
Analise a caracterização da tendência a partir dos seguintes aspectos: a função da escola, o professor e o aluno. A partir da análise identifique a tendência pedagógica correspondente aos aspectos apresentados: "Nessa tendência pedagógica, a função da escola é a moldar comportamentos através do condicionamento de respostas previamente determinadas e esperadas, eliminando as inadequadas, garantindo assim a manipulação e o controle do ambiente. O professor é um administrador e executor do planejamento, tendo como propósito assegurar comportamentos desejáveis. Sua comunicação com os alunos se dá no sentido técnico, ou seja, a intenção é simplesmente transmitir conhecimentos de ordem técnica de maneira eficiente, visando a produtividade. A técnica se sobrepõe à figura do professor que passa ser a visto como mero especialista na aplicação de manuais. O aluno é um ser estimulado, via reforços positivo e negativo a executar tarefas e avançar para o módulo seguinte. Seus interesses são desconsiderados". Pedagogia Tecnicista.
"Uma das grandes, se não a maior tragédia do homem moderno, está em quem é hoje dominado pela força dos mitos e comandado pela publicidade organizada, ideológica ou não, e por isso vem renunciando cada vez, sem saber, à sua capacidade de decidir [...] e, quando julga que se salva seguindo as prescrições, afoga-se no anonimato nivelador da massificação, sem esperança e sem fé, domesticado e acomodado... Já não é mais sujeito, rebaixa-se a puro objeto" (FREIRE, 1976, p. 43). A partir do pensamento de Paulo Freire, fica evidente que ele está fazendo uma crítica ao professor: Tradicional
Um dos maiores célebres educadores brasileiros, com atuação e reconhecimento internacional, ficou conhecido principalmente pelo seu método de alfabetização de adultos de cunho assumidamente político. Para ele, o objetivo maior da educação é a construção da consciência crítica, o que significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, proporcionando-lhes condições para entender a sua situação de oprimidas e agir em favor da sua libertação. O educador em pauta e a pedagogia que defendeu são, respectivamente: Paulo Freire - Pedagogia Libertadora
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade¿ (GADOTTI, 1994, p. 579). I - A partir desta afirmação entendemos que a gestão escolar deve renovar-se sempre que necessário, tornando a nova estabilidade sempre provisória. II - Partindo da afirmação de Gadotti percebemos que a educação deve buscar direcionamento para que o processo ensino aprendizagem seja voltado para as necessidades presentes e futuras. 
Podemos compreender que "prever os conhecimentos a serem trabalhados e organizar as atividades e experiências de ensino aprendizagem consideradas mais adequadas para o alcance dos objetivos, de acordo com a realidade dos alunos, necessidade e interesse" (Haydt, 2006 ) seja um bom conceito para o sentido de PLANEJAR
Aula 6 – Planejamento didático e os objetivos educacionais
Classificação dos objetivos educacional
Quanto ao nível de especificação/ abrangência: 
Objetivos gerais: São mais amplos, alcançados em médio e longo prazo, mas abstratos, refletindo uma filosofia de educação; ou seja, consistem na nossa contribuição na formação do sujeito.
Objetivos específicos: São mais precisos, concretos, alcançados em curto prazo, imediatistas, operacionais, instrucionais.
Quanto ao domínio:
Cognitivo/ intelectual - Quando o aluno apresenta o domínio da matéria, quando está em dia com os conteúdos de ensino. Para Piletti (2004, p. 32) Abrange a aquisição de informações e conhecimentos. Pode ser uma simples informação sobre os fatos ou suas interpretações, com base em conceitos, princípios e teorias.
Afetivo / humanístico - Diz respeito aos sentimentos e emoções. Aprender a apreciar o belo através das obras de artes é uma aprendizagem afetiva. A aprendizagem afetiva tem uma série de implicações pedagógicas. Ela é decorrência do clima da sala de aula, da maneira de tratar o aluno, do respeito e da valorização da pessoa do aluno (Piletti, 2004).
Psicomotor - Consiste na aprendizagem de hábitos que incluem desde habilidades motoras, como aprender a andar e a dirigir um automóvel, por exemplo, até habilidades verbais e gráficas, ou seja, aprender a falar e a escrever (Piletti, 2004). 
Sobre esse domínio, podemosacrescentar: aprender a dissecar um animal, fazer uma massa de pão, preparar uma horta, a manusear o computador etc. Aqui, surge um questionamento: será que estamos tratando do modelo escolanovista, do aprender fazendo, “colocando a mão na massa”? Será que estamos tratando do pragmatismo?
Exercício 6
É muito importante que o educador propicie um ensino que instigue o educando a pensar, a refletir, a elaborar suas próprias ideias e também possibilite que ele adquira conhecimentos e conceitos básicos até porque os conhecimentos se desenvolvem a cada dia, sendo impossível a apreensão de todo o saber na escola. Somos seres inconclusos, como nos ensinou Paulo Freire. Os educandos, quando estimulados a enfrentar novos problemas por meio de pesquisas e reflexões, estarão conquistando sua:	Autonomia
Dados os seguintes objetivos: "elaborar duas frases, aplicando a regra do uso da vírgula, consultando a gramática", "No período de cinco minutos escrever o presente do indicativo do verbo cantar", "Após uma hora de estudo definir quatro classes gramaticais". Considera-se como exemplo de objetivos:	operacionais
Marque F (falso) e V (verdadeiro) 
O aluno Renato reclamou com a professora Mariana do preconceito racial e de atitudes discriminatórias praticadas por alguns de seus colegas. Ela resolveu, então, incluir em seu plano de ensino atividades que pudessem romper com as manifestações de racismo, preconceito e discriminação entre seus alunos e estabeleceu como objetivos, levar os alunos a:
( V ) refletir sobre as atitudes discriminatórias praticadas pelos outros e por si mesmo;
( V ) conhecer o negro como sujeito histórico com desejos e vontades rompendo com a questão da vitimização;
( F ) compreender as atitudes preconceituosas e discriminatórias no espaço escolar, defendendo-as porque construídas social e historicamente;
( V ) tomar consciência de que a luta contra o preconceito racial é responsabilidade de todos;
( V )desconstruir estereótipos de inferioridade étnico-racial, valorizando a diversidade existente em nossa sociedade.
Em um plano de ensino ou de aula, os objetivos específicos devem ser um desdobramento dos objetivos gerais e devem ser construídos com verbos no infinitivo que traduzam comportamentos do aluno. A partir dessas considerações, assinale a ÚNICA alternativa em que o objetivo específico NÃO é um desdobramento do objetivo geral.
Objetivo Geral: Proporcionar o desenvolvimento da competência escritora do aluno. Objetivo Específico: Produzir textos do gênero "Conto" com coesão e coerência.
Objetivo Geral: Proporcionar o desenvolvimento da competência leitura do aluno. Objetivo Específico: Ler e interpretar textos do gênero fábula, identificando a moral da história.
Objetivo Geral: Propor reflexões sobre o papel dos sinais de pontuação. Objetivo Específico: Analisar a força discursiva da exclamação, da interrogação e das aspas.
 Certo	Objetivo Geral: Refletir sobre a importância do hipertexto durante a leitura de diferentes gêneros discursivos. Objetivo Específico: Acentuar corretamente as palavras do português de acordo com as regras vigentes de acentuação gráfica.
Objetivo Geral: Capacitar o aluno com vistas a utilizar o registro padrão da língua. Objetivo Específico: Escrever textos observando a concordância entre sujeito e verbo.
A professora Ana Clara Mendes, ao elaborar um plano de ensino de Língua Portuguesa para o ensino fundamental, escreveu, no item CONTEÚDO, o seguinte: "Identificar as características do gênero textual história em quadrinho". A coordenadora devolveu-lhe o plano, dizendo que estava errado porque o que a professora escreveu não deveria estar no item CONTEÚDO, e sim no item	OBJETIVO ESPECÍFICO.
Quando pensamos em uma situação de ensino e aprendizagem, torna-se necessário relacionar objetivos de ensino, conteúdos e estratégias pedagógicas que possam possibilitar o envolvimento dos alunos em atividades que os levem a apreender os conteúdos incluídos no currículo. No processo de ensino e aprendizagem, podemos considerar que	Os objetivos de ensino orientam a escolha dos conteúdos e dos procedimentos pedagógicos;
Cada vez mais se percebe a necessidade da escola se organizar democraticamente com vistas a objetivos transformadores (quer dizer: objetivos articulados aos interesses dos trabalhadores). E aqui subjaz, portanto, o suposto de que a escola só poderá desempenhar um papel transformador se estiver junto com os interessados, se se organizar para atender aos interesses (embora nem sempre conscientes) das camadas às quais essa transformação deveria favorecer, ou seja, as camadas trabalhadoras. Mas, para que isso se concretize, requer:	
O fortalecimento do poder e da autonomia de grupos que estejam submetidos a qualquer forma de exploração, opressão e discriminação
(SMCP-PB, 2002) Durante os encontros para a preparação do ano letivo em uma escola, alguns tópicos foram considerados como os mais importantes. Dentre eles, destaca-se a grande diversidade existente entre os estudantes e, por isso, no planejamento das atividades, foi preciso levar-se em conta:	 o reconhecimento do contexto sociocultural específico dos alunos
Aula 7 – 
Exercício
Quando o currículo não é visto como algo a ser questionado, analisado, negociado e articulado ao significado humano é porque a ênfase se dá: 	 na disciplinarização do conhecimento
Rafael, por ser um menino mais delicado e sensível, era chamado de "bicha" pelos colegas. O professor Pedro, ao saber da situação, ciente de como deveria ser a atitude mais adequada, decidiu: 	dialogar junto à turma, questionando os estereótipos associados ao sexo biológico e alertando para "diversidade de jeitos de ser homem ou mulher" e para a diversidade sexual.
"Existem diversos conceitos de currículo aplicados à educação, os quais foram variando no decorrer do tempo. Essa variação se deve à própria concepção de escola e de educação adotada em diferentes momentos e devido às próprias demandas histórico-sociais de uma determinada época". Qual das concepções abaixo se caracteriza como a concepção mais tradicional de todas: 	Currículo é o agrupamento de matérias, ordenadas sequencialmente, a serem desenvolvidas em um determinado curso ou nível de ensino, as quais deveriam ser seguidas pelo aluno.
O conhecimento é fruto de uma atividade consciente e voluntária. O aluno não pode ficar numa posição passiva, esperando que o professor "o motive". A contradição tem um papel nuclear no processo de conhecimento, a começar pela mobilização do sujeito, isto é, o professor tem que manter a tensão de confronto entre aquilo que está trazendo para os alunos, a saber: o conhecimento científico e as questões inicialmente postas, próprias da realidade dos educandos. Esta estratégia de trabalho em todas as dimensões da metodologia dialética envolve: uma abordagem problematizadora dos conteúdos e das situações para manifestar-se nas interações que o professor faz visando o aluno dar-se conta de suas potencialidades.
A perspectiva do multi/interculturalismo, é uma expressão contemporânea para as demandas atuais e para as novas exigências de trabalho docente e discente. Entretanto, o que encontramos na escola, por vezes, são práticas ancoradas em uma didática monocultural que se manifesta na atitude da escola em incultir ao aluno um olhar único. Diante disso, o que se faz necessário para a escola romper com esse olhar monocultural e etnocentrista?
I) Trabalhar os conteúdos como algo a ser questionado, analisado e não divorciado do significado humano evitando comparações entre as culturas. 
III) Reconhecer as identidades culturais representadas no espaço educativo tendo como princípio que toda cultura é incompleta.
IV) Iniciar um processo de desconstrução de visões estereotipadas sobre o negro, o indígena ou o religioso, através do estudo das origens históricas desses grupos culturais.
As transformações recentes no âmbito dos processos econômicos e socioculturais, as novas tecnologias de comunicação e informação, têm provocado uma verdadeirarevolução no campo educacional e uma profunda reflexão sobre o papel da escola. A informação vai para todas as direções em forma de rede e não mais de reta, rota, sequencialmente, conforme Marco Silva(2010). Isso significa dizer que o conhecimento se encontra: 	desterritorializado
Conhecer e reconhecer as identidades culturais representadas no espaço educativo é o primeiro passo para que sejam desenvolvidas atividades que contribuam para a valorização dessa diversidade humana. Nesse sentido, somos todos diferentes, o que torna o espaço escolar rico em significados. Diante do exposto, a escola está sendo considerada: 	Um espaço sócio cultural
Sacristán (1995) propõe que o currículo se fundamente no multiculturalismo, no qual os interesses de todos os sujeitos educativos sejam representados democraticamente. Mas, para torná-lo possível, é necessária uma estrutura curricular diferente da dominante. Essa mentalidade, essa estrutura e esse currículo têm de ser elaborados e desenvolvidos de modo que a escola seja considerada um projeto aberto, no qual caiba uma cultura que respeite a heterogeneidade e seja um espaço de: 	diálogo e de comunicação entre grupos sociais diversos
Aula 8
A partir dos termos destacados, produza um texto de 10 linhas, tomando como referência a pedagogia progressista:
Prática pedagógica; Conhecimento.
Você deverá dissertar em relação ao termo prática pedagógica, sinalizando para a importância do professor adotar um método problematizador, método da conscientização, de mediação dos diversos saberes em sala de aula, instigando os educandos a desenvolver um pensamento crítico, questionador frente aos fatos determinados, rompendo-se com o modelo linear, tradicional de ensino.
Já no termo conhecimento, espera-se que você aponte para a relevância de se desmistificar a ciência, cabendo ao professor partir do saber do educando, de suas realidades, devolvendo de forma sistematizada e científica, não sonegando o conhecimento ao aluno, sob o risco de submetê-lo à condição de opressão.
Em ambos os termos, é bem-vinda a lembrança de que práticas pedagógicas tanto podem contribuir para a reprodução do sistema como para a sua transformação e que, para isso, dependerá da forma como o professor trata o conhecimento.
Faça um fichamento do artigo intitulado “EaD: desafios à docência” publicado por Ana Maria Conde Pinto e Therezinha de Jesus Conde Pinto na Revista La Salle, Conhecimento e Diversidade, disponível em: http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/conhecimento_diversidade/article/viewFile/527/388. Acesso em 28 jan. 2016
As principais ideias do texto: você deverá mencionar que, na atualidade, o conhecimento vai para todas as direções; exigindo novas compreensões no campo da educação; ressaltando que a modalidade do ensino à distância deverá ter qualidade, sob o risco de submetermos os educandos a infoexclusão. Requer o uso consciente das novas tecnologias e formação crítica, emancipada e transformadora.
As novas tecnologias de comunicação e informação têm provocado uma verdadeira revolução no campo educacional. Diante dessa revolução o professor deve: se apropriar dessas tecnologias e fazer uso pedagógico delas na escola
A professora Isabel de Oliveira, ao elaborar um plano de ensino de um componente curricular para o ensino fundamental, escreveu, no item RECURSOS DIDÁTICOS, o seguinte: "Aulas expositivas e dialogadas; roda de conversa". A coordenadora devolveu-lhe o plano, dizendo que estava errado porque o que a professora escreveu não deveria estar no item RECURSOS DIDÁTICOS, e sim no item: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A forma de organização curricular da educação brasileira é por disciplinas. Entretanto a prática pedagógica pressupõe o trabalho interdisciplinar. Maria é uma pedagoga muito preocupada com as questões atuais. Ela resolveu elaborar um projeto sobre a água e o seu uso consciente. Para tal reuniu todos os professores da escola e solicitou que todos os professores conversassem entre si e elaborassem estratégias para que trabalhassem juntos e que suas disciplinas se comunicassem entre si, de forma articulada. De acordo com este contexto, assinale a alternativa INCORRETA:
Objetiva a comunicação, e a integração entre as diferentes disciplinas por meio de projetos, reconhecendo que o conhecimento se encontra desterritorializado, indo para todas as direções em forma de rede e não de reta, rota, sequencialmente.
A escola de hoje deve procurar organizar no seu Projeto Político Pedagógico, a intenção de desenvolver o currículo de forma integrada, de maneira que os conteúdos, mesmo que ainda organizados em disciplinas, sejam abordados por temas nas diversas disciplinas, as quais por sua vez, mantêm-se articuladas com a intenção de que o conhecimento construído pelos educandos venha a ajudá-los na análise, interpretação, compreensão e problematização dos fatos e dos fenômenos da realidade complexa em que vivem.
A interdisciplinaridade deve reconhecer o domínio de cada área. Ela deve propiciar as condições necessárias para a coexistência de um diálogo entre as disciplinas.
A interdisciplinaridade é a fragmentação do conhecimento, objetivando tornar este relacionado com a realidade e os problemas da vida moderna. São os conhecimentos fragmentados de uma única área especializada.
A interdisciplinaridade tem a finalidade de estabelecer uma relação que leve o educando a compreender, processar, pensar, criticar e incorporar os diferentes conteúdos e as ligações entre as disciplinas, permitindo-lhe uma construção coerente e lógica dos conhecimentos produzidos nas diferentes áreas.
O planejamento de aula é a previsão dos OBJETIVOS que se pretende alcançar, seguidos da previsão dos CONTEÚDOS que se pretende trabalhar, dos PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS, dos RECURSOS MATERIAIS que se vai utilizar e do tempo necessário para se alcançar os objetivos.
(ENADE 2011) "O fazer docente pressupõe a realização de um conjunto de operações didáticas coordenadas entre si. São o planejamento, a direção do ensino e da aprendizagem e a avaliação, cada uma delas desdobradas em tarefas ou funções didáticas, mas que convergem para a realização do ensino propriamente dito." LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2004, p. 72.
Considerando que, para desenvolver cada operação didática inerente ao ato de planejar, executar e avaliar, o professor precisa dominar certos conhecimentos didáticos, avalie quais afirmações abaixo se referem a conhecimentos e domínios esperados do professor.
I. Conhecimento dos conteúdos da disciplina que leciona, bem como capacidade de abordá-los de modo contextualizado.
III. Domínio de diferentes métodos e procedimentos de ensino e capacidade de escolhê-los conforme a natureza dos temas a serem tratados e as características dos estudantes.
Trabalhar as questões da diversidade cultural no cotidiano da escola é um desafio para o professor. Desse modo, ele deve estar atento para: Não estabelecer hierarquia de valores, priorizando ou valorizando determinadas características culturais
Não existem estratégias "boas ou más", mas aquelas que são mais ou menos adequadas aos objetivos que pretendemos alcançar, aos grupos envolvidos e às nossas condições de trabalho. No entanto, quando se busca uma aprendizagem significativa, alguns critérios devem ser considerados na seleção das estratégias para se obter melhores resultados. Assinale qual alternativa não corresponde a nenhum desses critérios.
Inflexibilidade
Inovação
Motivação e interesse
Conhecimentos Prévios
Diversidade
A metodologia do ensino é uma das etapas do planejamento. Trata-se do procedimento que o professor vai adotar para trabalhar o conhecimento. Quando o professor inicia a aula perguntando o que os alunos conhecem a respeito de um determinado assunto e registra no quadro as respostas dos mesmos, fazendo indagações, dialogando com os educandos e explicando cientificamente o objeto de estudos em questão, significa que: o aluno é representado no currículo escolar
Aula 9
Na década de 90 foi realizadaa Conferência Mundial da Educação, da qual resultou o documento elaborado por Jacques Delors sobre os pilares da educação. Para atendê-los a educação foi redimensionada para que o indivíduo possa ser desenvolvido em todos os âmbitos (cognitivo, motor e social). Falando especificamente da educação física escolar, o professor dessa disciplina passa a ter mais essa oportunidade de (re) fazer sua prática pedagógica. Assim, as três dimensões do conteúdo apenas para efeitos didáticos, são ATITUDINAL, CONCEITUAL e PROCEDIMENTAL.
As relações das pessoas com a escola são mediadas pelas representações do currículo que circulam na sociedade. A escola é uma das formas de controle social, na medida em que por meio do exame se pode classificar ou punir. Numa perspectiva curricular construtivista, a avaliação deve: Enfatizar o processo, indicando o crescimento do aluno em direção ao objetivo proposto
(TJPE, 2009). Em relação ao significado da avaliação numa perspectiva mediadora, assinale a resposta INCORRETA: Ação coercitiva de julgamento de valor.
Elaborar uma avaliação não é um aspecto fácil para o professor, pois pressupõe alguns cuidados básicos. Em relação a esses cuidados e considerando que o professor respalda a prática na pedagogia progressista ou no construtivismo, analise as alternativas abaixo: 
I. É necessário, na formulação de uma boa avaliação, que o professor defina seus objetivos, isto é, aquilo que pretende alcançar com a aplicação daquela atividade avaliativa. 
II. No processo de avaliação, o professor deve esclarecer ao aluno a finalidade e o porquê da avaliação. 
III. A avaliação deve ser pensada como um diagnóstico contínuo e sistemático, que deverá analisar, dentre outras coisas, a eficácia do conhecimento aprendido. 
Está(ão) correta(s): Todas es tão corretas
As práticas de avaliação acompanhem a história da educação escolar, contemporaneamente tem crescido a preocupação em fazer dessa um componente importante do processo de ensino e aprendizagem. Considerando-se a realidade das escolas brasileiras, uma das funções que a avaliação deve ter é ser um instrumento para: os professores reconhecerem o progresso e as dificuldades dos alunos na compreensão dos conhecimentos ensinados.
A avaliação da aprendizagem é um dos elementos que constituem o planejamento de ensino. Em se tratando de concebermos a avaliação como aplicação de testes e provas, superdimensionando o resultado em detrimento do processo de aprendizagem, significa que estamos respaldando a prática na pedagogia: tradicional
A professora Mariana percebeu no decorrer do bimestre que os avanços na aprendizagem foram bastante diferenciados em sua turma. Agora, diante da avaliação bimestral, cabe a ela respaldada na pedagogia progressista: considerar o ponto de partida e os avanços de cada aluno.
Fundamentado na avaliação formativa, é correto dizer que: MARQUE FALSO (F) OU VERDADEIRO (V) e depois a alternativa CORRETA:
( V ) Devemos entender a avaliação formativa como atividade contínua, progressiva, sistemática, flexível, orientadora da atividade educativa e personalizada. 
( F ) A avaliação formativa tem como objetivo utilizar variadas técnicas e instrumentos de avaliação, sem preocupação com sua adequação. 
( V ) Assim compreendida, a avaliação formativa consiste em uma prática educativa contextualizada, flexível, interativa, presente ao longo do curso, de maneira contínua e dialógica. 
( F ) A avaliação formativa tem como objetivo selecionar técnicas que dificultem o processo de apreensão do conhecimento, para que o aluno valorize a avaliação. 
( F ) A avaliação formativa tem como principal característica a capacidade de além de informar, situar e classificar o avaliado.
Aula 10
Especialmente no contexto de uma perspectiva crítica da educação não podemos pensar no processo de ensino dissociado do processo de aprendizagem, cabendo ao professor se questionar sobre o que fazer, porque fazer, como fazer e pra quem fazer. Isso significa dizer que NÃO podemos dicotomizar: MARQUE A INCORRETA
teoria e prática 
universidade e sociedade 
saber popular e cotidiano 
ensino e pesquisa 
conteúdo e for
Assistir a aulas em escolas públicas ou particulares durante o estágio supervisionado, observando a prática do professor regente e mais tarde, ao assumir a regência de turma e refletindo na e sobre a própria ação docente, e (re) significando-a em seu contexto à luz da literatura especializada, está de acordo com: a pedagogia da práxis
A questão primordial que, hoje, se coloca para a metodologia do ensino é a da superação do apriorismo e do dogmatismo metódico reinante na prática pedagógica TRADICIONAL LIBERAL .
Ao iniciar o ano letivo, a Professora Ana soube que teria uma aluna com Síndrome de Down em sua sala de aula. Agindo adequadamente e de acordo com perspectivas construtivistas e progressistas da educação: 
I. fez as adaptações necessárias em seu planejamento de ensino a fim de possibilitar a participação de todos os alunos; 
III. sugeriu à direção um grupo de estudos que possibilitasse contribuir com subsídios teóricos e práticos para lidar com a aluna. 
IV. solicitou apoio do coletivo da escola para auxiliá-la a lidar com a nova aluna.
Hoje, com as intensas transformações ocorridas nos processos sociais de produção e de difusão de informação, novas reflexões sobre o papel da educação e das organizações educacionais tomam cada vez mais espaço na vida social. É preciso considerar os contextos, as cotidianidades e sentidos construídos. Assim, a Didática passa a ser vista como "Uma reflexão sistemática e busca de alternativas para os problemas da prática pedagógica". (CANDAU, 2004). Em outras palavras, podemos dizer que se trata da: Ação-reflexão-ação
As contradições inerentes às novas e maiores demandas sociais e suas condições de vida e trabalho têm gerado uma verdadeira crise de identidade no professor. Vários estudos têm mostrado a emergência de doenças funcionais relacionadas a essa crise, como a síndrome de burnout. Essa doença se caracteriza por: um sentimento de impotência ou incapacidade de cuidar adequadamente de seus alunos, o que impede a autorrealização docente.
Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, afirma que "ensinar exige querer bem aos educandos". Nesta relação entre aprendizagem e afetividade, qual das afirmativas abaixo NÃO é coerente com o pensamento de Freire:
Toda aprendizagem está impregnada de afetividade. Ciente disso, invisto na boa relação com os discentes, o que não significa que os conflitos não sejam bem vindos. 
A afetividade interfere no domínio técnico necessário à minha prática educativa, por isso acredito ser inconciliável a proximidade com os alunos e um bom ensino. 
Brincar nas minhas aulas não é incompatível com o processo de aprendizagem de meus alunos, muito pelo contrário, entretanto, desde que não se perca a visão crítica do que se está estudando. 
Discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, constituem formas de ligação afetiva que ajudam na aprendizagem. 
Acredito que a distância e a frieza nas relações com meus alunos podem interferir negativamente na aprendizagem de meus alunos
Leia as sentenças abaixo e analise as que seguem a avaliação FORMATIVA (F) ou SOMATIVA (S). 
( F ) O professor trabalha como parceiro do aluno. Propõe o envolvimento da família no trabalho pedagógico que tem por objetivo principal o desenvolvimento cognitivo, social, emocional e psicomotor do estudante.
( S ) A avaliação tradicional é usualmente associada à criação de hierarquias de excelência definidas pelo professor e pelos melhores alunos que são comparados e depois classificados.
( F ) A avaliação proposta pelos professores deve reconhecer a diversidade cultural, de ritmos, de estilos cognitivos, de gênero, de classe social e da necessidade especial, física ou mental de cada aluno.
( S ) O sistema clássico de avaliação privilegia conhecimentos absolutos e cristalizados, desprezando assim os aspectos do raciocínio,comunicação e criatividade.
( F ) A profissionalização dos professores é fundamental para instrumentalizá-los a construírem seus próprios sistemas de observação, interpretação e de intervenção em função dos objetivos do processo de ensino, construindo conhecimentos em parceria com os alunos.

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