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AULA 3 GERSON

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA___ VARA CIVEL DA COMARCA DE MACAÉ/RJ.
	GERSON (nome completo), brasileiro, solteiro, médico, portadora da Carteira de Identidade número, inscrita no CPF sob o número, endereço eletrônico, residente e domiciliada em Salvador/Bahia, rua, número, bairro, CEP, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na rua, número, bairro, CEP, para fins do artigo 77, V, do Novo Código de Processo Civil vem, a este juízo propor:
		 AÇÃO PAULIANA
	Pelo procedimento comum, em face de BERNARDO, (nome completo), brasileiro, viúvo, profissão, portador da Carteira de Identidade número, inscrito no CPF sob o número, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Vitória/ES, JANAINA menor impúbere representada pela sua genitora, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade número, expedida pelo,inscrita no CPF sob o número,endereço eletrônico,residente e domiciliado rua, número, bairro, CEP,Macaé/RJ, pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
 GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O Autor requer gratuidade de justiça, por ser pessoa juridicamente pobre, sem condições de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e da família, conforme artigo 1º lei 1060/50 C/C art. 1072 CPC.
DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
 O AUTOR informa que deseja a realização da audiência de conciliação ou mediação na forma do artigo 334 do NCPC.
				 DOS FATOS
	O 1º Réu possui dívida de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) com o Autor, vencida em 10/10/2016, conforme nota promissória anexa.
	O 1º Réu, com a clara intenção de fraudar a cobrança da dívida, doou à sua filha menor impúbere seus dois imóveis, um localizado na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares, ambos no Estado do Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). A doação prevê cláusulas de usufruto vitalício em favor do próprio Réu, além de cláusula de incomunicabilidade, conforme certidão de ônus reais.
	Importante salientar que a doação ocorreu após o vencimento da nota promissória, ou seja, após o dia 10/10/2016, demonstrando assim a clara intenção do 1º Réu em fraudar o autor.
	Nesse sentido, considerando a atitude equivocada do 1º Réu em tentar fraudar os credores, requer a anulação da doação realizada entre os réus, com a consequente anulação da Escritura Pública de doação lavrada pelo tabelião.
				DOS FUNDAMENTOS
Ora nobre julgador, em análise não minuciosa dos fatos, verifica-se que o negócio jurídico realizado entre as partes trata-se de fraude contra credores. 
Assim preceitua o art. 158 CC/02: “Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
Nesse mesmo diapasão, o artigo 171, II CC/02:
“. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.”.
Por derradeiro, resta evidenciada a clara intenção do autor de fraudar os credores; assim, confia o autor que esse eminente magistrado determinará o desfazimento do negócio realizado de doação realizado entre os réus.
 DOS PEDIDOS:
Que seja deferido o pedido de gratuidade de Justiça;
 Que seja intimado o Membro do Ministério Público, por tratar-se de menor Impúbere.
Que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do réu para comparecer à audiência de conciliação, ou mediação, ficando ciente que não havendo acordo, iniciar-se-á o prazo para contestação na forma do artigo 334 do Novo Código de Processo Civil;
Que seja julgado procedente o pedido com, fulcro no art. 158 CC/02, sendo assim decretada a nulidade do negócio jurídico firmado entre as partes; 
Que seja anulada a Escritura Pública Lavrada em Cartório de Registro de Imóveis, sendo expedida intimação ao Tabelião responsável;
Que seja o réu condenado a pagar as custa processuais e honorários advocatícios.
 DAS PROVAS
	Protesta ainda pela produção de todas as provas admitidas em direito, em especial as provas documental, testemunhal e depoimento pessoal do réu.
				DO VALOR DA CAUSA
	Atribui-se a presente o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)
Nestes termos
Pede deferimento.
Local/data
Advogado 
OAB/Estado

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