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1 1 Tecnologia das Construções I Prof. Fred Rodrigues Barbosa CONCEITOS INICIAIS w Programa 5S no Canteiro de Obras w Gestão da Qualidade no Canteiro de Obras 2 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO COMPETITIVIDADE • Sistemas da qualidade • Inovação tecnológica • Produtividade • Sustentabilidade w Origem 2 3 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: 4 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Inspeção l Era Industrial até meados do Sec. XIX w Quase tudo era fabricado por artesãos em quantidades pequenas e havia participação do trabalhador em todo o processo; w A inspeção era implementada segundo critérios especificados pelo próprio artesão; w Procedimento natural e corriqueiro; 3 5 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Inspeção l Final do Sec. XIX até início do Sec. XX w Surge a produção em massa e a necessidade de peças intercambiáveis; w A inspeção formal torna-se necessária; w Início do Sec. XX Taylor atribui maior legitimidade à atividade de inspeção, separando-a do processo de produção e atribuindo-a a profissionais especializados; w A atividade de inspeção transforma-se rapidamente em um processo independente e associado ao controle de qualidade; w Inspeção 100% (todo o lote de produção) durante muitos anos; 6 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Inspeção l Final do Sec. XIX até início do Sec. XX w Inspeções parciais ou por amostragem apenas em situações esporádicas, mas sem metodologia estruturada nem procedimentos confiáveis; w O controle limitava-se a inspeção e atividades como contagem, classificação pela qualidade e reparos; w A solução de problemas não fazia parte do escopo das inspeções; 4 7 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Controle estatístico da qualidade; l A aplicação de processos estatísticos para o controle da qualidade no processo produtivo se inicia a partir de 1931 com a publicação de Shewhart – Economic Control of quality of manufctured product; l Surgem os fundamentos, procedimentos e técnicas que serão aplicados na amostragem e no controle do processo; l Controle do processo: desenvolvimento de técnicas para o controle estatístico da qualidade. Obtenção de informações sistematizadas, observações dos pontos críticos, oportunidades de melhoria e, principalmente, variações ou flutuações devidas a causas normais (intrínsecas ao processo) ou anormais; 8 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: l Controle do processo – continuação... l LIE e LSE – Limites de Especificação Inferior e Superior l LIC e LSC – Limites de Controle Inferior e Superior l Amostragem: a amostragem surge em decorrência do motivo de ser inviável realizar a inspeção completa de TODOS os produtos fabricados (técnica, econômica e de prazo). Dependeu do amadurecimento dos métodos estatísticos; 5 9 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Garantia da qualidade l Surge a partir do final da II Guerra Mundial durante o processo de auxílio ao Japão; l Motivação por W. Edwards Deming (1950) e uma ação mais ostensiva por Joseph M. Juran em 1954; l A qualidade deixa de estar atrelada apenas aos aspectos tecnológicos das fábricas e passa agora por uma visão mais holísticas, abarcando todos os aspectos do gerenciamento e toda a organização – TQC (Total Quality Control); l O TQC consiste em: w Abordar a qualidade desde a fase de projeto de desenvolvimento do produto; w Envolver todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, assim como fornecedores e clientes, nos processo de melhoria da qualidade; w Manter e aperfeiçoar as técnicas clássicas da qualidade existentes; 10 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Garantia da qualidade l Elementos que fazem parte desta nova era: w Quantificação dos custos da qualidade; § Importância de destacar TODOS os investimentos necessários para se ter qualidade, desde a fase de projeto até as fases finais do ciclo de um produto, incluindo assistência técnica e descartes; § Necessidade de abordar também os custos da NÃO qualidade; w Controle total da qualidade; § Todos os departamentos passam a ser responsáveis pelo sucesso do empreendimento e a alta direção assume a liderança e a responsabilidade final, orquestrando a integração entre as diversas áreas e sinergizando as competências funcionais; § Abordagem holística, integrando produção de bens, serviços, marketing, recursos humanos, meio ambiente, qualidade de vida, ética e responsabilidade social; 6 11 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Garantia da qualidade l Elementos que fazem parte desta nova era: w Engenharia da confiabilidade; § O controle estatístico funcionava bem dentro dos limites da fábrica, mas pouco se conhecia quanto à pós-fabricação e ao uso, exceto pelos problemas relatados e resolvidos de forma reativa; § Enfoque em estimativas melhores do tempo de operação de equipamentos e componentes, permitindo maior segurança operacional e alocação de recursos; 12 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Garantia da qualidade l Elementos que fazem parte desta nova era: w Zero defeito; § Atividades de projeto, engenharia, planejamento e serviços passam a ser tão importantes quanto a estatística e o controle da produção; § Surgem novas necessidades para as habilidades gerenciais, especialmente na área de relações humanas; § A coordenação entre funções assume papel de destaque e os profissionais da qualidade voltam sua atenção para o delineamento de programas, determinação de padrões e o acompanhamento das atividades de outros departamentos; 7 13 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Evolução do Processo da Qualidade: n Gestão estratégica da qualidade l A partir dos princípios de GQT a qualidade passou gradativamente a ser vista como integrante do planejamento estratégico das empresas e o mercado passou a valorizar quem a possuía; l As legislações de defesa do consumidor e as normas internacionais aplicáveis (como é o caso da família ISO 9000) transformaram definitivamente o escopo da qualidade, consolidando-a; l Essência dessa abordagem estratégica: w Não são os fornecedores do produto que definem se o produto atende ou não às necessidades do mercado; mas sim os próprios clientes, definindo se o produto satisfaz suas expectativas; w A satisfação relaciona-se com o que a concorrência oferece – e deve ser mantida durante TODA a vida útil do produto; w É preciso um conjunto de atributos para proporcionar o máximo de satisfação àqueles a quem o produto atende; 14 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Gestão Embrionária na Construção Civil: 8 15 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO w Gestão Embrionária na Construção Civil: n Para os primeiros passos na implantação de um sistema de gestão aplicado à Construção, pode-se sugerir a utilização de algumas ferramentas básicas: l Utilização da técnica do Brainstorming nas discussões; l Implantação do Programa 5S; l Utilização do 5W2H; l Utilização do Ciclo PDCA. 16 PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w O programa 5S teve origem no Japão e foi criado com o objetivo de eliminar os desperdíciosnos locais de trabalho. w Sua aplicação promove uma mudança na cultura do desperdício, cria um canteiro limpo e organizado e melhora o desempenho dos profissionais. 9 17 PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w O símbolo 5S envolve cinco palavras japonesas que tem os respectivos significados na língua portuguesa: n SEIRI – senso de utilização; n SEITON – senso de ordenação; n SEISO – senso de limpeza; n SEIKETSU – senso de asseio; n SHITSUKE – senso de disciplina. 18 BENEFÍCIOS DO PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w Eliminação do excesso de material, ferramentas e objetos; w Maior disponibilidade de espaço; w Redução do desperdício w Economia de tempo w Redução do índice de acidentes na obra 10 19 BENEFÍCIOS DO PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w Reaproveitamento dos recursos da obra w Estímulo do trabalho em equipe w Ambiente mais agradável w Melhora da aparência do canteiro de obras. 20 IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w Fluxograma de Implantação e Manutenção: n SEIRI – Sendo de Utilização de Insumos l Significa separar as coisas necessárias ao desenvolvimento do trabalho na obra, dando um destino para aqueles que deixaram de ser úteis. n SEITON – Senso de Ordenação l Este senso se resume em fazer com que as coisas necessárias sejam encontradas com facilidade, rapidez, segurança e a qualquer momento. Guardar objetos diferentes em locais diferentes – sinalização. 11 21 PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w Fluxograma de Implantação e Manutenção: n SEISO – Senso de Limpeza l Este senso visa eliminar a sujeira, inspecionando-se os locais para se descobrir e atacar as fontes de problemas. Equipes só de limpeza, fazer fotos de sensibilização. n SEIKETSU – Senso de Asseio l Este senso possibilita manter as condições de trabalho favoráveis à saúde integral (físico; mental e emocional). Palestras com assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas. 22 PROGRAMA 5S NO CANTEIRO w Fluxograma de Implantação e Manutenção: n SHITSUKE – Senso de Disciplina l Este senso tem como objetivo desenvolver a disciplina. Ser disciplinado é cumprir as normas e tudo o que for estabelecido pelo grupo. Dar exemplo persistente; encarar erro como oportunidade de aprendizado. 12 23 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO MASP : 5W, 2H • What : Quais os itens de Controle? • Who : Quem participará das ações? • Where : Onde serão conduzidas as ações? • When : Quando atuar? Qual a freqüência? • Why : Por quê é necessária esta ação? • How : Como exercer o controle? • How Much : Quanto custa? 24 MASP : 5W, 2H – Exemplo. Plano de Ação Setor: Serviços de Apoio e Logística Responsável: Objetivo: Reduzir custos internos de geração de cópias em 30% João O QUE (What) QUEM (Who) QUANDO (When) ONDE (Where) POR QUE (Why) COMO (How) CUSTOS (How Much) Reavaliação de contatos e negociação com fornecedores Joana Até 15/04/xx Em nossa empresa e nos fornecedores A suspeitas de as cláusulas de desconto por volume não estarem compatíveis com o mercado Comparação com outros contratos (mercado) e pesquisa junto a fornecedores alternativos Remuneração de 100 horas de técnicos + R $2.000,00 em despesas diversas Estabeleciment o de maior rigor nas autorizações Paulo Até 10/05/xx Nos departamentos e cargos com poder de autorização A muitas cópias particulares e também documentos que poderiam circular por e- mail Conversas com a chefia e responsáveis pela análise de fluxo de tarefas Remuneração de 150 horas de técnicos Centralização dos serviços Carlos Até 25/06/xx Na Administração Central Para facilitar a implementação de controles Realocação das máquinas e colaboradores do setor Remuneração de 120 horas de técnicos + R $5.000,00 em obras e mudança GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 13 25 CICLO PDCA GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 26 CICLO PDCA GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 14 27 • Ciclo PDCA na análise de problemas: – Passo 1 – Identificação do problema – Passo 2 – Observação – Passo 3 – Análise – Passo 4 – Plano de Ação – Passo 5 – Ação – Passo 6 – Verificação – Passo 7 – Padronização – Passo 8 - Conclusão GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 28 • Ciclo PDCA na análise de problemas: – Passo 1 – Identificação do problema • Selecionar o problema, priorizando os temas existentes; • Levantar as perdas atuais e as possibilidades de ganhos; • Nomear os responsáveis e a equipe, propondo data limite para a conclusão das tarefas; – Passo 2 – Observação • Entender o problema, levantando seu histórico e a freqüência de ocorrência; • Observar as características no local, como ambiente, instrumentos, confiabilidade dos padrões, treinamento, entre outras; – Passo 3 – Análise • Identificar e selecionar as causas mais prováveis do problema; GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 15 29 • Ciclo PDCA na análise de problemas: – Passo 4 – Plano de Ação • Elaborar a estratégia de ação; • Elaborar o plano de ação; – Passo 5 – Ação • Divulgar o plano de ação; • Treinar e capacitar as pessoas, buscando o comprometimento de todos; • Executar e acompanhar a ação, registrando os resultados; • Coletar dados; – Passo 6 – Verificação • Comparar os resultados com as metas esperadas; • Verificar a continuidade ou não do problema. Se os resultados não foram alcançados, voltar ao passo 2; • Listar os eventuais efeitos secundários; GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 30 • Ciclo PDCA na análise de problemas: – Passo 7 – Padronização • Elaborar ou alterar o padrão; • Comunicar internamente as alterações; • Educar e treinar todos os envolvidos no NOVO padrão; – Passo 8 - Conclusão • Registrar os avanços obtidos pelo grupo; • Relacionar os problemas remanescentes; • Planejar a solução dos problemas remanescentes, voltando a executar o ciclo PDCA; • Refletir sobre o trabalho visando a melhoria futura. GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 16 31 Fatores que contribuem para o sucesso : • Total comprometimento da alta direção da empresa; • Persistência para a implantação do sistema; • Mudança da cultura, encarando o erro como oportunidade de aprendizado e não como efeito punitivo; GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO 32 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Sistemas de gestão da qualidade - SGQ – International Organization for Standartization – ISO • Organização não governamental, com sede em Genebra, presente em cerca de 120 países, com a função de promover a padronização de produtos e serviços. • Representa países que respondem por cerca de 95% do PIB mundial. • Concilia o interesse de produtores, usuários, governos e comunidade científica na preparação de normas internacionais. • Este trabalho é desenvolvido por mais de 2.600 grupos técnicos, compostos por mais de 20 mil especialistas. 17 33 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Sistemas de gestão da qualidade - SGQ – Certificação • Representa um conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente, sem relação comercial, com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto ou processo está em conformidade com os requisitos especificados (nacionais, estrangeiros ou internacionais); • Pode envolver atividades de: – Análise documental; – Auditorias e inspeções; – Coleta e ensaiode produtos (no mercado ou na fábrica); • A certificação NÃO é uma ação isolada e pontual, mas um processo; 34 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Sistemas de gestão da qualidade - SGQ – Certificação • No modelo do SBAC (Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade) há uma resolução do Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) que determina que o organismo certificador deve estar credenciado no Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial); • IMPORTANTE: por ter caráter voluntário, a certificação ISO é uma atividade que será tanto mais aceita quanto maior for a credibilidade de quem a atesta; 18 35 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Certificação ISO 9000 - Propósitos – Resolver as dificuldades encontradas pelos pequenos negócios, que não dispõem de especialistas ou departamentos de gestão da qualidade com conhecimento suficiente para interpretar os requisitos da norma e implementá-los adequadamente; – Adequar as normas às necessidades dos setores emergentes, mais especificamente os setores de serviços, como saúde, educação, tecnologia da informação, entre outros (versões anteriores focadas na indústria); – Reduzir o número de diretrizes que foram surgindo, com o objetivo de esclarecer sua aplicação, quer para setores específicos, quer para diferentes portes de organizações ou para categorias de produtos; 36 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Certificação ISO 9000 - Propósitos – Contemplar a evolução das necessidades dos usuários e clientes, as quais sofreram modificações profundas nas duas últimas décadas; – Adequar a estrutura da norma e o conteúdo dos requisitos à gestão orientada para processos; – Orientar a gestão das organizações, além da certificação ou do registro de seus sistemas da qualidade, na direção da melhoria do desempenho; – Possibilitar a implementação integrada de múltiplos sistemas gerenciais, notadamente os sistemas de gestão ambiental, objeto das normas ISO 14000. 19 37 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Certificação ISO 9000 – ABNT NBR ISO 9000:2000: Descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas. – ABNT NBR ISO 9001:2000: Especifica requisitos para um SGQ, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente. – ABNT NBR ISO 9004:2000: Fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como a eficiência do SGQ. O objetivo desta norma é melhorar o desempenho da organização e a satisfação dos clientes e das outras partes interessadas. NÃO EXISTE CERTIFICAÇÃO PARA AS NORMAS ABNT NBR ISO 9000:2000 E ABNT NBR ISO 9004:2000 38 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial • Conmetro - órgão normativo • Inmetro - órgão executivo • Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: Único Fórum Normalizador do Brasil • Laboratórios Credenciados (inspeção e ensaios) • Institutos Estaduais de Pesos e Medidas - IPEM • Redes Metrológicas Estaduais • Organismos de Certificação Credenciados • Organismos de Inspeção Credenciados 20 39 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Normalização 40 GESTÃO DA QUALIDADE NO CANTEIRO • Normalização
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