Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caso Concreto 4 Sabe-se que a Constituição Imperial foi a única da história do Brasil que adotou a "divisão" do poder por quatro Poderes. Porém, em mensagem transmitida na abertura do ano judiciário de 2018, a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, afirmou que o Poder Judiciário precisa ser um poder suficientemente forte para enfrentar constantemente as pressões de toda ordem, além de poder fazer face a uma das suas principais características, que é a de um poder moderador ? isto é, capaz de efetivar o seu controle externo sobre os atos dos demais poderes públicos, quando for necessário. Pergunta-se: a) O que caracterizou o chamado Poder Moderador no âmbito do Primeiro Império? R: Centralização do Poder. b) Relacione a fala da Ministra com a crítica de que a atuação do Poder Judiciário como um poder moderador acaba desaguando em uma judicialização da política. R: O STF, ao tratar da política, supera suas obrigações iniciais e torna-se uma corte de uso não mais extraordinário, mas ordinário, e, com isso, banaliza a relação entre os três poderes. [15:23, 25/4/2018] Além de poder fazer face a uma das suas principais características, que é a de um poder moderador, muitas vezes o judiciário faz o papel do legislativo criando leis, legislando em suas decisões por falta de normas efetivas. Existe muita critica a respeito disso, no sentido de que o legislativo não faz o papel dele que é criar normas, e quando determinado caso vai para o judiciário decidir, não existem leis para embasar determinada situação, então acaba legislando em suas decisões, acredito que isso gera a banalização. Chama se isso de ativismo judicial, ativismo judicial, considerado como um fenômeno jurídico, costuma ser designado como uma postura proativa do Poder Judiciário na interferência de maneira regular e significativa nas opções políticas dos demais poderes.
Compartilhar