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"Faz-se necessário que o Oficial de Imóveis, antes de proceder com o registro do título, realize um exame prévio da legalidade do título, a fim de aferir acerca da validez e eficácia do título, evitando, desta forma, o registro de títulos inválidos, imperfeitos ou ineficazes." A afirmativa refere-se ao: Princípio da Publicidade. Princípio da Continuidade Registrária. Princípio da Prioridade. Princípio da Legalidade. Princípio da Fé Pública. Quest.: 2 2. Existe uma máxima popular que, relativamente a propriedade imobiliária diz que "quem não registra não é dono". Tal assertiva : Está em consonância com o sistema de transmissão da propriedade adotado pela legislação civil; A escritura de compra e venda é suficiente para transmitir a propriedade; Não tem fundamentação legal nenhuma; O registro é uma faculdade do interessado; Isso serve para a propriedade móvel e não para a propriedade móvel; Quest.: 3 3. Averbação é o ato modificativo do status da propriedade ou do titular do domínio, onde se verifica a idéia de atos circunstantes à propriedade sem, contudo, comprometer a qualidade do vínculo jurídico entre o sujeito e o bem jurídico. Assim, podemos afirmar ser objeto de averbação: da compra e venda; da doação entre vivos; do contrato de locação, para os fins de exercício de direito de preferência; da dação em pagamento; da permuta entre imóveis; Quest.: 4 4. BRUNO MEZENGA postula o registro de escritura de compra e venda de imóvel no valor de R$ 21.000,00, assim descrito: ...por meio desta escritura faz vender ao outorgado comprador a metade esquerda da área do terreno (parte sem benfeitorias) descrito na matrícula registral... ODORICO PARAGUAÇU, Oficial do Cartório do Registro de Imóveis da Comarca de Sucupira, lavrou EXIGÊNCIA, uma vez que o imóvel não está desmembrado pela autoridade administrativa do Município. No que diz respeito à exigência, assinale a opção CORRETA: A exigência não é cabível, pois o negócio de compra e venda, por indicar parte certa da área de terreno, ou seja, a metade esquerda do terreno originário, deve acarretar o desdobramento matrícula registral, criando-se duas novas, independentemente de desmembramento pela autoridade administrativa do Município. A exigência não é cabível, pois o negócio de compra e venda reflete a manifestação de vontade das partes contratantes, ou seja, diz respeito apenas à metade esquerda da área do terreno, estando presentes os elementos de validade e formação do negócio jurídico. Cabível a exigência pois a matrícula do imóvel no Registro de Imóveis diz respeito à integralidade do imóvel, sendo incidente o princípio da especialidade subjetiva, tendo como pressuposto a indicação dos nomes dos novos confrontantes e, por se tratar só de terreno, se esse fica do lado par ou do lado ímpar do logradouro, bem como que novos números deverão ser atribuídos às metades esquerda e direita do imóvel. Cabível a exigência pois a matrícula do imóvel no RI diz respeito à integralidade do imóvel, sendo incidente o princípio da especialidade objetiva. Não pode ser registrada a compra e venda de uma parte específica de um imóvel não desmembrado junto à municipalidade. A caracterização e particularização do imóvel a ser registrado deve atender ao que consta na matrícula registral, de forma que o prévio desmembramento deveria ter sido providenciado. A exigência não é cabível, pois o negócio de compra e venda, ainda que indique parte certa da área de terreno, ou seja, a metade esquerda do terreno originário, deve acarretar o registro da fração ideal de 1/2 do imóvel constante da matrícula registral. Quest.: 5 5. Quanto a responsabilidade civil e criminal dos notários e registradores, podemos afirmar que: A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a administração pública; A responsabilidade civil depende da condenação na esfera criminal; Não respondem pelos danos que seus propostos causarem a terceiros, na prática dos atos próprios da serventia; A responsabilidade é exclusiva do Estado em razão da delegação feita aos Notários e Registradores. Os notários e registradores não tem ação regressiva contra os prepostos faltosos, mesmo que haja dolo; Quest.: 6 6. No que diz respeito à contratação de prepostos e escreventes pelos notários, para que atuem como substitutos e auxiliares na prática dos atos notariais, sob sua responsabilidade, assinale a alternativa correta: A contratação dos prepostos deve ser obrigatoriamente por concurso de provas e títulos, para cargos temporários, promovido pelo titular do cartório. Os delegatários são empregadores e mantêm relação de emprego com seus prepostos e escreventes, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho. A contratação dos prepostos deve ser obrigatoriamente por concurso de provas e títulos, promovido pela Corregedoria Geral de Justiça. Os delegatários são responsáveis pela serventia do Cartório de Notas e os prepostos e escreventes são servidores públicos efetivos, que adquirem estabilidade após o estágio probatório. A contratação dos prepostos deve ser obrigatoriamente por concurso de provas e títulos, promovido pelo titular do cartório. Os delegatários são responsáveis pela serventia do Cartório de Notas e os prepostos e escreventes são servidores públicos efetivos, que adquirem estabilidade após o estágio probatório. A contratação dos prepostos se dá por conta da livre escolha pelo delegatário que, nesta relação jurídica atuará como empregador. Os delegatários são empregadores e mantêm relação de emprego com seus prepostos e escreventes, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho. A contratação dos prepostos deve ser obrigatoriamente por concurso de provas e títulos, para cargos temporários, promovido pela Corregedoria Geral de Justiça. Os delegatários são empregadores e mantêm relação de emprego com seus prepostos e escreventes, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho. Quest.: 7 7. O loteamento urbano previsto no Decreto-lei nº 271, de 28 de fevereiro de 1967 e na Lei nº 6.766 de 19 de dezembro de 1979 é aquele: Todas as demais quatro opções desta questão não atendem ao conceito legal de loteamento urbano, conforme previsto nas normas indicadas no enunciado. Decorrente da subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. Composto por áreas de terreno independentes, autônomas e não agrupadas em condomínio, a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. Composto por áreas de terreno interdependentes, agrupadas em condomínio, sendo a subdivisão de gleba em lotes destinados apenas a edificações, com abertura de novas vias de circulação internas sem a modificação ou ampliação dos logradouros e vias existentes. Decorrente da subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados a construção de praçaspúblicas destinadas ao lazer coletivo, podendo acarretar a abertura de novas vias e logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes, para permitir a urbanização das praças para que atenda sua finalidade socioambiental. Quest.: 8 8. Análise as afirmativas que seguem e escolha a opção adequada: I - Da incorporação resultará o condomínio edilício, tratando-se de edificações ou conjunto de edificações, de um ou mais pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais ou não residenciais. II - Da incorporação resultará a criação de unidades imobiliárias vinculadas à fração ideal do terreno sobre o qual se erigiu a edificação, na forma de projeto de construção aprovado pela autoridade administrativa e de memorial que o descreva, e arquivado no registro de imóveis. III - Considera-se incorporação imobiliária a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas Estão certas apenas as II e III. Estão certas apenas as I e II. Apenas a II está certa. Estão certas apenas as I e III. Todas estão certas. Quest.: 9 9. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis o empreiteiro de materiais e execução só responderá pela solidez e segurança do trabalho, mas não em razão dos materiais ou do solo. o empreiteiro de materiais e execução só responderá pela solidez e segurança do trabalho se houver cláusula expressa de responsabilidade objetiva. o empreiteiro de materiais e execução, em nenhuma hipótese, responderá pelos defeitos em razão do solo, mas responderá pelos defeitos em razão dos materiais. o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo prescricional de três anos, pelos defeitos da obra independente de culpa e durante o prazo decadencial de cinco anos, se tiver culpa, cuja demonstração incumbe ao dono da obra. o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo. Quest.: 10 10. A sociedade A Ltda. realizou com a sociedade M S.A. um contrato de empreitada cujo objeto é a construção de uma planta industrial para refino de petróleo. Pelos termos do contrato, a sociedade A, empreiteira, incumbiu-se de executar a obra em prazo de 18 meses, sob o preço ajustado de R$100 milhões. Na conclusão do contrato, a sociedade A Ltda. entregou ao dono da obra, a sociedade M S.A., o plano detalhado de execução da construção e de seus custos financeiros, sendo estes aceitos de pronto pelo dono da obra. Passados 12 meses do início do contrato, a sociedade A Ltda. introduziu modificações no projeto inicialmente proposto, o que acarretou aumento dos custos financeiros da obra. Quem arcará com os custos adicionais dessa obra? O dono da obra, sob pena de enriquecimento sem causa. O empreiteiro, a não ser que o dono da obra concorde expressamente com as alterações e por meio de instruções escritas. O empreiteiro, somente se no contrato houver previsão expressa. O dono da obra, com base no principio da vedação ao venire contra factum proprium. O empreiteiro, a não ser que as modificações tenham sido propostas verbalmente pelo dono da obra.