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Cat Enteral gavagem sifonagem regina 2012.1 (2)

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Técnicas Relacionadas ao 
Aparelho Gastrointestinal
Profª Regina Molina
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Imagem do aparelho 
digestivo
- Boca
- Faringe 
- Esôfago 
- Estômago 
- Fígado 
- Pâncreas 
- Visícula biliar 
- Duodeno 
- Intestino delgado 
- Intestino grosso 
- Reto 
- Ânus 
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Sondagem gastrointestinal
Indicações:
◼ Descomprimir o estômago
◼ Remover gás e líquidos
◼ Diagnosticar motilidade intestinal
◼ Administrar medicamentos e alimentos
◼ Tratamento do sangramento
◼ Obter conteúdo gástrico
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Tipos de Sondas Gastrintestinais
◼ Descompressão - Aspiração – Lavagem
◼ Administração de Alimentos e Medicamentos
◼ Sangramento Varizes Esofageanas
◼ Sifonagem: método utilizado para o esvaziamento do conteúdo de 
um órgão ou de drenagem de cavidade com derrame, através de 
um sifão. 
◼ Gavagem: método de introdução de alimentos líquidos no estômago 
através de um tubo de polivinil colocado pelo nariz ou boca. Usado 
para alimentação.
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SONDA GÁSTRICA
SONDA GASTROINTESTINAL
Dobbhoff
Sonda Nasogástrica
Técnica
◼ Preparo do Material
◼ Orientação ao Paciente
◼ Posicionamento do Paciente
◼ Anestesia da Orofaringe
◼ Lubrificação da Sonda
◼ Introdução por Uma Narina
◼ Flexão do Pescoço
◼ Movimentos de Deglutição
◼ Confirmação da Posição
◼ Fixação
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SONDAGEM GÁSTRICA
TÉCNICA
TÉCNICAS DE
FIXAÇÃO DA
SONDA
NASOGÁSTRICA
Inserção da Sonda Nasoentérica
Indicações
◼ Câncer 
◼ Distúrbios neurológicos e musculares
◼ Distúrbios gastrintestinais
◼ Insuficiência respiratória com intubação 
prolongada
◼ Ingestão oral inadequada
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Inserção da Sonda Nasoentérica
Materiais necessários
◼ Sonda nasogástrica ou nasoenteral
◼ Fio guia
◼ Estetoscópio
◼ Fita
◼ Copo d’água e canudo
◼ Cuba rim
◼ Toalha e Lenço de papel
◼ Luvas de procedimento
◼ Espátula
◼ Lanterna
◼ Lubrificante
◼ Seringa
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Inserção da Sonda Nasoentérica
Procedimento
◼ Lavar as mãos
◼ Explicar o procedimento ao cliente – posição Fowler
◼ Colocar a toalha sobre o tórax e oferecer lenço de papel
◼ Determinar o comprimento da sonda (nariz-estomago – duodenal ou
jejunal – 20 a 30 cm a mais). SNE apêndice xifoide até sínfise
púbica.
◼ Posicionar o fio guia (se for o caso)
◼ Deixar preparada a fixação
◼ Calçar luvas de procedimento
◼ Lubrificar a sonda
◼ Inserir a sonda através da narina até o fundo da garganta
(nasofaringe posterior)
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Inserção da Sonda Nasoentérica
Procedimento
◼ Fazer com que o paciente flexione a cabeça em direção ao tórax
depois da passagem da sonda através da nasofaringe (fecha a glote e
reduz o risco de entrada da sonda na traquéia)
◼ Enfatizar a necessidade de respiração bucal e deglutição durante o
procedimento (gire a sonda 180 graus enquanto insere)
◼ Verificar a posição da sonda no fundo da garganta com a caneta
lanterna e a espátula
◼ Depois de obter aspirados gástricos, prenda a sonda ao nariz
◼ Para a colocação duodenal, posicione o paciente em decúbito lateral
direito, até confirmação radiológica
◼ Remover as luvas, lavar as mãos, posicionar o paciente
◼ Proceda o registro: tipo e tamanho da sonda, localização, a tolerância
do cliente ao procedimento, confirmação da posição da sonda por
exame de RX
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Inserção da Sonda Nasoentérica
Observações
◼ Nunca force a sonda. Se encontrar resistência ou o
paciente começar a tossir, engasgar ou ficar cianótico,
interrompa a passagem da sonda.
◼ A ausculta não é mais considerada um método confiável
de verificar a colocação da sonda, pois uma sonda
inadvertidamente colocada nos pulmões, na laringe ou
no esôfago pode transmitir um som semelhante ao do ar
entrando no estomago.
◼ Nunca tente reinserir o fio-guia enquanto a sonda de
alimentação estiver no lugar
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Administrando Alimentação Via Sonda Nasoentérica
Materiais necessários
◼ Bolsa de alimentação e equipo 
◼ Estetoscópio
◼ Bomba de infusão
◼ Seringa 50 ml 
◼ Cuba
◼ Luvas de procedimento
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Administrando Alimentação Via Sonda Nasoentérica
Procedimento
◼ Lavar as mãos
◼ Explicar o procedimento ao paciente - posição Fowler
◼ Auscultar os sons intestinais antes da alimentação
◼ Verificar resíduos gástricos – verificar protocolo da instituição – (100 ml)
◼ Iniciar a alimentação - seringa ou continuo
◼ Ao termino administrar 30 ml de água
◼ Remover luvas
◼ Lavar as mãos
◼ Proceder o registro
Observação
◼ Verificar a data de validade da formula, velocidade, via, freqüência, integridade do
recipiente e temperatura.
◼ Método seringa ou gotejamento continuo
◼ Monitorar glicemia capilar
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Gastrostomia
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Figura 2: Sonda no intestino
Sonda Gástrica
Sonda Duodenal
Gastrostomia
Jejunostomia
Administrando Alimentação Via Gastrostomia
Materiais necessários
◼ Bolsa de alimentação e equipo 
◼ Estetoscópio
◼ Bomba de infusão
◼ Seringa 50 ml 
◼ Cuba
◼ Luvas de procedimento
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Administrando Alimentação Via Gastrostomia
Procedimento
◼ Lavar as mãos
◼ Explicar o procedimento ao paciente - posição Fowler
◼ Avaliar o local da gastrostomia/jejunostomia quanto à presença de
desgaste, irritação ou drenagem.
◼ Avaliar o posicionamento da sonda
◼ Auscultar os sons intestinais antes da alimentação
◼ Verificar resíduos gástricos – verificar protocolo da instituição – (100 ml)
◼ Iniciar a alimentação – seringa ou continuo
◼ Ao termino administrar 30 ml de água
◼ Remover luvas
◼ Lavar as mãos
◼ Proceder o registro
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Nutrição Parenteral Total (NPT)
Conceito:
◼ É o método de suprir o corpo com nutrientes pela via 
EV. Refere-se a fórmulas com um total de 2 a 3 l de 
solução administrado em 24 h.
Metas:
◼ Melhorar o estado nutricional.
◼ Manter a massa muscular.
◼ Promover ganho de peso.
◼ Melhorar o processo de recuperação.
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Nutrição Parenteral Total (NPT)
Indicações
◼ Quando a ingesta do paciente é insuficiente para manter 
um estado anabólico (câncer, HIV, queimaduras,etc.);
◼ Quando a capacidade de ingerir alimentos via oral ou via 
sonda está comprometida;
◼ Quando o paciente não está interessado em ingerir ou 
não deseja ingerir nutrientes adequados;
◼ Quando a condição médica impede alimentação via oral 
ou por sonda.
◼ Quando as necessidades pré e pós operatórias são 
prolongadas
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Nutrição Parenteral Total (NPT)
Cuidados antes da administração
◼ Inspecionar claridade do líquido;
◼ Observar preciptação;
◼ Comparar rótulo com a prescrição médica, observando a data;
◼ No caso do lipofundin observar a característica oleosa;
◼ Manter a solução em geladeira antes da utilização 
Métodos de administração da dieta
◼ Método parcial periférico
◼ A NPP é usada em veia periférica, por que a solução usada é menos 
hipertônica que a NPT (dextrose menor que 10%) 
◼ Método de linha central
◼ É utilizado pois previne a formação de flebite e outras complicações 
venosas. Por isso a administração da NPT deve ser via veia profunda. 
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Nutrição Parenteral Total (NPT)
Cuidados na administração da dieta
◼ Pesar diariamente;
◼ Realizar Balanço hídrico;
◼ Utilização de técnicas assépticas;
◼ Troca de curativo com técnica asséptica;
◼ Observação do local da inserção do catéter afim de 
detectar sinais de infecção.
◼ Entre a troca de um frasco e outro de NPT, NUNCA 
deixar o paciente sem ter nenhuma infusão, deve-se 
utilizar soro glicosado a 10%.
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Lavagem Intestinal
◼ Procedimento onde se efetua a limpeza das vísceras (intestino
grosso) com o objetivo de promover a retirada de resíduos fecais,
os quais são fontes infecção.
◼ Pode ser feita através da sonda retal, tendo por finalidade: eliminar
ou evitar a distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação
de fezes, remover sangue nos casos de melena e preparar o
paciente para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal.
◼ É necessário que o paciente seja colocado em decúbito lateral
esquerdo.
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Terminologias
◼ Enema, enteroclisma, supositórios ou clister, são nomenclaturas destinadas
a lavagem intestinal utilizando-se de um tubo com líquidos laxantes para
aplicação retal.
◼ É utilizado em determinados exames para se conseguir imagens nítidas do
intestino grosso.
◼ Os preparos para exames intestinais incluem dieta de líquidos, ingestão de
uma garrafa de citrato de magnésio (laxativo) e enemas de água morna
para eliminar quaisquer partículas fecais.
◼ O enema de bário também pode ser utilizado para diagnosticar e avaliar a
extensão das doenças inflamatórias intestinais.
◼ Na parturiente proporciona menor risco de infecção local, maior facilidade
para a descida da apresentação fetal e influência positiva sobre a
contratilidade uterina.
◼ Enema ou clister é a introdução de água ou qualquer outro líquido no
intestino através do ânus.
◼ Pode ser feito com fins medicinais, por higiene ou ainda por estímulo
sexual.
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◼ História: 4 de Outubro de 2007, Texas, EUA | Michael era alcoólatra. E não era um
alcoólatra comum, mas um alcoólatra que gostava de tomar sua pinga… bem,
retalmente. Sua esposa disse que ele era “viciado em enemas” e frequentemente
tomava álcool desse modo. O resultado era o mesmo: embriaguez. Ele, que era
torneiro mecânico, não podia tomar álcool pela boca devido a um problema médico
na garganta que lhe causava dores extremas, então resolveu tomar sua bebida
favorita por enema.
◼ E naquela noite, Michael estava pronto para uma tremenda de uma festa: duas
garrafas de um litro e meio de sherry, três litros de uma bebida potente enfiados lá
onde o sol não bate! Quando qualquer um passa da conta na bebida, pára de beber
ou desmaia. Quando Michael passou da conta (e desmaiou) o álcool que continuava
na sua cavidade retal continuou a ser absorvido.
◼ Na manhã seguinte, Michael estava morto. De acordo com os relatórios dos
toxicologistas o nível de álcool no seu sangue era 0,47% — o seja, ele
aparentemente se matou e se embalsamou de uma vez só. Apesar do evento ter
ocorrido em 21 de Maio de 2004 ele só se candidatou ao Darwin Awards em Outubro
de 2007, quando a justiça declarou que o Sr. Michael Warner era o culpado de sua
própria morte, inocentando a esposa.
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Enteróclise
◼ É uma radiografia do intestino delgado através da qual se observa a forma como o contraste, se
desloca pelo intestino. O objetivo deste estudo é recolher imagens de todas as partes do intestino
delgado. Recolhem-se imagens tanto em "tempo real" como imagens imóveis.
◼ A infusão de bário a 100 ml/minuto por um tubo naso-intestinal cuja ponta fica de preferência um
pouco além da junção duodeno-jejunal excede em muito a velocidade de esvaziamento gástrico.
Neste método, o estômago não fica superposto ao intestino delgado e há controle completo do
fluxo de bário durante o exame.
◼ A infusão de bário no intestino delgado pode vencer rapidamente quaisquer obstáculos, como
massas ou aderências, que a peristalse normal só supera lentamente. Além disso, pode-se
infundir metilcelulose depois de bário para se obter o efeito de "transparência” ou duplo contraste
e conseguirmelhor visibilização das pregas mucosas.
◼ A fluroscopia feita durante o enchimento do intestino permite a observação de segmento por
segmento. O grande desconforto para o paciente causado pela entubação nasal e a maior
exposição à radiação são desvantagens deste clister de delgado (enteróclise).
◼ A enteróclise permite melhor observação das lesões focais e dos processos parcialmente
obstrutivos do intestino, tais como aderências.
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Enemas
◼ Definição: Instilação de uma solução no reto e cólon sigmóide
◼ Indicações: Promover a evacuação ao estimular a peristalse;
Veiculo de medicações que exercem efeito local na mucosa retal
Materiais necessários
◼ Luvas de procedimento
◼ Lubrificante
◼ Toalha
◼ Papel higiênico
◼ Comadre ou cadeira higiênica
◼ Recipiente de enema (volume de 750 a 1000 ml)
◼ Cateter retal
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Enemas
Procedimento
◼ Lavar as mãos e separar o material
◼ Explicar o procedimento ao cliente
◼ Providenciar privacidade
◼ Separar a bolsa de enema e o cateter retal
◼ Calçar as luvas
◼ Auxiliar o cliente a se deitar do lado esquerdo com o joelho fletido
◼ Cobrir o cliente com a toalha de banho, expondo apenas a área
retal
◼ Separe as nádegas do cliente e localize o anus, instrua o cliente a
relaxar respirando vagarosamente pela boca
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Enemas
Procedimento
◼ Insira a extremidade do cateter retal vagarosamente,
aproximadamente de 7,5 a 10 cm
◼ Administrar o enema
◼ Posicionar folhas de papel higiênico no anus ao redor do cateter
retal e retire gentilmente
◼ Solicite ao cliente que retenha a solução pelo maior período
possível
◼ Auxiliar o cliente no banheiro ou posiciona-lo na comadre e realizar
ou auxiliar na higiene
◼ Observar a característica das fezes
◼ Retirar as luvas e lavar as mãos
◼ Registrar o tipo, o volume do enema administrado e as
características do resultado.
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◼ Ileostomia
◼ Colostomia
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Colostomia
Conceito
◼ “É um procedimento cirúrgico para criar uma 
abertura no cólon, por meio de um estoma na 
parede abdominal. Ele permite a drenagem 
do material das fezes para fora do corpo.” 
(Brunner, 2003)
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Colocação da Bolsa de Ostomia
Materiais necessários
◼ Bolsa de drenagem
◼ Dispositivo para fechamento da bolsa
◼ Luvas de procedimento
◼ Gazes e compressas
◼ Toalha
◼ Tesoura e caneta
◼ Removedor de adesivo
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Colocação da Bolsa de Ostomia
Procedimento
◼ Lavar as mãos
◼ Calçar as luvas 
◼ Observar a barreira da pele, se há vazamentos e tempo de 
permanecia. 
◼ Observar o estoma quanto à coloração, traumas e cicatrização
◼ Medir o estoma a cada troca de bolsa
◼ Observar o fluxo do estoma e mantenha o registro das entradas e 
saídas
◼ Avaliar a capacidade de autocuidado
◼ Retirar a barreira da pele e bolsa, desprezar
◼ Lavar as mãos e calçar luvas
◼ Posicionar o paciente
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Colocação da Bolsa de Ostomia
Procedimento
◼ Colocar toalha sob o cliente
◼ Remover totalmente a barreira da pele, se necessário utilize um 
removedor
◼ Limpar a pele com água usando gazes
◼ Selecionar a bolsa / tamanho e prepara-la 
◼ Aplicar a barreira da pele e a bolsa
◼ Aplicar esparadrapo antialérgico ao redor da barreira da pele
◼ Dobrar uma vez e fechar o fundo da bolsa com o pregador
◼ Desprezar o material sujo
◼ Remover as luvas e lavar as mãos
◼ Proceder o registro
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Colocação da Bolsa de Ostomia
Observações
◼ A localização da ostomia determina a
consistência das fezes
◼ Ileostomia – desvia todo o intestino
grosso – fezes freqüentes e liquidas
◼ Colostomia do cólon ascendente -
fezes freqüentes e liquidas
◼ Colostomia do cólon transversal –
fezes mais sólidas e modeladas
◼ Estoma – abertura na parede
abdominal
◼ Barreiras de pele intacta com
nenhuma evidencia de vazamento não
necessitam ser mudadas diariamente
podem permanecer de 3 a 5 dias
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Localização das fezes na colostomia
◼ Colostomia ascendente - à direita da figura 
- Cólon ascendente, início do cólon - fezes líquida
◼ Colostomia transversal 
- à direita, início do Cólon transversal - fezes semi-líquida
- parte
central superior do cólon transversal - fezes pastosa
- parte final, à esquerda do Cólon tansversal - fezes semi-
pastosa
◼ Colostomia descendente 
À esquerda da figura, cólon descendente - fezes semi-
sólida
◼ Colostomia sigmóide 
à esquerda da figura, cólon sigmóide - fezes firmes e 
sólida
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Cuidados de enfermagem
◆ Orientação para uma alimentação adequada;
◆ Oferecer líquidos tais como gatorade para a manutenção do equilíbrio eletrolítico; 
◆ Manutenção da integridade da pele;
◆ Dar orientações sobre a função intestinal esperada;
◆ Realizar troca da bolsa de colostomia com a participação do paciente;
◆ Observar sinais e sintomas da pele irritada;
◆ Orientar sobre possíveis protetores de pele;
◆ Conduzir avaliação nutricional para identificar alimentos que possam aumentar a peristalse 
por irritação intestinal;
◆ Evitar alimentos de difícil digestão;
◆ Encorajar a verbalização de medos;
◆ Controlar balanço hídrico;
◆ Peso diário;
◆ Observar turgor da pele.
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Cuidados com o ósteo
 Observar saída de secreções pelo ósteo, bem 
como suas características;
 Limpar diariamente com SF 0,9%;
 Não realizar curativo oclusivo;
 Pode ser utilizado a clorexidina + bactobran 
em caso de colonização do ósteo;
 Manter sonda limpa e seca;
 Manter ósteo limpo e seco;
 Não utilizar cobertura na inserção da sonda.
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A colostomia é um tipo de ostoma 
intestinal que faz a comunicação do 
cólon com o exterior. As colostomias 
podem ser permanentes ou temporárias.
A ileostomia é um tipo de ostoma intestinal que 
faz a comunicação do intestino delgado, com 
o exterior. As ileostomias podem ser também 
permanentes ou temporárias, obedecendo ao 
mesmo critério que as colostomias. As 
ileostomias localizam-se sempre no lado inferior 
direito do abdômen. 
Paciente Ostomizado
Indicações das Colostomias
◼ Doença de Crhon com grave acometimento do reto
◼ Obstruções
◼ Perfurações infecciosas
◼ Deiscências das anastomoses
◼ Medida paliativa para tumores inoperáveis
As características do efluente das colostomias é um 
conteúdo pastoso, mais firme e compacto.
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Paciente Ostomizado
Indicações das Ileostomias
◼ Colite ulcerativa
◼ Doença de Chron
◼ Polipose:Polipose adenomatosa familiar é uma condição genética que 
causa a formação de um número de pólipos no intestino grosso, no geral, 
mil ou mais. Tais pólipos aparecem durante adolescência ou no começo da 
vida adulta. Se não monitorada, causa em quase 100% dos casos câncer 
colorretal. Tratamento consiste em minucioso monitoramento, e coletomia 
total (amputação do todo intestino grosso mais o reto), recomendável antes 
dos 25 anos de idade. 
◼ Anomalia congênita 
◼ Traumas
As características do efluente das ileostomias é um conteúdo líquido e
corrosivo devido à presença de enzimas e incontinente devido à peristalse
contínua.
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Imagem endoscópica do cólon sigmóide de um 
paciente com polipose adenomatoso familiar.
Paciente Ostomizado
Classificação
◼ Temporárias: duas bocas – reconstrução
◼ Definitiva: uma boca – para toda a vida
Condições Especiais para os Ostomizados
◼ Ingestão de líquidos adequada
◼ Mastigar corretamente os alimentos
◼ Fracionar a dieta em 5 ou 6 refeições por dia
◼ Alimentos causadores de flatulência, odores e
desodorizantes
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Paciente Ostomizado
ASSOCIAÇÃO DE OSTOMIZADOS
IMPORTÂNCIA
◼ Reabilitação e reintegração (retorno do indivíduo às atividades)
◼ Continuidade do tratamento
◼ Participação dos profissionais da área de saúde
◼ Auto-cuidado
◼ Aceitação de suas limitações
◼ Assegurar o empenho da família e da comunidade
◼ Desenvolvimento do ensino
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Paciente Ostomizado
Cuidados de Enfermagem no Pré – Operatório
◼ Orientar sobre os tipos disponíveis de bolsa e sobre o
manuseio da bolsa
◼ Conhecer associações e pessoas ostomizadas
◼ Identificar as pessoas que darão suporte ao paciente
◼ Utilizar recursos audiovisuais
◼ Demarcação do estoma
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Paciente Ostomizado
Cuidados de Enfermagem no Pós – Operatório Imediato
◼ Condições do estoma: localização, protusão, tamanho e
forma
◼ Detectar complicações
◼ Controlar efluente
◼ Avaliar a aderência do sistema coletor instalado no
centro cirúrgico
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Paciente Ostomizado
Cuidados de Enfermagem no Pós – Operatório Mediato 
◼ Trocar a primeira bolsa com 48 a 72 horas após a 
cirurgia
◼ Ensinar a manipular o sistema coletor
◼ Educação nutricional
◼ Orientar quanto ás atividades diárias e auto cuidado
◼ Fornecer manual de orientação
◼ Encaminhar para o ambulatório e associações
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Paciente Ostomizado
Cuidados de Enfermagem no Pós – Operatório Tardio
◼ Ambulatório ou domicilio
◼ Reforçar, revisar e orientar ações de auto cuidado
◼ Características do estoma
◼ Cuidados com a pele
◼ Higiene
◼ Manuseio e troca dos dispositivos
◼ Orientar quanto à alimentação
◼ Encaminhar a outros profissionais
◼ Realizar encaminhamento ao pólo distribuidor dos dispositivos
◼ Enfatizar a importância de participar das associações 
◼ Detectar complicações
◼ Acompanhar a evolução das doenças de base
◼ Orientar a carregar “kit” ao sair ou viajar
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Paciente Ostomizado
Auto Cuidado
◼ Com o estoma
◼ Com a pele 
◼ Com a bolsa
◼
Complicações dos Estomas Intestinais
◼ Necrose
◼ Infecção ou abcesso
◼ Fistulas decorrentes de infecções ou abcessos
◼ Hemorragia: nas primeiras horas após a confecção do estoma
◼ Edema
◼ Dermatites (hiperemias e úlceras)
◼ Prolapso: exteriorização de segmento intestinal 
◼ Hérnia para-ostomal: saída do conteúdo abdominal pelo trajeto do estoma
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