Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Técnicas Relacionadas ao Aparelho Gastrointestinal Profª Regina Molina 1 2 Imagem do aparelho digestivo - Boca - Faringe - Esôfago - Estômago - Fígado - Pâncreas - Visícula biliar - Duodeno - Intestino delgado - Intestino grosso - Reto - Ânus 3 Sondagem gastrointestinal Indicações: ◼ Descomprimir o estômago ◼ Remover gás e líquidos ◼ Diagnosticar motilidade intestinal ◼ Administrar medicamentos e alimentos ◼ Tratamento do sangramento ◼ Obter conteúdo gástrico 4 Tipos de Sondas Gastrintestinais ◼ Descompressão - Aspiração – Lavagem ◼ Administração de Alimentos e Medicamentos ◼ Sangramento Varizes Esofageanas ◼ Sifonagem: método utilizado para o esvaziamento do conteúdo de um órgão ou de drenagem de cavidade com derrame, através de um sifão. ◼ Gavagem: método de introdução de alimentos líquidos no estômago através de um tubo de polivinil colocado pelo nariz ou boca. Usado para alimentação. 5 SONDA GÁSTRICA SONDA GASTROINTESTINAL Dobbhoff Sonda Nasogástrica Técnica ◼ Preparo do Material ◼ Orientação ao Paciente ◼ Posicionamento do Paciente ◼ Anestesia da Orofaringe ◼ Lubrificação da Sonda ◼ Introdução por Uma Narina ◼ Flexão do Pescoço ◼ Movimentos de Deglutição ◼ Confirmação da Posição ◼ Fixação 7 SONDAGEM GÁSTRICA TÉCNICA TÉCNICAS DE FIXAÇÃO DA SONDA NASOGÁSTRICA Inserção da Sonda Nasoentérica Indicações ◼ Câncer ◼ Distúrbios neurológicos e musculares ◼ Distúrbios gastrintestinais ◼ Insuficiência respiratória com intubação prolongada ◼ Ingestão oral inadequada 10 Inserção da Sonda Nasoentérica Materiais necessários ◼ Sonda nasogástrica ou nasoenteral ◼ Fio guia ◼ Estetoscópio ◼ Fita ◼ Copo d’água e canudo ◼ Cuba rim ◼ Toalha e Lenço de papel ◼ Luvas de procedimento ◼ Espátula ◼ Lanterna ◼ Lubrificante ◼ Seringa 11 Inserção da Sonda Nasoentérica Procedimento ◼ Lavar as mãos ◼ Explicar o procedimento ao cliente – posição Fowler ◼ Colocar a toalha sobre o tórax e oferecer lenço de papel ◼ Determinar o comprimento da sonda (nariz-estomago – duodenal ou jejunal – 20 a 30 cm a mais). SNE apêndice xifoide até sínfise púbica. ◼ Posicionar o fio guia (se for o caso) ◼ Deixar preparada a fixação ◼ Calçar luvas de procedimento ◼ Lubrificar a sonda ◼ Inserir a sonda através da narina até o fundo da garganta (nasofaringe posterior) 12 Inserção da Sonda Nasoentérica Procedimento ◼ Fazer com que o paciente flexione a cabeça em direção ao tórax depois da passagem da sonda através da nasofaringe (fecha a glote e reduz o risco de entrada da sonda na traquéia) ◼ Enfatizar a necessidade de respiração bucal e deglutição durante o procedimento (gire a sonda 180 graus enquanto insere) ◼ Verificar a posição da sonda no fundo da garganta com a caneta lanterna e a espátula ◼ Depois de obter aspirados gástricos, prenda a sonda ao nariz ◼ Para a colocação duodenal, posicione o paciente em decúbito lateral direito, até confirmação radiológica ◼ Remover as luvas, lavar as mãos, posicionar o paciente ◼ Proceda o registro: tipo e tamanho da sonda, localização, a tolerância do cliente ao procedimento, confirmação da posição da sonda por exame de RX 13 Inserção da Sonda Nasoentérica Observações ◼ Nunca force a sonda. Se encontrar resistência ou o paciente começar a tossir, engasgar ou ficar cianótico, interrompa a passagem da sonda. ◼ A ausculta não é mais considerada um método confiável de verificar a colocação da sonda, pois uma sonda inadvertidamente colocada nos pulmões, na laringe ou no esôfago pode transmitir um som semelhante ao do ar entrando no estomago. ◼ Nunca tente reinserir o fio-guia enquanto a sonda de alimentação estiver no lugar 14 Administrando Alimentação Via Sonda Nasoentérica Materiais necessários ◼ Bolsa de alimentação e equipo ◼ Estetoscópio ◼ Bomba de infusão ◼ Seringa 50 ml ◼ Cuba ◼ Luvas de procedimento 15 Administrando Alimentação Via Sonda Nasoentérica Procedimento ◼ Lavar as mãos ◼ Explicar o procedimento ao paciente - posição Fowler ◼ Auscultar os sons intestinais antes da alimentação ◼ Verificar resíduos gástricos – verificar protocolo da instituição – (100 ml) ◼ Iniciar a alimentação - seringa ou continuo ◼ Ao termino administrar 30 ml de água ◼ Remover luvas ◼ Lavar as mãos ◼ Proceder o registro Observação ◼ Verificar a data de validade da formula, velocidade, via, freqüência, integridade do recipiente e temperatura. ◼ Método seringa ou gotejamento continuo ◼ Monitorar glicemia capilar 16 17 18 Gastrostomia 19 Figura 2: Sonda no intestino Sonda Gástrica Sonda Duodenal Gastrostomia Jejunostomia Administrando Alimentação Via Gastrostomia Materiais necessários ◼ Bolsa de alimentação e equipo ◼ Estetoscópio ◼ Bomba de infusão ◼ Seringa 50 ml ◼ Cuba ◼ Luvas de procedimento 20 Administrando Alimentação Via Gastrostomia Procedimento ◼ Lavar as mãos ◼ Explicar o procedimento ao paciente - posição Fowler ◼ Avaliar o local da gastrostomia/jejunostomia quanto à presença de desgaste, irritação ou drenagem. ◼ Avaliar o posicionamento da sonda ◼ Auscultar os sons intestinais antes da alimentação ◼ Verificar resíduos gástricos – verificar protocolo da instituição – (100 ml) ◼ Iniciar a alimentação – seringa ou continuo ◼ Ao termino administrar 30 ml de água ◼ Remover luvas ◼ Lavar as mãos ◼ Proceder o registro 21 22 23 Nutrição Parenteral Total (NPT) Conceito: ◼ É o método de suprir o corpo com nutrientes pela via EV. Refere-se a fórmulas com um total de 2 a 3 l de solução administrado em 24 h. Metas: ◼ Melhorar o estado nutricional. ◼ Manter a massa muscular. ◼ Promover ganho de peso. ◼ Melhorar o processo de recuperação. 24 Nutrição Parenteral Total (NPT) Indicações ◼ Quando a ingesta do paciente é insuficiente para manter um estado anabólico (câncer, HIV, queimaduras,etc.); ◼ Quando a capacidade de ingerir alimentos via oral ou via sonda está comprometida; ◼ Quando o paciente não está interessado em ingerir ou não deseja ingerir nutrientes adequados; ◼ Quando a condição médica impede alimentação via oral ou por sonda. ◼ Quando as necessidades pré e pós operatórias são prolongadas 25 Nutrição Parenteral Total (NPT) Cuidados antes da administração ◼ Inspecionar claridade do líquido; ◼ Observar preciptação; ◼ Comparar rótulo com a prescrição médica, observando a data; ◼ No caso do lipofundin observar a característica oleosa; ◼ Manter a solução em geladeira antes da utilização Métodos de administração da dieta ◼ Método parcial periférico ◼ A NPP é usada em veia periférica, por que a solução usada é menos hipertônica que a NPT (dextrose menor que 10%) ◼ Método de linha central ◼ É utilizado pois previne a formação de flebite e outras complicações venosas. Por isso a administração da NPT deve ser via veia profunda. 26 Nutrição Parenteral Total (NPT) Cuidados na administração da dieta ◼ Pesar diariamente; ◼ Realizar Balanço hídrico; ◼ Utilização de técnicas assépticas; ◼ Troca de curativo com técnica asséptica; ◼ Observação do local da inserção do catéter afim de detectar sinais de infecção. ◼ Entre a troca de um frasco e outro de NPT, NUNCA deixar o paciente sem ter nenhuma infusão, deve-se utilizar soro glicosado a 10%. 27 28 Lavagem Intestinal ◼ Procedimento onde se efetua a limpeza das vísceras (intestino grosso) com o objetivo de promover a retirada de resíduos fecais, os quais são fontes infecção. ◼ Pode ser feita através da sonda retal, tendo por finalidade: eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação de fezes, remover sangue nos casos de melena e preparar o paciente para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal. ◼ É necessário que o paciente seja colocado em decúbito lateral esquerdo. 29 Terminologias ◼ Enema, enteroclisma, supositórios ou clister, são nomenclaturas destinadas a lavagem intestinal utilizando-se de um tubo com líquidos laxantes para aplicação retal. ◼ É utilizado em determinados exames para se conseguir imagens nítidas do intestino grosso. ◼ Os preparos para exames intestinais incluem dieta de líquidos, ingestão de uma garrafa de citrato de magnésio (laxativo) e enemas de água morna para eliminar quaisquer partículas fecais. ◼ O enema de bário também pode ser utilizado para diagnosticar e avaliar a extensão das doenças inflamatórias intestinais. ◼ Na parturiente proporciona menor risco de infecção local, maior facilidade para a descida da apresentação fetal e influência positiva sobre a contratilidade uterina. ◼ Enema ou clister é a introdução de água ou qualquer outro líquido no intestino através do ânus. ◼ Pode ser feito com fins medicinais, por higiene ou ainda por estímulo sexual. 30 ◼ História: 4 de Outubro de 2007, Texas, EUA | Michael era alcoólatra. E não era um alcoólatra comum, mas um alcoólatra que gostava de tomar sua pinga… bem, retalmente. Sua esposa disse que ele era “viciado em enemas” e frequentemente tomava álcool desse modo. O resultado era o mesmo: embriaguez. Ele, que era torneiro mecânico, não podia tomar álcool pela boca devido a um problema médico na garganta que lhe causava dores extremas, então resolveu tomar sua bebida favorita por enema. ◼ E naquela noite, Michael estava pronto para uma tremenda de uma festa: duas garrafas de um litro e meio de sherry, três litros de uma bebida potente enfiados lá onde o sol não bate! Quando qualquer um passa da conta na bebida, pára de beber ou desmaia. Quando Michael passou da conta (e desmaiou) o álcool que continuava na sua cavidade retal continuou a ser absorvido. ◼ Na manhã seguinte, Michael estava morto. De acordo com os relatórios dos toxicologistas o nível de álcool no seu sangue era 0,47% — o seja, ele aparentemente se matou e se embalsamou de uma vez só. Apesar do evento ter ocorrido em 21 de Maio de 2004 ele só se candidatou ao Darwin Awards em Outubro de 2007, quando a justiça declarou que o Sr. Michael Warner era o culpado de sua própria morte, inocentando a esposa. 31 Enteróclise ◼ É uma radiografia do intestino delgado através da qual se observa a forma como o contraste, se desloca pelo intestino. O objetivo deste estudo é recolher imagens de todas as partes do intestino delgado. Recolhem-se imagens tanto em "tempo real" como imagens imóveis. ◼ A infusão de bário a 100 ml/minuto por um tubo naso-intestinal cuja ponta fica de preferência um pouco além da junção duodeno-jejunal excede em muito a velocidade de esvaziamento gástrico. Neste método, o estômago não fica superposto ao intestino delgado e há controle completo do fluxo de bário durante o exame. ◼ A infusão de bário no intestino delgado pode vencer rapidamente quaisquer obstáculos, como massas ou aderências, que a peristalse normal só supera lentamente. Além disso, pode-se infundir metilcelulose depois de bário para se obter o efeito de "transparência” ou duplo contraste e conseguirmelhor visibilização das pregas mucosas. ◼ A fluroscopia feita durante o enchimento do intestino permite a observação de segmento por segmento. O grande desconforto para o paciente causado pela entubação nasal e a maior exposição à radiação são desvantagens deste clister de delgado (enteróclise). ◼ A enteróclise permite melhor observação das lesões focais e dos processos parcialmente obstrutivos do intestino, tais como aderências. 32 Enemas ◼ Definição: Instilação de uma solução no reto e cólon sigmóide ◼ Indicações: Promover a evacuação ao estimular a peristalse; Veiculo de medicações que exercem efeito local na mucosa retal Materiais necessários ◼ Luvas de procedimento ◼ Lubrificante ◼ Toalha ◼ Papel higiênico ◼ Comadre ou cadeira higiênica ◼ Recipiente de enema (volume de 750 a 1000 ml) ◼ Cateter retal 33 Enemas Procedimento ◼ Lavar as mãos e separar o material ◼ Explicar o procedimento ao cliente ◼ Providenciar privacidade ◼ Separar a bolsa de enema e o cateter retal ◼ Calçar as luvas ◼ Auxiliar o cliente a se deitar do lado esquerdo com o joelho fletido ◼ Cobrir o cliente com a toalha de banho, expondo apenas a área retal ◼ Separe as nádegas do cliente e localize o anus, instrua o cliente a relaxar respirando vagarosamente pela boca 34 Enemas Procedimento ◼ Insira a extremidade do cateter retal vagarosamente, aproximadamente de 7,5 a 10 cm ◼ Administrar o enema ◼ Posicionar folhas de papel higiênico no anus ao redor do cateter retal e retire gentilmente ◼ Solicite ao cliente que retenha a solução pelo maior período possível ◼ Auxiliar o cliente no banheiro ou posiciona-lo na comadre e realizar ou auxiliar na higiene ◼ Observar a característica das fezes ◼ Retirar as luvas e lavar as mãos ◼ Registrar o tipo, o volume do enema administrado e as características do resultado. 35 ◼ Ileostomia ◼ Colostomia 36 Colostomia Conceito ◼ “É um procedimento cirúrgico para criar uma abertura no cólon, por meio de um estoma na parede abdominal. Ele permite a drenagem do material das fezes para fora do corpo.” (Brunner, 2003) 37 Colocação da Bolsa de Ostomia Materiais necessários ◼ Bolsa de drenagem ◼ Dispositivo para fechamento da bolsa ◼ Luvas de procedimento ◼ Gazes e compressas ◼ Toalha ◼ Tesoura e caneta ◼ Removedor de adesivo 38 Colocação da Bolsa de Ostomia Procedimento ◼ Lavar as mãos ◼ Calçar as luvas ◼ Observar a barreira da pele, se há vazamentos e tempo de permanecia. ◼ Observar o estoma quanto à coloração, traumas e cicatrização ◼ Medir o estoma a cada troca de bolsa ◼ Observar o fluxo do estoma e mantenha o registro das entradas e saídas ◼ Avaliar a capacidade de autocuidado ◼ Retirar a barreira da pele e bolsa, desprezar ◼ Lavar as mãos e calçar luvas ◼ Posicionar o paciente 39 Colocação da Bolsa de Ostomia Procedimento ◼ Colocar toalha sob o cliente ◼ Remover totalmente a barreira da pele, se necessário utilize um removedor ◼ Limpar a pele com água usando gazes ◼ Selecionar a bolsa / tamanho e prepara-la ◼ Aplicar a barreira da pele e a bolsa ◼ Aplicar esparadrapo antialérgico ao redor da barreira da pele ◼ Dobrar uma vez e fechar o fundo da bolsa com o pregador ◼ Desprezar o material sujo ◼ Remover as luvas e lavar as mãos ◼ Proceder o registro 40 Colocação da Bolsa de Ostomia Observações ◼ A localização da ostomia determina a consistência das fezes ◼ Ileostomia – desvia todo o intestino grosso – fezes freqüentes e liquidas ◼ Colostomia do cólon ascendente - fezes freqüentes e liquidas ◼ Colostomia do cólon transversal – fezes mais sólidas e modeladas ◼ Estoma – abertura na parede abdominal ◼ Barreiras de pele intacta com nenhuma evidencia de vazamento não necessitam ser mudadas diariamente podem permanecer de 3 a 5 dias 41 42 Localização das fezes na colostomia ◼ Colostomia ascendente - à direita da figura - Cólon ascendente, início do cólon - fezes líquida ◼ Colostomia transversal - à direita, início do Cólon transversal - fezes semi-líquida - parte central superior do cólon transversal - fezes pastosa - parte final, à esquerda do Cólon tansversal - fezes semi- pastosa ◼ Colostomia descendente À esquerda da figura, cólon descendente - fezes semi- sólida ◼ Colostomia sigmóide à esquerda da figura, cólon sigmóide - fezes firmes e sólida 43 44 Cuidados de enfermagem ◆ Orientação para uma alimentação adequada; ◆ Oferecer líquidos tais como gatorade para a manutenção do equilíbrio eletrolítico; ◆ Manutenção da integridade da pele; ◆ Dar orientações sobre a função intestinal esperada; ◆ Realizar troca da bolsa de colostomia com a participação do paciente; ◆ Observar sinais e sintomas da pele irritada; ◆ Orientar sobre possíveis protetores de pele; ◆ Conduzir avaliação nutricional para identificar alimentos que possam aumentar a peristalse por irritação intestinal; ◆ Evitar alimentos de difícil digestão; ◆ Encorajar a verbalização de medos; ◆ Controlar balanço hídrico; ◆ Peso diário; ◆ Observar turgor da pele. 45 Cuidados com o ósteo Observar saída de secreções pelo ósteo, bem como suas características; Limpar diariamente com SF 0,9%; Não realizar curativo oclusivo; Pode ser utilizado a clorexidina + bactobran em caso de colonização do ósteo; Manter sonda limpa e seca; Manter ósteo limpo e seco; Não utilizar cobertura na inserção da sonda. 46 47 A colostomia é um tipo de ostoma intestinal que faz a comunicação do cólon com o exterior. As colostomias podem ser permanentes ou temporárias. A ileostomia é um tipo de ostoma intestinal que faz a comunicação do intestino delgado, com o exterior. As ileostomias podem ser também permanentes ou temporárias, obedecendo ao mesmo critério que as colostomias. As ileostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen. Paciente Ostomizado Indicações das Colostomias ◼ Doença de Crhon com grave acometimento do reto ◼ Obstruções ◼ Perfurações infecciosas ◼ Deiscências das anastomoses ◼ Medida paliativa para tumores inoperáveis As características do efluente das colostomias é um conteúdo pastoso, mais firme e compacto. 48 Paciente Ostomizado Indicações das Ileostomias ◼ Colite ulcerativa ◼ Doença de Chron ◼ Polipose:Polipose adenomatosa familiar é uma condição genética que causa a formação de um número de pólipos no intestino grosso, no geral, mil ou mais. Tais pólipos aparecem durante adolescência ou no começo da vida adulta. Se não monitorada, causa em quase 100% dos casos câncer colorretal. Tratamento consiste em minucioso monitoramento, e coletomia total (amputação do todo intestino grosso mais o reto), recomendável antes dos 25 anos de idade. ◼ Anomalia congênita ◼ Traumas As características do efluente das ileostomias é um conteúdo líquido e corrosivo devido à presença de enzimas e incontinente devido à peristalse contínua. 49 Imagem endoscópica do cólon sigmóide de um paciente com polipose adenomatoso familiar. Paciente Ostomizado Classificação ◼ Temporárias: duas bocas – reconstrução ◼ Definitiva: uma boca – para toda a vida Condições Especiais para os Ostomizados ◼ Ingestão de líquidos adequada ◼ Mastigar corretamente os alimentos ◼ Fracionar a dieta em 5 ou 6 refeições por dia ◼ Alimentos causadores de flatulência, odores e desodorizantes 50 Paciente Ostomizado ASSOCIAÇÃO DE OSTOMIZADOS IMPORTÂNCIA ◼ Reabilitação e reintegração (retorno do indivíduo às atividades) ◼ Continuidade do tratamento ◼ Participação dos profissionais da área de saúde ◼ Auto-cuidado ◼ Aceitação de suas limitações ◼ Assegurar o empenho da família e da comunidade ◼ Desenvolvimento do ensino 51 Paciente Ostomizado Cuidados de Enfermagem no Pré – Operatório ◼ Orientar sobre os tipos disponíveis de bolsa e sobre o manuseio da bolsa ◼ Conhecer associações e pessoas ostomizadas ◼ Identificar as pessoas que darão suporte ao paciente ◼ Utilizar recursos audiovisuais ◼ Demarcação do estoma 52 Paciente Ostomizado Cuidados de Enfermagem no Pós – Operatório Imediato ◼ Condições do estoma: localização, protusão, tamanho e forma ◼ Detectar complicações ◼ Controlar efluente ◼ Avaliar a aderência do sistema coletor instalado no centro cirúrgico 53 Paciente Ostomizado Cuidados de Enfermagem no Pós – Operatório Mediato ◼ Trocar a primeira bolsa com 48 a 72 horas após a cirurgia ◼ Ensinar a manipular o sistema coletor ◼ Educação nutricional ◼ Orientar quanto ás atividades diárias e auto cuidado ◼ Fornecer manual de orientação ◼ Encaminhar para o ambulatório e associações 54 Paciente Ostomizado Cuidados de Enfermagem no Pós – Operatório Tardio ◼ Ambulatório ou domicilio ◼ Reforçar, revisar e orientar ações de auto cuidado ◼ Características do estoma ◼ Cuidados com a pele ◼ Higiene ◼ Manuseio e troca dos dispositivos ◼ Orientar quanto à alimentação ◼ Encaminhar a outros profissionais ◼ Realizar encaminhamento ao pólo distribuidor dos dispositivos ◼ Enfatizar a importância de participar das associações ◼ Detectar complicações ◼ Acompanhar a evolução das doenças de base ◼ Orientar a carregar “kit” ao sair ou viajar 55 Paciente Ostomizado Auto Cuidado ◼ Com o estoma ◼ Com a pele ◼ Com a bolsa ◼ Complicações dos Estomas Intestinais ◼ Necrose ◼ Infecção ou abcesso ◼ Fistulas decorrentes de infecções ou abcessos ◼ Hemorragia: nas primeiras horas após a confecção do estoma ◼ Edema ◼ Dermatites (hiperemias e úlceras) ◼ Prolapso: exteriorização de segmento intestinal ◼ Hérnia para-ostomal: saída do conteúdo abdominal pelo trajeto do estoma 56
Compartilhar