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RESUMO DE SEMIOLOGIA - EXAME DO PULMAO (P3) (2)

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→ PORÇÃO ANTERIOR: 
- Esternal; 
- Supraesternal; 
- Supraclavicular; 
- Infraclavicular; 
- Mamária; 
- Inframamária. 
 
→ PORÇÃO LATERAL: 
- AXILAR; 
- INFRA-AXILAR. 
→ PORÇÃO POSTERIOR: 
- Supraescapular; 
 - Escapular; 
Exame do pulmão 
SEMIOLOGIA 
- Infraescapular; 
- Interescapular vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ INSPEÇÃO: 
- Divide-se a inspeção do tórax em estática e 
dinâmica. 
→ INSPEÇÃO ESTÁTICA: (observar o tórax) 
- Examina-se a forma do tórax e suas 
anomalias. 
- Pele: observar coloração, grau de 
hidratação e presença de lesões e cicatrizes. (se tem 
cianose) 
- Abaulamentos e depressões. 
→ INSPEÇÃO DINÂMICA: (observar a respiração) 
- Analisam-se o tipo respiratório, o ritmo e a 
frequência da respiração, a amplitude dos 
movimentos respiratórios, a presença ou não de 
tiragem e a expansibilidade dos pulmões. 
 
→ TÓRAX CHATO: 
- Sua característica fundamental é o 
reduzido diâmetro anteroposterior. 
- Além do achatamento, neste tipo de tórax 
as escápulas sobressaem claramente no relevo 
torácico. 
- É mais comum nos longilíneos 
→ TÓRAX EM TONEL OU EM BARRIL: 
- Neste tipo de tórax o diâmetro 
anteroposterior praticamente, iguala-se ao 
transversal. 
- No conjunto, lembra a forma dos tonéis ou 
barricas – daí se origina sua designação. 
- A causa mais comum é o enfisema pulmonar; 
no entanto, pode surgir em pessoas idosas livres de 
qualquer doença pulmonar 
→ TÓRAX INFUNDIBULIFORME (PECTUS 
EXCAVATUM): 
- Caracteriza-se pela presença de uma 
depressão mais ou menos acentuada no nível do terço 
inferior do esterno. 
- Pode ser congênito ou adquirido. (peito de 
sapateiro) 
- O raquitismo constitui a causa mais 
importante de tórax infundibuliforme. 
- Quando muito acentuado pode produzir 
distúrbio pulmonar restritivo. 
 
 
 
 
 
 
→ TÓRAX CARINIFORME (PECTUS 
CARINATUM): 
- É o contrário do precedente, ou seja, 
notase, no nível do esterno, uma saliência em forma 
de peito de pombo ou de quilha de navio. 
- Pode ser congênito ou adquirido. O 
raquitismo infantil é também a principal causa deste 
tipo de tórax 
 - Não compromete a ventilação pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ TÓRAX CIFÓTICO: 
- É decorrente do encurvamento posterior da 
coluna torácica, seja por defeito de postura ou por 
lesão de vértebras torácicas (tuberculose, 
osteomielite, neoplasias ou anomalias congênitas); 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ TÓRAX SINO OU PIRIFORME: 
- A porção inferior tornase alargada como a 
boca de um sino, lembrando um cone de base inferior. 
- Surge nas grandes hepatoesplenomegalias e 
na ascite volumosa. 
→ TÓRAX ESCOLIÓTICO: 
- O tórax torna-se assimétrico em 
consequência do desvio lateral do segmento torácico 
da coluna vertebral. 
- A causa mais comum é anomalia congênita; 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO: 
- Decorre da combinação de uma alteração 
cifótica, com desvio lateral da coluna vertebral 
(escoliose). 
- Pode ser congênito ou secundária. A 
cifoescoliose pode produzir restrição grave da 
expansão torácica, causando insuficiência 
respiratória; 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES 
→ Podem localizar-se em qualquer região do tórax e 
indicam alguma lesão que aumentou ou reduziu uma 
das estruturas da parede ou de órgãos 
intratorácicos. 
→ Abaulamentos (aneurisma da aorta, tumor do 
mediastino, derrames pleurais); 
→ Depressão (atelectasia ou lesões fibróticas de um 
pulmão ou de um lobo pulmonar). 
→ Em condições normais: costal superior e 
toracoabdominal. 
→ Respiração costal superior (sexo feminino) 
predomínio da ação dos músculos escaleno e 
esternocleidomastóideo, os quais deslocam a parte 
superior do tórax para cima e para a frente.  
→ Respiração toracoabdominal (sexo masculino e 
crianças de ambos os sexos) predomínio da 
musculatura diafragmática 
→ Na posição deitada, em ambos os sexos, a 
respiração é predominantemente diafragmática, 
prevalecendo a movimentação da metade inferior do 
tórax e da parte superior do abdome. 
→ Ritmo respiratório normal: marcado pela sucessão 
regular de movimentos respiratórios, de 
profundidade mais ou menos igual. 
→ Respiração dispneica: Caracteriza-se pela 
sucessão regular de movimentos respiratórios amplos 
e quase sempre desconfortáveis para o paciente. 
Surge na insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, 
bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, 
derrame pleural e anemias graves; 
→ Platipneia: é a dificuldade para respirar em 
posição ereta, que se alivia na posição deitada; ou 
seja, é o contrário da dispneia de decúbito. Pode 
ocorrer após pneumectomia; 
→ Ortopneia: é a dificuldade para respirar mesmo na 
posição deitada; 
→ Trepopneia: é a condição na qual o paciente se 
sente mais confortável para respirar em decúbito 
lateral. Pode ocorrer na insuficiência cardíaca 
congestiva e no derrame pleural; 
 
→ Respiração de CheyneStokes: O paciente 
apresenta, de modo cíclico, incursões respiratórias 
que vão se tornando cada vez mais profundas até 
atingirem uma amplitude máxima; neste momento, os 
movimentos começam a diminuir gradativamente, 
podendo ocorrer apneia; se isso acontece, o paciente 
permanece sem respirar alguns segundos, ao fim dos 
quais repete-se a mesma sequência; e, assim, 
sucessivamente. 
- Surge na insuficiência cardíaca grave, nos 
acidentes vasculares cerebrais, nos traumatismos 
cranioencefálicos, nas intoxicações por morfina ou 
barbitúricos. 
→ Respiração de Biot: caracteriza-se 
fundamentalmente pela ocorrência de períodos de 
apneia que interrompem a sequência das incursões 
respiratórias. Há também nítidas variações na 
amplitude dos movimentos torácicos, observando-se 
uma verdadeira arritmia respiratória. 
- É comum na meningite, em processos 
expansivos (neoplasias) e hematoma extradural, 
traduzindo sempre lesão no centro respiratório, no 
estado comatoso e nas afecções em que há grave 
comprometimento do encéfalo. 
- Indica sempre mau prognóstico. 
 
 
 
 
→ Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas 
inspirações interrompidas por curtos períodos de 
apneia após as quais ocorrem expirações profundas e 
ruidosas, que, por sua vez, são sucedidas por 
pequenas pausas de apneia. 
- Lembra a respiração de um peixe fora 
d’água. 
- É observada em casos de cetoacidose 
diabética, insuficiência renal com uremia e outras 
acidoses; 
 
 
 
→ Respiração suspirosa: é aquela na qual, vez por 
outra, interrompendo a sequência regular das 
incursões respiratórias, surge uma inspiração mais 
profunda seguida de uma expiração mais demorada. 
Em outras palavras, suspiros passam a interromper o 
ritmo respiratório normal. 
- Pode fazer parte do quadro do transtorno 
da ansiedade. 
→ Aumento da amplitude dos movimentos 
respiratórios respiração profunda (esforços e 
emoções); 
→ Redução da amplitude dos movimentos 
respiratórios respiração superficial (sono tranquilo); 
 
→ Taquipneia: frequência respiratória acima dos 
valores normais. Em condições fisiológicas surge no 
esforço físico, emoções e em condições patológicas 
(febre e lesões pleuropulmonares. 
→ Bradipneia: frequência inferior aos valores 
normais. 
→ Bradipneia fisiológica: ocorre durante o sono e em 
atletas, pode ser provocada por lesões cerebrais com 
hipertensão intracraniana e intoxicação exógena 
(barbitúricos e opiáceos, por exemplo) com 
depressão do centro respiratório. 
→ Apneia: parada respiratória 
→ Eupneia: frequência normal sem dificuldade 
respiratória. 
→ Quando há obstáculo em uma via respiratória, 
dificultando ou impedindo a penetração do ar, a parte 
correspondente do pulmão não se expande. A pressão 
atmosférica, ao atuar sobre a área correspondente 
da parede torácica, provoca uma leve depressão dos 
espaços intercostais. 
→ Pode ser localizada em uma área restrita ou ser 
unilateral, visível em todo umhemitórax, ou bilateral, 
tudo em função da altura da obstrução. 
→ Pode ser observada quando há oclusão de um 
brônquio principal por exsudato espesso (tampão 
mucoso), neoplasia ou corpo estranho; compressão 
extrínseca da traqueia por tumores mediastinais. 
Nos estreitamentos generalizados dos pequenos 
brônquios, fato que se observa na asma brônquica e 
no enfisema pulmonar; 
→ A expansibilidade será pesquisada separadamente 
nas regiões superiores e inferiores do tórax, com o 
examinador posicionado atrás do paciente e com as 
mãos sobre espalmadas sobre o tórax do paciente 
estando este, de pé ou sentado. 
→ A expansibilidade normal deve ser simétrica nos 
dois hemitórax. 
→ A assimetria é observada quando o paciente 
realiza inspiração profunda e, seja qual for a 
estrutura doente, o hemitórax comprometido move-
se menos. 
→ A amplitude da movimentação das mãos do 
examinador indica o grau de expansibilidade dos 
pulmões; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Unilateral: localização apical traduz processo 
infeccioso ou cicatricial do ápice pulmonar; basal 
ocorre no derrame pleural, nas hepatomegalias e nas 
esplenomegalias; difusa no pneumotórax, no 
hidrotórax, na atelectasia, no traumatismo torácico 
→ Bilateral: localizado nos ápices indica processo 
infeccioso ou cicatricial; basal, gravidez, ascite, 
obesidade grave e derrame pleural bilateral; difusa, 
enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade. 
→ São as vibrações percebidas na parede torácica 
pela mão do examinador quando o paciente emite 
algum som; 
→ SEMIOTÉCNICA: 
→ O examinador pousa a mão sobre as regiões do 
tórax, ao mesmo tempo que o paciente pronuncia, 
seguidamente, as palavras “trinta e três”. À medida 
que ele fala, o examinador desloca sua mão de modo 
a percorrer toda a extensão da parede torácica (face 
anterior, faces laterais e face posterior). 
→ O FRÊMITO TORACOVOCAL PODE SOFRER 
VARIAÇÕES: 
- Mais fraco nas mulheres, pessoas com 
hipertrofia muscular da parede torácica e em obesos. 
- Normalmente é mais nítido no ápice direito 
e na região interescapulovertebral direita (menor 
comprimento do brônquio direito) 
- Aumento do frêmito: pneumonias e infarto 
do pulmão; 
- Diminuição ou desaparecimento: derrame 
pleural, atelectasia, pneumotórax e enfisema 
pulmonar. 
→ Usa-se a percussão digitodigital; 
→ Faces anteriores e laterais: o paciente pode 
estar sentado ou deitado. Quando se percutem as 
faces laterais, o paciente deve colocar suas mãos na 
cabeça. 
→ Face posterior: possível apenas quando o paciente 
está sentado.  O examinador deve ficar atento ao 
ruído provocado pelo golpe, sem esquecer de avaliar 
a resistência oferecida ao dedo plexímetro. 
→ Há nítida relação entre macicez e maior 
resistência, bem como entre hipersonoridade ou 
timpanismo e menor resistência. 
→ Constitui o método semiótico por excelência da 
exploração clínica do tórax, tanto para o exame dos 
pulmões como do coração. 
- Murmúrio vesicular; 
- Som traqueal; 
- Respiração brônquica; 
- Respiração broncovesicular. 
→ Murmúrio vesicular: ouvidos na maior parte do 
tórax. 
- A diminuição pode resultar de: presença de 
ar (pneumotórax), líquido (hidrotórax) ou tecido 
sólido (espessamento pleural) na cavidade pleural; 
enfisema pulmonar, dor torácica de qualquer 
etiologia, obstrução das vias respiratórias superiores 
(espasmo ou edema de glote, obstrução da traqueia), 
oclusão parcial ou total de brônquios ou bronquíolos. 
- Constitui importante alteração do murmúrio 
vesicular o prolongamento da fase expiratória que 
surge na asma brônquica, no enfisema e na bronquite 
com broncospasmo e traduz de modo objetivo a 
dificuldade de saída do ar. 
→ Som traqueal: audível na região de projeção da 
traqueia, no pescoço e na região esternal, originase 
na passagem do ar através da fenda glótica e na 
própria traqueia. 
→ Respiração brônquica: corresponde ao som 
traqueal audível na zona de projeção de brônquios de 
maior calibre, na face anterior do tórax, nas 
proximidades do esterno. Muito se assemelha ao som 
traqueal, dela se diferenciando apenas por ter o 
componente expiratório menos intenso. 
→ Respiração broncovesicular: ausculta-se nas 
regiões esternal superior, interescapulovertebral 
direita e no nível da 3a e 4a vértebras dorsais. 
 
→ Sons ou ruídos anormais descontínuos: são 
representados pelos estertores, que podem ser 
audíveis na inspiração ou na expiração, superpondo-
se aos sons respiratórios normais. 
→ Estertores finos ou creptos finos: ocorrem no 
final da inspiração, têm frequência alta – ou seja, são 
agudos – e duração curta; Não se modificam com a 
tosse e são tradicionalmente comparados ao ruído 
produzido pelo atrito de um punhado de cabelos junto 
ao ouvido ou ao som percebido ao se fechar ou abrir 
um fecho tipo velcro, desses usados em aparelho de 
pressão. São ouvidos principalmente nas zonas 
pulmonares influenciadas pela força da gravidade 
(bases pulmonares). 
→ Estertores finos ou creptos finos: são produzidos 
pela abertura sequencial de vias respiratórias 
anteriormente fechadas em razão da pressão 
exercida pela presença de líquido ou exsudato no 
parênquima pulmonar (pneumonia e na congestão 
pulmonar da insuficiência ventricular esquerda) ou 
por alteração no tecido de suporte das paredes 
brônquicas (doenças intersticiais pulmonares). 
→ Estertores grossos ou creptos grossos: têm 
frequência menor e duração maior que os finos. 
Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser 
ouvidos em todas as regiões do tórax. 
Diferentemente dos estertores finos, que só 
ocorrem do meio para o final da inspiração, os 
estertores grossos são audíveis no início da 
inspiração e durante toda a expiração. 
- Parecem ter origem na abertura e no 
fechamento de vias respiratórias que contêm 
secreção viscosa e espessa, bem como pelo 
afrouxamento da estrutura de suporte das paredes 
brônquicas. 
- São comuns nas bronquites e nas 
bronquiectasias. 
 
- Roncos; 
- Sibilos; 
- Estridor. 
→ Roncos: são constituídos por sons graves, 
portanto, de baixa frequência 
- Originam-se nas vibrações das paredes 
brônquicas e do conteúdo gasoso quando há 
estreitamento desses ductos, seja por espasmo ou 
edema da parede ou presença de secreção aderida a 
ela, como ocorre na asma brônquica, nas bronquites, 
nas bronquiectasias e nas obstruções localizadas. 
- Ocorrem tanto na inspiração quanto na 
expiração, na qual predominam. São fugazes, 
mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto 
período de tempo 
→ Sibilos: são constituídos por sons agudos de alta 
frequência. Também se originam de vibrações das 
paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, 
ocorrendo na inspiração e na expiração. 
- São múltiplos e disseminados por todo o 
tórax quando provocados por enfermidades que 
comprometem a árvore brônquica toda, como 
acontece na asma e na bronquite. 
- Quando os sibilos são localizados em uma 
determinada região, indicam a presença de uma 
obstrução por neoplasia ou corpo estranho 
→ Estridor: É um ruído basicamente inspiratório 
produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia, 
fato que pode ser provocado por difteria, laringite 
aguda, câncer da laringe e estenose da traqueia. 
- Quando a respiração é calma e pouco 
profunda, a intensidade do estridor é pequena, mas, 
na respiração forçada, o aumento do fluxo de ar 
provoca significativa intensificação deste som. 
→ Atrito pleural: ruído irregular, descontínuo, mais 
intenso na inspiração, com frequência comparado ao 
ranger de couro atritado. 
- Representa um som de duração maior e 
frequência baixa, de tom grave. 
- A sede mais comum do atrito pleural são as 
regiões axilares inferiores, em que os pulmões 
realizam movimentação mais ampla. 
- Sua causa principal é a pleurite seca. A 
instalação de derrame pleural determina seu 
desaparecimento; 
→ É constituidapelos sons produzidos pela voz e 
ouvidos na parede torácica (incompreensiveis em 
condições normais) 
→ Toda vez que ocorre condensação pulmonar – 
inflamatória, neoplásica ou pericavitária – sucede 
aumento da ressonância vocal ou broncofonia. 
→ Ao contrário, na atelectasia, no espessamento 
pleural e nos derrames, há diminuição da ressonância 
vocal. 
→ Pectoriloquia fônica: quando se ouve com nitidez a 
voz falada 
→ Pectoriloquia afônica: quando se ouve com nitidez 
a voz cochichada 
→ Egofonia: tipo especial de broncofonia com 
qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido 
de cabra. Surge na parte superior dos derrames 
pleurais. Pode ser observada, também, na 
condensação pulmonar.

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