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trabalho 7o. semestre

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sumário
1	INTRODUÇÃO	3
2	REFERENCIAL TEÓRICO	4
3	PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE 	8
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
5	REFERÊNCIAS 	16�
�
INTRODUÇÃO
A interdisciplinaridade é vista como um elemento de apoio dentro do processo de ensino e aprendizagem em todos os níveis escolares. Diretores, coordenadores e professores têm em geral, a ideia de que é preciso ser interdisciplinar. Contudo, devemos nos questionar qual deve ser o ponto de partida para se chegar à interdisciplinaridade. 
Trabalhar a interdisciplinaridade é trabalhar nas mais diferentes áreas do conhecimento para distinguir os pontos que os unem e que os diferenciam cada disciplina e desse modo se detectar onde se poderão estabelecer as conexões possíveis e reunir novas produções do conhecimento, pesquisas, possibilidades de trocas de experiências e interação entre as diferentes áreas do saber. Essa compreensão crítica colabora para o conhecimento através de um saber parcelado que será refletido dentro do conhecimento social. 
Ao conhecer o que significa interdisciplinaridade a sala de aula deixa de ser um espaço fechado restrito apenas à transmissão de conteúdos e, sim, um espaço aberto para a comunicação à troca de ideias entre professore e alunos, alunos e alunos e por que não, entre professores e professores.
Estudando a história da humanidade podemos constatar que o convívio humano é marcado por conflitos, desigualdades e tudo o mais que possa está ligado às diferenças existentes entre eles.
O preconceito é um os problemas mais rotineiros que enfrentamos. Este é passado de geração a geração, carregando consigo a hostilidade e o sentimento de exclusão, levando a humanidade se separar em grupos, onde muitos se conceituam como “superiores” ou “melhores”. Trabalhar a cultura afro-brasileira permitirá a nós enquanto educadores proporcionar um resgate aos seus costumes e tradições, visando sensibilizar a população local da influência e da importância que essa cultura teve ao longo dos tempos em diversos setores de nossa sociedade.
As intervenções aqui demonstradas nos permitirão também estar promovendo a cidadania de uma forma que ela se faça presente em nosso cotidiano e consequentemente no currículo escolar. Fato esse que nos norteará rumo à conscientização sobre a igualdade entre os povos. Vemos também neste projeto a oportunidade do resgate as contribuições dadas por esse povo à nossa língua e costumes. Abolir o preconceito, certamente não se conseguirá, mas esclarecer, amenizar e levar o aluno e a comunidade civil a uma analise sobre suas ações, constituirão o norte seguido por nós rumo à sensibilização e conscientização para uma população mais igualitária onde prevaleça acima de tudo o respeito. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Ler e escrever são habilidades essenciais para que o homem possa exercer a sua cidadania. Nesse sentido, a escola como instituição oficial direcionada à formação para o letramento tem a responsabilidade de ampliar a competência leitora e escritora dos aprendizes diante da sociedade pós-moderna e tecnológica em que vivem, pois a cada dia agrega novas formas de letramento e de socialização da informação. 
Várias pesquisas de estudiosos nessa temática têm demonstrado a relevância da leitura e da escrita para que possamos ter um país letrado. Kleiman (2010, p.381) explica muito bem essa função da escola quando diz: “Se aceitarmos que o letramento do aluno é a função primeira da escola, então é o letramento o princípio estruturador do currículo”. 
Diante das dificuldades de aprendizagem que passam nossos alunos da educação básica, devido a vários fatores, como famílias desestruturadas, carência de afetividade, torna-se importante que nós, professores possamos ter um olhar diferente e introduzir em nossas aulas um ensino e aprendizagem mais significativos, que dê oportunidade a esses alunos mudarem suas histórias quando criarem, recriarem e forem autores dos seus próprios textos.
Segundo Fazenda (2008), a interdisciplinaridade caracteriza-se por ser uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento. Logo, torna-se explícito a ocorrência de uma globalização do conhecimento, onde, há o fim dos limites entre as disciplinas.
O trabalho interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Partindo deste princípio é importante, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais. Neste aspecto a função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato.
Essa temática é compreendida como uma forma de trabalhar em sala de aula, no qual se propõe um tema com abordagens em diferentes disciplinas. É compreender, entender as partes de ligação entre as diferentes áreas de conhecimento, unindo-se para transpor algo inovador, abrir sabedorias, resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado. É a busca constante de investigação, na tentativa de superação do saber. FORTES (P. 7).
No desenvolvimento de atividades interdisciplinares o aluno não constrói sozinho o conhecimento, mas sim em conjunto com outros e tendo a figura do professor como uma orientação, um norte a ser seguido. Conforme Fazenda (2008) existe cinco princípios relacionados a essa pratica: humildade, espera, respeito, coerência e desapego. 
Esses princípios são a base para o sucesso da interdisciplinaridade na sala de aula, uma vez que para alcançar os resultados esperados com atividades em grupo é importante que todos sejam humildes ao demonstrar seus conhecimentos e técnicas; saibam o momento propício para falar e ouvir; respeitem os outros; sejam coerentes quanto ao que dizem e fazem e pratiquem o desapego do conhecimento, não achando que são mais nem menos que os outros alunos. 
Diante de tais exposições acerca do tema interdisciplinaridade, cabe aos docentes e ao sistema identificarem as vantagens e viabilidades de utilizarem essa metodologia nas salas de aula. É importante que a Educação se desenvolva e evolua assim como a economia, a política, as pessoas, o mundo.
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos (BRASIL, 2000, p.75).
 O uso das tecnologias ainda se apresenta como um desafio para muitos professores no desenvolvimento do trabalho docente. Questionamentos e reflexões sobre quais são os reais potenciais educativos das tecnologias para o processo de ensino e aprendizagem, e de que forma elas podem influenciar nas ações pedagógicas, estão presentes nas pesquisas educacionais.
COLOM (1994) explicita a ideia de escola como “espaço de síntese”: (...) um espaço onde seja possível, em uma sociedade culturalizada pela informação das multimídias e pela intervenção educativa urbana, realizar a necessária síntese doadora de sentido e de razão crítica de todas as mensagens-informação acumuladas de forma diversa e autônoma a partir dos meios tecnológicos. Síntese e significado enquanto reordenação e reestruturação da cultura recebida em mosaico. Desta forma, conceber a escola como espaço de síntese é acreditar nela como estrutura possibilitadora de significado mais do que como estrutura possibilitadora de informação.
FERRARI (2003), fazendo referência a Vygotsky, atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A ideia de um maior desenvolvimento conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que se deve apresentar uma quantidade enciclopédica de conteúdos aos alunos. O importante, para o pensador,é apresentar às crianças formas de pensamento, não sem antes detectar que condições elas têm de absorvê- las. Sendo assim, o mundo externo pode contribuir para o conhecimento e o novo professor deve estar atento ao que seu aluno vê e como ele absorve as informações, inserindo e associando o conteúdo a este mundo. Desta forma, cabe ao professor rever a sua prática, investindo na sua formação continuada para compreender a necessidade da mudança de paradigmas e entender por que a escola deve ser mais prazerosa, no sentido de incentivar a aprendizagem dos alunos.
LIBÂNEO (2003) faz abordagens que são bem diretas aos professores. Uma é que os professores não podem ser levados pelo mito que serão substituídos pela tecnologia, pois a intervenção e direção fornecida pelos professores jamais poderão ser substituídas por qualquer tipo de máquina, uma vez que os alunos precisam ser levados a pensar e não simplesmente a “saberem fazer”. Outra abordagem é que, mais uma vez, nossa atual sociedade exige profissionais mais versáteis que saibam não só utilizar algumas mídias como instrumentos didáticos, mas também ser capazes de aproveitar as “mensagens e informações recebidas das mídias” para fazer com que os alunos saibam interpretá-las e não simplesmente serem passivos perante essas tecnologias. O professor, neste sentido, deve estar atento às exigências da sociedade moderna e refletir sobre as possíveis mudanças para buscar uma melhor educação.
 Para Kenski (2003, p. 20): 
A evolução social do homem confunde-se com as tecnologias desenvolvidas e empregadas em cada época. Diferentes épocas da história da humanidade são historicamente reconhecidas, pelo avanço tecnológico correspondente. As idades da pedra, do ferro, do ouro, por exemplo, correspondem ao momento histórico social em que foram criadas “novas tecnologias” para o aproveitamento desses recursos da natureza de forma a garantir melhor qualidade de vida. O avanço científico da humanidade amplia o conhecimento sobre esses recursos e cria permanentemente “novas tecnologias”, cada vez mais sofisticadas.
Partindo do princípio de que um sujeito, para ser considerado letrado ou estar em processo inicial de letramento, segundo Soares, precisa ser no mínimo alfabetizado, ou seja, ter adquirido a tecnologia da leitura e da escrita, equivale afirmar, também, que pessoas que não adquiriram a tecnologia da leitura e da escrita, portanto pessoas “analfabetas”, pois não “sabem” codificar/decodificar letras e palavras, é considerado iletrado. Essa questão é muito polêmica, uma vez que existem teóricos que afirmam que, em uma sociedade moderna, marcada pelo avanço científico e tecnológico, na qual a escrita está presente em todo o contexto social do indivíduo, é impossível afirmar que existem pessoas iletradas.
O sentido e a palavra letramento tardaram a entrar no Brasil, comparativamente ao cenário internacional — que já empregava literacy. Entre nós, o uso do termo foi inaugurado por Mary A. Kato na obra No mundo da escrita, em 1986. Desde então, geraram-se muitas confusões pelo fato de o conceito ser assimilado, por muitos, à palavra alfabetização e confundido com o alfabetismo. [...] alfabetismo relaciona-se mais às capacidades individuais (codificar, decodificar, compreender, interpretar, replicar, intertextualizar etc.), ao passo que letramento está ligado ao contexto social, sendo situado e presente em múltiplas práticas (ROJO, 2012. p.129).
proposta de trabalho docente – pluralidade cultural
	Identificação da Escola: EDUCANDÁRIO BRASIL
Disciplinas: 
ARTES: Vestes, danças, dramatização, pinturas…
CIÊNCIAS: Remédios, simpatias,…
GEOGRAFIA: Localização geográfica, condições climáticas, população,…
HISTÓRIA: A partir de sua história: trabalhar origem, árvore genealógica, costumes, tradição,…
LÍNGUA PORTUGUESA: Produção oral e textual, leitura, produção de cordel,…
MATEMÁTICA: Culinária
Período de realização: Fevereiro á Junho de 2018
Turma: 4º. Ano
Professores: Bruna Cristina Barboza, Cirene Pereira da Silva, Francicleide Rosa Ferreira, Francisca Claudenice Ramos, Priscila de Fátima Fernandes Giovanini, Simone Lenarduzzi de Aguiar Gandolphi, Thais da Silva de Cínque Negri
	Objetivo geral:
 Diferenciar e respeitar os direitos e deveres exercendo a cidadania.
Objetivos específicos:
Respeitar as diferenças;
Conhecer sua própria história e de seus colegas;
Identificar os diversos tipos de culinária, vestimenta, música, costumes, etc.
	Conteúdo: 
Aprender a culinária de cada região;
Estilos de danças;
Localizar a região no mapa, verificando: seu clima, população, território;
Expressar sua opinião de forma crítica e construtiva;
Trabalhar senso comum de cada região;
Diferenciar a medicina popular da convencional.
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	Cronograma de atividades: 
1º. Momento - INSTIGANDO A CURIOSIDADE
2º. Momento - UM POUCO DE HISTÓRIA
3º. Momento - AS CONTRIBUIÇÕES DE CADA POVO
4º. Momento - SOCIALIZAÇÃO
5º. Momento - COMO ESTAS DIFERENÇAS SE APRESENTAM NA SALA
6º. Momento - ELABORANDO A ÁRVORE GENEALÓGICA
7º. Momento - VALORIZANDO AS DIFERENÇAS: SHOW DE TALENTOS
8º. Momento - FEIRA CULTURAL
	Percurso metodológico: 
INSTIGANDO A CURIOSIDADE
Selecionar fotos ou gravuras, retiradas de revistas ou da internet, que mostrem pessoas de diferentes lugares, cor, sexo, peso, altura, dentre outras diferenças que possam ilustrar a diversidade encontrada no Brasil. Procurar também fotos que caracterizem outros lugares do mundo, como Ásia e Europa.
Iniciar o tema perguntando o que eles conseguem observar nas gravuras apresentadas. Apresentar primeiro as fotos do Brasil, dizendo a origem destas pessoas e, num segundo momento, as fotos de europeus e asiáticos.
Observar se conseguem perceber a diferença entre as pessoas, a pluralidade existente no Brasil.
Posteriormente, em rodinha, converse com eles sobre o fato do Brasil ser um país com pessoas muito diferentes e introduza a questão da formação do nosso povo como um dos fatores que geraram essas diferenças.
Levante as matrizes dessa formação: portugueses, africanos e indígenas e conte um pouco da história, relatando fatos como descobrimento, escravidão, catequização, dentre outros que marcaram o processo de colonização.
Posteriormente, solicite que olhem uns para os outros e apenas pensem:
O que meus amigos têm que se parece comigo?
E de diferente?
Eles possuem mais aspectos semelhantes ou diferentes?
Como este é um momento introdutório e de despertar a curiosidade, permita os questionamentos, para que juntos, construam um roteiro para uma pesquisa.
As questões precisam abranger o que sabemos (hipóteses) sobre o povo brasileiro e o que queremos saber (problematização).
Divida o quadro em duas partes, uma para cada um dos questionamentos e anote as perguntas que ditarão.
Lembre-se: as perguntas sem respostas serão importantes para a criação de hipóteses, dúvidas e motivação para estudo do tema.
 UM POUCO DE HISTÓRIA
A chegada dos portugueses ao Brasil
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. 
A expedição organizada pelos portugueses a pedido do Rei Dom Manuel tinha como objetivo repetir o feito de Vasco da Gama e chegar às Índias. Estavam em busca de metais preciosos, como o ouro e a prata, e especiarias!
 Não se sabe ao certo por que Cabral desviou tanto a oeste da sua rota original, sabemos apenas que não fosse isto os portugueses não teriam descoberto as terras no depois chamado novo mundo.
No dia 22 ouve-se um grito “terra vista”! Avistaram um monte, que recebeu o nome de Monte Pascoal. O nome dado à terra descoberta foi Terra de Santa Cruz, atualmente cidade de Porte Seguro na Bahia. O nome definitivo, Brasil, só veio alguns anos depois, devido à quantidade de pau-brasil encontrado no litoral!
A carta escrita por Pero Vaz Caminha e enviada para o rei em Portugal descreve com detalhes a viagem, a terra descoberta e os nativos. Este éum importante documento histórico para o Brasil e para o mundo!
O primeiro contato com a população local foi feito no dia 23 de abril. Os índios Tupiniquins, de origem tupi-guarani, habitavam o litoral do sul da Bahia. Apesar do choque entre as diferentes culturas, trocaram objetos e cortesias pacificamente.
Frei Dom Henrique Soares celebrou a primeira missa no dia 26 de abril. E acreditem, era domingo de páscoa! Compareceram não só os comandantes e suas tripulações, mas também muitos nativos curiosos atraídos pelo ritual.
Dias depois Cabral seguiu viagem até alcançar Calicute, mas deixaram por lá 2 degradados - condenados por crimes em Portugal - que meses depois foram resgatados e deram contribuições importantes aos portugueses. 
Introduza este momento com um vídeo que ilustra um pouco do que foi a chegada dos portugueses, primeiros imigrantes ao Brasil e seu contato com os índios. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lWlD7GEji5Y
Após a leitura da história, discutir sobre o que entenderam e solicitar que façam um registro no caderno.
AS CONTRIBUIÇÕES DE CADA POVO
Parte da nossa diversidade cultural veio dos processos de descobrimento e colonização. Entretanto, a maior riqueza humana, esta diversidade, aconteceu ao longo de anos e, como principal fator, os novos imigrantes, de todas as partes do mundo que vieram para o Brasil.
O Brasil recebeu um pouco de influência de cada um destes povos, que formaram o Brasil, tão cheio de diferenças que parece que temos muitos Brasis.
Iniciar este momento com a música A Festa, de Ivete Sangalo, letra e vídeo disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=a+festa+de+ivete+sangalo&rlz=1C1GGRV_enBR751BR752&oq=a+festa+de+i&aqs=chrome.1.69i57j0l5.12643j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Cantar com eles e problematize a partir  da letra da música.
- O que a música fala sobre o Brasil?
- Tudo é igual no Brasil da música? No Brasil que vivemos é assim ou diferente?
- O Brasil é de quais raças, segundo a letra da música?
Dentre as principais contribuições de cada um destes povos, africanos, portugueses e índios, estão: linguagem, culinária, artesanato e arte, religiosidade e danças  e músicas.
Após assistirem ao clipe e fazerem à interpretação oral da música, em uma rodinha de conversa, distribua a letra da música e solicite que ilustrem.
SOCIALIZAÇÃO
Este momento iniciará com a socialização do trabalho de cada um.
E, à medida que as crianças falarem e trouxerem novas informações, anote no quadro.
Isto servirá para que construa um texto coletivo, com a valorização dos conhecimentos apresentados pelas crianças e, além disso, fará o registro da aula.
 COMO ESTAS DIFERENÇAS SE APRESENTAM NA SALA
Lembrando que a diversidade cultural em nosso país não foi formada unicamente por estes povos, mas tendo-os como principais matrizes, este pode ser um momento em que aspectos de outras culturas aparecerão.
Isto porque, começaremos a investigar a nossa turma e as nossas raízes, nossas heranças genéticas e culturais.
Para introduzir o momento, “Todas as cores do negro”. Texto e ilustrações de ��Arlene Holanda. Brasília/DF: Conhecimento, 2008.
Aborda em linguagem de prosa poética o universo da cultura e herança dos povos africanos no Brasil. Passeia pelo processo histórico da escravidão, com foco na resistência e se demora no período pós-abolição: as condições de abandono a que foram submetidos os negros, as estratégias de sobrevivência, o preconceito, a segregação social.
Disponível em: https://pt.calameo.com/read/00120643522a88922af0a
Após a contação de história, solicite que reflitam sobre:
- Como é a sua família?
- Com quem você se parece?
- Quem são seus pais?
- E o pai de seus pais?
- E as avós de seus pais?
 ELABORANDO A ÁRVORE GENEALÓGICA
 Dizer a eles que a organização dos membros de nossa família; nossas origens, de onde viemos, são chamadas de árvore genealógica. 
Mostrar uma imagem de como é uma árvore genealógica, para que possam visualizá-la, visa minimizar as dificuldades em relação à tarefa de casa.
 
Uma vez que já conhecem o que é uma árvore genealógica, solicite que, com pesquisa e ajuda de seus familiares, montem sua árvore.
VALORIZANDO AS DIFERENÇAS: SHOW DE TALENTOS
Após a socialização das árvores genealógicas e o entendimento do porquê de sermos diferentes, vamos investigar as diferenças de cada um e descobrir como respeitá-la.
Converse com eles para que pensem em algo que só ele(a) sabe fazer e o que faz de legal.
Esta atividade consiste em revelar múltiplas diferenças existentes entre os membros do grupo. Mostrar questões onde apresentam mais facilidade, as diferenças positivas, como por exemplo, um com mais facilidade de correr e outro com mais facilidade de cantar.
Para que eles percebam e valorizem o que o colega tem de diferente, faremos um “show de talentos” e as crianças que não estão apresentando, naquele momento, ficarão responsáveis pelas fotos e filmagens (para isso, defina antes quem fará o que).
Marque o tempo das apresentações para que todos tenham a oportunidade.
Leve para o pátio microfones, perucas, óculos e/ou outros acessórios que possam contribuir, pois, para os mais inibidos, a criação de um personagem pode facilitar.
FEIRA CULTURAL
Realizar uma apresentação (Feira Cultural) sobre todo tema discutido.
Neste dia ter uma sala preparada para a exposição de todo material estudado.
Reúna as fotos, selecione as mais significativas e imprima-as, para que possam fazer parte do registro do trabalho. Você poderá fazer um mural e expor as fotos com um breve resumo do que foi trabalhado ao longo das atividades.
Serão expostas comidas típicas das regiões estudadas, algumas preparadas pelas crianças, nas aulas de matemática.
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	Recursos:
Para as aulas de Língua Portuguesa - Gêneros textuais de apropriação contos de fadas; cartas; textos informativos; lendas e fábulas, textos instrucional; textos impressos em folhas de sulfite, papel manilha, recortes de mídia impressa em geral, canetas hidrocolor.
Para as aulas de Artes - Jogos da forca; bingo; roda de danças, confecção de instrumentos musicais com material reciclável (garrafa pets, latas, tampinhas, botões, etc.).
Para as aulas de História – pesquisa com pais para confecção da árvore genealógica.
Para as aulas de Geografia - mapas
Para as aulas de Ciências – potes, pincel, pó de urucum, pó de açafrão, pó de café, carvão, cola branca, penas artificiais, argila e madeira.
Para as aulas de Matemática – pesquisa das comidas típicas de cada região, ingredientes para o preparo das mesmas.
Datashow para vídeos instrucionais, contos, músicas, etc.;
Atividades impressas 
	Avaliação:
A avaliação aqui pretendida é processual e se dará durante todos os momentos. É preciso que se observe o interesse das crianças e, em momentos como a rodinha, se eles conseguem explicitar seu entendimento sobre o tema trabalhado.
Deve ser realizada de forma qualitativa e contínua, na qual se leva em consideração o que as crianças apreendem dos conceitos trabalhados por meio de sua participação na aula e na realização das atividades.
 Além disso, a tarefa de casa possibilitará, durante sua socialização, que se observe se eles compreenderam a história da formação do povo brasileiro.
Verificar se os alunos compreendem a importância de respeitar as diferenças entre as pessoas e como é composta uma árvore genealógica. 
	Bibliografia:
https://www.youtube.com/watch?v=lWlD7GEji5Y
https://www.google.com.br/search?q=a+festa+de+ivete+sangalo&rlz=1C1GGRV_enBR751BR752&oq=a+festa+de+i&aqs=chrome.1.69i57j0l5.12643j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://pt.calameo.com/read/00120643522a88922af0a
https://www.google.com.br/search?q=arvore+genealogica&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjxw9DU8pfaAhUJGpAKHXEoDJMQ_AUICigB&biw=1280&bih=694#imgrc=piuOd12QW1MvnM:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Realizar este estágio contribuiu para mudança de postura, por vezes, estanque face à procurade conhecimento e formas mais atrativas de ensinar, bem como perceber que a natureza do trabalho pedagógico exige uma abertura e questionamento constante. A necessidade de procurar novas informações foi um impulsionador para questionar a nossa prática pedagógica.
A escola é sim o reflexo da sociedade que a cerca, sociedade esta formada por cidadãos oriundos das mais variadas etnias. A lei 11.645/08 vem angariar para a escola vários questionamentos outrora silenciados, ou mesmo ignorados pela cultura educacional. Lei essa que é de suprema importância para que haja o devido reconhecimento da diversidade social do Brasil, que foi e é formada por diferentes histórias e culturas.
Devemos encarar o âmbito escolar como um local de cultura pluralizada, onde o docente/mediador das relações de ensino-aprendizagem deve passar a mensagem para seus alunos de que a nação brasileira é por excelência uma nação mestiça, e isso quer dizer que temos muitas histórias em nossas veias, em nossas raízes, e jamais devemos negar, camuflar ou florear uma etnia em função de outra. 
Ao pesquisarmos e consequentemente construirmos o projeto, percebemos que a temática História e Cultura Afrodescendente são ricas em conteúdo e sua abordagem pode ser protagonista de diversas disciplinas, não apenas em História e Geografia. 
Finalizamos o trabalho entendendo que a lei, não assegura que a História e Cultura Afro-brasileira serão realmente trabalhadas nas salas de aulas, porém a garantia de sucesso da lei 11.645 de 2008 deve partir do professor, ele deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, deve ser consciente de que ele é um agente transformador, e por mais que os livros didáticos ainda apresentem a velha mentalidade da supervalorização europeia em nossa história é através de projetos como esse que apresentamos hoje que daremos os primeiros passos para assumirmos orgulhosamente nosso sangue mestiço.
REFERÊNCIAS
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=lWlD7GEji5Y
https://www.google.com.br/search?q=a+festa+de+ivete+sangalo&rlz=1C1GGRV_enBR751BR752&oq=a+festa+de+i&aqs=chrome.1.69i57j0l5.12643j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://pt.calameo.com/read/00120643522a88922af0a
https://www.google.com.br/search?q=arvore+genealogica&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjxw9DU8pfaAhUJGpAKHXEoDJMQ_AUICigB&biw=1280&bih=694#imgrc=piuOd12QW1MvnM
Acesso em 31/03/2018
ARAMAN, E. Ensino de matemática na educação infantil. São Paulo: UNOPAR 2009
Disponível em:
https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Relat%C3%B3rio-De-Est%C3%A1gio-Pedagogia-6-Semestre-Unopar-575518.html
Acesso em: 12/04/2018
Conhecendo o habitat dos animais
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=kDhNru6oCVE
Acesso em 12/04/2018
VERTUAN, Rodolfo Eduardo. Ensino da matemática. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2013
SILVA, IVANEIDE Dantas da et al. Aprendizagem da Língua Portuguesa. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2017
ALMEIDA, Eloise Werle de. Ensino de Educação Física Escolar e Psicomotricidade. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2018
TORRES, Ana Paula Dias, Letramento e Alfabetização. 3ª. Ed. São Paulo. IBEP, 2014
DANTE, Luiz Roberto, Alfabetização Matemática. 2ª. Ed. São Paulo. Ática, 2014
JOMAA, Lina Yossef et al. Projeto Buriti Ciências Humanas e da Natureza. 1ª. Ed. São Paulo. Editora Moderna LTDA. 2016.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA 7º SEMESTRE
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
PLURALIDADE CULTURAL
SP 
Ano 2018
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
PLURALIDADE CULTURAL
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média do Quinto Semestre nas disciplinas de: Ensino de História e Geografia; Ensino de Matemática; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de Educação Física Escolar e Psicomotricidade; Seminário Interdisciplinar; Tópicos Especiais I; Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Professores: Lílian Gavioli de Jesus/Natalia Germano Gejão Dias, Andressa Aparecida Lopes, Eloise Werle de Almeida, Diego Barboza Prestes, Luciane Batistela Bianchini/Patricia Alzira Proscêncio, Natalia Gomes/VilzeVidotte.
SP
Ano 2018

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