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Parasitologia (Malária,Toxoplasmose e Doença de Chaga)

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Aspectos Gerais das Parasitoses Humanas:
- Nem sempre a Parasitose é nociva (muito agressiva) se não o Hospedeiro morre e o parasita também. 
- Soro prevalência: Número de pessoas contaminadas/infectadas permanente em relação a população em um determinado período. Número mais ou menos fixo. E soro porque detecta em um exame sorológico.
Características das Infecções Parasitárias:
- Possuem especificidade de Hospedeiro e a maioria causa infecção crônica Devemos tomar cuidado com animais pois muitos deles possuem protozoários que não são específicos para o Homem, o que causa infecção maior para o humano pois o hospedeiro não é específico. Exemplo de especificidade: Plasmodium: Infecta aves só infecta aves. O que infecta humanos só infecta humanos. Exemplo de crônica: A toxoplasmose as vezes demora muito para aparecer seus sintomas e pode demorar anos para aparecer.
- Capazes de infectar todos tipos celulares de mamíferos Exemplo: Trypanossoma cruzi não é só pq está infectado que ficará doente, porque o t cruzi é capaz de interagir com todos tipos celulares
- Alguns parasitos são vinculados no ambiente por meio de vetores INVERTEBRADOS e esses vetores, para alguns, são essenciais para o ciclo t.cruzi produz fases de vida distintas em cada hospedeiro, então tem um ciclo de vida complexo.
- Parasitos (Protozoários) apresentam a capacidade de reconhecer, aderir, invadir a célula hospedeira.
- Heterogeneidade genética tanto do parasito como do hospedeiro características funcionais semelhantes, porém as celulares e genéticas diferentes. 
- Os antígenos dos parasitos são estágios-específicos Os parasitos que tem ciclo de vida apresentam características celulares dependendo do estágio que eles estão e expressam antígenos diferentes para cada uma das fases Quando você está no refeitório sua atuação é uma então suas manifestações são de um tipo diferente de quando você está no estágio.
Obs: O antígeno pode ser o próprio parasito ou substâncias produzidas por ele!
Obs: Adaptação genética maior grau de adaptação, menos nocivo ele é ao hospedeiro. quando amebas ganham o organismo humano, apresentam material genético muito diferentes que o do homem e causam uma doença muito nociva porque elas não estão adaptadas a nós.
Obs: Quanto mais vigorosa a resposta imune mais nociva é a doença o que realmente leva o paciente a óbito.
Tópicos de importância clínica-epidemiológicas sobre os parasitos intracelulares humanos avançam:
Mecanismo de Transmissão: Necessário para colocar medidas profiláticas e evitar a transmissão Necessário há informação para evitar a doença.
Processo de reconhecimento, adesão e posterior invasão a célula hospedeira São avanços que utilizam de moléculas imunogênicas (causam a r. imune e dependendo delas o individuo vais apresentar os sinais) para detectar o diagnóstico.
Resposta Imune
Características clínicas 
Mecanismos de escape do parasito Muitos parasitos conseguem permanecer e se multiplicar na cel.
Abordagens no diagnósticos, prevenção e tratamento.
Epidemiologia conhecer a doença por inteiro.
Observações:
Muitas parasitoses são problemas da Nutrição, deficiência cognitiva, física e motora a carga parasitária compete com o pouco alimento que ele já consome.
Podem gerar incapacidades funcionais.
Map : mecanismo de ação do parasita
RIh: Resposta imune do hospedeiro
Map > RIh = Se instala a doença parasitária.
Map<Rih = Controle da infecção até a morte do agente etiológico.
Map= Rih= Indivíduo assintomático.
A doença por parasito pode causar à doença grave morte.
 Ecologia Parasitária:
Tipos de Associação com Seres Humanos:
Competição: Associação DESARMÔNICA entre sps diferentes que competem por alimento ou abrigo.
Canibalismo: Ato alimentar de se alimentar do outro da mesma sps pela falta de alimentos.
Comensalismo: Relação Harmônica em que um ser não causa dano ao outro, sem prejuízo para nenhum dos dois.
Parasitismo: Associação entre indivíduos (distantes na escala evolutiva) em que há UNILATERALIDADE de benefícios. DESARMÔNICA.
Parasitologia:
Estuda: PROTOZOÁRIOS
 HELMINTOS
 ARTRÓPODOS
Foco natural de uma parasitose:
O foco natural, constitui-se:
- Numa associação de condições e fatores ambientais específicos (fatores bióticos e abióticos) características biológicos (sol), químicos (solo) e físicos do ambiente do hospedeiro característica para sobrevivência e permanência do indivíduo.
- Interação entre: homem, vetores, ambiente e parasito. O vetor pode ser biológico ou mecânico.
Biológico: Aedes vetor biológico da dengue, sem ele não há transmissão do vírus. O vírus precisa dele para o transporte. Pode ser um Hospedeiro intermediário ou permanente.
Mecânico: exemplo: mosca coprófaga (come fezes) leva os ovos das fezes para a comida onde ela pousar. Simplesmente vincula uma forma parasitária de um lugar para outro sem querer. 
*** pode ser biológico e mecânico ao mesmo tempo!!
HELP
Condições para ter o foco:
-Tem que a presença de componentes bióticos e abióticos 
-Densidade populacional de hospedeiro e vetor
-Características ambientais que propicie a densidade populacional
 HUMANOS 
 MOSQUITOS 
 OUTROS ANIMAIS
1.Os mosquitos se alimentam de sangue humano.
2.Outros mosquitos picam o homem e esse pode passar para o mosquito saudável.
* alguns parasitos não têm especificidade e infectam qualquer ser vivo e outros tem especificidade e só infectam certos seres vivos. Não leva em conta a quantidade de hospedeiros que ele infecta, ele pode infectar mais de uns hospedeiros, mas esses são suas especificidades.
Obs: 
Intermediário: É aquele ser invertebrado ou não cujo o parasito passa uma fase de vida assexuada.
Definitivo: Parasito passa uma fase da vida sexuada.
Relação Hospedeiro /Parasito:
Condições necessárias para o Parasitismo:
- O contato íntimo contato tecidual parasito/hosp.
- Grau de Relacionamento e evolução Elevado grau de adaptação do parasito
- Adaptação perfeito do parasito 
* Vão permitir que o parasito faça ações sobre o hospedeiro e, estas levam ao grau da doença;
* Parasito adaptado morfologicamente para atingir e conseguir viver no hospedeiro além de conseguir se multiplicar Conseguindo fazer isso consegue suas funções básicas ( alimento, moradia, metabolismo, reprodução..) Ao desempenhar as funções elas ganham a capacidade de gerar a doença (patogenicidade) depende de fatores inerente do parasito e hospedeiro, não adianta se o hospedeiro não oferecer coisas boas para o parasito.
Fatores Inerentes ao Parasito: Fatos naturais do parasito, mas para causar parasitose depende do hospedeiro!
Número de Exemplares: Se ingerir cistos de giárdia o que acontece? NADA, porque o número é muito pequeno, porém se for centenas você adquire Giardia.
Capacidade de Multiplicação do Parasito: Essa capacidade é inata do parasito e só depende de um fator do hospedeiro. Sozinho não se multiplica, precisa de condições que o hospedeiro fornece.
Dimensões: Você pode ter parasitos microscópicos que causam danos enormes e pode ter parasitos grandes que não causam tantos problemas.
Localização no organismo
Virulência: Conjunto de variações genéticas que alteram o comportamento do parasito.
Vitalidade: Condição de vida. Exemplo: Cisticerco viável pode causar inflamação no cérebro, mas se for morto ele calcifica e pode usar o ca+2 para comprometer outros órgãos.
Associações Parasitárias: Poliparasitismos: Mais sinais e sintomas. ( infecção por bactérias e fungos ao mesmo tempo por ex)
*** Baseando-se nos fatores inerentes dos parasitos que medidas profiláticas você instituiria a cada parasitose? ***
Ação dos Parasitos sobre o Hospedeiro:
Tipos de Ação: ** podem ocorrer simultaneamente. ** geram os sinais e sintomas.
AçãoEspoliativa: Absorção de Nutrientes Competir/tomar com os alimentos que as pessoas ingerem teníase: retira o alimento do indivíduo.
Ação Tóxica: Enzimas e Metabólicos Causam reações alérgicas ou intoxicação. Secretam substâncias estranhas a nós.
Ação Mecânica: Obstrução de ductos e vasos/Compressão de tecidos/Absorção de líquidos ou impede a absorção de líquidos. 
Ação Traumática: Migração A migração do parasito pode lesar os tecidos.
Ação Irritativa: Constante Presença Presença por muito tempo do parasito desencadeia uma resposta inflamatória.
Ação Enzimática: Rompimento de Obstáculos Lesão de tecidos para abrir caminho para os parasitos andar nos tecidos.
Anoxia Diminuição da concentração de O2 nos tecidos.
Malária:
Infecciosa, parasitária de evolução aguda evolui rápida e com características clínicas agudas.
Debilita
Enfraquece
Em casos graves, mata. (depende da sps infectante)
Perguntas: Onde você mora?
 O que você faz?
 Você viajou nos últimos 30 dias?
Áreas: Faixa equatorial
Mata atlântica
40% vivem em área de risco
90% África
Brasil =/- = 40 %
Plasmodium vivax 80 % dos casos
 P.falciparum: malária grave (ocorre no Brasil)
Vivax: branda (ocorre no Brasil 75 % )
Malariae
Ovale: Ásia.
Knowlesi:
Habitat: No homem: Corrente sanguínea;
 Hepatócito;
 Eritrócitos.
No vetor: Fêmea do Anopheles (apenas a fêmea faz se alimenta do sangue)
 Epitélio médio;
 Hemolinfa;
 Gl. Salivares.
*Anopheles darlingi: o mosquito que transmite malária no BR.
Transmissão: Transfusional, acidentes de laboratórios, congênitas, parto natural e compartilhamento de seringas.
** Heteroxeno: É o que possui dois hospedeiros (um humano e outro inseto por exemplo)
** Heterogenético: Tem dois ciclos, ou seja, um assexuado e um sexuado.
 Obs: Trofozoíto jovem: Citoplasma anelar e uma cromatina (concentração de ac. Nucleico)
Esquizonte: Multiplicação por esquizogonia.
Gametócitos: Macro e Microgametócito.
** Formas evolutivas do protozoário.
Ciclo Biológico:
Ciclo assexuado: Do parasito no Homem!
Homem: Hospedeiro Intermediário.
O Inseto parasitado quando pica uma pessoa inocula junto com a saliva os esporozoítos que são as formas infectantes para os humanos. Os esporozoítos cai na corrente sanguínea e em meia hora, se não morrerem, infectam os hepatócitos (ciclo hepático,tecidual ou hepatocítico). Esse esporozoito se transforma por esquizogonia em esquizontes que nada mais são do que centenas de merozoítos que rompem os hepatócitos e, caem na corrente sanguínea e lá os merozoítos vão infectar as hemácias (ciclo eritrocitários ou eritocítico). Os merozoitos nas hemácias se transformaram em trofozoítos jovens que vão amadurecer e virar esquizontes que romperão a hemácia. Cada célula do esquizonte é um novo merozoíto que vai invadir outra hemácia e o ciclo se repete. Se transformam depois em gametócitos (falciparum 15 dias e vivax 4 dias para aparecer).
Cada vez que rompe a hemácia o indivíduo tem uma crise um pico de febre alta e mal-estar, voltar a se sentir bem, porém transpira muito e continua com fraqueza porque foi esgotada energeticamente. 
Ciclo eritrocitário resumo: Trofozoítos jovens amadurecem esquizontes rompem as hemácias liberam merozoítos invadem outra hemácia trofozoíto jovem ... (Ocorre a cada 48 horas)
Ciclo Hepático: Esporozoíto esquizogonia esquizontes merozoito.. 
*10- 12 dias : sinais sintomas quando começa o ciclo eritrocítico.
Ciclo Sexuado:
Se o inseto for picar o indivíduo, ele ingere todos componentes do sangue e ingere também os macro e microgametas. O macrogametócito vão para o corpo do vetor (TGI) e lá liberam os flagelos com uma porção genética, cada flagelo vai infectar um microgameta que vai formar um zigoto. Os Oocinetos penetram as camadas e se alojam na subserosa se transformando em oocisto e sofre multiplicação por esporogonia formando os esporozoítos que vão para as gl. Salivares do inseto (10- 12 dias para acontecer tudo).
** Anopheles fêmea: Hospedeiro definitivo e invertebrado.
No Hepatócito ,quando for o vivax, vai ocorrer o normal esporozoíto hepatócito esquizogonia merozoítos . Só que muitos esporozoítos vão se transformar em hipnozoítos (dormentes) e passam dias ou meses ele sofre esquizogonia e a malária é reativada por isso que no tratamento de malária o indivíduo precisa tomar dose dupla e durante 7 dias, sem parar de tomar. 
**No Brasil o mais prevalente é o vivax 75%
Período de Incubação: Período que vai desde a infecção até a detecção das formas evolutivas (fase de doença). 
Obs: *Terça benigna: Um dia tem os sintomas outro dia não.
Hiperemiada: Avermelhada
Parasitemia: Números de parasitos por milimetro de sangue. Quantidade de parasitos presentes.
Protozoários -Célula eucariótica com organelas
 -Presença de Anel Polar 
 -Complexo de vesículas localizadas na região apical que são as roptrias e os micronemas, são vesículas secretoras e excretoras de moléculas, proteínas e carboidratos, que são excretadas no momento da ligação do merozoíto com a célula hospedeira. 
 -Cobertura superficial (tapetinho) tem um conjunto de moléculas expressas por genes específicos e as moléculas são levadas até a superfície da membrana citoplasmática. São moléculas imunogênicas de reconhecimento da célula hospedeira, por meio de moléculas rcp da membrana da célula hospedeira, onde vão entrar através da bioquímica.
Roptrias excretam as AMAs que são antígenos de merozoítos/ Produzem RAPs ,RhOPs.
MSPs MSP1, MSP2 .. são imunogênicas, ou seja, capazes de induzir a resposta imune/ e EBAs (antígenos de ligação de eritrócitos).
Participam do processo de: 
Reconhecimento;
Adesão;
Interiorização da célula hospedeira. (Porque já infectou o hospedeiro agora precisa infectar as células);
Interação Parasito/Célula Hospedeira:
O merozoíto está na circulação e só se liga a hemácias. Ele reconhece e gruda nas hemácias pelas AMAs a partir daí o parasito entra em ação a parte na interiorização. O parasita se reorienta a partir de sinais químicos e justapõe o polo apical com a membrana celular da hemácia. Por uma atração química as vesículas são atraídas e uma ligação química (irreversível) ocorre entre as roptrias, micronemas, ebas, as rhops e raps. As Vesículas liberam proteases que liberam Ca+2 na membrana plasmática e, isso muda a sua estrutura e sua parede começa a invaginar e o merozoíto é arrastado para dentro do citoplasma. O término do processo é que o merozoíto está dentro da hemácia e a membrana citoplasmática se recompõe.
Malária Fisiopatologia:
Mecanismos de resistência adquirida: *especialmente na África
*A mãe está protegida e protege o feto sendo um meio hostil para o parasito!
Recém-nascido protegidos até 6 meses de via pela infecção do falciparum porque:
Recebem na amamentação anticorpos (IgG) dá mãe que já foi contaminada.
Altas taxas de hb fetal nos seus eritrócitos ambiente citoplasmático é hostil para o plasmodium então o processso de multiplicações fica comprometido pelas elevada tx de hb fetal 
Dieta pobre em ácido paraminobenzóico (PABA) (ác.fólico aumenta esse ácido)
Esporozoítos induzem uma resposta imune, porque possuem na sua superfície de membrana ao invés do ‘’tapetinho de NSP’’ possui um tapetinho de CSP (proteínas circunporozoítas) e ao passar pela cs acaba estimulando a resposta inata e adaptativa e os Ac produzem produção contra CSPs. 
Resposta Adquirida na Fases eritrocítica:
Indivíduos infectados passam a ter Ac neutralizantes e aglutinante que aglutinam moléculas do parasito;
 Ac Opsonizantes: que induzem resposta citotóxicas
Ac Citofílicos (IgG 1 e 3) :que induz a inibição de crescimento e desenvolvimento do parasito.
Formas sexuadas: Gametas Pf48/45 :proteínasdo falciparum acabam ativando linfócitos e a produção de Ac citotóxicos ou pelo menos inibi-las. 
** Onde são geradas as formas sexuadas (MerozoítosGametas) dos plasmodium? - no ciclo eritrocitário. 
Efeitos da Resposta Imune:
Hemozoína citocinas pró-inflamatória Mal-estar e febre.
TnF-alfa: Hemorragias.
Fisiopatologia da Malária Grave:
Destruição de eritrócitos parasitados A anemia na maioria dos casos não se relaciona com a Parasitemia (Taxa parasitêmica) A anemia é decorrente de efeitos multifatoriais.
Gênese da Anemia: (Criação):
- Hemácias parasitadas sofrem hemólise e liberam merozoítos. A hemácias não parasitadas ganham antígenos através da adsorção (tem antígenos circulantes) e elas captam esses antígenos. Assim, ficam sinalizadas e as células TNF-alfa conseguem reconhecê-las e ativam os macrófagos. Em resumo, os parasitos ativam as células apresentadoras de antígenos, que vão liberar TNF-alfa e macrófagos e essas células produzem IL-10 que são citocinas anti- inflamatórias que vão causar:
*Um aumento das eritrofagocitose;
*Um bloqueio da produção de hemácias;
*Aumento do processo inflamatório.
* Somando tudo isso o indivíduo tem anemia.
Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede: PfEMP (fica na face externa da hemácia)
Hemácia fica rugosa; (KNOBS)
PfEMP; ( se ligam a rcp do endotélio ICANS se ligam a PfEMP as hemácias parasitadas e não parasitadas grudam no endotélio)
Além de grudar o konbs gera citoaderÊncia (hemácia com endotélio) isso retira a hemacea da circulação. 
A medida que as hemácias voa grudando elas vão alterando as estrutura dos vasos, fazendo um afrouxamento e a célula permite o extravasamento de líquidos Hemorragia.
Knobs Geram formação de rosetas Faz com que hemácias não parasitadas grudem em hemácias parasitadas, formando grumos, aglutinação que me microvasos cerebrais obstruem este vaso, levando a caso isquêmico, gerando malária cerebral.
Glomérulo nefrite: acúmulo de imunocomplexos nos glomérulos que levam a uma insuficiência renal.
Quadro clínico : * não ocorre em todos indivíduos
Diagnostico:
Padrão Ouro: Gota espessa Exame laboratorial Fura a polpa digital faz gotas põe no frasco cora com azul de metileno olha no microscópio.
Anopheles: todos precisam de agua para se reproduzir.
- Mosquito prego;
- A. aquasaris- água com sal
A. aquasalis e albitharsis- agua limpa e em pequena quantidade
A.cruzi- nas bromélias e nas sombras
A. darlingi- água em grandes coleções e mais ou menos paradas.
Medidas Individuais:
Não andar em áreas malaríngenas sem proteção
Usar repelente e calça 
Sem perfume 
Combater o inseto doméstico 
Uso de inseticida 
Sem deixar agua parada
Diagnostico e tratamento mais rápidos
Medidas sanitárias
Medidas Coletivas:
Observar onde as casas vão ser construídas
Se tem coleções hídricas 
Combater o inseto com nebulização
Campanhas 
Cuidado com os criadouros
Romper o ciclo dos parasitos, ou seja, impedir a transmissão do mosquito pro homem e homem pro mosquito
Não há vacinas porque ele é polimórfico dificulta a produção 
Toxoplasmose:
Faz parte das zoonoses 200 sps que se infectam por toxoplasmose
*Pergunta: O Toxoplasma gondii é agente de uma zoonose porque é capaz de infectar um grande numero de espécies. Discuta a importância epidemiológica dessa relação: - O Toxoplasma está próximo de mamíferos, aves além de outras espécies, então a propagação (Disseminação) da doença é facilitada.
* Pense em medidas de controle: (responder)
Cosmopolita Tem uma ampla distribuição geográfica, é encontrada em praticamente em todos ambientes habitados pelo homem. Praticamente metade da população adulta já teve contato com o parasito mas apenas 1% apresentou sinais e sintomas.
Soro prevalência é alta e ampla.
É ampla a soro prevalência (90%) mas a maioria é assintomático vários infectados!
Independentemente se o país é subdesenvolvido ou desenvolvido a soro prevalência é alta. (Independe da situação socioeconômica de um país)
Brasil Sudeste (75-80%)
Sintomas: Não específicos (infecção aguda febril como qualquer outra doença)
Grupos de riscos: Gestantes e Fetos *
 Recém-Nascidos*
 Imunocomprometidos* 
Importância Clínica Epidemiológica:
- No BRA a morbidade ela é mais elevada que em outras áreas e vários estudos podem afirmar que 35% das crianças que nasceram com toxocongênita irão desenvolver problemas neurológicos: Hidrocefalia, Microcefalia e Retardo Mental. 40%: problemas auditivos e 80% lesões oculares irreversíveis.
-Mortalidade logo após ao nascimento.
Morfologia: Micronemas + Roptrias +Apicomplexas
Ciclo evolutivo: Taquizoíto, Cisto de Bradizoíto (ciclo assexuado) e Oocisto ( ciclo sexuado).
*Obs: Não cogitam vacinas porque apenas 1 % apresentam sintomas e o resto já entrou em contato.
Biologia do Parasito: Intracelular Obrigatório 
Células (exceto hemácias porque a membrana da hemácia não tem receptor para o toxoplasma gondii);
Tecidos;
Fluidos Corporais. (saliva, leite, secreção pulmonar, sêmen ..)
Taquizoítos: Encontrada na fase aguda. Se Reproduz rapidamente (Taqui) (forma proliferativa).Formato de banana ou meia lua (levemente curvada) e pouco resistente à ação do suco gástrico. 
Presentes em: Vacúolo Parasitóforo (Aonde vão ser interiorizados na célula); Líquidos Orgânicos; excreções; Células do Sistema Monofagocitários; células hepáticas, pulmonares, nervosas, submucosa e musculares. 
Bradizoítos: Lentos (Bradi). Encontradas na fase crônica da infecção. Parede cística resistente e elástica (encontrada dentro de uma célula que virou em um cisto e a membrana se tornou resistente). Resistente ao suco gástrico (chances de infecção é maior por isso).
Presentes em: células musculares, esqueléticas, cardíacas, nervoso e retina. (praticamente todos tecidos com alta concentração de O2)
Endodiogenia: Tipo de multiplicação dos bradizoítos e taquizoítos. Uma célula se multiplica ou replica suas organelas inclusive membrana, e ao termino da replicação ocorre o rompimento da membrana liberando duas células filhas.
 
Oocisto: Forma de resistência com parede dupla. Produzido nas células epiteliais intestinais dos felinos não imunes e eliminados no lúmen intestinal e depois na forma imatura (jovem não esporulado, ou seja, não pronto) nas fezes. Esféricos. Após a esporulação no meio ambiente (dentro de alguns dias, dependendo das condições ambientais) contém: 2 esporocistos e 4 esporozoíotos cada um.
Obs: A imunidade de gatos maduros dá a eles proteção porque o toxoplasma não consegue concluir o ciclo sexuado e só consegue concluir o ciclo assexuado. Ele se infecta, mas não faz a ciclo sexuado.
Ciclo Evolutivo:
**Qualquer forma q o gato jovem não imune ingerir ele faz as duas fases sempre!
O gato pode se infectar de duas formas:
ingerindo oocistos maduros eliminados por ele ou por eles (que contaminam agua ou alimentos);
pode se contaminar ingerindo pequenos animais ratos e aves parasitados por cistos de bradizoítos nos seus tecidos.
Tanto o cisto de bradizoítos quando os oocistos ao ser ingeridos pelo gato o cisto se rompe libera os bradizoítos que vão se transfomar em taquizoítos e entrar nas células epiteliais intestinais do gato. Mas se ingerir oocisto no seu estomago o oocisto se rompe libera o esporocisto que lá no i delgado se rompe e libera os esporozoítos que vão entrar nas células epitelias dos intestinos. Então, tanto os bradizoítos quando esporozoítos entram para a célula da mucosa e se transformam em taquizoitos e começam a reprodução assexuadas (endodiogenia) e gerar outros taquizoítos que vão invadir outras células, infectar e multiplicar. Entretanto, alguns taquizoítos vão se transformar em gametócitos. Macrogametas fica nas células e fecunda o microgameta e forma um oocisto não esporulado e esse oocisto cai no ambiente e esporula.
Os oocistos podem contaminar alimentos e água dos mamíferos. Mamíferoso oocitos maduro e no estomago ele se rompe libera os esporocistos e fazem o ciclo assexuado gerando o cisto de bradizoítos nos seus tecidos. Nós humanos ingerimos alimentos crús contaminados com oocistos fazem o ciclo assexuado.
Transmissão: Vertical nas gestantes 
 Transplantes e transfusão
** Todas as formas podem ser infectantes!
Meios de dispersão: Oocistos
Insetos coprófagos (comem fezes): Moscas e baratas;
Ventos 
Chuvas 
Animais domésticos
Crianças 
Oocistos: Podem infectar através da ingestão de sólidos e líquidos contaminados.
Cistos de Bradizoítos: Transmissão congênita (rompimento do cisto no endométrio e os taquizoitos livres no líquido amniótico infectam o feto); Ingestão de carnes cruas ou má cozida com o cisto; Transplantes de órgãos.
Taquizoítos: Taquizoítos livres no líquido amniótico; Acidentes de laboratórios; Leite, saliva e esperma; Transplante de órgãos.
Transmissão Congênita:
Pode ter o cisto de bradizoíotos na gestação.
Mecanismos de Interiorização: igual do plasmodium.
*Se for um esporozíto se forma em taquizoíto e se for um bradizoito se tranforma em taquizoíto.
- Bradizoítos e taquizoítos geram RI diferentes;
-São antigênicamente diferentes (possuem proteínas de superfícies diferentes) Bradi :P43 e Taqui: P30.
- Quando um Bradizoíto se transforma em taquizoítos? Quando ele perde a Imunidade, quando não tem mais substâncias microbicidas, quando as citocinas pró-inflamatórias estão comprometidas, ou seja, quando a comprometimento do sistema imune (no caso dos transplantes)
 - Quando um Taquizoíto se transforma em Bradizoítos? Quando há mudanças no ambiente dele (intracelular) alteração de pH, inibição de ação mitocondrial, presença se substancia microbicidas, choque de temperatura...
Mecanismo de escape do Sistema Imune:
TH1: inata imune celular
TH2:inata imune humoral
RESPOSTA IMUNE CELULAR:
*Quando o indivíduo se infecta tem as células apresentadoras de antígenos que vão induzir as células dendríticas e células NK a produzir citocinas pró-inflamatórios (IF-10 e TNF) e elas vão ativar o sistema para ativar o sistema para atacar o antígeno (células parasitárias). Só que os parasitos produzem IL-2, que vai ativar a resposta imune humoral (TH2) com Ac e produção de IL-10 e IL-4, que vão controlar a RI, e são responsáveis pela destruição da destruição de células parasitárias, ocorrendo esse controle sobre elas ocorre a diminuição do ataque ao parasito. E a IL-4 bloqueia a ação do interferon gama e o parasito consegue escapar. E assim se dá a fase proliferativa. O nosso organismo perde o controle e o parasito se multiplica.
RESPOSTA IMUNE HUMORAL:
A resposta imune humoral sem querer controla a resposta imune a celular e o parasito se multiplica. 
Também produz Ac contra antígeno extracelulares.
Período de incubação de 15 dias e a partir de então tem a resposta humoral. 
A fase ascendente vai de 3 dias a 3 semanas 
Produz IgM e IgG e depois tem uma queda e depois se mantem. 
IgM de três a 8 semanas já é detectada.
 Os primeiros dias produção de IgM e IgG (marcador de fase crônica) e de pois só IgG.
Aspectos da patogenia: a doença depende de...
Na espécie Humana: 
- Depende da virulência da Cepa a virulência é uma característica genética e fisiológica em gerar mais ou menos doença;
- Resistência da pessoa;
- Modo pela qual ela se infecta.
Infecção congênita frequentemente mais grave de forma vertical (mãe para feto) 
Imunocomprometimento Em individuo com uma determina patologia qual a importância de receber um órgão em imunossupressão? Reativação do parasitismo no órgão logo após o transplante e o receptor adquirir a doença.
Linhagens clonais: I, II e III que diferem nas variantes do Genótipo SAG, garantem uma maior ou menor agressividade (virulência) ou uma maior ou menor patogenicidade e depende do local de ocorrência no organismo.
- I e II Mais comuns em humanos 
- III Mais comuns em animais 
Linhagens: I mais comuns em lesões oftalmias graves e são mais resistentes ao tratamento.
II ocorre em paciente com AIDS.
I e II Comuns em infecções congênitas.
Qual a relação das lesões oftalmias e a infecção congênita? A chance da mãe transmitir o toxoplasma pro feto é alta e este atingir os olhos do feto é alta também.
Toxoplasma congênita ou pré-natal:
1º Trimestre: aborto (50%)
 morte uterina (50%)
2º Trimestre: aborto
 Nascimento Normal
 Prematuro
 Tétrade de Sabin (problemas neurológicos/macro e microcefalia/alterações do comportamento/hidrocefalia/calcificação cerebrais)
3º Trimestre: Normal (quase 100% nasce normal)
 Tétrade de Sabin
 Lesões Oculares – microlftalmia e estrabismo.
O risco de transmissão no 1º trimestre é mais baixo, porém a gravidade das lesões é muito alta.
O risco de transmissão no 3º trimestre é altíssimo, mas a gravidade das lesões é muito baixa.
Síndrome da Tétrade de Sabin:
Hidrocefalia;
Calcificação cerebral;
Crises convulsivas;
Lesões oftálmicas;
Problemas Cardíacos;
Hepatoesplenomegalia;
Púrpuras; lesões vasculares que se apresentam com sinais avermelhados da pele
Edemas das extremidades;
*O conjunto delas leva a criança a morte.
Em termos de frequência o recém-nascido de acordo com período gestacional da transmissão 
Toxoplasmose Pós-Natal:
Ganglionar ou febril aguda: A mais comum tanto em crianças como em adultos as vezes como manifestação aguda. Apresenta Febre alta. A evolução é crônica e benigna e raramente ocorre o comprometimento de outros órgãos.
Oftálmica ou ocular: Retinocoroidite uma retino patologia que ocorre em 30 a 60 % dos casos. Ocorre em infecção aguda por taquizoíto ou ele nasce com ela ou pega ela. Pode evoluir uma infecção crônica por cistos de bradizoítos nos olhos que podem pioram ou regredir, mas deixa sempre lesões.
Cutânea ou Exantemática: São raras, porém quando ocorrem evoluem rapidamente e são fatais.
Cerebroespinhal ou Meningoencefálica: (Neurotoxoplasmose) mais frequente em imunocomprometidos, principalmente, pelo HIV. Causa lesões cerebrais. Cistos de bradizoítos no cérebro e quando o indivíduo está imunocomprometido ocorre a reativação do cisto.
Generalizada (Toxoplasmose Sistêmica): Compromete vários órgãos e tecidos. Meningoencefálica, Miocárdica, Pulmonar, Ocular, Digestiva e Testicular.
Epidemiologia:
Incidência em animais: animais domésticos e animais silvestres (felinos). 
Gatos: Oocistos eliminados em cada 20 gramas de fezes 2 a 20 milhões de oocistos.
Cada 1 grama de solo tem de 10 a 100 mil oocistos.
Período de eliminação: 3 a 4 semanas
Permanecem infectados por um ano ou mais.
Em geral no Brasil a soro prevalência é acima de 60%.
Sp 10 mil hab 5 pessoas têm infecção congênita. (alta) 
Diagnóstico Laboratorial:
Parasitológico: Quando você vê o parasita. Faz através da secreção pulmonar, oral, exame histopatológico...
Sorologia: Na fase aguda tem elevados tipos de IgM e IgG e na fase crônica só tem IgG.
Se tivermos uma gestante que está entrando no 3º trimestre e você recebe o exame que ela tem IgM e IgG é necessário um teste de avidez para IgG porque não pode afirmar. 
Teste de avidez de IgG no exame sorológico a IgG quando ela é jovem a ligação com Ac é fraca, então ela é imatura. E quando é fraco o indivíduo está na fase aguda.
Se der fraco é necessário ver o risco de transmissão e o risco de gravidade para o feto.
Se tem alta avides de IgG ela está na fase crônica ou na fase de transmissão.
IgG de alta avidez: fase de transição ou fase crônica. Se tiver fazendo no 3º trimestre então a mulher está na fase de transição então ela se infectou no 1º trimestre ou logo antes de engravidar.
*Se não há infecção adota-se medidas preventivas.
Perfis:
IgG + IgM – infecção pregressa (já teve) conduta: liberar com cautela.IgG + IgM + infecção aguda ??? precisa do teste se for aguda trata
IgG- IgM + susceptibilidade acompanhamento e orientação
Doença de Chagas:
Importância da doença de chagas:
Trypanossoma cruzi;
Principal fator de transmissão: Ingestão da polpa de Açaí;
Existem no mundo mais de 80 milhões de pessoas expostas a contrair a doenças de chagas;
E há uma estimativa de 16-18 milhões de pessoas infectadas;
Distribuição geográfica:
Bem distribuída nas Américas;
1980-1985 4,2 % de indivíduos infectados risco de 32%
2005 1,3 % de indivíduos risco de 12 % 
A taxa em 2018 está aumentando novamente;
Os países que não tinham chagas começaram a aparecer e incomodar a população;
BRA: 6 milhões de pessoas infectadas; E 60 % dos casos está na ÁREA URBANA;
Está se expandindo pelo BRA;
Foi, no passado, de área rural, porém com a transfusão sanguínea, o êxodo rural e o desmatamento passou ser uma doença de área urbana. 
Hoje o que é transmissão urbana? Ingestão de polpa não pasteurizada e transfusão sanguínea no Norte.
Posição Sistemática:
Espécie: Trypanossoma cruzi.
Morfologia:
Hospedeiro Vertebrado:
TRIPOMASTIGOTAS: 
estágio infectante;
presentes na corrente sanguínea;
apresentam variações morfológicas denominadas “Polimorfismos”;
podem ser destruídas por Ac ;
Tripomastigotas sanguíneas e delgadas Parasitam durante a fase aguda de preferência nas células do sistema mononuclear fagocitário (SMF) do baço, fígado e medula óssea, sendo chamadas de macrofagotrópicas.
Tripomastigotas largas (cepas) Têm tropismo para as células musculares lisas, cardíacas e esqueléticas, sendo chamadas de miotrópicas.
AMASTIGOTAS: 
Quando o tripomastigotas perde o seu flagelo ao entrar no SMF, passa a ser chamado de amastigotas;
Fase intracelular;
Fase Crônica;
Se multiplicam com divisão binária com um ciclo de 12 horas, até que a célula infectada fique cheia de amastigotas;
Nesse momento as amastigotas se transformam novamente em tripomastigotas e são liberadas da célula, rompendo-a.
EPIMASTIGOTAS:
Ocorre em INVERTEBRADOS;
Alongado com núcleo e cinetoplasto central;
Flagelo no cinetoplasto na porção anterior do parasito;
Ocorre no vetor (triatomíneo);
Encontrado no Intestino do vetor;
Polpa de açaí Ingere as epimastigotas e as tipo que estiverem prontas.
TRIPOMASTIGOTAS METACÍCLICO:
INVERTEBRADOS;
Barbeiros;
Nas fezes e urina dos barbeiros;
Na circulação sanguínea do hospedeiro;
Ciclo Biológico:
Triatomíneo 3 gêneros de vetores invertebrados: triatoma, rodíneos e o panstrongylus.
O triatomíneo é um inseto hematófago e ele, então ao fazer o hematofagismo estando infectado, defeca e urina na pele do hospedeiro vertebrado eliminando junto as formas tripomastigotas metacíclicas. A picada do mosquito faz com que substâncias de sua saliva causem alergias na pele do hospedeiro e a pessoa dormindo coça e espalha as fezes e a urina, fazendo a tipo entrarem na CS. Então, uma vez q a tripo penetra na pele vão interagir com as células do SMF do tecido (macrófagos) e permanecem dentro de um vacúolo parasitóforo e interagem com lisozima que vão liberam a tripo no cito e transformar em amastigotas, que vão se multiplicar e lotar a células. As amastigotas de transformar em tipo que vão ser liberadas das células junto com algumas amastigotas já formar. As tripo liberadas vão interagir com outras células através da CS ou sistema linfático para se disseminar. Consegue infectar toda as células, exceto as hemácias. (FASE PROLIFERATIVA) 
Se alojam principalmente: Coração, Intestino grosso e Baço.
Uma vez estabelecido este ciclo e se outro barbeiro o picar este animal vai ingerir na circular as tripomastigotas, amastigotas e células infectadas, porém as tripo são digeridas no intestino e se transformar em epimastigotas e se divide por divisão binária. A epimastigotas no intestino se transforma em tripomastigotas metacíclicas que vão ser eliminadas nas fezes e urina.
- Quem é o Hospedeiro Definitivo? Não há hospedeiro definitivo pois não há reprodução sexuada. Há apenas um hospedeiro invertebrado (inseto) e um vertebrado (Humanos e aves).
Mecanismos de Transmissão:
Vetorial por meio de um vetor.
O inseto não inocula o parasita diretamente.
Transfusional 20% dos casos 
Congênita 10% dos casos
Via oral polpa de açaí 
Transplante
Acidental
Outros vetores: Insetos hematófagos
Beijos
Compartilhamento de seringa 
- Transfusional? – Na maioria Tripomastigotas.
- Os adultos voam e a ninfas são hematófagos e se alimentam de sangue (no seu ambiente natural) de aves e roedores que habitam a copa do pé de açaí.
Interação Parasito Hospedeiro:
Interação de moléculas ligantes com receptores;
Interação parasito com a célula do hospedeiro;
Na interação há o envolvimento de uma somatória de eventos: Mecanismo de cito aderência parasito com a células Variabilidades do parasito: Virulência Patogenicidade E a somatória deles que vão determinar várias características clinicas desde de NADA até a morte.
Mecanismo de Interação, Reconhecimento e Interiorização: Depende de 2 mecanismo: Um de penetração passiva (FAGOCITOSE) com ligação de moléculas receptoras e um processo ativo em que corre a integração de moléculas que funcionam nesse processo de parasito e moléculas do hospedeiro. Citocinas que participam de ligação: fator de crescimento transformador(TGF-BETA). Entra na célula e substâncias o levam para o citoplasma onde vão ser transformados em tripomastigotas e fazer a lise e ser liberados das células para infectar outras.
Uma outra é a forma de interação específica de moléculas ligantes com moléculas receptoras, formando um vacúolo parasitóforo.
OBS: O parasita precisa de um grande numero de genes que expressam moléculas para interagir com o hospedeiro. E as variantes genéticas do parasito faz com muitos exerçam uma infecção mais rápida e uma proliferação mais rápida.
 Todo o vertebrado possui resíduos de ácido Siálico e são utilizados pelas células para diferentes vias metabólicas celulares. O parasito produz uma substância na sua superfície chamada transialidases. Ele se adaptou no fato que os resíduos de ac se ligam as suas substâncias e o parasito se reveste por resíduos de ac que vão interagir cor rcp de membrana celular para ac Siálico e consegue se mimetizar e entrar na célula e fazer a evasão do SI. 
Caracterização Genética:
Zimotemos I e III T. cruzis que circulavam nos ambientes silvestres
II Ambientes domésticos
Foi possível identificar o locci que tinham essas enzimas e fazer clones através de segmentos de ácido nucléico. A partir disso foi possível construir as populações de zimodemos em variantes genéticas do T. cruzis que são: T,. cruzi I e II (esquizodemas). Comparavam os zimodemos com esquizodemas, como o t cruzi I correspondem o ciclo silvestres: zimodemo I e III. 
Passou a associar as variantes com atividades biomédicas (Dependendo das variantes há um tipo de atividade biomédica):
maior ou menor virulência;
tropismo; 
Histotropismo: Três principais tropismos: músculo cárdico, digestório e SNC 
Mecanismo de escapar do SI
Morbimortalidade 
Susceptibilidade a fármacos 
Diagnósticos laboratorial
Se o indivíduo for infectado pelo tipo I na fase I ela habita no: Baço, Fígado, tecido conjuntivo... Com o passar dos anos o tipo I vai estra no tropismo para musculo lesão inflamatória do coração, plexomioenterio e tecido neural. 
Mecanismo da Resposta Imunológica:
Tem dois caminhos: IL – 12 ativa as células NK e reproduz citocina interferon gama que vai induzir células TCD8, eliminando as células parasitarias. Concomitantemente as células TH2 produzem Ac contra as formas circulantes do parasito. E o Ac vão se ligar aos epítopos para controlar as formas parasitárias circulantes. Além disso,as APC passam a apresentam o NO que é uma substância microbicida intracelular na tentativa de destruir os parasitas intracelulares. 
Em 5 dias já tem parasitas e em 13 dias tem o pico de parasitemia e em 60 dias a taxa parasitêmica já diminui, mas tem Ac específicos circulando e a partir de dois meses a taxa de parasita é baixíssimo e o exame parasitológico é quase ineficaz sendo necessário o uso do sorológico.
Tem IgM, altos tipos e IL-12, a IgM abaixa e entra em uma fase indeterminada (sem presença de sintoma e sinais) e depois na fase crônica (IgG).
A presenças do parasito ativa o SI a produzir o interferon gama que vão causar infecção.
O melhor momento do exame sorológico e parasitológico é depois de 30 dias e para os parasitológicos antes dos 60 dias.
Fisiopatologia da doença:
Caráter Imunológico;
Com lesões vasculares;
Tóxicas; resultantes de moléculas imunogênicas que alteram a fisiologia celular.
Lesões degenerativas do sistema cardíaca, digestivo e neural.
Ocorre ao longo dos anos uma reação inflamatória e fibrose do coração, digestivo e neural.
Formas clínica:
Fase aguda; +/- 30 dias de incubação, presença de tripomastigotas na Cs e elevadas taxas parasitêmicas.
Fase Indeterminada; (Parasitado, mas não doente)
Fase Crônica;
Congênita.
**OBS: Se tiver na fase indeterminada e sofrer um Imunocomprometimento grave o que ocorre? – Ele poderá reativar o parasitismo e desenvolver uma Neurotripanozomose (Gravíssima e fatal).
**OBS: SINAL DE ROMAÑA edema bi palpebral bilateral infecção de mucosa orbital.
** OBS: CHAGOMA são nódulos subcutâneos que podem ulcerar nada mais é do que o local da picada. Ele geralmente dura 60 dias e depois regride.
Indeterminada:
Parasitemia baixíssima
Tipos de IgG elevado 
Infecção ativa, mas sem manifestação
Crônica:
Fibrose Cardíaca e Digestiva;
Cardiomegalia 
Diminuição das cavidades e espaçamento do Lúmen
Desenervação simpática órgão arrítmico
Megacólon e Megaesôfago 
Alterações: Motoras, Estruturais, absorção e secreção.
Diagnósticos da Doença de Chagas:
Na maioria das vezes é sorológico. Existem várias: Hemaglutinação, imunofluorescência, quimioluminescencia e elisa. Para fazer isso o laboratório precisa de 2 métodos com princípios distintos para concluir que a pessoa é positiva ou negativa. Se os métodos forem discordantes então o resultado é inconclusivo e recomenda-se que se repita o método. Se continuar inconclusivo é preciso escolher outro método.
Métodos de reconhecimento: Picadas, Habitação, Viagens e procedência.
Epidemiologia:
Distribuição Geográfica: América do Sul + América Latina 
Ciclo Epidemiológicos: 3 ciclo: silvestre, doméstico e paradoméstico.
- O t.cruzi circulava me ambiente silvestre (NORTE) e o homem começou a invadir a florestas. A floresta te animais que vivem em árvores e o triatomíneo que se alimenta de sangue de animais. O homem vem e destrói abrigos naturais do triatomíneo a sua fonte de alimento. E constrói a sua casa em condições precárias, cria então um abrigo artificial para o triatomíneo e alimento através da criação de animais domésticos. O triatomíneo se adapta no local e sobrevive. E o t. cruzi que circulava no ambiente silvestre, agora circula no ambiente doméstico (criou o ciclo doméstico). Mas, muitos pequenos animais começaram a procurar alimento nos telhados e com isso surgiu o ciclo paradoméstico (dentro dos acessórios da casa) em que as ninfas precisavam se alimentar e descobriram que estes animais estavam lá no telhado.
Profilaxia e Controle:
Reconhecimento das áreas;
Vigilância epidemiológicas;
Levantamento das condições de saneamento e das condições de saúde;
Educação: Campanhas de educação sanitária: Higienização (pessoal, doméstica e para doméstica)
Melhoria das habitações;
Melhoria dos anexos (Galinheiros, Chiqueiros...)
Saneamento Ambiental Desinsetização.
Controle de Transmissão: congênita, transmissão acidental, transplante e transfusão.

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