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TCC MANOEL DIREITO DO CONSUMIDOR

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ.
 MANOEL VIRGÍNIO DE OLIVIERA NETO
DEFESA DO CONSUMIDOR
Direitos e garantias fundamentais albergados pelo CDC e a Constituição Federal de \88. 
RIO DE JANEIRO
2017
MANOEL VIRGÍNIO DE OLIVIERA NETO
TCC ( trabalho de conclusão de curso) apresentado à Banca Examinadora da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito, Orientadores: professor Marcos Vicente Pereira da Silva e professora Izabel Leventoglu.
RIO DE JANEIRO
2017
SUMÁRIO
Resumo............................................................................................................................4
Introdução.......................................................................................................................4
1. A Origem do Dano Moral..........................................................................................5
2. Espécies de Dano Moral ...........................................................................................6
2.1 O Dano Moral nas Relações de Consumo..............................................................6
2.2 O Dano Moral nas Relações Familiares................................................................6
2.3 O Dano Moral nas Relações de Trabalho..............................................................7
2.4 O Dano Moral nas Relações de Crédito.................................................................8 
2.5 O Dano Moral por Violação a Dignidade da Pessoa Humana ............................8
2.6 O Dano Moral Decorrente a Falha Médica...........................................................9
3. Seria o dano moral eficaz para frear as atitudes errôneas das empresas?...........9
3.1 As condenações em quantias irrisórias são a melhor forma de coibir as atitudes errôneas das empresas contra os consumidores ou são apenas de caráter intimidatório?................................................................................................................10
3.2. Porque o dano moral está perto de sua industrialização? .................................11
3.3. As condenações de valores elevados seria a melhor forma para aprimoração dos serviços das empresas? ..........................................................................................11
4. Conclusão...................................................................................................................12
5. Bibliografia................................................................................................................13
RESUMO
 O presente trabalho tem como objetivo analisar detalhadamente os fundamentos e direitos adquiridos na lei 8078\90, ela foi criada com o objetivo de reparar os danos aos consumidores que sofreram dano material ou moral por omissão ou negligência das empresas, que por muitas vezes não há uma concordância recíproca, trazendo transtornos e aborrecimento por não solucionar o litigio de forma administrativa, há de se entender que os danos morais se dão pelos próprios fatos ocorridos, ou seja, nem sempre o consumidor tem a obrigação de comprova-los, há caso da inversão do ônus da prova, porque se não fosse dessa forma a parte mais frágil que sucumbiu não teria como provar ou ficaria impossível prova-la, nesse caso nem sempre é o consumidor que pode fugir à regra, estamos falando do hipossuficiente, que tanto pode ser o fornecedor como o consumidor, basta o fornecedor ter menos conhecimento do produto em relação ao consumidor final, mas no geral é sempre o consumidor que perde, é nesse caso que entra o CDC para harmonizar as relações conflituosas.
INTRODUÇÃO
	 Este TCC não tem objetivo de esgotar o assunto em questão, mas discorrer sobre os aspectos do dano moral e seus fundamentos, de forma a contribuir para o aperfeiçoamento das relações consumeristas do nosso cotidiano, para ser mais preciso vamos mencionar uma situação hipotética, o fato de um consumidor comprar um fogão e o mesmo foi entregue sem uma das bocas e amassado dos lados, o consumidor precisa do fogão conforme anunciado e em perfeito estado, tentando ele resolver a situação por via administrativa e não obtendo êxito, o mesmo pode ingressar com ação, para postular em juízo seus direitos, Analisando por este aspecto podemos notar claramente que há dano a ser reparado, sendo o mesmo já comprovado pelo fato do fogão vir com defeito. A existência do dano moral é consequência lógica do próprio fato ocorrido, atrasos de voo, compras com entregas atrasadas, são mais comuns do que se pode imaginar, podemos falar de um consumidor com um compromisso digamos em um determinado estado, ele perde um grande negócio em decorrência do atraso da companhia aérea, cabe indenização pela perda material e moral causados pelos transtornos.
A ORIGEM DO DANO MORAL 
 	 O dano moral teve a sua origem na Roma antiga, é uma ofensa ao patrimônio imaterial, pode ser a crença ou honra, para melhor entende-lo devemos voltar no tempo onde as sociedades passam a valorizar seus indivíduos de forma singular para as soluções pacíficas dos seus conflitos combatendo as desigualdades entre fortes e fracos, fazendo com que o agente causador do dano repare os prejuízos causados a terceiros, inúmeros foram os códigos utilizados desde a época antiga até os dias atuais podemos destacar o código de O Código de, em Ur-Mammu foi criado pelo imperador da Suméria, ( Utuhengal de Uruk) em meados de 2140 e 2040 a.C., é considerado uma das mais antigas codificações da civilização
		O Código de Hamurabi foi criado pelo rei ( Hamurabi) da Babilônia, por volta de 1700 a.C,  é 300 anos mais novo que o Código de Ur-Mammu, segundo estudos, ele punia de forma severa a quem causava prejuízo a outrem era olho por olho dente por dente.
Teve também a lei das XII tábuas na Roma antiga, essa Lei versava sobre organização e procedimento judicial, normas para os inadimplentes, poder pátrio, sucessão e tutela, propriedade, servidões, delitos, direito público e direito sagrado, além de alguns assuntos complementares. 
 O Código de Manu ou Leis Escrita de Manu, editado na Índia no século II a.C, sendo o mais antigo da Índia ele cobrava uma indenização pecuniária, o que o deferia do código de Hamurabi, era justamente porque não se tratava de um dano imaterial e sim uma reparação estética a quem causava prejuízo a outrem.
 	 Uma das Legislações influenciadas pelo Código Hamurabi foi a Lei Mosaica, chamada de Direito dos Hebreus (Antiga Palestina, hoje Israel) refere-se aos dez mandamentos (decálogo) que segundo a narrativa hebraica, Jeová ditou a Moises no Monte Sinai, onde continha regras de caráter moral, religioso e jurídico. Era uma legislação baseado no antigo testamento bíblico, recebeu influência do Código de Hamurabi, onde o Código de Hamurabi era mais jurídico e o Hebreu mais religioso.
No Brasil a reparação do dano moral se deu com a vigência do código civil de 2002 no seu artigo 186, como também a responsabilidade civil era prevista também na Lei 3.071/16 no artigo 159, em sua parte geral. 
 Em busca de ver seus direitos assegurados, foi criado os juizados especiais cíveis, a lei 9.099/95, pessoas que tiverem pequenos atritos com as empresas e não solucionaram a questão por via administrativa e tratando-se de causas de menor complexidade, que não exceda a quarenta vezes o salário mínimo, é assegurado o direito de ir à justiça, não importando sua condição social, qualquer indivíduo pode ingressar com uma demanda nos juizados especiais cíveis basta seguir o que diz Lei.
https://www.jurisway.org.br
2. ESPÉCIES DE DANO MORAL 
2.1 O Dano Moral nas Relações de Consumo 
Segundo a Constituição Federal de 1988, em especial artigo 5º, o direito do consumidor é um Direito Fundamental do indivíduo. De tal sorte, o Código de Defesado Consumidor a Lei nº 8.078/90, traz proteção a segurança a vida e a dignidade da pessoa humana, o legislador preocupou-se com tudo que antecede a negativação do nome do indivíduo, nos cadastros de proteção ao crédito, o fornecedor está obrigado a manter uma relação de transparência com o consumidor no que diz respeito a qualidade de seus produtos . Cabe destacar que, o dever de reparação do dano pelo fornecedor é integral, abrangendo os danos materiais e também os danos morais. 
 LEI 8078/90 E CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88.
2.2 O Dano Moral nas Relações familiares.
O Código Civil, no Livro IV, quando descreve sobre o direito de família, não prevê indenização (material ou moral), esse papel só é mencionado na jurisprudência. Outra causa que justifica a indenização moral nas relações afetivas é a difamação, calunia que sem sombra de dúvida é capaz de afetar a vida social e profissional do ofendido, sem falar que pode ser causa justa para a separação conjugal é Importante esclarecer que o simples caso de desentendimento não enseja a indenização, mas, não se pode negar a indenização ao marido ou mulher que tenha sido injuriado, traído, agredido um pelo outro, ou que tenha perdido bens em comum, a quem fale em indenização por adultério já revogado pelo código civil/2002, um caso que também enseja indenização é justamente na alimentação dos filhos menores impúberes ou incapazes que em uma guarda compartilha é comum a ambos os pais o compromisso de alimentá-los ficando o inadimplente obrigado a justa indenização pelo descumprimento.
LIVRO IV DO CDC LEI 8078/90 E LEI 8078/90.
2.3. O CDC nas Relações de Trabalho
 A reparação nas relações trabalhista está relacionada à exposição dos empregados a situações humilhantes, em muitos casos o empregador abusa da sua autoridade e expõe de forma humilhante o empregado sem falar muito desses empregados em especial mulheres ficam subordinadas a assédio sexual que possui, inclusive, tipificação penal (artigo 216-A, do Código Penal). Sendo o assédio sexual praticado pelo empregador, o empregado assediado pode pedir, além da indenização pelo dano moral sofrido, a rescisão indireta do contrato de trabalho, com base no artigo 483, alínea ‘e’, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Se o assédio sexual for praticado por outro empregado, desde que em posição hierarquicamente superior, o empregado poderá requerer a indenização por dano moral, cabendo a garantia do empregador dispensar esse empregado assediador por justa causa por descumprimento da norma penal, segundo o artigo 482, aliena ‘b’, da Consolidação das Leis Trabalhistas 
(CLT)CLT, ARTIGO, 482 ALÍNEA “B” E 483 ALÍNEA “E” E CÓDIGO PENAL ARTIGO 216-A. 
2.4 O Dano Moral nas Relações de Crédito 
As empresas de proteção ao crédito SPC e SERASA ficam encarregadas de negativar os consumidores inadimplentes o artigo 43, do Código de Defesa do Consumidor, reconheceu a legalidade de tais entidades. No entanto, quando a inclusão do nome do cliente ocorrer de forma irregular, por descuido dessas empresas seja de forma culposa ou dolosa cabe ao consumidor que teve seu nome negativado indevidamente a uma indenização por danos morais, apesar dessa indenização, não reparar o trauma sofrido pelo consumidor a mesma é uma forma de compensar a quem teve seu CPF negativado e consequentemente seu nome inscrito nos cadastros dos inadimplentes.
ARTGO, 43 DO CDC LEI 8078/90.
2.5 O Dano Moral por Violação a Dignidade da Pessoa Humana.
Segundo a Constituição Federal no seu artigo Art. 5º. X – diz, quem violar a honra de outrem fica obrigado a reparar o dano causado. E no mesmo artigo, inciso V, também da CF/88, destaca que além de justa indenização pelos danos materiais e morais que tenha sofrido, cabe essa justa indenização porque os direitos da personalidade são os mesmos que resguardam a dignidade da pessoa humana. Os direitos da personalidade são reafirmados e disciplinados pelo Código Civil/2002, nos artigos 11 a 21, são assegurados ao indivíduo desde a sua concepção (direito do nascituro), e se perpetua até mesmo após a morte.
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTIGO, 5°, INCISOS, V e X E CÓDIGO CIVIL/2002. ARTIGOS 11 E 12.
2.6 O Dano Moral Decorrente DE FALHA MÉDICA.
O médico que é contratado com clausula de obrigação de meio , ou seja, tendo que mostrar resultado em seu trabalho, digamos uma cirurgia estética em que seu resultado não saiu conforme o contrato, fica obrigado a reparar os danos causados a seu paciente, tendo em vista que foi contratado com uma cláusula de resultado, e ocorreu que não foi obtido o resultado esperado pela consumidor, acarretando o descumprimento do contrato sendo comprovado a culpa do profissional, seja por dolo ou culpa segundo o artigo,951, do Código Civil, o paciente deve ser indenizada pelos danos materiais e morais. Isso é o que acontece com os profissionais de cirurgias estéticas. 
 LEI 8078/90 E ARTGO 951, DO CÓDIGO Civil /2002.
3. Seria o dano moral eficaz para frear as atitudes errôneas das empresas?
 Para que fosse eficaz, o responsável pelo dano teria que sofrer uma perde bastante significativa, tanto na parte material como também na sua credibilidade de mercado para não voltar a cometer novamente a mesma modalidade de violação e prevenir que outras pessoas ou empresas pratiquem ilícitos semelhantes, pois assim todas as empresas teriam um olhar mais rigoroso na construção de sua cultura ética, no sentido de valorização da pessoa humana e seus direitos, talvez não eliminando, mas reduzindo bastante as demandas judiciais uma vez que seriam mais penalizadas pelos seus erros, tendo em vista a perda material ocorrido com o litígio como também a perda da credibilidade em decorrência das demandas judiciais isso obrigaria as empresas à uma melhor qualificação dos seus funcionários, porque muitas vezes os problemas com os consumidores se dá pelo fato de atendentes mal treinados e profissionais mal qualificados para lidar com certas situações do cotidiano empresarial, a falta de critérios mais rigorosos, pode ser um agravante para essas situações conflituosas trazendo transtornos e prejuízos para as partes, não dizer com isso, que as empresas ficarem refém a perdas volumosas de seu patrimônio resolveriam todos os problemas da relação ( fornecedor consumidor), mas também ignorar as atitudes delas seria dá uma carta de alforria para todos os seus negócios, isso seria um caos para as sociedades contemporâneas, como também alimentar a indústria das demandas judiciais por qualquer coisa seria também banalizar o já abarrotado judiciário, e com isso os consumidores se enriqueceriam com suas demandas e as empresas não sobreviveriam é por isso que o CDC foi criado com o objetivo de apaziguar essas situações conflituosas e dar fim a seus litígios de forma legal e imparcial. 
 LEI 8078/90.
3.1. As condenações em quantias irrisórias são a melhor forma de coibir as atitudes errôneas das empresas contra os consumidores ou são apenas de caráter intimidatório?
Pelo contrário são um estímulo para que as empresas continuem lesando os consumidores, destacamos como exemplo a light serviços de eletricidade que é a mais acionada em nosso abarrotado judiciário fluminense, estando no topo das 30 mais acionadas, e mesmo assim não houve mudanças em relação a postura da empresa, a mesma não se sensibilizou nem aprimorou os seus serviços vindo a aumentar o número de ações judiciais, somente no período de 01/01/2017 até a presente data só no juizado especial cível existem 296 ações contra a empresa em relação a consumidores insatisfeitos, sem mencionar as ações de alçada civil, aumentando as demandas no judiciário em decorrência da má qualidade dos serviços prestados por essa empresa, acarretando transtornos aos consumidores que nesse caso é a parte mais vulnerável dessa relação jurídica, as indenizações irrisórias só vai beneficiar essas empresas já que não sofrerão com perdas significativasem seu patrimônio, tendo em vista o baixo valor pago nas indenizações, isso não significa que altas indenizações vão melhorar a qualidade dos serviços prestados ou intimidá-las a prestar por causa da perda patrimonial, isso só aumentaria o já abarrotado judiciário, o que falta nessa relação ( fornecedor consumidor) é as empresas contratar profissionais mais qualificados mantendo uma transparência com seus clientes para que haja uma relação de confiança para que a coisa flua normalmente.
 LEI 9099/95 E LEI 8078/90.
3.2 Porque o dano moral está perto de sua industrialização?
 		 Muitos se aproveitam do fato de que para ingressar com ação judicial, nos juizados especiais cíveis, basta ter todas as provas em relação ao suposto dano moral, não precisa de contratar advogado, segundo a lei 9099\95.
Muitos tem abarrotado o judiciário fluminense com ações descabidas, fato recente que foi alvo de notícia no site do TJ/RJ foi o fato de um consumidor ingressar com uma ação só porque uma bisnaga de kat chup estourou na camisa dele, o mesmo se sentiu lesado e promoveu a ação, os pedidos não foram acolhidos e a autor condenado a litigância de má fé segundo o art.79 do CPC, muitos se aproveitam do acesso fácil a justiça para propor ações sem fundamento, mediante a estas situações estamos correndo um sério risco do dano moral seguir para sua industrialização, nesse caso cabe a lei 8078 \90, albergar somente casos que realmente tem fundamento, uma vez que o judiciário julga de forma totalmente imparcial e mesmo com muitas demandas descabidas o mesmo não pode banalizar o dano moral porque estará ajudando as empresa mal prestadoras dos seus serviços e muito menos majorá-las de forma desproporcional com isso trazendo demandas desnecessárias , nesse caso cabe ao CDC fazer um estudo minucioso de quem tem razão e punir somente os culpados.
 ARTIGO 79 DO CPC E LEI 8078/90.
 
3.3. As condenações de valores elevados seria a melhor forma para aprimorar os serviços das empresas? Reduziria o número de ações no já abarrotado judiciário fluminense? 
 
 		 Pode-se responder a essas perguntas de uma forma ambígua, no quesito de frear as empresas penalizando-as de forma onerosa com certeza reduziria o número de ações, porque as mesmas ficariam mais atentas para não sofrer perdas significativas do seu patrimônio, mas por outro lado muitos se aproveitariam da ineficiência das empresas e não procuraria de forma administrativa resolver pacificamente junto com a empresa, tendo em vista que uma demanda trariam mais vantagens, uma vez que o valor das indenizações seriam uma grande oportunidade de ser indenizado, devemos leva em consideração que para uma ação ser bem sucedida as provas nos autos do processo tem que ser robustas afim de convencer o juiz que de forma legal julga procedente ou improcedente o pedido.
 Hoje vivemos numa sociedade mais esclarecida quanto aos direitos do consumidor, mesmo assim ainda tem consumidores que não buscam seus direitos na justiça ou desconhece tais direitos por não se interessar ou não ter acesso a tais informações o número de pessoas que tem ingressado com ações na justiça em busca de ser indenizado tem crescido assustadoramente, nesta diapasão tem aparecido os oportunistas que por situações do cotidiano que em muitos casos bastariam procurar de forma administrativa resolveriam seus litígios sem a necessidade de recorrer ao judiciário, porque em muitos casos que não cabe dano moral, ingressão com pedidos e muitos deles são julgados improcedente, entre muitos podemos destacar como exemplo o fato de um consumidor ingressar com uma ação pedindo indenização sobre o argumento de que havia pago todas as prestações em relação a compra de um guarda roupas e seu nome estava negativado por dívida que desconhece, sendo que as duas últimas parcelas o consumidor não juntou nos autos, razão pela qual seu CPF estava restrito e de forma sutil ocultou tal realidade, e a empresa provou que a negativação se deu pelo inadimplemento das duas últimas parcelas vencidas, devidamente comprovado nos autos do processo e mediante a isso o juiz aplicou o art.79 do CPC, condenando o autor em uma litigância de má fé.
 ARTIGO 79 DO CPC E LEI 8078/90.
4.CONCLUSÃO
		Esse trabalho acadêmico teve como escopo abordar sobre o dano moral, suas características, cabimento, e a origem, que independentemente de provas deve ser reclamado, pois não pode-se acomodar e aceitar o fato das empresas lesar os consumidores em decorrência dos serviços mal prestados com a sua ineficiência é simplesmente deixar de lado um direito já adquirido e previsto em lei, cabe destacar que, aos consumidores hipossuficientes que estão a margem dessas empresas desonestas que abarrotam o judiciário brasileiro não pode deixar de ser albergados pelo CDC, uma vez que esses empresários lesão os consumidores com falsas promessas e propagandas mentirosas é justamente nesses casos que entra a lei 8078\90, criada para coibir essas práticas abusivas por parte das empresas que não perde a chance de prejudicar, o hipossuficiente, não restando outra alternativa a não ser, recorrer ao judiciário para ter seus direitos resguardados, nesse caso cabe o CDC concomitantemente com a Constituição da República Federativa do BRASIL do 1988, resguardar os direito adquiridos albergados pela Lei 8078/90.
	
5.Bibliografia
http://www.gazetadopovo.com.br/ERROR/dano-moral-e-presuncao-as-situacoes-do-cotidiano-32zquax6nk2fx91wqq9j5euku
https://natinewman.jusbrasil.com.br/artigos/131508692/situacoes-definidas-pelo-stj-em-que-os-danos-morais-independem-de-prova
http://www.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/todashttps://jus.com.br/
https://www.direitocom.com/lei-de-juizados-especiais-civeis-comentada-9099-95/capitulo-ii-dos-juizados-especiais-civeis-do-artigo-3-ao-59.
https://www.direitocom.com/lei-de-juizados-especiais-civeis-comentada-9099-95/capitulo-ii-dos-juizados-especiais-civeis-do-artigo-3-ao-59.
http://www4.tjrj.jus.br/ConsultaUnificada/consulta.do#tabs-nome-indice1.
https://professormedina.com/2014/11/12/pedidos-de-danos-morais-descabidos-sao-negados-pela-justica-aponta-o-jornal-valor-economic.
LEI 8078/90 e código civil de 2002 e código de processo civil e constituição da república federativa do brasil/1988.
CLT ( Consolidação das Leis Trabalhistas), Instituída pelo Decreto Lei: nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

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