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QUESTÕES REVISÃO AV2 D.REAIS COM GABARITO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL IV – DIREITOS REAIS - MANHÃ
PROFESSORA: JULIANA VASCONCELOS
QUESTÕES DE REVISÃO PARA AV2
		De acordo com as regras atinentes à hipoteca, assinale a afirmativa correta.
	
		
	O Código Civil não admite a divisibilidade da hipoteca em casos de loteamento do imóvel hipotecado. 1488, CC; S. 308, STJ
	
	O ordenamento jurídico admite a instituição de nova hipoteca sobre imóvel hipotecado, desde que seja dada em favor do mesmo credor. 1476, CC
	
	Segundo o Código Civil, o adquirente de bem hipotecado não pode remir a hipoteca para que seja extinto o gravame pendente sobre o bem sem autorização expressa de todos credores hipotecários. 1481, Parágrafo 3, CC
	
	A hipoteca pode ser constituída para garantia de dívida futura ou condicionada, desde que determinado o valor máximo do crédito a ser garantido. 1487, CC
	
Os contratos de penhor e de hipoteca declararão
Parte superior do formulário
 a) necessariamente apenas o valor da dívida e do bem dado em garantia. 1424, CC
 b) o prazo fixado para pagamento, mas não é preciso declarar o valor do crédito, ou estimá-lo, nem valor máximo ou mínimo, podendo esses valores serem declarados no vencimento, para fins de cobrança. 1424, CC
 c) o valor do crédito, sua estimação ou valor máximo, bem como o prazo fixado para pagamento, sob pena de não terem eficácia.
 d) o valor mínimo do crédito ou sua estimação, bem como o prazo do pagamento, sob pena de nulidade. Não terem eficacia
 e) obrigatoriamente o valor da dívida, o do bem dado em garantia, e o prazo para pagamento se houver, não sendo, porém, necessário mencionar a taxa de juros, mesmo que se trate de mútuo feneratício. 1424, CC
Parte inferior do formulário
		Na seara do direito de propriedade, é CORRETO dizer que:
	
		
	ação de dano infecto é um instrumento processual destinado à proteção dos direitos de vizinhança, em que é possível exigir do vizinho a demolição do seu prédio em ruínas que esteja oferecendo risco a sua propriedade. Visa a acautelar o proprietário de um dano iminente ou infecto, 1280, CC
	
	passagem forçada constitui direito real sobre coisa alheia. São obrigações propter rem decorrentes do direito de propriedade – p.46
	
	a regra do art. 1.301 do CC que impede a abertura de janelas, eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho, abrange a construção de solário, que também acaba por devassar a privacidade do imóvel contíguo. 1302, P.U., CC
	
	o proprietário que não esteja cumprindo a função social da propriedade perde-a imediatamente.
	
De acordo com as regras de direito de vizinhança descritas no Código Civil,
Parte superior do formulário
 a) o possuidor ou proprietário de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que lá habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha, e para isso se valerá de uma ação cominatória. Acao cabível nas obrigações de fazer e não fazer; 1277, CC
 b) as raízes e os ramos da árvore que ultrapassarem a estrema do prédio poderão ser cortados até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido, apenas com a autorização do dono da árvore. 1283, CC
 c) as janelas, eirados, terraços e varandas poderão ser construídos até a um metro de distância do terreno vizinho. 1301, CC
 d) é permitido encostar à parede divisória, chaminé, fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos, mesmo que possa causar interferências ou infiltrações, não necessitando para isso qualquer autorização do vizinho. 1308, CC
 e) o proprietário de nascente, ou de solo em que caem águas pluviais, satisfeitas as suas necessidades de consumo, pode impedir ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. 1290, CC
Parte inferior do formulário
	É direito do credor pignoratício
	
		
	impedir o uso da coisa gravada. 1433, 1434, CC
	
	receber o remanescente do preço na venda judicial.
	
	exigir o reforço da garantia se a coisa empenhada se deteriorar ou perecer.
	
	conservar a posse indireta do bem empenhado.
	
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
Parte superior do formulário
 a) O direito de passagem forçada nao comporta oposição do vizinho, cabendo ao juiz fixar o rumo da passagem de forma mais comoda e menos onerosa para as partes. 1285, CC
 b) O proprietario do prédio inferior e obrigado a receber as águas naturais e as impróprias provenientes de nascente existente no prédio superior 1291, CC
 c) O proprietário de prédio urbano ou rural não pode levantar edificações nem abrir janelas a menos de um metro e meio da propriedade vizinha. Não inclui edificações; 1301, CC
 d) O vizinho sempre deve contribuir para as despesas de construção de muro divisório entre as propriedades, independentemente de sua necessidade. 1297, CC
Parte inferior do formulário
	Por deliberação de 2/3 em assembléia condominial de prédio residencial, o síndico ajuizou ação contra condômino, por perturbação do sossego, visando interditar-lhe o acesso ao edifício. A medida intentada é
	
		
	legal, por constituir contravenção penal.
	
	ilegal, porque as transgressões a deveres dos condôminos são passíveis apenas de sanções pecuniárias.
	
	legal, pois que a decisão da Assembléia é soberana no regime das relações de condomínio.
	
	ilegal, por falta de decisão unânime dos condôminos.
	
Em relação ao direito de vizinhança, assinale a afirmativa correta.
Parte superior do formulário
 a) Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono da árvore, já que são classificados como bens de natureza acessória. 1282 a 1284, CC
 b) O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente. 1280, CC
 c) O dono do prédio que não tiver acesso à via pública pode constranger o vizinho a lhe dar passagem, independentemente do pagamento de indenização. 1285, CC
 d) Todo aquele que violar as proibições referentes ao direito de vizinhança é obrigado a demolir as construções feitas, sendo dispensada a indenização por perdas e danos. 1312, CC
 e) É defeso abrir janelas, ou fazer terraço ou varanda, a menos de dois metros do terreno vizinho. 1301, CC
		Assinale a alternativa CORRETA.
	
		
	Os direitos reais não são numerus clausus, mas conferem ao seu titular o direito de seqüela.
	
	Havendo escritura lavrada em seu nome, poderá o comprador do imóvel ajuizar ação reivindicatória contra terceiro, que injustamente o venha possuindo.
	
	O proprietário do bem imóvel poderá renunciar a ele ou o abandonar, desde que proceda ao registro do titulo renunciativo ou de abandono, no Registro de Imóveis. SO A RENUNCIA SE REGISTRA, 1275, P.U., CC
	
	A anticrese é direito real de garantia, recaindo sobre bem imóvel, e possibilitando ao devedor a remição da divida, antes de seu vencimento, ao paga-la integralmente. Remição=pagamento do valor, liberando o imóvel
Quanto às formas de aquisição da propriedade móvel, julgue os itens. 
I - A descoberta não é forma de aquisição da propriedade móvel. 1233, CC 
II - A usucapião não é forma de aquisição de propriedade móvel. 
III- A especificação é forma de aquisição originária de propriedade móvel. 
IV- Tradição não é forma de aquisição de propriedade móvel.
Parte superior do formulário
 a) Estão corretos os itens II e III.
 b) Estão corretos os itens I e II, somente.
 c) Apenas o item IV é falso
 d) Apenas o item I está correto. 
 e) Estão corretos os itens II e IV.
Parte inferior do formulário
	
		Recente matéria divulgada pelo Superior Tribunal de Justiça afirma que um dos princípios fundamentais do direito privado é o da boa fé objetiva e que tal orientação não está limitada a determinado ramo do direito, mas 'escoa por todo o ordenamento jurídico'.Diante dessa orientação, aponte a assertiva INCORRETA:
	
		
	na hipótese de livre oferecimento de imóvel, bem de família, como garantia hipotecária, o imóvel não pode ser descaracterizado como bem de família, mantendo-se a impenhorabilidade em relação à dívida afiançada. LEI 8009/90
	
	o princípio da boa fé objetiva pode ser utilizado como cláusula geral para controle das cláusulas abusivas.
	
	é dever da instituição financeira a exibição de documento requerido por cliente bancário, independentemente de a relação basear-se em contrato de mútuo ou financiamento.
	
	no contrato de comodato, o comodatário fica obrigado ao pagamento de aluguel ao comodante, a partir da constituição em mora para restituição do imóvel emprestado. O arbitramento, realizado de forma unilateral pelo comodante, ainda que não respeite a média de mercado, deve observar os princípios da razoabilidade e da boa fé objetiva.
	
	ofende os princípios da confiança e da cooperação a decisão unilateral da seguradora de romper o contrato de seguro, que vem sendo renovado há longo período.
	
De acordo com o Código Civil, as formas de aquisição da propriedade móvel incluem
Parte superior do formulário
 a) usucapião e ocupação.
 b) acessão e ocupação.
 c) especificação e acessão.
 d) tradição e acessão.
 e) usucapião e registro.
	Pedro é procurado por seu vizinho João que, indignado, lhe acusa de ter matado sua jabuticabeira ao podar os galhos que ultrapassaram a propriedade de Pedro, pois o fez de forma "amadora"; afirma, ainda, que Pedro deveria ter lhe pedido autorização para a poda, uma vez que a árvore lhe pertencia. Requer, por isso, uma indenização. Pedro responde que nada deve a João, pois os galhos estavam em sua propriedade. Com fundamento no ordenamento jurídico, como você decidiria a disputa entre os vizinhos? Explique sua resposta.
	Gabarito: Art. 1283. "As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido". Se as raízes e ramos forem cortados pelo proprietário do terreno invadido, no caso Pedro, pela Municipalidade ou pela empresa fornecedora de energia elétrica, João não terá aquele direito a qualquer indenização. Para Carlos Roberto Gonçalves, "É, portanto, irrelevante que o corte das raízes ou ramos que invadiram a propriedade vizinha acarrete a morte da árvore."
	
Com relação à usucapião urbana, é INCORRETO afirmar:
a)O possuidor não poderá ser proprietário de outro imóvel, rural ou urbano. 1240, CC e 183, CF
b)O possuidor deverá utilizar a área para sua residência e de sua família.
c)A área deverá ser superior a 250 metros quadrados. Máximo 250 
d)O possuidor deverá exercer a posse por 5 (cinco) anos.
e)O possuidor pode ser casado ou solteiro.
	
		O Direito das Coisas apresenta diferenças com relação ao Direito Obrigacional. Todavia, existem situações intermediárias entre o Direito das Coisas e os Direitos Obrigacionais, classificadas como obrigações Propter Rem. Conceitue as obrigações Propter Rem, exemplificando-as.
	Gabarito: Segundo Nelson Rosenvald (p. 21) As obrigações propter rem são prestações impostas ao titular de determinado direito real, pelo simples fato de assumir tal condição¿. São situações nas quais o proprietário é submetido a algum tipo de obrigação por ser titular daquela coisa. São as chamadas obrigações reipersecutórias ou ambulatoriais. Como exemplo das obirgações Propter Rem temos o art. 1315, que dispõe sobre a taxa condominial. São prestações obrigacionais que nascem do direito real, são estabelecidas por lei, por isso a sua situação intermediária entre direito real e obrigacional.
	
O direito de propriedade é um direito definido por ser:
a)fundamental e, como tal, absoluto, resultando pleno do título que lhe dá origem.
b)representativo de um poder de atuação exclusivo do particular sobre a esfera alheia, impondo a ela limitações.
c)conformado pela vontade estatal, a qual prevalece em havendo conflito de interesses.
d)constituído pelas funcionalidades do domínio e também por ter função social.
e)vinculado privativamente ao atendimento dos interesses do proprietário e sua família.
	
	Carla e Josefina tinham entre si um contrato de comodato verbal, pelo qual a primeira emprestou à segunda uma casa localizada na Rua da Paz, por prazo indeterminado. Após cinco anos de vigência do contrato, Josefina foi notificada para sua desocupação em trinta dias, Vencido o prazo a comodatária não deixou o imóvel alegando que: o comodato não aceita resilição unilateral e tem direito de retenção porque no imóvel construiu (antes mesmo da notificação para devolução) uma garagem e uma piscina para utilizar nos finais de semana e que ambos lhe geram também direito à indenização. Diante dessa situação pergunta-se: 
a) Pode o comodante pedir a restituição do bem concedendo prazo ao comodatário para sua desocupação? Explique sua resposta. 
b) Josefina tem direito à indenização e a retenção pelas obras realizadas?
	
	Gabarito: a. Sim. Trata-se o comodato de empréstimo gratuito de coisa não fungível, portanto possível a resilição unilateral do contrato por simples desinteresse do comodante na sua continuidade. 
b. Descumprido o prazo para saída do imóvel, consubstanciado está o esbulho possessório. No entanto, ainda que autorizada a ação de reintegração de posse, Josefina deverá ser indenizada pela construção da garagem, pois considerada benfeitoria útil, feita enquanto o contrato estava vigente, portanto de boa-fé. Já pela piscina, Josefina tem apenas e tão-somente direito de levantamento e se o bem principal não for danificado (art. 1219, CC).
	
	
O Código Civil brasileiro considera fiduciária a:
a)propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. P. 43
b)propriedade resolúvel de coisa móvel fungível que o devedor, sem escopo de garantia, transfere ao credor.
c)posse precária de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de garantia real.
d)posse precária de coisa móvel fungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
	
		Manoel casou-se com Joaquina no ano de 2004 e teve com ela dois filhos, Pedro e Luana. O casal adquiriu um pequeno imóvel no bairro de Pitanguinha na cidade de Maceió, com 200 metros de área construída e nele passaram a residir. Além do imóvel, o casal adquiriu dois veículos durante o trâmite da relação conjugal e ambos não possuem outros bens imóveis. Joaquina passou a manter um relacionamento extraconjugal com um companheiro de trabalho e abandonou o marido Manoel no início do ano de 2012, mudando-se para o bairro do Farol, em Maceió. Manoel passou, então, a exercer sem oposição a posse direta com exclusividade sobre o imóvel de propriedade do casal no bairro de Pitanguinha, utilizando-o para sua moradia, bem como de seus filhos Pedro e Luana. Pergunta-se: poderá Manoel adquirir o direito integral desse imóvel? Em caso afirmativo, por quanto tempo teria que exercer a posse sobre o bem? Explique suas respostas.
	Gabarito: Manoel poderá adquirir o domínio integral deste imóvel desde que sua posse seja exercida sem oposição de Joaquina e com exclusividade por um prazo mínimo ininterrupto de 02 anos conforme art. 1240-A, CC (usucapião familiar).
	
	Lei 12.424/2011
	O dono do imóvel hipotecado:
a)não poderá sobre ele constituir nova hipoteca, a não ser que a primeira venha a ser cancelada
.b)não poderá vendê-lo, salvo quitando a dívida e cancelando a hipoteca que a garante
.c)poderá constituir outra hipoteca sobre ele mediante novo título, em favor do mesmo ou de outro credor
.d)poderá vendê-lo desde que tenha a autorização do credor da primeira hipoteca e o seu cancelamento.
e)poderá vendê-lo, desde que dê ao credor hipotecário o direito de preferência na aquisição do imóvel.
	
		A respeito do direito das coisas, assinale aopção CORRETA:
	
		
	A venda realizada por quem não seja dono não transfere a propriedade, exceto se o adquirente estiver de boa-fé. Um dos casos de usucapião de bens moveis furtados; 1260, 1261, CC
	
	Em condomínio edilício, as partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se à propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
	
	O penhor rural constitui instrumento público ou particular, devendo ser registrado em cartório de títulos e documentos. 1438, CC
	
	Em relação ao fundamento jurídico da propriedade, prevalece a teoria da lei, defendida por Montesquieu, segundo a qual a propriedade é instituição do direito positivo, ou seja, existe porque a lei a criou e a garante.
Várias teorias foram formuladas a respeito da origem e legitimidade do Direito de Propriedade, dentre elas, merecem destaque: 
- Teoria da Lei: (Montesquieu) sustenta que a propriedade é instituição do direito positivo, ou seja existe porque a lei a criou e a garante; 
Crítica: a propriedade sempre existiu, mesmo antes de ser regulamentada por lei. 
- Teoria da Natureza Humana: prega que a propriedade é inerente à natureza humana, sendo uma dádiva de Deus aos homens para prover às suas necessidades. 
Não deriva do Estado e de suas leis, mas lhe antecede, como direito natural 
A propriedade individual aparece como condição da existência e liberdade de todo o home.. 
É a que conta com o maior número de adeptos, inclusive da Igreja Católica que tende que a autoridade pública não pode abolir o direito de propriedade, mas, apenas regular o seu uso e acomodá-lo ao bem do homem.
	
	A usucapião é modo de aquisição da propriedade e de outros direitos reais pela posse prolongada da coisa, desde que respeitados os requisitos legais, bastando, para a configuração da usucapião tabular, basta o registro do título e o decurso do prazo de cinco anos antes de o registro ser cancelado. TABULAR OU POSSE QUALIFICADA 1242, P.U., CC – 5 ANOS – DEPOIS DO CANCELAMENTO DO REGISTRO
	
22- Sobre as causas de perda da propriedade, pode-se afirmar que:
a.     O abandono que dá origem à res derelicta não autoriza a perda da propriedade móvel ou imóvel.
b.     A desapropriação é forma de perda da propriedade e só pode ter fundamento necessidade e interesse público.
c.     A renúncia à propriedade é considerada negócio jurídico bilateral pelo qual o titular expressa a vontade de excluir a coisa de seu patrimônio, gerando efeitos independente do registro do ato renunciativo, ainda que o bem seja imóvel. UNILATERAL E COM REGISTRO
d.     A desapropriação indireta não pode ser considerada forma de esbulho possessório, uma vez que o Poder Público não se sujeita aos interditos.
e.     Não há direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa móvel ou imóvel extinta estará a respectiva propriedade.
 
		Acerca da posse e da propriedade, assinale a opção INCORRETA.
	
		
	A mera detenção da coisa móvel ou imóvel equivale à aquisição da posse por representação. 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
A detenção é aquela situação em que alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A detenção não é posse, portanto confere ao detentor direitos decorrentes desta. Exemplo: caseiro em relação ao imóvel de que cuida. 
	
	É cabível invocar os interditos possessórios para a proteção possessória de bens incorpóreos.
	
	O fideicomisso constitui espécie de propriedade resolúvel.
estipulação testamentária em que o testador constitui uma pessoa como legatário ou herdeiro, mas impõe que, uma vez verificada certa condição, deverá transmitir a outra pessoa, por ele indicada, o legado ou a herança; substituição, fideicomissória.
	
	A morte do nu-proprietário não acarreta a extinção do usufruto. Certo, extinção: 1410, 1411, CC
24- Sobre a desapropriação é correto afirmar que:
a.     A desapropriação é uma das formas de perda voluntária do domínio para atender necessidade ou utilidade pública ou interesse social. compulsoria
b.     Todos os bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, podem ser objeto de desapropriação. No entanto, os direitos de personalidade não são passíveis de desapropriação. 1228, PARAGRAFO 3, CC
c.     O desapropriado não terá direito de preferência caso a Administração Pública desista de dar finalidade pública prevista no ato desapropriatório.
d.     Utilidade pública possui a conotação de urgência, algo indispensável para suprir carências. Necessidade é a qualidade do que acrescenta, dá funcionalidade, mas não se revela imprescindível.
e.     O apossamento administrativo é considerada prática lícita e admitida pelo ordenamento brasileiro. Ou desapropriação indireta
	
		Assinale a alternativa CORRETA:
	
		
	a função social da propriedade é norma de caráter dispositivo e supletivo, que pode ser afastada pela vontade das partes em um contrato, como, por exemplo, o contrato de locação de um bem imóvel urbano (impositivo, norma cogente) 
	
	o proprietário do bem locado é sempre possuidor, ao passo que o locatário é sempre detentor (possuidor direto e indireto)
	
	nada obstante o usufruto seja um direito pessoal sobre coisa alheia, uma vez que se institui por meio de contrato, pode-se afirmar que o nu-proprietário é possuidor direto, ao passo que o usufrutuário é possuidor indireto (nu-proprietario é o possuidor indireto) (direito real, 1225, IV, CC)
 usufruto é o direito real limitado de gozo ou fruição conferido durante certo tempo a uma pessoa, que a autoriza a ocupar a coisa alheia e a retirar seus frutos e utilidades (1394)
Exemplos de usufruto na atualidade: 
1) com caráter alimentar: um pai tem um filho desempregado/complicado, então dá a ele em usufruto gratuito e vitalício uma casa pra ele viver, e o filho poderá morar lá e alugar um quarto nos fundos a um terceiro, vender as frutas do quintal, etc.; 
2) para resolver problema de partilha: um casal tem filhos e apenas um imóvel onde moram; o casal resolve se divorciar, com quem fica a casa? Sugestão: o marido sai de casa e o casal transfere a propriedade da casa para os filhos com usufruto gratuito e vitalício para a mãe; este é um acordo muito comum que se faz em divórcio; se os filhos crescerem e um dia quiserem vender a casa, vão vender com a mãe dentro porque usufruto é direito real, a mãe não pode ser obrigada a sair de jeito nenhum; chama-se isto de doação dos pais aos filhos em condomínio, com reserva de usufruto vitalício e gratuito para a mãe.  
	
	nada obstante seja a hipoteca, conforme o Código Civil, um direito real que incide sobre coisa alheia, não é o credor hipotecário, pelo simples fato da constituição do direito, possuidor nem detentor.
	
26- Sobre os modos de aquisição da propriedade mobiliária, pode-se afirmar que:
a.     O pedreiro que realizando uma obra em terreno alheio encontra um baú de joias não terá direito a pleitear a divisão com o dono do terreno.
b.     Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente, durante dois anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade por usucapião.
c.     Haverá especificação nos casos de escultura em relação à pedra nela utilizada, por isso, a espécie nova surgida será de propriedade do escultor.
d.     O biodiesel é forma de comistão uma vez que tem origem da mistura de coisas líquidas em que não é possível a separação.
Comistao-S+ S ; confusão-L + L ; adjunção
e.     Quem quer que ache coisa alheia perdida res perdita deverá restituí-la ao seu dono ou legítimo possuidor, não podendo pela devolução exigir qualquer forma de recompensa.
		Antônio, muito necessitado de dinheiro, decide empenhar uma vaca leiteira para iniciar um negócio, acreditando que, com o sucesso do empreendimento, terá o animal de volta o quanto antes. Sobre a hipótese de penhor apresentada, assinale a afirmativa correta.
	
		
	Se a vaca leiteira morrer, ainda que por descuido do credor, Antônio poderá ter a dívida executada judicialmente pelo credor pignoratício.
	
	As despesas advindas da alimentação e outras necessidades da vaca leiteira, devidamente justificadas, consistem em ônus do credor pignoratício, sendo vedada a retenção do animal para obrigar Antônio a indenizá-lo.
	
	Se Antônio não quitar sua dívida com o credor pignoratício, o penhor estará automaticamente extinto e, declarada sua extinção, poder-se-á proceder à adjudicação judicial da vaca leiteira.
	
	Caso o credor pignoratício perceba que, devido a uma doença que subitamente atingiu a vaca leiteira, sua morte está próxima, o CC/02 permite a sua venda antecipada, mediante prévia autorização judicial, situação que pode ser impedida por Antônio por meio da sua substituição.
	
28- Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que:
a.     A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta da intenção de assenhorar-se do bem. Direito real
b.     Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos.
c.     A coisa perdida é suscetível de ocupação.
d.     O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode ser caracterizado como res nullius ou res derelicta.só derelicta
e.     O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair sobre universalidade ou quota-parte de bens.
	29-Considerando-se o instituto da tradição no direito civil, podemos afirmar que:
	
		
	Executam-se as obrigações assumidas verbalmente.
	
	Não se transfere o domínio dos bens móveis.
	
	Transfere-se o domínio de qualquer bem imóvel.
	
	Transfere-se o domínio dos bens móveis.
	
			"O direito privado de propriedade, seguindo-se a dogmática tradicional (CC/1916 524 e 527; CC 1228 e 1231), à luz da CF 5° XXIII, dentro das modernas relações jurídicas, com limitações de uso e gozo, deve ser reconhecido com sujeição à disciplina e exigência de sua função social (CF 170, II e III; 182; 183;185 e 186). É a passagem do Estado-proprietário para o Estado-solidário, transportando-se do "monossistema" para o "polissistema" do uso do solo" (Rosa Nery e Nelson Nery. IN: Código Civil Comentado).
Considerando o estudo civil-constitucional dos direitos reais dentro no Código Civil de 2002 e da Constituição Federal de 1988, faça uma análise jurídica JUSTIFICADA E FUNDAMENTADA sobre:
A)A função social enquanto elemento estrutural do direito constitucional de propriedade.
B)A contextualização sistemática da função social da propriedade no Código Civil de 2002, principalmente no que toca o princípio da socialidade.
	
	Gabarito:
A) Conforme a Constituição Brasileira de 1988, a propriedade é tida como direito fundamental do indivíduo. Porém, a própria Constituição preconiza que a propriedade atenderá sua função social. Desta forma, o direito de propriedade constitucionalmente protegido é somente aquele que atende a função social, de modo que há que se considerar a função social como um elemento estrutural do próprio direito de propriedade.
B) A função social da propriedade não está expressamente prevista no Código Civil de 2002. Porém, o art. 1.228 contempla a função social de forma implícita. Pelo Código de 2002, a função social da propriedade é uma cláusula geral, que deve ser interpretada conforme o princípio da eticidade. Aliás, a função social da propriedade coaduna-se com a sistemática do Código de 2002, principalmente no que concerne aos princípios da socialidade e à operabilidade. Quanto à socialidade, é correto afirmar que o novo código civil, ao romper com o patrimonialismo do Código de 1916, ganha uma roupagem mais social, com uma notória prevalência dos interesses coletivos sobre o interesse pessoal; somente ao contemplar a socialidade é que se torna possível pensar na função social da propriedade e mesmo do contrato. No que diz respeito à eticidade, é correto afirmar que a compreensão deste enquanto fator que obriga não apenas os sujeitos da relação jurídica a se comportarem com retidão, lealdade e em conformidade com os valores éticos cristalizados no seio social (pelo que adquire aqui características de boa fé e proporcionalidade, funcionando como um verdadeiro requisito dos negócios jurídicos), é fundamental para a interpretação de toda e qualquer cláusula geral presente no CC/2002, como é o caso da função social da propriedade.
	
 31- Assinale a alternativa correta:
a.     Na usucapião urbana individual, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), não é possível levar-se a efeito aquisição de terreno inferior ao mínimo módulo urbano.
b.     A usucapião rural consagrada no artigo 1.239 do Código Civil, que exige a chamada posse trabalho/moradia, não reclama animus domini da parte usucapiente.
c.     A usucapião coletiva pode ter como objeto áreas particulares e públicas.
d.     Os bens dominicais, à luz do novo Código Civil Brasileiro, podem ser usucapidos.
e.     Na usucapião coletiva, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), como regra geral, a cada possuidor será atribuída, por decisão judicial, igual fração ideal de terreno.
	
32-Considere os seguintes artigos da convenção do Condomínio do Edifício Horizonte: Art. 12. Conforme imperativo do artigo 1.355 do Código Civil, a convocação para a reunião da Assembléia Geral Extraordinária poderá ser feita pelo Síndico, pelo Conselho Condominial (por maioria de votos), ou por pelo menos 6 (seis) condôminos, mediante edital a ser enviado a cada uma das unidades autônomas e fixado nas áreas comuns do Edifício, observadas as regras previstas nos itens a/d do artigo anterior. 
Nas exceções expressamente previstas nesta Convenção, e nos casos expressamente previstos no Código Civil Brasileiro, a A.G.O. poderá ser convocada por qualquer condômino. 
Parágrafo único. A não convocação ou a convocação irregular do(s) condômino(s) inadimplente(s) não invalida a reunião da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, eis que, conforme previsto no parágrafo único do art. 9o desta Convenção, é condição para participação e votação nas deliberações assembleares estar em dia com as obrigações condominiais ordinárias e extraordinárias. 
Art. 22. É vedada a presença de quaisquer animais domésticos, ainda que permitidos pela legislação ambiental vigente. 
Parágrafo primeiro. O desrespeito a essa regra ensejará aplicação de multa mensal não superior ao valor de um a taxa condominial, a ser decidida em Assembléia Geral Extraordinária, convocada especificamente para esse fim, e devida enquanto o condômino punido não se desfizer do animal. 
Parágrafo segundo. A reincidência ensejará majoração da multa, cujo valor será determinado na forma do parágrafo anterior. 
Considere, ainda, que Geórgia, condômina da unidade 1901 do referido Edifício, tem um cachorro da raça shi-tzu e, por isso, foi multada em 50% do valor da taxa condominial, além de ter-lhe sido assinalado prazo de 30 dias para se desfazer do animal, conforme deliberação em A.G.E para a qual não foi convocada em razão de estar inadimplente há 5 (cinco) meses com relação às obrigações condominiais (taxas de condomínio). Frise-se que o cachorro não frequenta as áreas condominiais, somente anda no elevador de serviço (e com focinheira) e jamais late. Neste caso, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
A) Foi válida a Assembléia quedecidiu pela aplicação da multa a Geórgia?
B) O que deverá Geórgia alegar para eximir-se da multa e manter o animal em seu apartamento, ainda que haja vedação expressa na convenção do condomínio?
Gabarito:
A) Sim. O art. 12 da Convenção do Condomínio do Edifício Horizonte está coerente com a disciplina jurídica do condomínio edilício, permitindo que a AGO e/ou a AGE sejam realizadas independente da convocação do condômino inadimplente. Bem a propósito, é majoritário o entendimento segundo o qual o condômino somente tem direito à voto e à participação nas assembléias se em dia com as obrigações condominiais. Inteligência do art. 1335, III, CC.
B) Embora o STJ já tenha anteriormente se manifestado pela validade da proibição na convenção condominial, é certo que jurisprudência atual está firmando posicionamento de que é ilícita a cláusula condominial que veda a presença de animais domésticos.
33-Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de Meirelles (2007, p. 27) que "a propriedade não é, assim, uma qualidade do homem, mas uma necessidade! Ora, se todas as coisas são objeto de um direito de propriedade, todas as coisas têm um proprietário. E até mesmo as eventuais contradições do sistema são resolvidas de maneira simples". Pergunta-se: a) Se todas as coisas têm dono, como explicar a "res nullius"? Explique sua resposta e nela conceitue "res nullius". b) O clássico conceito de propriedade atende a demandas modernas? Explique sua resposta. c) A função social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade?
Gabarito: a) "Res nullius" é coisa sem dono. Afirmam os autores citados que como cada um tem a prerrogativa de apropriar-se dos objetos por ocupação, a situação da "res nullius" não é mais do que transitória, está apenas à espera de ser apropriada, o que por sinal, seria uma vocação natural da coisa, justificado estaria assim o aparente paradoxo presente no Código Civil. 
b) Afirmam os autores citados que um direito patrimonial destinado a regular o acesso e a utilização das coisas faz do mundo que nos rodeia um lugar fechado que se partilha entre proprietários. Então, classicamente, a noção de propriedade aparece atravessando todo nosso universo para manifestar um poder infindável do homem sobre as coisas. Então, está o Direito Civil paradoxalmente contribuindo para a mercadorização do homem, instituindo sua personalização, criando a figura do sujeito de direito, com capacidade ilimitada de apropriação de objetos. Dessa, forma, o processo de reificação das relações pessoais, em que o sujeito de direito é livre e somente o indivíduo concreto é obrigado, compreende-se como ao homem é dada a possibilidade de ceder-se como coisa através de um contrato, por isso, nas atuais relações (em especial as originadas da Biotecnologia) o conceito clássico de propriedade já não mais atende às novas demandas e permite a reificação do ser humano. 
c) Afirma Paulo Nader (p. 111) que "ao efetivar a função social da propriedade, o legislador, ao mesmo tempo que estabelece mecanismos de conversão da posse em domínio, seja com a multiplicação das modalidades de usucapião ou com a chamada posse-trabalho, que é desapropriação indireta, penaliza a não utilização ou subutilização da coisa de variados modos, como a indenização, por exemplo, com títulos da dívida pública. Além disto, há diversas formas de intervenção na propriedade privada [...]". Então, a função social deve ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade., contemplada expressamente como direito fundamental na Constituição Federal e implicitamente no art. 1.228, CC, como cláusula geral. 
		34-Marcos e Camila possuem conta poupança conjunta tendo sido esta surpreendida pelo penhor em favor do Banco Poupe Aqui da totalidade do saldo da poupança. Alega o banco que os titulares da conta poupança são solidários entre si e, por isso, possível o penhor da totalidade do saldo como garantia de uma dívida contraída por Marcos. Pergunta-se: há solidariedade entre os titulares da poupança conjunta? Explique sua resposta e nela destaque se o penhor realizado pelo Banco é válido.
	Gabarito: Os titulares de conta poupança são considerados credores solidários do banco, mas não podem ser considerados devedores solidários (solidariedade não se presume, decorre da lei ou da vontade das partes). Portanto, o saldo mantido em conta conjunta é propriedade condominial de bem divisível dos titulares e, por isso, só poderia o banco penhorar a parte ideal de Marcos em garantia da dívida (art. 1420, CC) (vide REsp 819.327/SP).
	
	
	
	
		35-Ocupação, especificação e comistão são modos de
	
		
	cessão de direitos de posse.
	
	aquisição da propriedade de bens imóveis.
	
	aquisição da propriedade de bens móveis.
	
	perda de propriedade imaterial.

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