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petição trabalhista 5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 100º VARA DO TRABALHO DE GOIANIA/GO
AUTOS: 9876
Editora Legal LTDA, já qualificado nos autos por seu procurador ao final subscrito com fundamento no art.  895,  da CLT, interpor
RECURSO ORDINÁRIO
Em face de MARIA DAS GRAÇAS , já qualificada nos autos ,pelas razões que passa a expor:
Ressalta o recorrente que o recurso é tempestivo e que as guias de preparo recursal acompanham a presente peça processual.
Local, data
Recorrente: EDITORA LEGAL LTDA
Recorrido: MARIA DAS GRAÇAS
AUTOS: 9876
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO:
EDITORA LEGALLTDA, , já qualificado nos autos por seu procurador ao final subscrito com fundamento no art.  895,  da CLT, apresentar:
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Em face de MARIA DAS GRAÇAS , já qualificada nos autos ,pelas razões que passa a expor:
SINTESE DA SENTENÇA
Foi prolatada sentença nos autos da ação 9.876, movida por Maria das Graças em face da sociedade empresária Editora Legal Ltda., que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO. Na demanda, a reclamante informou ter sido empregada da ré de agosto de 2015 a janeiro de 2017, quando pediu demissão. Houve regular contestação e instrução. Na sentença, o juiz julgou improcedente o pedido de dano existencial pela extensa jornada alegadamente cumprida e procedente o pedido de uma hora extra com adicional de 80% pelo intervalo intrajornada violado, uma vez que a sociedade empresária concedia apenas 30 minutos e que, a despeito de haver nos autos autorização do Ministério do Trabalho para a redução, isso não seria previsto em lei. Julgou, ainda, improcedente o pedido de horas de prontidão, porque a trabalhadora não permanecia nas instalações da empresa fora do horário de trabalho, e procedente o pedido de reintegração, porque a empregada comprovou documentalmente que, por ocasião da ruptura do contrato, estava grávida. O juiz julgou procedente o pedido de horas de sobreaviso, porque a trabalhadora permanecia com celular da empresa permanentemente ligado, inclusive fora do horário de serviço, e deferiu adicional de insalubridade em grau médio (30% sobre o salário mínimo), porque ficou comprovado por perícia que a autora manuseava produtos químicos na editora para realizar as impressões. O magistrado julgou procedente o pedido de recolhimento do INSS do período trabalhado, que não foi feito pelo empregador, conforme comprovado pelo Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e julgou improcedente o pedido de adicional de transferência, porque a alteração de local de trabalho não gerou mudança de domicílio da autora. Na sentença, publicada em setembro de 2017, o juiz ainda julgou procedente em parte o pedido de adicional noturno porque comprovado, pelo depoimento do preposto, que a autora trabalhava das 16.00h às 23.00h, motivo pelo qual condenou a ré a pagar o adicional de 25% entre 22.00h e 23.00h. O magistrado também deferiu a integração ao salário do valor do plano dental concedido gratuitamente à reclamante, com as repercussões daí advindas, ao argumento de que isso não poderia ser confundido com plano de saúde (este sim, que não sofreria integração).
2 – DO INCOMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.
A justiça do trabalho não tem o condão para julgar a matéria em questão, por se tratar de matéria exclusiva da justiça federal, em razão da decisão não ter sido condenatória, conforme ART:114,VIII,CF e súmula vinculante 53,STF,bem como súmula 368,INCISO,I,TST, haja visto a RECLAMANTE, pediu demissão.
3-DAS HÓRAS EXTRAS INDEVIDAS
Não há que se falar em horas ,em razão da autorização do ministério do trabalho, na qual dispõe o ART,71,§3º,CLT,referente ao principio da eventualidade, contudo se a decisão da sobrejornada for mantida, que seja reconhecido somente 
.50º,conforme, ART,7º,incisoXVI,CF,isto porque não existe norma coletiva prevendo percentual maior.
Subsidiariamente, caso vossa excelência entenda que o período foi subtraído que seja observado o disposto no ART,71§4º,da CLT.
DA REINTEGRAÇÃO
A pretensão da RECLAMANTE é indevida em razão da mesma ter pedido demissão, por tanto não há que se falar em reintegração razão pela qual não houve violação no que dispõe o ART, 10,inciso II, alínea “b”, ADCT.
DO SOBREAVISO
O simples fato da RECLAMANTE portar consigo o aparelho celular, por si só, não caracteriza sobreaviso, por tanto não há que se fala em tal beneficio, conforme dispõe súmula 428,incisoI,do TST e ART,244§2º,CLT.
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Por disposição legal, observado no ART,192, CLT, o percentual de insalubridade deve se reduzido para 20%,por se tratar de grau médio.
DO ADICIONAL NOTURNO
Conforme preceitua o ART, 73 CLT, o percentual das horas noturna deve ser reduzido para 20%,por se tratar de previsão legal.
DO PLANO ODONTOLÓGICO
De acordo com previsão legal expressa no ART,458,§ 2º,inciso IV, da CLT, os planos odontológico não integram ao salário, por tanto não há que se falar em tal beneficio.
Portanto, requer a reforma da r. Sentença para que seja afastada a condenação da Recorrente ao pagamento indevido á ela atribuído, sobre todos os pedidos.
Requer ainda a inversão do ônus sucumbenciais bem como e a improcedência nos itens acima suplacitado.
III – REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário, para fins de reforma da r. Sentença, nos moldes dos itens supramencionados.
.Local, data.
Advogado
OAB

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