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Direito Administrativo I 17/08/2017

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Direito Administrativo I - 17/08/2017
Razoabilidade - aceitável (adota-se a teoria alemã) 
-necessidade
-adequação 
-proporcionalidade 
Proporcionalidade - adequado 
Discricionário 
-competência 
-finalidade (interesse público) 
-forma
-motivo - conveniência oportunidade - mérito administrativo 
-objeto 
Se o ato Discricionário irrazoável ou desproporcional que é vinculado não atender o interesse público ele violará o princípio da legalidade, podendo ser invalidado pelo judiciário. 
Princípio da Razoabilidade e da Proporcionalidade permitem ao poder judiciário, invadir, em caráter excepcional o mérito do ato administrativo Discricionário para invalidá-lo. Isto porque, ato irrazoável ou desproporcional não atende o interesse público, ocorre que, o interesse público é o elemento finalidade do ato administrativo, que é sempre vinculado. Desta forma, se o ato não atende a finalidade é, portanto, ilegal, comportando invalidação pelo poder judiciário. 
Na revogação (ex nunc - produz efeito dali pra frente) o ato é VÁLIDO, só deixou de ser conveniente e inoportuno, não atende o interesse público. 
Na invalidação (ex tunc - não surte efeito) o ato é ILEGAL, ou seja, incompatível com a lei. 
Devido processo legal 
Observância da previsão prévia em lei. Deve ser desenvolvido através de regras pré definidas para alcançar uma decisão justa, visando o contraditório e ampla defesa. 
Finalidade (art. 2°, §Ú, E, lei 4717/65)
Visa o interesse da coletividade, sendo toda conduta observada pelo interesse público. 
Segurança jurídica 
É o direito individual a estabilidade das relações jurídicas (impede que uma situação indefinida se perpetue no tempo). Criou a preclusão, prescrição e decadência. 
Ex.: art. 54 lei 9784/99
(Diogo de Figueiredo) 
Insindicabilidade do mérito administrativo pelo poder judiciário 
Ao poder judiciário no exercício da função jurisdicional é vedado invadir, como regra o mérito administrativo sob pena de afronta ao princípio da separação dos poderes. 
Obs.: Excepcionalmente poderá o poder judiciário cindir o mérito administrativo com fundamento nos princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade 
Não pode o poder judiciário apreciar mérito de ato Discricionário, pois invade mérito.
Pode o poder judiciário apreciar ato Discricionário? 
Sim, desde que para invalidá-lo, sendo-lhe vedado, em regra, invadir o mérito administrativo. Tal invalidação é viável haja vista que o ato Discricionário contém 3 elementos que são sempre vinculados e, portanto, passíveis de vícios de legalidade, comportando a invalidação. Apenas Excepcionalmente poderá o judiciário invadir o mérito do ato Discricionário, para invalidá-lo, com fundamento nos princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade. 
Pode o judiciário apreciar mérito do ato administrativo Discricionário? 
Não por força do princípio da Insindicabilidade do mérito administrativo pelo poder judiciário. Do contrário haveria afronta (mau trato) do princípio da separação dos poderes. Todavia, excepcionalmente poderá o judiciário invadir o mérito para invalidar o ato, com fundamento nos princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade. 
Correção dos casos
Caso 1
Sim, tendo em vista que o principais institutos do direito Administrativo nasceram das consultas feitas ao Conselho do estado Francês pelos governantes para embasar suas decisões. 
1a teoria - Montesquieu 
Tripartição de poderes 
Teoria da separação dos poderes, art. 2° cf
2a teoria - Jean Jacques Rousseau 
Todo poder emana do povo, é exercido pelo povo para o povo. 
Teoria do estado democrático de direito art. 1°cf
Caso 2
Princípio da pessoalidade
Utilizando-se da máquina pública para se autopromover, sua conduta deve ser impessoal 
Art. 37, § 1° cf. 
Caso 3
Nesse caso deverá ser julgado procedente o mandado de segurança, pois tal ato foi irrazoável e não foi proporcional visto que o lapso temporal de 1 ano, deveria ter havido intimação tendo em vista os moradores do interior. 
Aula 4
Organização administrativa… 
Ver aula 1
Caso 4
A iniciativa não é legítima, vez que a criação e extinção de órgãos da administração pública direta e indireta deve ser feita mediante lei art. 48, XI cf, cuja iniciativa é do chefe do executivo art. 61,§ 1°, II, A e E CF. O poder executivo só pode dispor mediante decreto da organização de tais órgãos desde que não implique em aumento de despesa, possibilitada a extinção de funções ou cargos desde que vagos art. 86, VI, A e B CF.

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