INTRODUÇÃO Comportamento Alimentar e mídia

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INTRODUÇÃO
A televisão exerce desde cedo a sua influência socializadora. Um número bastante expressivo de crianças inicia suas atividades como telespectadores, quando ainda bebês. O fato da criança pequena ainda não alfabetizada, responder inicialmente a sons e imagens e não à palavra escrita torna-a especialmente vulnerável. Pesquisas têm indicado que a criança pequena não necessita mais do que 20 a 30 exposições a um determinado comercial para assimilar a mensagem.
A lei do marketing diz que a propaganda é a alma do negócio, com isso empresas e mais empresas do ramo alimentício têm investido pesado para fazer jus a este lema. No século XXI o tempo é ouro e quanto mais rápido uma refeição é feita melhor será para quem está se alimentando dela.
No Brasil, alimentos são os produtos mais frequentemente anunciados, sendo que quase 60% deles pertencem ao grupo representado, na pirâmide alimentar, por gorduras, óleos, açúcares e doces.
Os meios de comunicação, no Brasil e no mundo, têm contribuído para mudança dos hábitos alimentares de crianças e adultos, estimulando o consumo de lanches calóricos e fast food, ao mesmo tempo em que difundem um novo padrão estético baseado no corpo ideal, esbelto. Essa influência preocupa os profissionais da área de alimentos e saúde, porque provoca o aumento do número de pessoas obesas e com transtornos alimentares.
Esse trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão sobre a influência do marketing no comportamento alimentar de crianças, adolescentes, jovens e adultos de forma geral, e apontar como o tempo excessivo gasto com a televisão e na internet podem levar à inatividade física e consequente obesidade desse público.