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Feocromocitoma: diagnóstico, tratamento e sintomas

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Feocromocitoma: tratamento, diagnóstico, causas, sintomas e mais 
Índice neste artigo você irá encontrar as seguintes informações: 
Feocromocitoma: tratamento, diagnóstico, causas, sintomas e mais ................ 1 
O que é feocromocitoma?............................................................................... 1 
Causas do feocromocitoma ............................................................................ 2 
Quais os sintomas do feocromocitoma? ......................................................... 2 
Diagnóstico do feocromocitoma ...................................................................... 3 
Avaliação laboratorial ..................................................................................... 4 
Avaliação radiológica ...................................................................................... 4 
Avaliação genética .......................................................................................... 4 
Tratamento para feocromocitoma ................................................................... 4 
Complicações ................................................................................................. 5 
Prevenção ....................................................................................................... 5 
 
 O que é feocromocitoma? 
O feocromocitoma é um tumor desenvolvido principalmente na região das 
glândulas adrenais. Ele pode causar hipertensão, é mais frequente em pessoas 
entre 30 e 50 anos e a cada três pacientes, um vai a óbito antes do diagnóstico. 
A glândula adrenal, localizada na parte posterior do abdômen e em cima dos rins, 
é a responsável por produzir a adrenalina e a noradrenalina. Esses hormônios 
são os responsáveis pela resposta que o corpo dá às situações extremas e ao 
relaxamento. Com o aparecimento da doença, esses hormônios podem sofrer 
alterações. 
A doença pode surgir também no coração, crânio, pescoço ou no peito. Se isso 
ocorrer, a doença é chamada de feocromocitomas paragangliomas ou extra-
adrenais (ocorre em 10% dos casos). 
Quando o paciente vai a óbito, normalmente ele é causado por AVC ou então 
por arritmia cardíaca. 
Causas do feocromocitoma 
Ainda não se sabe o que provoca o aparecimento da doença, mas acredita-se 
que pode ser um problema hereditário. O que se sabe é que há desordens 
genéticas, como neurofibromatose e síndrome de von Hippel-Lindau. 
A doença está ligada ao câncer endócrino múltiplo do tipo 2, uma neoplasia que 
afeta as glândulas adrenais e extra-adrenais, além de ser uma doença genética. 
Os tumores são causados por hiperplasia de células cromafins da medula 
suprarrenal ou por tecido cromafim extra-adrenal que causou falha na migração 
de células cromafins durante o desenvolvimento do embrião. 
Quais os sintomas do feocromocitoma? 
Os sintomas variam entre os pacientes. Enquanto uns podem demonstrar 
diversos deles, alguns pacientes podem não ter nenhum sintoma. 
Os principais sintomas da doença são: 
 Dor de cabeça; 
 Hipertensão; 
 Palpitação 
 Respiração encurtada; 
 Ansiedade; 
 Nervosismo; 
 Palidez; 
 Dor abdominal; 
 Hemorragia retiniana; 
 Tremores; 
 Constipação; 
 Aumento do apetite; 
 Suor intenso; 
 Perda de peso; 
 Batimento cardíaco forte ou acelerado. 
Ainda, alguns sintomas podem surgir como pequenos ataques, que duram pouco 
tempo (de 15 a 20 minutos). Eles são: 
 Ansiedade ou estresse; 
 Mudanças na posição do corpo; 
 Medicamentos como descongestionantes e estimulantes; 
 Esforço físico. 
Diagnóstico do feocromocitoma 
 
Os médicos especialistas para tratar o feocromocitoma são nefrologista, 
endocrinologista e o clínico geral. Para que eles consigam fazer o diagnóstico 
mais rapidamente, é interessante já adiantar algumas informações, como: 
 Há quanto tempo os sintomas aparecem e quais são eles; 
 O histórico médico do paciente e os medicamentos utilizados pelo 
paciente. 
Ir com essas informações é bom, pois existem algumas perguntas que o médico 
pode fazer, como por exemplo: 
 Quando os sintomas começaram; 
 Quais são os sintomas; 
 Quais são os medicamentos utilizados pelo paciente; 
 Quais são as atividades realizadas que parecem piorar os sintomas; 
 Se o paciente possui hipertensão. 
Após a consulta, o médico pode pedir uma série de exames, como a cintilografia, 
ressonância magnética e tomografia. Além disso, exames de urina e de sangue 
podem ser pedidos pelo médico para que o diagnóstico seja mais preciso. 
Exames conhecidos como Ácido vanilmandélico urinário (VMA), Metanefrinas e 
normetanefrinas urinárias, metanefrinas livres no plasma, catecolaminas 
plasmáticas, catecolaminas livres urinárias (norepinefrina, epinefrina e dopamina) 
e testes provocativos com glucagon e supressivos com clonidina também podem 
podem ser feitos. 
Realizar exame que controle a quantidade de hormônios das glândulas adrenais 
é fundamental para que o diagnóstico de feocromocitoma seja dado. 
As avaliações de diagnóstico podem ser feitas de três formas: avaliação 
laboratorial, avaliação radiológica e avaliação genética. 
 
Avaliação laboratorial 
O diagnóstico laboratorial pode ser avaliado por dosagem das catecolaminas e 
seus metabólitos na urina e no plasma. A condição clínica ao fazer o diagnóstico 
laboratorial deve ser levado em conta, uma vez que diversos fármacos e algumas 
situações clínicas acarretam resultados falso-positivos para feocromocitoma. 
Fármacos como antidepressivos tricíclicos devem ser suspensos por 2 semanas 
antes da avaliação hormonal, se possível. 
Avaliação radiológica 
A avaliação deve ser feita só quando os testes bioquímicos confirmam o 
diagnóstico de tumor secretor de catecolaminas. Em 85% dos casos são 
localizados nas suprarrenais e no abdômen em 95% dos casos. 
Realizar a ressonância magnética e a tomografia pode ser utilizada para 
diagnosticar o feocromocitoma, com sensibilidade de 95%. 
Avaliação genética 
Aproximadamente 40% dos casos de feocromocitoma e paragangliomas 
apresentam mutação genética identificada. 
Tratamento para feocromocitoma 
O tratamento de feocromocitoma geralmente é feito com a retirada do tumor por 
meio de uma cirurgia. A cirurgia feita é a laparoscopia, com pequenas incisões e 
por ser pouco invasiva. A glândula é retirada inteiramente e após isso, a reposição 
de mineralocorticoides e glicocorticoides é feita. 
 Antes de realizar a operação, é preciso controlar a hipertensão. Os 
medicamentos indicados para isso são: 
 Beta-bloqueadores (Propanolol): inibem o hormônio da adrenalina, 
deixando o coração mais lento com menos força e deixando também as 
veias mais relaxadas. 
 Alfabloqueadores (Prazosina ou Doxazosina): são capazes de prevenir a 
noradrenalina de estimular os músculos nas artérias e veias, reduzindo a 
hipertensão. 
 Bloqueadores de canal de cálcio (Nifedipino): são indicados para 
pacientes normotensos com episódios de hipertensão arterial. O 
medicamento é usado por via endovenosa. 
Outros medicamentos também podem ser utilizados no tratamento da doença 
caso esses citados acima não surtam efeito. 
Se o tumor for maligno, o complemento com quimioterapia ou radioterapia pode 
ser necessária. Quem dirá isso será o médico oncologista. 
Atenção! 
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes 
consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e 
duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As 
informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não 
pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou 
servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as 
instruções da bula e, se os sintomaspersistirem, procure orientação médica ou 
farmacêutica. 
Complicações 
Complicações podem surgir se a doença não for tratada. As principais 
complicações são conhecidas como: 
 Infarto do miocárdio; 
 Crises hipertensivas; 
 Falência múltipla dos órgãos; 
 Arritmia cardíaca. 
A maioria dos tumores são benignos e, com a realização da cirurgia, o pós 
operatório e a continuidade da vida se dão de forma normal. Acredita-se que 
apenas 1 caso em cada 10 há reincidência do tumor na outra glândula. 
Prevenção 
Não há formas de prevenir a doença do feocromocitoma. O indicado é consultar 
o médico especialista assim que os primeiros sintomas surgirem. 
Referências 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feocromocitoma 
http://www.infoescola.com/doencas/feocromocitoma/ 
http://www.sempr.org.br/saibamais/saiba06.asp 
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
doencas/506509/feocromocitoma+definicao+causas+sintomas+diagnostico+trat
amento+evolucao.htm 
http://www.manuaismsd.pt/?id=172&cn=1344 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5626/feocromocitoma.htm

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