Buscar

resumo AV1 PROCESSO CIVIL II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PETIÇÃO INICIAL
Art. 319. A petição inicial indicará:
I – O juízo a que é dirigida;
II – Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço
eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
 III – O fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
 IV – O pedido com as suas especificações;
V – O valor da causa;
Novidade: acaba-se com a possibilidade de valor estimativo nos danos morais e a impugnação ao
valor da causa será feito na contestação.
VI – As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
PEDIDO
→ Espécies
a) Imediato (provimento jurídico)
b) Mediato (bem da vida, prestação)
→ Princípio da congruência ou adstrição (correlação entre pedido e sentença)
– Vício de sentença:
• Ultra Petita: além do pedido 
• Extra Petita: fora do que se pede 
• Citra ou Infra Petita: não aprecia o pedido 
→ Características do pedido: deve ser certo e determinado
– Excepcionalidade do Pedido Genérico (liquidação de sentença)
• Ações universais 
• Quando a definição depende do comportamento/ ação do réu 
• Quando não for possível, de imediato, determinar as consequências do ato ilícito (ex.:
acidente de carro) 
→ Ação cominatória ou de preceito cominatório: quando há cominação de multa
→ Cumulação de pedidos ou cumulação objetiva
Própria: aditivo “E”
• Simples (sem interdependência) 
• Sucessiva (com interdependência: o acolhimento eventual do 2° pedido depende do
acolhimento do 1°) 
Imprópria: aditivo “OU” (na verdade, é só um pedido)
• Eventual (ordem de preferência) 
• Alternativa (sem ordem de preferência) → não se confunde com pedido alternativo
(alternatividade do OBJETO) 
→ Requisitos para a cumulação:
• Identidade da partes 
• Identidade de procedimentos 
• Competência do juízo para todos os pedidos 
• Compatibilidade entre os pedidos (não aplicável à cumulação imprópria) 
→ Interpretação dos pedidos
– O novo CPC acaba com a ideia de que os pedidos devem ser interpretados restritivamente,
devendo a interpretação se pautar no princípio da boa-fé.
– Os juros legais, correção monetária e honorários advocatícios são concedidos mesmo sem
requerimento das partes
EMENDA E INDEFERIMENTO DA INICIAL
1. Emenda: em casos de vício sanável. Pede ocorrer mais de uma vez. Segundo o Princípio da
cooperação, o juiz tem que dizer às partes o que tem que ser emendado. 
2. Indeferimento: 
a. Sem análise do mérito: falta de pressupostos e condições da ação. Possibilidade de recurso
com contraditório. 
b. Com análise do mérito: improcedência liminar do pedido, sem citar o réu (Ex.: prescrição e
decadência). 
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
– Nas causas que dispensem a fase probatória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará
liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
a. enunciado de súmula do STF ou do STJ; 
b. acórdão proferido pelo STF ou STJ em julgamento de recursos repetitivos; 
c. entendimento Firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de
competência; 
d. enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
– O juiz também decretará a improcedência se verificar, desde logo, a ocorrência. de decadência ou
prescrição.
– Apelando o autor, o juiz poderá se retratar em 5 dias. Caso o faça, o processo seguirá; do
contrário, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões em 15 dias.
– Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de
antecedência.
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação
ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de
organização judiciária.
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder
a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das
partes.
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
§ 4o A audiência não será realizada:
I – se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II – quando não se admitir a autocomposição.
§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá
fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da
audiência.
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por
todos os litisconsortes.
§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos
da lei.
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por
cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do
Estado.
§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes
para negociar e transigir.
§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar
o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.
RESPOSTA DO RÉU
→ Generalidades:
– Resposta como ônus processual
→ Espécies de Defesas
• Típicas (previstas na lei como tal): Contestação e reconvenção 
• Atípicas (não previstas na lei com tal): Reconhecimento jurídico do pedido, intervenção de
terceiros, etc. 
→ Classificação das Defesas
Defesa Processual (ou contra admissibilidade: sem relação com o direito material)
a) Própria ou Peremptória (extinção sem análise do mérito): carência, coisa julgada, litispendência,
inépcia da inicial…
b) Imprópria ou Dilatória (retardamento): conexão, vício na citação, incompetência…
Defesa de Mérito (ou substancial)
a) Direta: nega os fatos e/ ou suas consequências jurídicas
b) Indireta: reconhece os fatos, porém contrapõe a ele outros fatos impeditivos, modificativos ou
extintivos do direito do autor. Ex.: prescrição, não vencimento da prestação, etc.
→ Contestação (Resposta por excelência)
Princípios
– Eventualidade: O réu deve concentrar toda a matéria de defesa na Contestação, ainda que tragam
fatos incoerentes entre si. Exceção: a parte pode alegar nova defesa após a contestação em casos de
direito superveniente, quando competir ao juiz conhecer deles de ofício e matérias que a lei permita
a alegação a qualquer tempo (Ex.: Decadência convencional).
– Impugnação específica dos fatos (o réu deve atacar todos os fatos alegados pelo autor, sob pena
de, não o fazendo, haver presunção de veracidade). Exceções: quando o fato não admite confissão,
quando a inicial não vier acompanhada por instrumento público, quando a defesa como um todo já
impugna todos os fatos, em casos de advogado dativo, curador especial e MP.
Preliminares de Contestação: defesas processuais peremptória e dilatórias.
Aspectos Formais: forma escrita, nada impedindo que ela seja apresentada oralmente e
posteriormente reduzida a termo(prazo de 15 dias).
Outras observações:
– É apresentada simultaneamente com a reconvenção
– Não alegação de matéria cognoscível de ofício e a qualquer tempo: arca-se com as custas do
retardamento
– Juntada de documentos: a jurisprudência se mostra maleável (princípio da boa-fé)
– Apresentação apenas da Reconvenção: é possível excepcionalmente quando a reconvenção leva à
conclusão de que o réu está impugnando os fatos da inicial.
Alegação de Incompetência (no novo CPC é feita em preliminar de Contestação)
– Afasta o juízo, não o juiz, em favor de outro expressamente indicado pelo réu.
– Prazo de 15 dias da juntada aos autos do mandado de citação.
Alegação de Impedimento/Suspeição
– Afasta o juiz, não o juízo.
– Prazo: 15 dias do conhecimento do fato, antes do julgamento
→ Reconvenção (no novo CPC é feita na Contestação)
– É a possibilidade de o réu, no mesmo processo, ter mais de uma demanda (há uma ampliação
objetiva do processo)
– É uma faculdade do réu, não havendo efeitos caso ele opte por não reconvir.
– Pressupostos:
a) Conexão com a ação ou com o fundamento da defesa.
b) Identidade de partes, não sendo possível ampliação ou redução subjetiva (a doutrina discorda e a
jurisprudência é silente)
c) Cumulação de pedidos supervenientes
– É permitida a desistência.
– Não tem sido aceita a reconvenção da reconvenção por questões de economia processual.
– O curador especial não pode apresentar reconvenção.
→ Dispositivos Legais
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo
inicial será a data:
• I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação,
quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; 
• II – do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação
apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I; 
• III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos. 
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de
fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende
produzir.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
• I – inexistência ou nulidade da citação; 
• II – incompetência absoluta e relativa; 
• III – incorreção do valor da causa; 
• IV – inépcia da petição inicial; 
• V – perempção; 
• VI – litispendência; 
• VII – coisa julgada; 
• VIII – conexão; 
• IX – incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
• X – convenção de arbitragem; 
• XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
• XII – falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; 
• XIII – indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria,
conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e
fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações
processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
– Após transcorrido o prazo para a defesa, o réu a apresentando ou não, passa-se à fase de
saneamento: o juiz, no prazo de 10 dias, determinará as providências preliminares.
Lembrete:
Defesa Direta: nega a existência dos fatos jurídicos constitutivos do direito do autor ou as
sequências jurídicas que o autor pretende retirar dos fatos por ele aduzidos (não há nenhum fato
novo).
Defesa Indireta: traz um fato novo ao processo.
– Providências:
a) Defesa indireta: abre-se um prazo para a réplica do autor, que se trouxer documentos novos, o réu
tem direito a se manifestar sobre eles.
b) Defesa direta: não há necessidade de intimação para a réplica, mas se o réu trouxer documentos
na defesa direta o juiz deve intimar o autor para se manifestar sobre eles.
c) Se há defeitos processuais que possam ser corrigidos, inclusive aqueles relacionados aos
requisitos de admissibilidade do procedimento, deve o juiz providenciar a sua correção, fixando,
para tanto, prazo não superior a 30 dias.
d) Se houve revelia, deve o juiz verificar a regularidade da citação.
Hipóteses em que a revelia não produz efeitos:
• pluralidade de réus (litisconsórcio), e um deles apresentar a contestação; 
• o litígio sobre direitos indisponíveis; 
• falta de documento na inicial como meio probatório; 
d) alegações do autor forem inverossímeis (aparenta não ser verdadeiro notoriamente) ou em
contradição com as provas que constantes nos autos.
e) Se, não obstante a revelia, a confissão ficta não se tiver produzido, o autor será intimado para
especificar as provas que pretendia produzir na audiência.
f) Se a revelia decorrer de citação ficta (réu preso, réu revel citado por edital ou por hora certa), será
designado curador especial.
g) Se o réu promover alguma das modalidades de intervenção de terceiros, o juiz adotará as
providências inerentes a essas intervenções, tal como determinar a comunicação do terceiro cujo
ingresso no processo se pleiteia.
h) O magistrado deve verificar se é caso de intervenção do MP, da Comissão de Valores
Mobiliários, do Conselho Administrativo de defesa econômica ou de qualquer outro órgão/ entidade
cuja presença no processo seja obrigatória por força de lei. (Só há nulidade se houver prejuízo)
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz examinará os
autos para tomar uma das seguintes decisões:
a) Extinção do processo sem julgamento do mérito.
b) Resolução do mérito em razão da auto-composição total.
c) Resolução do mérito em razão da prescrição ou decadência.
d) Julgamento antecipado do mérito da causa.
• Quando não houver necessidade de produção de outras provas. Não dependem de provas os
fatos: 
1. notórios; 
2. afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; 
3. admitidos, no processo, como incontroversos; 
4. em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 
• Quando o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 do NCPC e não houver
requerimento de prova, na forma do art. 349. 
e) Julgamento antecipado parcial do mérito.
• O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou
parcela deles: 
a) mostrar-se incontroverso.
b) estiver em condições de imediato julgamento.
• Tal decisão é impugnável por agravo de instrumento. 
• A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que
julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso
interposto contra ela. 
• Havendo trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva. 
f) Marcação da audiência preliminar de conciliação.
g) Não sendo caso de audiência preliminar, determinação imediata da realização da audiência de
instrução.
h) Julgamento proferindo o chamado “despacho saneador”, ordenando o processo para a fase
probatória.
i) Decisão parcial, mas sem extinguir o processo, pois diz respeito a apenas uma parcela do objeto
litigioso (Ex: transação parcial, ilegitimidade de uma das partes)
OBS.: “Despacho Saneador”: Se não for o caso de extinção do processo com ou sem resolução de
mérito e não sendo hipótese de audiência preliminar, deverá o magistrado proferir uma decisão
escrita, em que deverá analisar as questões processuais suscitadas, declarar saneado o feito, fixar os
pontos controvertidos e delimitar a atividade probatória:• Não é despacho, mas decisão interlocutória. 
• Declara saneado o feito. 
• Conteúdo de natureza decisória. 
• Admissibilidade do processo. 
• Fixação dos pontos controvertidos e delimitação da atividade probatória. 
• A decisão judicial que reconhece a presença dos requisitos de admissibilidade do processo
não se sujeita à preclusão pro judicato. 
• Saneamento compartilhado: se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de
direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação
com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou
esclarecer suas alegações. 
TEORIA GERAL DAS PROVAS
→ Definição: “Tudo o que pode influenciar, de alguma maneira, na formação da convicção do
magistrado, para decidir, de uma forma ou de outra, acolhendo, no todo ou em parte, ou rejeitando o
pedido do autor e os eventuais pedidos da prestação da tutela jurisdicional que lhe são submetidos
para julgamento. ” Cássio Scarpinella Bueno.
– Destinatário das provas: TODOS os sujeitos do processo.
– Não há hierarquia entre as provas.
– A prova é um direito fundamental ao contraditório.
– Sistema do livre convencimento motivado.
– Direito ao exame das provas pelo juiz.
– Objetivo: alcance da verdade.
→ Princípios
– Fundamentação das decisões judiciais e o livre convencimento motivado ou persuasão racional do
juiz.
– Proibição de provas ilícitas.
– Dispositivo: o interesse na análise da prova é das partes, as quais devem levá-las ao judiciário.
– Comunhão da prova: todas as provas produzidas entram em um sistema de comunhão (ela não é
produzida para a parte que produz, mas para os autos).
– Atipicidade das provas: o rol de provas é exemplificativo, não excluindo outros meios não
previstos.
→ Prova emprestada
– É a prova de um processo que é aproveitada em outro.
– Precisa ter as mesmas partes.
– Será aceita somente se houver contraditório em ambos os processos.
– Posição do STJ: tal instituto não pode se reduzir a processos com identidade e partes, sob pena
reduzir sua aplicabilidade, não havendo razão para tanto. Prevalece, assim, o princípio do
contraditório.
→ Regras de distribuição do ônus da prova
Estática:
a) Autor: fato constitutivo de seu direito.
b) Réu: fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor
Dinâmica
– Impossibilidade ou excessiva dificuldade de cumprir o encargo ou maior facilidade de obtenção
da prova de fato contrário.
– A inversão pode se dar até o saneamento.
– Pode ser:
a) Convencional: as partes convencionam (raríssimo), podendo fazê-lo antes ou durante o processo.
Exceções: quando se tratar de direito indisponível ou quando tornar-se excessivamente difícil, a
uma parte, o exercício do direito.
b) Legal (ope legis): prevista expressamente em lei. Ex.: arts 12, 3° e 14, § 3° do Código de Defesa
do Consumidor.
c) Judicial (ope judicis): cabe ao juiz perceber os requisitos legais. Ex.: Art. 6°, VIII, CDC.
→ Produção antecipada da prova
– Aplicável a quem pretender justificar a existência de fato ou relação jurídica com simples
documentação e sem caráter contencioso, será admitida quando:
1. houver fundado receio de que venha a se tornar impossível ou muito difícil a verificação de
certos fatos na pendência da ação; 
2. a prova a ser produzida for suscetível de viabilizar a auto composição ou outro meio
adequado de solução de conflito; 
3. o prévio conhecimento dos fatos puder justificar ou evitar o ajuizamento de ação. 
– Sob tal regramento também será viável proceder ao arrolamento de bens quando ele visar apenas a
realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.
→ Provas em espécie:
Depoimento Pessoal
– Oitiva das partes, inclusive do terceiro interveniente que possa vir a ser parte. Se dá na audiência
de instrução e julgamento e depende de requerimento da parte adversa.
– Não se confunde com interrogatório, que é o ato praticado de ofício pelo juiz, a qualquer tempo e
quantas vezes forem necessárias.
– O MP, mesmo na qualidade de custus legis, pode requerer depoimento.
– Em caso de negativa da parte, há uma presunção relativa da veracidade dos fatos, o que não
ocorre no interrogatório.
– Há direito ao silêncio.
– Quando os incapazes são parte, eles são ouvidos como testemunha, não havendo que se falar em
depoimento pessoal ou em confissão ficta.
– Os representantes das pessoas jurídicas podem ser ouvidos em depoimento pessoal, caso tenham
poderes para tanto.
– No NCPC, o interrogatório passa a ser forma de construção do depoimento pessoal.
Confissão
– Elemento subjetivo: sujeito.
– Elemento intencional: vontade ou animus confitendi.
– Elemento objetivo: fato contrário ao confitente.
– Pode ser direta ou por procurador com poderes necessários para tanto.
– Não se confunde com reconhecimento jurídico do pedido, no qual o réu aceita a pretensão do
requerente (pedido) e não o fato,
– Pode ser real (efetivamente feita pelo confitente) ou ficta (reputa-se ocorrida em razão da revelia);
judicial ou extrajudicial; espontânea ou provocada.
– É possível invalidar (e não revogar) em caso de erro, dolo ou coação.
– A aceitação da confissão é, em regra, integral, salvo quando se tratar de fatos novos.
– A confissão não prejudica os litisconsortes.
Documental: em regra é o documento escrito, admitindo-se, no entanto, fitas magnéticas com
imagens, sons e outros. Assim, trata-se de um conceito amplo, tendo função de tornar estático um
momento da vida humana. O fato ocorrido é permanentemente retratado no documento a que isso se
presta. Eles podem ser públicos ou particulares.
Testemunhal
– Trata-se de uma reprodução oral do que está guardado na memória daqueles que, NÃO SENDO
PARTE, presenciaram ou tiveram notícia dos fatos ocorridos.
– A testemunha deve ser capaz e não pode ser impedida ou suspeita.
– Consideram-se suspeitos: pessoa condenada com sentença transitada em julgado por crime de
falso testemunho, que pelos costumes não for digno de fé, inimigo capital ou amigo íntimo, que
tiver interesse no litígio.
– Consirederam-se impedidos: cônjuge e parente, aquele que for parte e aquele que intervem em
nome da parte.
– A prova testemunhal poderá ser indeferida quando:
a) O fato já estiver provado por documento ou confissão.
b) O fato, por sua natureza, só puder ser comprovado por documento ou perícia.
– Ocorrerá acareação quando houver divergência entre os depoimentos prestados por duas ou mais
testemunhas, ou entre testemunhas e a parte.
Pericial
– Descrição dos fatos no estado atual, com a finalidade de afastar dúvidas que envolvam ciência ou
técnica que o juiz e as partes não dominam.
– Pode ser:
a) Exame: busca desvendar aspectos técnicos ou científicos que não sejam visíveis.
b) Vistoria: mesma atividade do exame, porém aplicável somente aos bens imóveis.
c) Avaliação: atribuição de valores para bens jurídicos.
– Embora importante para o deslinde da causa, o CPC consagrou o princípio do livre
convencimento motivado, determinando que o juiz não está adstrito ao laudo.
Inspeção Judicial: é o meio de prova pelo qual o próprio juiz examina pessoas, coisa, locais,
sempre que os demais meios de prova se mostrarem insuficiente para o seu convencimento.
Ata notarial: a existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados,
a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. Dados representados por imagem
ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial. (Exemplo: prova das
situações documentadas na internet)
→ Observação Final: não dependem de prova os fatos notórios, confessados, incontroversos e
presumidos.
	PETIÇÃO INICIAL
	PEDIDO
	EMENDA E INDEFERIMENTO DA INICIALIMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
	AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
	RESPOSTA DO RÉU
	→ Generalidades:
	→ Espécies de Defesas
	→ Classificação das Defesas
	→ Contestação (Resposta por excelência)
	→ Reconvenção (no novo CPC é feita na Contestação)
	→ Dispositivos Legais
	PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
	– Providências:
	JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
	TEORIA GERAL DAS PROVAS
	→ Princípios
	→ Prova emprestada
	→ Regras de distribuição do ônus da prova
	→ Produção antecipada da prova
	→ Provas em espécie:

Outros materiais