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PREPARAÇÕES PARENTERAIS: 
INJETÁVEIS 
Prof(a): Mariana Sato de S de B Monteiro 
Email: marianasato@pharma.ufrj.br 
Injetáveis 
 São Preparações: 
 
 Estéreis 
 Apirogênicas 
 Destinadas a Administração Parenteral. 
 
Via Parenteral: Ação Rápida. 
PARA E ENTERON= FORA DO INTESTINO 
 Vantagens: 
 
 Preparada em vários veículos (soluções, dispersões coloidais, suspensões e 
emulsões) 
 Permite ação direta, segura, imediata e localizada. 
 Quando se requer absorção rápida (emergências). 
 Permite grau de ação diferente, mediante aplicação em tecidos diferentes. 
 Evita a destruição do fármaco pelo TGI, possibilitando a administração de 
fármacos não absorvidos pelo TGI. 
 Doses menores do fármaco, pois pouco é perdido. 
 Permite tratamento durante estado de inconsciência. 
 
Injetáveis 
 
 Desvantagens: 
 
 Produção mais difícil. 
 Custo elevado (estéreis e apirogênicas). 
 Necessitam de pessoal habilitado para aplicação. 
 Problemas com doses ou efeito adversos podem ser de difícil ou impossível 
reversão. 
 Pode haver dor e dano tecidual associados à administração. 
Injetáveis 
 Classificação: 
 
1) Segundo a Forma Farmacêutica: 
 
 Soluções injetáveis 
 Suspensões injetáveis 
 Emulsões injetáveis(raramente) 
 Pós estéreis injetáveis (liofilizados ou não) 
Injetáveis 
Liofilizar: Desidratar uma substância orgânica 
por meio do congelamento à vácuo. 
 Tipos Oficiais de Injetáveis: 
De acordo com a USP, os injetáveis são divididos em cinco tipos gerais. 
Podendo conter tampões, conservantes e outros adjuvantes. 
 
1. Injeção: Preparação líquida de um fármaco ou solução deste (Ex: Insulina 
injetável, USP). 
2. Para Injeção: Trata-se de um pó que, com adição de veículos adequados, 
gera soluções (Ex: Cefuroxina para injeção, USP). 
3. Emulsão Injetável: Preparação líquida de um fármaco dissolvido ou 
disperso em um meio emulsionado adequado (Ex: Propofol, USP). 
4. Suspensão Injetável: Preparação líquida de sólidos suspensos em um 
meio líquido adequado (Ex: Acetato de metilprednisona, USP). 
5. Para Suspensão Injetável: Pó que, com a adição de veículos adequados, 
gera suspensões (Ex: Imipenem e Cilastatina suspensão injetável, USP). 
 
 
Injetáveis 
 Classificação: 
 
2) Segundo a Via de Administração: 
 
 Via Endovenosa (E.V.) ou Intravenosa (I.V.) 
 Via Intramuscular (I.M) 
 Via Subcutânea (S.C.) 
 Via Intradérmica (I.D.) 
 Via Intra-arterial 
 Via Intraperitoneal 
 Via Intra-raquidiana 
Injetáveis 
Injetáveis 
Injetáveis 
Injetáveis 
 Via Endovenosa ou Intravenosa 
 
 Absorção imediata do medicamento (direto na veia). 
 
 É a via utilizada para administrar: 
 
 Grandes volumes (Nutrição Parenteral/Hidratação); 
 Transfusões sanguíneas; 
 Retirada de sangue de paciente para fins de diagnóstico (coleta de sangue). 
 
 Tipos de medicamentos injetados na veia: 
 
 Soluções aquosas; 
 Líquidos hiper, iso ou hipotônicos (sais orgânicos, eletrólitos); 
 Não oleosos; 
 Não devem conter cristais em suspensão. 
Injetáveis 
 Via Endovenosa ou Intravenosa 
 
 Para infusão IV: a agulha ou cateter é colocado nas veias proeminentes do 
antebraço ou perna, preso ao paciente. 
 
 
 Principais acidentes: 
 
o Lesões locais: trombose. 
o Contaminações. 
o Reações febris: presença de pirogênio. 
o Fenômenos nervosos. 
 
 
 
 Via Intramuscular: 
 
 Injeções nos músculos esqueléticos utilizando agulhas compridas (Deltóides, 
Glúteos, Coxas). 
 
 Alta vascularização e rápida absorção. 
 
 Efeitos mais lentos, porém mais duradouros que a IV. 
 
 Sob esta via podem ser injetados: 
 Soluções aquosas (volumes entre 1-5 mL). 
 Soluções oleosas. 
 Suspensão: absorção lenta (Injeções de ação prolongada). 
 
 Ex: Antibiótico Benzilpinicilina Benzatina (Benzetacil). 
 Fármaco com baixa solubilidade: ação lenta. 
 
Injetáveis 
Injetáveis 
 Benzetacil 
 
 Suspensão Injetável: 150.000 UI/mL e 300.000 UI/mL. 
 
 Indicações: Infecções estreptocócicas, infecções venéreas, 
infecções leves a moderadas no trato respiratório. 
 
 Posologia: 
 Adulto: 400.000 UI a 800.000 UI/dia, via IM profunda, de 12/12 
hrs ou 24/24 hrs, por 10 dias. 
 
 Precauções: 
 Deve ser administrada exclusivamente pela via IM profunda. 
 Para doses repetidas, variar o local de aplicação. 
 O frasco deve ser agitado antes da retirada da dose a ser 
injetada, para sua completa homogeneização. 
Injetáveis 
 Via Intradérmica: 
 
 Injeções de pequenos volumes (0,1 mL) na região 
entre a derme e a epiderme. 
 Absorção: difusão nos capilares vizinhos. 
 
 Fármacos administrados por essa via: 
o Determinações diagnósticas (Provas da 
tuberculina e testes de alergia); 
o Imunização (Vacinas BCG). 
 
 Local mais apropriado: face anterior do antebraço. 
 
 
 
 Via Subcutânea: 
 
 Podem ser injetados pequenos volumes de soluções 
medicamentosas (não deve ultrapassar 1,3 mL). 
 Administrações são feitas na região hipodérmica 
(tecido subcutâneo). 
 Absorção: Após injeção fármaco vai para a 
vizinhança imediata dos capilares sanguíneos, 
Permeação por difusão. 
 
 
 Exemplos: 
•Vacinas (rábica e sarampo). 
• Anticoagulante (Heparina). 
• Hipoglicemiantes (Insulina). 
 
 
Injetáveis 
Fármacos lipossolúveis: penetram em 
velocidade dependente do K O/A 
Fármacos hidrossolúveis: penetração 
depende do tamanho (quanto menor, 
mais rápida a penetração). 
 Via Subcutânea: 
 
 Via utilizada para administração de injetáveis de 
ação prolongada (Penicilina-G-benzatina). 
 O local de aplicação deve ser revezado, quando 
utilizado por período indeterminado. Ex: injeções 
diárias de insulina. 
 
 Possíveis Complicações: 
Infecções inespecíficas ou abscessos. 
Formação de tecido fibrótico. 
Embolias por lesão de vasos ou uso de 
medicamentos/ fármacos oleosos. 
Úlceras ou necrose de tecidos. 
 
Injetáveis 
Injetáveis 
 Via Intra-arterial 
 
 Raramente é empregada, pelas dificuldades de aplicação e pelos riscos que 
oferece (Artéria). 
 Via empregada para a injeção de compostos radiopacos, para exames 
radiológicos. 
 
 Via Intratecal: 
 
 Empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo 
cerebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. 
 
 
Injetáveis 
 Via Intra-raquidiana 
 
 Administração é feita pelo canal raquideano, com preferência pela via 
epidural. 
 
Anestesia dos membros inferiores e da pequena bacia. 
 
 Via Intraperitoneal 
 
 Pouco empregada na medicina humana, pois a injeção na cavidade 
peritoneal pode originar muitos acidentes. 
 
 
 
 
Injetáveis 
 Classificação: 
 
3) Segundo a Natureza: 
 
 Natureza Química. 
 
 Natureza Biológica: 
• Vacinas 
 Formulações Injetáveis: 
 
1) Matéria Prima: 
 
 Preferencialmente ser de grau injetável. 
 Pureza química ( sem impurezas químicas). 
 Pureza Biológica = Baixo nível microbiano. 
 Limites de endotoxinas (pirogênio) de acordo com a monografia 
farmacopéica. 
 No caso, de procedimentos assépticos, as matérias-primas devem ser 
obrigatoriamente estéreis. 
 
Injetáveis 
 Formulações Injetáveis: 
 
2) Adjuvantes: 
 
 A USP permite a adição de outras substâncias, desde que possuam a 
finalidade de aumentar a estabilidade ou utilidade do injetável. 
 Seguras einertes. 
 Não interferir com eficácia terapêutica e doseamento. 
 
 Corantes são proibidos em produtos parenterais. 
Injetáveis 
 Formulações Injetáveis: 
 
 Tipos de Adjuvantes: 
 
 Conservantes: Ex: álcool benzílico, metiparabeno, propilparabeno. 
 Antioxidantes.Ex: ácido ascórbico. 
 Sistemas tampões: Ex: fosfato de sódio dibásico, acetato de sódio. 
 Solubilizantes: Ex: sistema solvente. 
 Isotonizantes: Ex: cloreto de sódio, dextrose. 
 Estabilizantes: Ex: glicina e creatinina. 
 Gases Inertes: Ex: CO2 e N2. 
 
Injetáveis 
Cuidado: Absorção de conservantes pela borracha. 
 Formulações Injetáveis: 
 
3) Solventes e Veículos para Injetáveis: 
 
 Veículo aquoso: Água. 
 
 Veículo não aquoso: fármacos com limitada solubilidade em água 
ou sofrem hidrólise. 
 
Veículos miscíveis com água (alcoóis, propilenoglicol). 
Veículos não miscíveis em água (óleos). 
Injetáveis 
 Veículo: Água 
 
 Veículo de escolha: 
a) Líquido abundante no organismo. 
b) Baixo custo. 
c) Solvente universal. 
 
 Características da água destinado ao preparo de injetáveis: 
 Deve ser no mínimo destilada (bidestilada, tridestilada, purificada por 
osmose reversa). 
 Deve ser estéril e apirogênica. 
 Deve ser isenta de matéria orgânica e de metais. 
 Deve possuir baixa concentração de CO2 (pH próximo a neutralidade). 
 
 
 
Injetáveis 
 
 
Injetáveis 
1) Água para Injeção, 
USP 
2) Água Estéril para 
Injeção, USP 
 
3) Água 
Bacteriostática 
para Injeção, USP 
Sem pirogênios, mas 
não necessariamente 
estéril. 
Estéril e livre de 
pirogênios. Não contém 
conservantes, nem 
adjuvantes. 
Estéril, com um ou mais 
conservantes (álcool 
benzílico). 
Proibido em neonatos 
Purificada por 
destilação ou osmose 
reversa. 
Água destilada ou obtida 
por osmose reversa que 
foi esterilizada por 
autoclavação. 
 
Água para injeção estéril 
contendo agente 
conservante 
 
Utilizada em produtos 
que serão esterilizados 
posteriormente. 
Utilizada em 
medicamentos injetáveis 
já acondicionados e 
esterilizados. 
Utilizada na preparação 
de injetáveis de 
pequeno volume, que é 
administrado em várias 
doses. 
Deve ser utilizada até 
24 hrs após a sua 
produção. 
Acondicionada em 
recipientes dose única, 
não maiores que 1 L. 
Acondicionadas em 
frascos ou seringas de 
no máximo 30 mL. 
 Veículos Não Aquosos 
 
 Atóxico. 
 Sem ação farmacológica. 
 Estabilidade física e química do solvente, em diferentes pH. 
 Viscosidade deve permitir a fácil injeção. 
 Fluidez mantida em ampla faixa de temperatura. 
 Ponto de ebulição deve ser alto para permitir sua esterilização. 
 Miscibilidade em líquidos corporais. 
 Baixa pressão de vapor, para evitar problemas durante a esterilização pelo 
calor. 
 Pureza constante. 
 
 
 
 
 
Injetáveis 
 Veículos Não Aquosos: 
 
 Miscíveis em água 
 
 Álcoois: 
 São utilizados quando se deseja dissolver um fármaco pouco solúvel em 
água ou óleos, ou no caso de facilmente hidrolisáveis em meio aquoso. 
 Cuidado: Etanol é tóxico para o SNC. 
 
 Glicerol: 
 Também possui ação direta sobre o SNC, devendo ser utilizado em 
concentração menor que 30%, sendo geralmente diluído em solução 
hidroálcoolica. 
 
Injetáveis 
 Veículos Não Aquosos: 
 
 Miscíveis em água 
 
 Propilenoglicol: 
 É bastante utilizado no preparo de antibióticos, barbitúricos, vitamina D e 
outros injetáveis, podendo ser associado com outros solventes. 
 
 Álcool Benzílico: 
 Usado como co-solvente em injetáveis oleosos. 
 Possui atividade bacteriostática (1-4%). 
 
 Glicerina: 
 Usada com água e álcool por ser muito irritante. 
Injetáveis 
 Veículos Não Aquosos: 
 
 Imiscíveis em água: 
 
 São óleos e destinam-se a injetáveis administrados por via IM ou SC, não 
podendo ser utilizado por via I.V (I.V. só se for emulsificado). 
 
 Opções para substâncias que não são solúveis em água de forma alguma, 
nem mesmo com variações de polaridade (água/glicerina). 
 
 Características desejáveis dos óleos utilizados em injetáveis: 
i.Devem possuir baixos índices de acidez e iodo (Puros). 
ii.Devem ser atóxicos e não irritantes. 
iii.Devem ser estéreis. 
 
Injetáveis 
 Óleos: 
 
 Fluidez de um óleo vegetal depende da proporção entre ácidos graxos 
insaturados. 
 
 Índice de saponificação: (185-200) 
Maior que 200: ácido de cadeias curtas (irritantes). 
Menor que 185: ácidos de cadeias longas (duros). 
 
 Índice de iodo: (79-128) 
Maior que 128 : muitas duplas (óleos secantes). 
Menor que 79: poucas duplas (baixa fluidez). 
 
O diâmetro das partículas oleosas deve ser controlado, não devendo ser 
superior a 4 µm (ideal entre 1-2 µm). 
 
 
Injetáveis 
 Alguns Exemplos de Óleos Utilizados em Injetáveis: 
 
 Óleo de Oliva 
 Alta inocuidade, boa tolerância e preço acessível. 
 
 Óleo de Amendoim 
 Tem sido utilizado como substituto do óleo de oliva (mais fluido, menos 
corado e menos ácido). 
 
 Óleo de Gergelim 
 Possui um antioxidante natural, o Sesamol, que o torna mais resistente a 
oxidação. 
 
 Óleo de algodão 
 Vem sendo empregado no preparo de emulsões parenterais (EV). 
Injetáveis 
 Formulações Injetáveis: 
 
 Características Físico- Químicas do Fármaco: 
 
 Fármaco instável em solução: pó seco para reconstituição ou preparar 
uma suspensão. 
 
 Fármaco instável em solução aquosa: substituir o solvente, por um que 
o fármaco seja insolúvel. 
 
 Fármaco insolúvel em água: suspensão aquosa ou solução de um 
solvente não aquoso (óleo vegetal) ou usar o sal do fármaco. 
 
 
Injetáveis 
 Formulações Injetáveis: 
 
 Soluções aquosas ou miscíveis com o sangue podem ser injetadas 
diretamente na corrente sanguínea. 
 Injeções e suspensões oleaginosas não são miscíveis com o sangue e 
podem interromper o fluxo sanguíneo normal: não pode ser utilizada pela: 
via IV. 
 Fármacos solúveis nos líquidos corporais tem absorção e início de ação 
mais rápido. 
 
 Maior miscibilidade da preparação 
 Contato mais rápido das partículas com os fluidos biológicos 
 
 
Injetáveis 
 Absorção: Solução > suspensão e sol aquosa > sol oleosa e susp 
aquosa > susp oleosa. 
 Propriedades das Preparações Injetáveis: 
 
 pH adequado. 
 Isotonicidade. 
 Ausência de substâncias pirogênicas. 
 Esterilidade. 
Injetáveis 
 Propriedades das Preparações Injetáveis: 
 
1) pH adequado 
 
 Deve ser próximo ao pH fisiológico (pH = 7,4). 
 Pequenas variações são aceitáveis devido a presença de sistemas 
tamponantes no sangue. 
 Quando o injetável tem pH muito diferente do sangue a injeção torna-se 
muito dolorosa 
 Sistemas Tamponantes: 
Fosfato monossódico e dissódico: pH = 5,4 a 8,0 
Ácido citrico e citrato de sódio: pH = 3,0 a 6,0 
Ácido acético e acetato de sódio? pH = 3,6 a 5,6 
Carbonato monossódico e carbonato dissódico: pH 9,2 a 10,7. 
Injetáveis 
 Propriedades das Preparações Injetáveis: 
 
2) Isotonia: 
 
 É um estado de equilíbrio osmótico entre dois meios separados por um 
tipo qualquer de fronteira, em geral entre uma célula e o meio circundante 
(onde a separação é feita por uma membrana celular). 
 Característica essencial aos injetáveis administrados por via E.V. e I.R.. 
Outras vias de administração, como I.M ou S.C. suportam soluções 
ligeiramente hipertônicas. 
 Isotonizantes:o injetável deve ser isotonizado para evitar alterações na 
pressão osmótica. 
Ex: Glicose e NaCl. 
Injetáveis 
 Propriedades das Preparações Injetáveis: 
 
3) Ausência de pirogênios: 
 
 São toxinas microbianas de constituição lipopolissacarídea. 
 
 Propriedades: são hidrossolúveis, não voláteis, facilmente adsorvidos por 
carvão e destruídos por agentes oxidantes (sulfocrômica, H2O2, KMnO4). 
 
 Fontes de pirogênio: veículo (água), vidrarias, matéria prima, ambiente de 
manipulação e preparo. 
Injetáveis 
 Principais Técnicas Despirogenizantes: 
 
1) Destruição pelo calor: 
 Devem ser utilizadas temperaturas superiores a 200 ºC (Vidrarias e 
material em geral). 
2) Uso de adsorventes: Carvão, argila, terras de infusório. Podem ser 
adicionados a água, recém destilada. 
3) Uso de agentes oxidantes: H2O2, KMnO4, soluções sulfocrômicas. 
 Limpeza dos materiais utilizados no preparo de injetáveis. 
4) Uso de radiação não ionizante: U.V curto 
 Esterilização de salas de manipulação e almoxarifado. 
5) Uso de filtros esterilizantes: (0,2 µm /Millipore) 
 Esterilizar soluções que são alteráveis pelo calor. 
Injetáveis 
 Exemplos de Injetáveis Disponíveis: 
 
 Parenterais de pequeno volume: 
 Preparações de insulina (sob a forma de soluções ou suspensões). 
 
 Parenterais de grande volume: 
 Infusões intra-venosa para reposição de líquidos corpóreos, 
eletrólitos ou para nutrição parenteral. 
Injetáveis 
 Recipientes para Injetáveis: 
 
 Não devem interagir física ou quimicamente com o medicamento, para não 
alterar sua eficácia.( componentes do vidro não devem ser lixiviados). 
 Recipiente de vidro deve ser transparente e incolor ou de cor âmbar, para 
permitir sua inspeção. 
 Podem ser recipientes dose única (ampolas) ou recipientes dose múltiplas. 
 Devem ser passíveis de sofre vedação (por fusão para vidros, por rolhas 
de borracha, teflon e outros materiais) 
 Cada recipiente deve ser preenchido com um volume ligeiramente superior 
ao indicado no rótulo, para permitir a fácil retirada e a administração do 
volume indicado. 
Injetáveis 
 Recipientes para Injetáveis: 
 
 Fechamento dos recipientes: 
 Processo de Fusão do vidro ou pelo uso de rolhas de borracha ou teflon 
(previamente esterilizados por autoclavação). 
 
Injetáveis 
 Área de Manipulação de Injetáveis 
 
 Seguir as BPFs (RDC 17/2010) 
 
 A produção de preparações estéreis deve ser feita em áreas limpas, cuja 
entrada de pessoal e de materiais deverá ser feita por câmaras de 
passagem. As áreas devem ser mantidas dentro dos padrões de limpeza e 
devem conter sistemas de ventilação, que utilizem filtros de eficiência 
comprovada. 
 
 
 Ambiente asséptico + procedimentos assépticos. 
 
 
 
Injetáveis 
 Área de Manipulação de Injetáveis 
 
 Condições: 
 
 Sala com umidade e temperatura controlados. 
 Ar circulante filtrado. 
 Paredes, pisos e tetos laváveis. 
 Paredes e cantos arredondados. 
 Presença de lâmpadas UV germicidas. 
 Equipamentos de fabricação estéreis, com frascos, tubos de conexão e 
filtros estéreis. 
 Roupas de trabalho esterilizadas. 
 
Injetáveis 
 Área de Manipulação de Injetáveis: 
 
 Sala da admissão na qual o pessoal, após a lavagem, se equipara para a 
manipulação. 
 Os frascos e ampolas estéreis devem chegar a sala estéril, por portas 
duplas de correr, de modo que provoquem a mínima agitação. 
 A esterilização do ar das salas é feito por filtros especiais. 
 Controlar o ar da sala, dispondo placas com meios de cultura para fungos 
e bactérias, em diversos pontos da sala. 
 O uso de fluxo laminar, que permite obter atmosfera estéreis para o 
preparo do material. 
 Capelas de fluxo laminar proporcionam um fluxo de ar limpo e filtrado 
sobre a área de trabalho. 
 Vestuário do pessoal responsável pela manipulação deve constar de: 
jaleco, calcas, bota, touca, luvas, óculos e cuidados com a higiene. 
 
Injetáveis 
Injetáveis 
 Classificação das áreas produtivas: 
 
 As áreas limpas utilizadas na fabricação de produtos estéreis são 
classificadas, segundo as características exigidas para a qualidade do ar, 
em graus A, B, C e D. 
Injetáveis 
 Manipulação de Injetáveis 
 
Injetáveis 
Rotulagem 
Acondicionamento 
Esterilização (Autoclave) 
Filtração (Límpidas) 
Dissolver Matéria prima (água para injeção) 
Recipiente final 
 Suspensão: Esterilizar os componentes individualmente. 
 Autoclavagem pode alterar a viscosidade da suspensão, afetando sua 
capacidade de suspensão do veículo e/ou tamanho das partículas. 
 Controle de Qualidade dos Injetáveis: 
 
1) Verificação visual: 
 Verificação do fechamento das ampolas, que pode ser feito mergulhando 
os frascos em solução de corante. 
 Observação de variações na cor, presença de turvações ou precipitados, 
fragmentos de vidro, fiapos de algodão, etc. 
 
2) Verificações físico-químicas: 
 Testes potenciometricos 
 Teste de estabilidade 
 Outros 
Injetáveis 
3) Caracterização e dosagem do ativo 
 São permitidas variações entre 90-110% 
 
4) Esterilidade a apirogênia 
 Semeadura em meios seletivos para fungos e bactérias (Sabourand e 
Tioglicolato, respectivamente) 
 Testes para pirogênio (metodo in vivo e in vitro) 
Injetáveis 
 Controle de Qualidade dos Injetáveis: 
 Inspeção automática ou visual para verificar a presença de material 
particulado. 
 Inspetor passa o recipiente cheio diante uma lâmpada , contra um fundo 
negro, para verificar a presença de partículas móveis (detecção de 
partículas de 50 µm. 
 
Injetáveis 
Injetáveis 
 Referências Bibliográficas: 
 
 Delineamento de formas farmacêuticas: Michael E. Aulton. 
 
 Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. Ansel, 
Howard C.; Allen, Loyd V Jr.; Popovich, Nicolas G.

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