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Motivação e empção

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MOTIVAÇÃO
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Definições
“Para cada ação que uma pessoa ou animal executa, nós perguntamos: 'Por que ele ou ela fez aquilo'. Quando fazemos esta pergunta, estamos perguntando sobre a motivação daquela pessoa ou animal... Questões sobre motivação, então, são questões sobre as causas de uma ação específica”. (Mook, 1987, p. 3).
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Definições
“O estudo da motivação é a investigação das influências sobre a ativação, força e direção do comportamento”. (Arkes&Garske, 1977, p. 3).
“Entendemos por motivo algo que incita o organismo à ação ou que sustenta ou dá direção à ação quando o organismo foi ativado”. (Hilgard&Atkinson, 1967, p. 118).
“Uma motivação é uma condição que energiza o comportamento e o orienta.” (Atkinson, R. et al., p. 370, 2002).
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Vontade (Descartes): 
	- Dualismo entre mente e corpo.
		Corpo como agente mecânico semelhante a uma máquina, e motivacionalmente passivo. Como uma entidade física, o corpo possuía necessidades de nutrição e respondia ao ambiente de maneira mecânica, através de seus sentidos, seus reflexos e sua fisiologia.
		Mente como entidade pensante e espiritual, possuidora de uma vontade do tade de propósito. A Vontade como um agente imaterial, espiritual e motivacionalmente ativo. A mente controlaria o corpo; o espírito governaria os desejos corporais. 
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Vontade (Descartes): 
	
	A vontade inicia e direciona a ação; cabe a ela decidir se e quando agir. Neste contexto a vontade é uma característica da mente que age no sentido da virtude e da salvação controlando os apetites corporais, as paixões e dando ao sujeito o poder de escolha.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Instintos: 
	No início do século XX, os psicólogos geralmente atribuíam o comportamento aos instintos – padrões de comportamento específicos e inatos, característicos de toda uma espécie. 
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Instintos: 
Teoria Etológica (K. Lorenz/N.Tinbergen)– No sentido etológico, um padrão de comportamento pode ser chamado de instintivo quando ele é:
a) Específico à espécie – ou seja, ele aparece em todos os membros de uma espécie independentemente do ambiente em que cresceram e sem serem especificamente aprendidos;
b) Um padrão fixo de ação – ou seja, ele tem uma organização muito estereotipada e previsível;
c) Inatamente liberado – ou seja, ele pode ser desencadeado por algum estímulo natural na primeira vez em que há contato com o estímulo.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Instintos: 
Teoria Etológica (K. Lorenz/N.Tinbergen)
Imprinting: Uma resposta comportamental adquirida cedo na vida, irreversível e normalmente liberada por um certo estímulo ou por certa situação desencadeadora. 
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Três perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
O impulso surge da biologia funcional, segundo a qual a função do comportamento está a serviço das necessidades corporais. À medida que ocorrem os desequilíbrios biológicos (p. ex.: falta de alimento ou de água), os animais experimentam esses déficits de necessidade biológica psicologicamente como “impulso”. O impulso motiva qualquer comportamento que sirva às necessidades do corpo (p. ex.:, comer, beber, aproximar-se).
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	Afirma que necessidades corporais (como a necessidade de comida ou água) criam um estado de tensão ou estimulação chamado de impulso (como a fome ou a sede). O comportamento motivado é uma tentativa de reduzir esse desagradável estado de tensão e fazer com que ele retorne ao estado de homeostase, ou equilíbrio.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	- Teoria do Impulso de Freud:
	Acreditava que todo comportamento é motivado, e que o propósito do comportamento seria servir à satisfação de necessidades. Sua visão do sistema nervoso era de que as exigências biológicas (p. ex.:, a fome) seriam constante e inevitavelmente condições recorrentes que produziriam acúmulos energéticos dentro de um sistema nervoso que funcionaria em torno de uma tendência herdada de manter um nível baixo e constante de energia. 
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	- Teoria do Impulso de Freud:
	Cada acúmulo de energia perturbaria a estabilidade do sistema nervoso e produziria um desconforto psicológico (ou seja, ansiedade).
	
	O comportamento adaptativo acalma temporariamente o impulso, mas o constante acúmulo de energia do sistema nervoso sempre retorna.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	- Teoria do Impulso de Clark Hull
	O impulso é uma fonte de energia agrupada e composta de todos os déficits/ distúrbios experimentados momentaneamente pelo corpo. As necessidades particulares de alimento, água, sexo, sono, e assim por diante, são concentradas para constituírem uma necessidade corporal total. Se um animal é privado de água, sexo ou sono, o impulso irá inevitavelmente crescer proporcionalmente à necessidade corporal total.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	- Teoria do Impulso de Clark Hull
	O impulso é uma função monotonicamente crescente da necessidade corporal total, e esta, por sua vez, é uma função monotonicamente crescente do número de horas de privação.
	
	O impulso surge de uma ampla faixa de distúrbios corporais, que incluem a fome, a sede, o sexo, a dor, a respiração, a regulação da temperatura, a micção, o sono, a atividade corporal, a construção de ninhos e o cuidado com os filhotes. Uma vez surgido, o impulso energiza o comportamento. 
	
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	- Teoria do Impulso de Clark Hull
	O impulso energiza o comportamento, mas não o direciona. É o hábito, não o impulso, que direciona o comportamento. “Um impulso é um energizador, não um guia”. (Hebb, 1955, p.249)
	
	Os hábitos que guiam um comportamento provêm da aprendizagem, e a aprendizagem ocorre como consequência do reforço. As pesquisas de Hull levaram-no a demonstrar que, se uma resposta é seguida rapidamente de uma redução no impulso, ocorre uma aprendizagem e, com isso, o hábito é reforçado.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Impulso: 
	A teoria do impulso, tanto na versão freudiana quanto na versão hulliana, baseava-se em três pressupostos fundamentais:
 1- O impulso emerge de necessidades corporais.
 	 2- O redução do impulso é reforçada e produz a 	aprendizagem.
	 3 – O impulso energiza o comportamento. 
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Críticas:
Vontade:
 - A vontade é algo tão misterioso e tão difícil de explicar quanto a motivação que supostamente ela gera.
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Críticas:
Instintos:
- Os comportamentos humanos mais importantes são aprendidos;
- Raramente o comportamento humano é rígido, inflexível, imutável e encontrado em toda espécie, como é o caso dos instintos;
- Atribuir todo possível comportamento humano a um instinto correspondente não explica nada. Ex: classificar como “instinto anti-social” a propensão que uma pessoa tem de ficar sozinha, simplesmente dá nome ao comportamento; não aponta com precisão suas origens.
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Críticas:
Teoria dos impulsos:
Leva a subentender que, caso estivessem satisfeitas, as pessoas passariam a maior quantidade possível de tempo descansando. 
	Ex: buscariam comida quando sentissem fome, água quando sentissem sede e assim por diante.
	Alguns motivos existem com ou sem necessidades biológicas correspondentes. Ex: anorexia e a necessidade biológica de alimentação. 
	
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Críticas:
Teoria dos impulsos:
	Aprendizagem ocorre sem a redução do impulso. Exemplo: ratos famintos aprendem mesmo quando seu comportamamento de comer é reforçado pela recompensa de sacarina não-nutritiva. 
	
	Pesquisas reconhecema importância de fontes externas (não fisiológicas) na motivação. Ex: Mesmo sem fome, uma pessoa pode experimentar um motivo bastante forte para comer, após ver ou sentir o cheiro de seu alimento favorito. 
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Teorias de incentivo: 
	O incentivo é um evento externo (ou estímulo) capaz de energizar ou direcionar um comportamento de aproximação ou evitação. Pessoas são incentivadas pelo valor incentivador presente em vários objetos presentes no ambiente. (Ex.: a visão de uma torta de morangos faz a pessoa se aproximar da mesa).
	Conceito de hedonismo: postula essencialmente que os organismo se aproximam dos sinais de prazer e evitam os sinais de dor.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Teorias de incentivo: 
	Os incentivos são o alvo do comportamento motivado e são tipicamente recompensadores. Embora alguns incentivos sejam poderosos motivadores por si só, a maioria dos incentivos se estabelece por aprendizagem. 
	
	Ex: 1) Gosto adocicado; sensação sexual. 		 
		2) Dinheiro; boa nota na escola.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Teorias da excitação:
 
1) Aspectos do ambiente (o grau que eles são estimulantes, novos, estressantes) afetam a maneira de o cérebro ser excitado. 
2) As variações no nível de excitação apresentam uma relação curvilínea (que tem a forma de um U invertido) com o comportamento. Ou seja, os ambientes não-estimulantes geram baixos níveis de excitação e emoção, tais como o tédio; já ambientes um pouco mais estimulantes geram níveis ótimos de excitação e emoção, tais como o interesse; e ambientes extremamente estimulantes geram excitações e emoções como o medo.
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Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Teorias da excitação:
 
O nível de excitação terminou sendo entendido como algo “sinônimo de um estado geral de impulso” (Hebb, 1955, p. 249): as pessoas preferem um nível ótimo de excitação, evitando seus níveis muito baixos ou muito altos.
Observe então o que aconteceu com a teoria do impulso – que foi reinterpretada de uma maneira que a afastou de suas raízes biológicas, levando-a para a época da neuropsicologia e da cognição.
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O surgimento das miniteorias
Em sua tentativa de cobrir todo o espectro dos fenômenos motivacionais, o panorama contemporâneo dos estudos da motivação é agora caracterizado por uma enorme diversidade de teorias (“miniteorias”), e não por um consenso qualquer em torno de uma única grande teoria.
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O surgimento das miniteorias
Diferentemente das grandes teorias que explicam todo o espectro da motivação, as miniteorias limitam sua atenção a um fenômeno motivacional específico. Reeve As miniteorias buscam compreender ou investigar um(a) determinado(a):
Fenômeno motivacional (Ex.: o fluxo da experiência)
Circunstância que afeta a motivação (Ex.: a retroalimentação de um fracasso)
Grupos de pessoas (Ex.: extrovertidas, crianças, trabalhadores)
Questão teórica (Ex.: “Qual é a relação entre cognição e emoção?”)
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O surgimento das miniteorias
Três tendências históricas explicam a mudança de paradigma: 
1) A Natureza ativa da pessoa - reavaliaram a propriedade da ideia de que os seres humanos são inerentemente passivos.
2) A Revolução Cognitiva - a motivação, como todo o campo da psicologia, tornou-se acentuadamente cognitiva. Os pesquisadores da motivação começaram a complementar seus conceitos biológicos com os conceitos que enfatizavam os processos mentais internos. Alguns desses constructos motivacionais mentalísticos incluem os planos, as metas, as expectativas, as crenças, as atribuições e o autonconceito.
3) A pesquisa aplicada à relevância Social - os pesquisadores motivacionais tornaram-se cada vez mais interessados nos problemas e nas questões aplicadas e socialmente relevantes (Ex.: Trabalho, escola, enfrentamento do estresse, solução de problemas de saúde, luta contra a depressão, e assim por diante).
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O surgimento das miniteorias
1) A Natureza ativa da pessoa:
Em meados do século XX, supunha-se que os animais (inclusive os seres humanos) eram naturalmente inativos e que o papel da motivação seria excitá-los, fazendo com que, de passivos, eles passassem a ser ativos. 
Uma definição comum para motivação em meados do século XX era: “o processo de excitar a ação, sustentar a atividade em progresso e regular o padrão de atividade” (Young, 1961, p.24) A motivação era o estudo da energização dos passivos.
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O surgimento das miniteorias
1) A Natureza ativa da pessoa
Já os psicólogos da segunda metade do século XX pensavam de maneira bastante diferente. As pessoas são inerentemente ativas, estando sempre motivadas.
O estudo da motivação é hoje o estudo do direcionamento do propósito nas pessoas inerentemente ativas
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O surgimento das miniteorias
2) A Revolução Cognitiva 
Os pesquisadores da motivação começaram a complementar seus conceitos biológicos com os conceitos que enfatizavam os processos mentais internos. Alguns desses constructos motivacionais mentalísticos incluem os planos, as metas, as expectativas, as crenças, as atribuições e o autonconceito.
Enfatizaram os constructos cognitivos (ou seja, as expectativas, as metas), deixando de enfatizar os constructos biológicos e ambientais.
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O surgimento das miniteorias
2) A Revolução Cognitiva 
A revolução cognitiva veio complementar o emergente movimento do humanismo. Os humanistas resistiram a utilizar a metáfora da máquina, que apresenta a motivação de uma maneira determinista, como sendo uma resposta a forças biológicas incômodas, a destinos desenvolvimentais (p. ex.: experiências traumáticas na infância), ou a controles exercidos pelo ambiente ou pela sociedade. 
As ideias de Abraham Maslow e Carl Rogers expressam a nova compreensão que a psicologia tem dos seres humanos como seres inerentemente ativos, cognitivamente flexíveis e motivados para o crescimento.
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O surgimento das miniteorias
3) A pesquisa aplicada à relevância Social 
Os pesquisadores motivacionais tornaram-se cada vez mais interessados nos problemas e nas questões aplicadas e socialmente relevantes (Ex.: Trabalho, escola, enfrentamento do estresse, solução de problemas de saúde, luta contra a depressão, e assim por diante).
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Outra tendência contemporânea
Outra tendência dos estudos motivacionais contemporâneos é o afastamento que essa área vem experimentando das ciências naturais e sua aproximação das ciências sociais.
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TRABALHO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Reeve, J. Motivação e Emoção – LTC – 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Atkinson, R. et al. Introdução à Psicologia de Hilgard. 13a.ed. Porto Alegre: artmed, 2002.
Morris, C.; Maisto, A. Introdução à Psicologia – 6a edição – Pearson Ed, 2004.
Stenberg, R. Psicologia Cognitiva. Cap 2 – neurociência cognitiva – 29 folhas, Artmed, 2000.

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