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Caderno Endocrinologia Prova 1

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PSICOENDOCRINOLOGIA
Sintoma Psicológico:
Causa neuroquímica: Severidade e/ou duração dos sintomas; origem genética
Fator causal (causa/efeito)
Fator desencadeante (estressor/gota d’água)
Depressão sem causa aparente associados com sintomas físicos: Causa endócrina/hormonal; Mais de 80% das doenças endócrinas possuem sintomas psicológicos
DIABETES
Conceito: doença crônica, incurável que se caracteriza por um estado contínuo de elevação de glicose no sangue. Hiperglicemia: falta de ação do hormônio da insulina.
347 milhões de pessoas no mundo e 20 milhões no Brasil têm diabetes
8% da população de POA (capital da diabete)
Mata 3 milhões de pessoas a cada ano
Epidemia mundial
Diabetes tipo 1:
Caracteriza-se pela falta de produção de insulina
Por insuficiência do pâncreas (destruição das células beta do pâncreas)
Doença autoimune (anticorpos se voltam para as células do corpo)
O estresse potencializa o aparecimento dessa diabete
Incide em crianças e adolescentes
Início súbito
Em geral, no início, o paciente perde peso
Principal tratamento: reposição de insulina
Diabetes tipo 2:
Deficiência relativa de insulina (ela é fabricada pelo corpo, porém não age)
Pâncreas íntegro
Não é autoimune (os problemas são nos receptores da insulina)
80% dos pacientes são obesos, nos quais as células de gordura aprisionam a insulina fabricada pelo pâncreas
Pré-disposição genética
A obesidade “acorda” o diabete
Incide em adultos e idosos
Início gradual
Principal tratamento: dieta regulada
Diabetes gestacional: aparece no período da gestação e/ou no puerpério inicial até dois meses após o parto. Se aparecer diabetes antes da gestação ou mais de 2 meses após o parto, não se trata de diabetes gestacional.
Os hormônios da placenta antagonizam (se opõe) a ação da insulina. Todas as gestantes apresentam hormônios placentários. Umas possuem e outras não por causa da pré-disposição genética.
Quando a diabete não é tratada: Riscos de abortamento espontâneo, má formação fetal, imaturidade pulmonar no bebê, prematuridade, bebês com alto peso (a hiperglicemia da mãe faz o bebê produzir mais insulina, porque essa hiperglicemia passa da mãe para o bebê). Aumenta o risco de sofrimento fetal e morte intrauterina. Aumenta o risco de pressão alta na mãe. Isto tudo caracteriza uma gestação de auto risco. 
Quando a gestação não é desejada, a mãe não se cuida e a diabetes repercute no bebê. As evidências apontam para que a mãe não queira a morte do bebê, em outras palavras, deseje que ele morra. “Esta dificuldade de tu te cuidar, pode ter a ver com alguma dificuldade emocional que tu vens apresentando?” Cuidar tons acusatórios para melhor a compreensão da paciente e ajudá-la. 
A mãe precisa fazer uma dieta adequada e a se a dieta não for suficiente para reduzir os níveis de glicose no sangue, ela precisará aplicar a insulina e junto com isso, no geral, um tratamento adequado de psicoterapia. 
Diabetes do alcoolista: O álcool utilizado em doses elevadas ou de maneira contínua é toxica a vários órgãos (fígado, coração, sistema neuronal, pâncreas)
Isto tem a ver com a pré-disposição porque alguns alcoolistas desencadeiam e outros não. As células beta do pâncreas é destruída pelo álcool desenvolvendo a diabetes secundária ao álcool ou diabetes do alcoolista. 
Diagnóstico: pelo quadro clínico (sinais e sintomas) e pelos exames de laboratório. Este paciente deve ser encaminhado para exames quando logo apresenta sintomas de alcoolismo.
Algumas considerações:
Diabetes por gestação e Diabetes tipo 1
Quando a insulina deixa de ser produzida
Quando a insulina é produzida mas não age
Diabetes por alcoolismo e Diabetes tipo 2
A glicose no sangue fica alta quando a insulina não está agindo: hiperglicemia. Esta glicose fica alta no sangue e precisa ir para algum lugar, no caso, rins. Os rins ficam sobrecarregados e excretam esta glicose. 
Esta glicose por osmose sai em excesso e “puxa” com ela muita água. Por isto o paciente apresenta poliúria (excesso de urina), polidipsia (muita sede), na tentativa de repor água para as células e polifagia (muita fome), na tentativa de repor nutrientes para as células.
Cansaço excessivo, fraqueza muscular e em geral não irá conseguir ingerir água suficiente para repor as perdas líquidas. Teremos então, balanço hídrico negativo (sai mais água do que entra), isto, por consequência, irá gerar desidratação. (pele seca) Isto acarreta em um sofrimento cerebral, decorrente da desidratação intracelular, intraneuronal. (célular do cérebro = neurônios). Estas células além de água, não estão recebendo aminoácidos. 
Isto acarretará sintomas no sistema nervoso central: sonolência, apatia, convulsões. Se isso persistir (as alterações orgânicas) o paciente pode entrar em estado de coma e depressão (sofrimento neuronal) 
Perda de peso: alcoolismo
Ganho de peso: tipo 2
Exame detector: Glicemia de jejum > ou = 120 mp% o ideal é menos de 100 mp%
Tratamento: Existem alguns pilares básicos
Dieta/ orientação alimentar (pobre em carboidratos com objetivo de normalizar o peso) Hipercalórica – tipo 1 e Hipocalórica – tipo 2
Insulina (injeções) Diabetes tipo 1 é diariamente, duas ou quatro aplicações. Diabetes tipo 2, por vezes. Diabetes gestacional, quando só a dieta não der conta. Diabetes do alcoolista, frequentemente quando a destruição do pâncreas for severa.
Comprimidos hipoglicemiantes orais (utilizados para tentar permitir a ação da insulina existente, usado principalmente no tipo 2). Tentando fazer com que essa insulina que existe se acople no receptor, seja colocada a serviço do organismo.
Atividade física (No tipo 1 para queimar açúcares, diminuindo a necessidade de insulina. No tipo 2 para emagrecimento. Em todos os casos porque atividade física faz bem orgânica e psicologicamente) Contanto que isto não seja excessivo
Suporte psicológico
Os pacientes perguntam o porquê de se cuidar, é preciso lutar muito para evitar complicações.
Quais complicações?
Hiperglicemia
Hipoglicemia
Acontecem rapidamente
Agudas
Acontecem ao longo do tempo da doença
Crônicas
Hiperglicêmica 
Dieta com excesso de açúcar e carboidrato
Uso incorreto de insulina e/ou hipoglicemiantes orais (esquecer ou tomar abaixo da necessidade) ou seja, não aderência ao tratamento
Infecções. Faz com que a glicose suba muito e o excesso de glicose pode piorar a infecção, fazendo um ciclo vicioso muito perigoso
Estresse emocional
Hipogligêmica
Falta de açúcar e carboidrato
Uso excessivo de insulina
Atividade física excessiva
Faz com que a pessoa perca a coerência ao falar
Crônicas
 Acontece em média de 5 a 10 anos do tratamento
 As pessoas que se cuidam e possuem complicações são exceções e vice-versa
 Complicações sobre os olhos, podendo chegar a cegueira
Complicações sobre os rins. Insuficiência renal, podendo chegar a transplante ou hemodiálise 
Complicações sobre os vasos, aumentando o risco de obstrução vascular (amputamento)
Complicação sobre as fibras nervosas, podendo acarretar em dor e formigamento, ou ao contrário, sensação anestésica. 
Cardiopatia
Alteração hormonal com risco de infertilidade
20/08/2014
Psicoterapia com pacientes diabéticos-final
Do ponto de vista emocional, possuir diabetes não é bom, uma vez que priva a vida do ser humano de muitas coisas. 
O paciente diabético sente inveja daquele que não a possui. Essa inveja pode voltar-se contra o próprio paciente. Por isso deve ser tratada.
Fases do paciente diabético (dinâmico, não necessariamente será nessa ordem e não necessariamente ocorrerá todas as fases) 
O diabetes traz uma reação inicial de 1) choque, uma vez que a pessoa fica assustada com a notícia, causando crise de angústia, depressiva, pânico, psicossomática. 
Passado o período inicial, o paciente entra em processo de 2) negação da realidade e a pessoa faz exatamente o que não pode. Resiste a terapia as vezes nem falando em diabetes (fuga ao tema). O dever o terapeuta é chamar o paciente de volta para a realidade.“Por que você não está conseguindo se cuidar adequadamente?”
Assim, nota-se uma 3) revolta no paciente e a terapia passa a ser mais difícil e tensas, porque o paciente não fala mais de coisas tranquilas, como na fase de negação e passa a externalizar e perceber o problema dele. Assim, ele acaba culpando ele, aos pais, a Deus, ao terapeuta e a todos que ele escolhe pôr a culpa. 
Temos estar prontos a entender que a pessoas precisa expressar sua revolta, desde que em proporções adequadas. 
Canais de escoamento da raiva:
Canais sublimatórios: um escoamento bom e saudável. Desejamos que a pessoa expresse saudavelmente: falando, se emocionando, fazendo algum esporte. 
Canais patológicos: um escoamento ruim e que afeta
4) Depressão é uma outra etapa nesse processo de reação emocional. Vale a mesma lógica da etapa 3. É necessário avaliar a intensidade da depressão. Leve e moderada é como se fosse uma elaboração de luto. Moderada a grave ou grave, o critério é clínico, como por exemplo, severidade dos sintomas. 
Causas da depressão:
Para cada pessoa o diabetes pode ser algo diferente. 
Histórico familiar
Adaptação da pessoa à doença
Nível socioeconômico 
A diabetes pode ser um fator desencadeador de uma depressão neuroquímica 
O processo final é a 5) Aceitação Ativa da doença, na qual o paciente aceita e toma atitudes diante desta “problemática”. 
Dois tipos de aceitação: 
Racional 
Efetiva
OBESIDADE
Conceito Médico:
IMC (P/A²)
18,5 baixo peso
18,5 - 24,9 peso normal
25 – 30 sobrepeso
30 – 40 obesidade
> ou = 40 obesidade mórbida
Conceito Psicológico: A obesidade é considerada um(ns) sintoma(s) psicológico (ou somático representante de problemas emocionais) que se estão ganhando expressão no corpo. 
Causas: Existem vários fatores que desencadeiam a obesidade. 
Fator genético (histórico familiar)
Fator neurológico (desregulação no centro nervoso (localizado no hipotálamo) da fome e saciedade)
Fator hormonal/endócrino 
Remédios (o uso de remédios que podem apresentar efeitos colaterais como certos antidepressivos e antipsicóticos, remédio chamado lítio para a bipolaridade, alguns anticoncepcionais, corticoides, entre outros) 
Dieta acima das necessidades do indivíduo 
Inatividade física
Fator constitucional (gasto calórico) 
Fator psicológico (frequentemente se encontra presente)
As várias obesidades: 
Exemplo 1: A paciente diz que a obesidade começou a um ano quando foi viajar para a Austrália. A obesidade pode ter sido por uma mudança de hábito.
Exemplo 2: A Paciente diz que a obesidade começou desde que nasceu. 
2
1
	TRAUMA
	APRENDIZADOO
A noção de fome por vezes não se desenvolve como uma tensão diferente de outras necessidades ou estímulos psíquicos. Mais tarde, frente todas as emoções (dor, medo, fome, vazio) a pessoa recorre a comida como forma de apaziguar tensões, portanto, há um aprendizado. 
Fome: É fisiológica. É necessidade biológica. É reino animal
Apetite: É gula. É prazer. É olho 
“Muitas pessoas com obesidade não sabem o que é sentir fome” (anônimo)
“Você tem fome de que?” (Titãs) 
27/08/2014
A obesidade é um mero sintoma de algo muito mais profundo. 
Realidade Objetiva x Realidade Interna
Realidade Objetiva: A pessoa se serve em grande quantidade em um buffet com receio de que a comida falte. O psicólogo questiona se alguma vez já tenha faltado comida neste restaurante. Devemos avaliar se a realidade objetiva sustenta o fato, porque de fato pode ter faltado comida naquele restaurante. 
Se o buffet nunca faltou comida, trabalhamos com o paciente em uma linha racional
Realidade Interna: É a busca de um significado psicológico para um fato. No caso em questão, seria pegar a comida em excesso. Então convido meu paciente a pensar o que pode ter acontecido por ele estar ansioso pegando tanta comida. É interessante perguntar se o paciente já passou fome ou passou por alguma situação parecida. Tendo em vista que o paciente passou fome, isso gerou um trauma. 
Um trauma, quando não bem elaborado segue com repercussões psíquicas. 
Tempo cronológico x Tempo Psíquico
Tempo cronológico: O tempo é do trauma até o presente. Há 20 anos o paciente experenciou o trauma. Vários comportamentos dele hoje guardam relação com a experiência traumática. Isto faz com que ele tenha “gula”, (vendo em terapia, podemos perceber que o paciente é assim porque “pode faltar comida”. 
Tempo Psíquico: O tempo é hoje, o presente, o agora. O trauma segue atual. O Tempo psíquico é atemporal quando se trata de um trauma. Muitas situações ligadas a obesidade, existem sérias experiências traumáticas. Alguns tratamentos médicos não dão certo, porque são tratados apenas os sintomas e não o trauma. 
Exemplo: Paciente com 30 anos, obesidade mórbida (IMC acima de 30). A Paciente relata que a obesidade começou a partir dos 18 anos. Ela foi estuprada. Isso pode ter gerado culpa, raiva do corpo que fez ela comer até engordar. 
Ponto de vista objetivo: Ela estava com o namorado na hora errada, no lugar errado e foi abusada.
Ponto de vista psíquico: A maneira como ela enxerga o ocorrido. Engorda para não se sentir desejada, como uma forma de proteção.
TIREOIDE 
Conceito: É uma glândula endócrina localizada na região cervical anterior. Ela fabrica T3 e T4, para isso é necessário que a glândula hipófise fabrique um hormônio chamado TSH. O TSH sai da hipófise e vai pelo sangue até a tireoide estimulando-a a fabricar seus respectivos hormônios. 
O TSH, por sua vez, precisa ser estimulado por um outro hormônio que sai do hipotálamo chamado FL do TSH (Fator Liberador do TSH).
O hipotálamo localiza-se no sistema nervoso central e faz a ponte entre o último e o sistema endócrino. 
Se estamos precisando mais de T3 E T4, o metabolismo aumenta. 
Tudo começa pelo hipotálamo que aumenta a quantidade de FL do TSH. Passa pela hipófise, quando é liberado o TSH. O TSH vai para a tireoide e produz T3 e T4. 
O excesso de T3 e T4 promovem a diminuição de produção no hipotálamo, uma vez que as diminuições de produção de hipotálamo diminuem a produção de T3 e T4
Sempre que um hormônio ao se elevar, promover o aumento de um segundo hormônio, temos aí o conceito de mecanismo de feedback positivo.
Exemplo 1: O FL do TSH aumenta e em consequência o TSH aumenta
Exemplo 2: TSH aumenta e em consequência promovem o aumento do T3 e T4
Ao contrário, quando um hormônio ao se elevar, promover a diminuição de outro hormônio, temos aí o conceito de mecanismo de feedback negativo.
Exemplo 1: T3 e T4 elevados diminuem a produção de FL TSH
Exemplo 2: T3 e T4 vão pelo sangue até a hipófise e lá promovem a diminuição do TSH.
A regulação endócrina normal ocorre a partir de uma alternância de feedbacks positivo/negativo. 
Existem várias doenças da tireoide. As principais:
Bócio Atóxico: Aumento de volume da tireoide (sem problemas em T3 e T4) famoso papo. 
Câncer: Tipo de câncer plenamente curável desde que detectado precocemente, que se manifesta em um nódulo único na tireoide. 
Tireoidites: Doença inflamatória da tireoide.
Hipotireoidismo: Diminuição de T3 e T4 e do metabolismo. 
Tipos: 
Hipotireoidismo terciário (problema inicial, diminuição do FL do TSH) é causado por todas as doenças que destruam o hipotálamo acarretando a baixa do FL do TSH, em consequência disso do TSH e, por sua vez, do T3 E T4. 
Hipotireoidismo secundário (problema no TSH, destrói parte da hipófise, produtor de TSH) causado por tudo que destrói a hipófise, depois a deficiência de TSH e em consequência caem T3 e T4.
Hipotireoidismo primário (problema na própria glândula da tireoide) Este é o mais frequente. Há um aumento na produção de TSH e FL do TSH na tentativa de aumentar a produção de T3 e T4, mas isso não vai acontecer porque a tireoide está afetada. 
Causas do hipotireoidismo primário
EX1: doença de Hashimoto: incide em 5% da população adulta e é autoimune. Os anticorpos se voltam contra a tireoide, destruindo-a. 
EX2: causa congênita: A pessoajá nasce sem a tireoide ou parte dela. A incidência é de 1 para cada 4mil nascimentos e precisa ser detectado o mais rápido possível já nos primeiros dias de nascimento porque pode ocorrer retardo mental se não for detectado e tratado nas primeiras semanas de vida. O cérebro para amadurecer e se formar precisa de hormônio da tireoide circulando por ele. Para isso, faz-se o teste do pezinho para detecção de doenças congênitas, sendo a principal o hipotireoidismo congênito.
EX3: tireoidite pós-parto: Incide em 5 a 9% das mulheres nesse período. O principal sintoma é a depressão pós parto e em caso mais graves pode haver psicose pós parto. A mãe pode cometer filicídio. Devemos detectar rápido para evitar essa depressão.
EX4: falta de iodo: O iodo é a matéria prima para a tireoide fabricar seus hormônios T3 e T4. O Sal é iodado por isso, para que não falte iodo. Se faltar iodo, tireoide não conseguirá fabricar adequadamente T3 e T4. 
Sintomas do hipotireoidismo em geral:
Depressão, identificação do raciocínio, diminuição da atenção, concentração e memória, distúrbio cognitivo, apatia, cansaço excessivo somado a sintomas físicos como baixa estatura, aumento de peso, bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), prisão de ventre, distúrbio menstruais/ infertilidade, se for hipotireoidismo primário pode haver bócio (aumento da tireoide).
Diagnóstico: 
Quando o paciente está apático, engordando e inchado, solicitamos ao médico uma avaliação clínica para descarte (ou não) de problemas com a tireoide. 
Tratamento:
Reposição hormonal do hormônio da tireoide em todos os tipos de hipotireoidismo. Além disso, é necessária psicoterapia e, se a depressão for muito intensa, antidepressivo. 
Hipertireoidismo: Ocorre por conta do aumento/excesso de T3 e T4. 
Causas:
EX1: doença de graves: é uma doença autoimune na qual os anticorpos ao atacarem a tireoide ao invés de destruí-la como na doença de Hashimoto, estimulam a tireoide a hipersecretar/hiperfabricar seus hormônios. A tireoide começa a trabalhar muito a partir do ataque desses anticorpos, se hipertrofia difusamente (toda ela cresce). Os anticorpos que atacam a tireoide também atacam os olhos, empurrando-os para frente (exoftalmia), por conta de um processo inflamatório. 
EX2: doença de plummer: Bócio modular tóxico/ bócio difuso tóxico: nódulos que crescem dentro da tireoide por pré-disposição genética e que autonomamente estes nódulos começam a hiperfabricar hormônios. Não é autoimune. 
Sintomas:
Igualmente como no hipotireoidismo os pacientes podem-nos procurar com doenças emocionais. Agitação, nervosismo, irritabilidade excessiva, agressividade, dificuldade de atenção e memória, oscilação de humor assemelhada a bipolaridade, insônia e, em casos graves, sintomas psicóticos. Sintomas físicos: taquicardia, diminuição de peso com apetite aumentado, falta de ar, tremor, alterações hormonais e infertilidade. 
Aumento de T4 e diminuição de TSH e FL do TSH. Raciocínio lógico, pois se o T4 já está elevado, elevar o TSH e FL do TSH seria destruidor, portanto eles são inibidos sobre o eixo hipófise/hipotálamo.
Tratamento:
Remédios anti-tireoideos que buscam normalizar o excesso de hormônios fabricados pela tireoide. Pode-se usar também iodo radioativo, no qual a pessoa ingere uma dose e a mesma irá queimar a tireoide, diminuindo a tireoide. Mas, a longo prazo a tireoide pode ser destruída em demasia, causando em hipotireoidismo. Além disso, pode-se fazer cirurgia particularmente em bócios muito volumosos ou nódulos muito grandes que podem estar fazendo compressão nos brônquios e traqueia. 
Tema de casa: estudar os hormônios da glândula hipófise.

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