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FACULDADE ANHANGUERA 
Sorocaba – SP
2018
OS AVANÇOS E DESAFIOS DO MERCADO DE TRABALHO EM PSICOLOGIA:
Posicionamento dos profissionais e graduandos diante das práticas emergentes da psicologia
EDUARDO RIBEIRO IAQUINTO
1SEM. PSI
OS AVANÇOS E DESAFIOS DO MERCADO DE TRABALHO EM PSICOLOGIA:
Posicionamento dos profissionais e graduandos diante das práticas emergentes da psicologia
Trabalho apresentado na Disciplina de História da Psicologia como requisito parcial para avaliação no 1º semestre do curso de Psicologia.
Professor : Professora Carolina de Paula Almeida
FACULDADE ANHANGUERA
Sorocaba – SP
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 	
2. PRÀTICAS TRADICIONAIS E EMERGENTES DA PSICOLOGIA	
3. APONTAMENTOS E CONCLUSÃO SOBRE O ARTIGO	
REFERÊNCIAS	
�
INTRODUÇÃO 
Apesar de entendermos que as bases que contribuiram para a construção da psicologia como ciência datarem de séculos antes de Cristo e, de nos depararmos, vez ou outra, com as fortes influências da filosofia grega, por exemplo nos estudos da psicologia, a regulamentação da psicologia como profissão no Brasil ainda é nova, pouco mais de 50 anos. Talvez seja por isso, um reconhecimento ainda recente no Brasil somado a um momento de intensa transformação que o mundo passa, que a psicologia vem apresentado novas práticas e aumentando o desafio dos profissionais formados e dos que ainda estão nas universidades.
Sabemos que a mudança gera certo desconforto, ainda mais as mudanças que se dão num processo construtivo de décadas. Seria o surgimento das práticas emergentes um problema para os profissionais de hoje? As formações acadêmicas, no modelo que se dão hoje, preparam os profisisonais para essas variáveis do mercado de trabalho? Não seria todo o contexto uma oportunidade de coconstruir o profissional de psicologia em direção ao futuro? Sabemos que nem todas as perguntas serão respondidas , mas pretende-se com esse trabalho mais uma vez gerar a importante discussão ao redor do assunto. Como diria o futurista Alvin Toffler, “O futuro é contruído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros”
	
2. PRÁTICAS TRADICIONAIS E EMERGENTES DA PSICOLOGIA 
Segundo o artigo estudado Carvalho ( 1997 ) descreve assim a regulamentação da psicologia como profissão:
É conhecido por toda a categoria dos psicólogos que a lei 4119 de agosto de 1962 dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão. Ela determina funções privativas do psicólogo e, entre outras, a tríade de títulos que o profissional graduado pode obter: o bacharelado, a licenciatura e o título de psicólogo. O espírito da lei volta-se à formação generalista, à medida que habilita o profissional psicólogo a atuar em qualquer área da Psicologia.
Logo, percebe-se que, nesse momento, a formação foi direcionada de forma global ( generalista ) e capacitaria o profissional a atuar em diferentes áreas. Ainda sobre esse processo de regulamentação da profissão Carvalho( 1997) fala de um outro momento importante:
Vinte e três anos após a regulamentação, o Conselho Federal de Psicologia elaborou um documento para integrar o Catálogo Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho, onde se identificam as seguintes áreas de atuação: Psicólogo Clínico (onde já se vêem descrições de atividades típicas do que se vem denominando Psicologia Hospitalar ou Psicologia da Saúde), Psicólogo do Trabalho (e não mais portanto psicólogo industrial ou industrialista), Psicólogo do Trânsito, Psicólogo Educacional, Psicólogo Jurídico (ainda sem as atividades típicas do que se está denominando Psicologia Militar), Psicólogo do Esporte, Psicólogo Social e Professor de Psicologia (nível de segundo grau e nível superior).
Viana ( 2018), dissertando em artigo no site Psicologia.pt , nos aponta um dos prováveis motivos das mudanças na prática de profissões variadas.
A globalização, com sua proposta de interligar os diferentes países do nosso planeta, trouxe mudanças em toda a sociedade. Esse fenômeno resultou em fortes consequências no mundo do trabalho, que está submetido ao intenso avanço tecnológico e demanda por mão de obra diferenciada e qualificada. Algumas carreiras que antes eram valorizadas e necessárias, hoje já não o são, enquanto outras surgiram com força total. 
Haveria alguma chance, diante dos benefícos, mas também malefícios que esse processo tem trazido a sociedade, do mercado de trabalho na área de psicologia não se alterar? Penso que não. O processo de globalização vem trazendo consigo, desde a Revolução Industrial, e em todas as idades, os dissabores que acompanham a vida moderna. A respeito disso, ainda cita Viana:
A fase da juventude e da vida adulta são marcadas por alguns conflitos psíquicos, por ser um período de muitas transformações individuais e pressão social para definições de sua vida profissional e estabilidade financeira, além de outras. É nessa fase que espera-se que o jovem adulto apresente suas escolhas e seu projeto de vida.  Portanto, há pressão social e necessidade pessoal de um caminho de sucesso para garantir-lhe a possibilidade de independência e de conquistas.
 
Dentro de cenários como esse, mas também por outros fatores como o desenvolvimento e variabilidade da cultura, a realidade econômica de nosso país, o crescimento da violência e uso de drogas, discussão mais intensa sobre aborto e sexualidade, e tantas outras variáveis, não era para causar estranheza, o profissional de psicologia encontrar no mercado de trabalho novos cenários e a necessidade de novas abordagens.
Tem surgido assim as áreas emergentes da psicologia, a partir de práticas que transcendem a própria psicologia, mas que são frutos de uma demanda da própria sociedade, da mudança constante do homem e de como ele se relaciona consigo mesmo e com o mundo moderno.
Entre as práticas emergentes recentes, destacam-se: 
Avaliação psicológica no sistema prisional;
Combate a tortura e outra violências;
Direitos humanos e LGBT;
Emergência e desastres;
Esporte;
Direito das mulheres;
Psicologia e Relaçoes Raciais;
Trabalho e organizaçoes complexas;
Entre outros.
E ainda áreas não citadas no CFP:
Psicologia do consumo
Psicologia das decisões financeiras
Psicologia da Aviação
Assim como no artigo, nesse trabalho, não se discutirá com detalhes acerca de cada nova prática da psicologia , mas existem questões levantadas pelo artigo que são de grande importância: Estaria o profissional de psicologia, recém formado pronto para atuar nessa diferentes áreas? As instituições têm repensado suas grades curriculares? Seria a mudança na grade suficiente para a formação do profissional ou apenas um solução simplista e paleativa? Como os estágios nas áreas emergentes podem ajudar? Como suprir essa demanda de conhecimento vinda dos profissionais de psicologia?
3. APONTAMENTOS E CONCLUSÃO
Diante de mais perguntas do que respostas, ao pesquisar o assunto, notou –se que, além das mais diversas práticas emergentes em psicologia, existe ainda uma “emergente” necessidade de discussão e avanço sobre o assunto.
Haja visto que a própria sociedade tem demandado diferente abordagens, o profissional confrontado por diferente cenário também tem produzido demanda de conhecimento. Sabemos que existem obstáculos para isso , entre eles cita Carvalho (1997):
a)  A legislação atual impõe conteúdos mínimos e dispõe que o profissional psicólogo seja generalista. Alguns cursos reestruturam seus currículos de forma a obrigar seus alunos a optarem por uma área de atuação ao final do curso. Esta medida contraria a habilitação que lhes é concedida e deixa lacunas importantes no profissional formado por este programa. O aluno que optasse por direcionar seu curso para a clínica, após formar-se, poderia ser convidado por umaorganização a exercer atividades próprias da Psicologia do Trabalho e o diploma de psicólogo o habilita para tal. Por um motivo qualquer ele poderia aceitar a proposta (como habitualmente vemos acontecer) e desempenharia as suas atividades sem conhecimentos mínimos para tal.
b)  Os atores envolvidos nas reformas intra-acadêmicas são os próprios docentes, o que introduz as questões de poder nas discussões. Ainda que tecnicamente se constate uma área emergente, politicamente se questiona que disciplinas ou conjunto de disciplinas deverão ser abandonadas para a implantação de novas áreas.
c)  As áreas emergentes são constituídas a partir de práticas que transcendem a própria Psicologia, definindo-se assim na interdisciplinaridade, o que hoje constitui um desafio, não só para a Psicologia, mas para as áreas de conhecimento em geral.
d)  A mera criação de disciplinas e ementas que compreendem as áreas emergentes não assegura que o ensino ministrado lhes fará justiça. É necessário que, no corpo docente, haja profissionais com formação e experiência (boa vontade não é suficiente) para fazerem cumprir o planejado. A partir destas considerações, percebe-se que, embora as reformas curriculares possam ser vistas como a "instância salvadora" da formação do psicólogo, elas não resolvem, isoladamente, a complexidade dos problemas aí envolvidos.
Mesmo com obstáculos, nasce também um sentimento de responsabilidade que não é apenas de um grupo, mas de todos os profissionais envolvidos ao redor da psicologia no Brasil. Membros do conselho, psicólogos, especialistas, docentes e até mesmo estudantes podem contribuir para avançar ainda mais e vencer os desafios que a contemporaneidade propõe para o psicólogo.
Não se pode esquecer que tudo isso se inicia na demanda da sociedade e de necessidades atuais do ser humano. O que torna a obviedade do envolvimento de todas as partes que amam a ciência psicológica.
Esse avanços podem caminhar tanto em decisões legais, como tomadas de decisões dentro das instituições de ensino, movimento docente, estágios nas áreas emergentes, discentes levantando a questão em pesquisa científica, entre tantos.
O bom equilíbrio e envolvimento mútuo pode promover um ambiente de coconstrução, este ambiente por sua vez, poderá trazer avanços na capacitação dos profissionais nas práticas emergentes, sem abandonar a necessidade de uma base sólida metodológica e científica. O conjunto de todas essa práticas resultará no crescimento da credibilidade da psicologia, ampliará o mercado de trabalho e ainda deixará herança intectual para os futuros profissionais.
REFERÊNCIAS
VIANA, Elisangela. Vida profissional: desafios nos tempos atuais; Psicologia.pt- O Portoal dos Psicólogos, 2018. Disponível em http://www.psicologia.pt/artigos/ver_carreira.php?vida-profissional-desafios-nos-tempos-atuais&id=358
CARVALHO, Maria teresa de Melo. A formação do psicólogo e as áreas emergentes, Psicologia: Ciência e Profissão,Brasília:1997. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931997000100003

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