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* LESÕES LIGAMENTARES E MENISCAIS DO JOELHO * LIGAMENTOS Cruzado anterior (LCA) evita a anteriorização da tíbia Cruzado posterior (LCP) evita a posteriorização da tíbia * Topografia dos ligamentos do joelho * Ligamento cruzado posterior * Ligamento cruzado anterior * LIGAMENTOS Colateral medial evitar o valgismo suporta o joelho em valgo oferece resistência na rotação externa da tíbia tencionado em extensão Lig. coronal * LIGAMENTOS Colateral lateral evitar o varismo tencionado em extensão oferece resistência na rotação interna da tíbia * Ligamento Cruzado Anterior Do intercôndilos da tíbia para trás na parte medial do côndilo lateral Restringe o movimento anterior da tíbia Tensionado em extensão Restringe a hiperextensão Restringe a rotação interna do joelho * Ligamento cruzado posterior Fossa intercondilar posterior da tíbia para frente na face medial do côndilo medial Restringe movimento posterior da tíbia; Tensionado em flexão Restrição da rotação interna do joelho * MENISCO MEDIAL E LATERAL MEDIAL mais aberto (-) espesso (–) móvel Inserções: quadríceps, Semimembranoso LCA, lig. Colateral da tíbia, retináculos, menisco lateral L M LATERAL mais fechado + espesso + móvel. Inserções: corno anterior do medial, espinhas intercondilianas, poplíteo, Quadríceps retináculos, LCP * FUNÇÃO DO MENISCO Estabilização (limitam movimento entre tíbia e fêmur) Amortecedor (Absorção de choque durante flexão e extensão) Distribuição peso (menisco lateral carga maior) Proteção da cartilagem articular (lubrificação da articulação) Diminuição da incongruência * Além da tensão dos cruzados os meniscos também ajudam no deslizamento anterior (flexão) e posterior (extensão) dos côndilos Sem deslizamento, fêmur sairia do platô * Movem-se para frente na extensão - ligamentos meniscopatelares Movem-se para trás na flexão - medial puxado pelo semimembranoso e lateral pelo poplíteo Seguem a tíbia na rotação interna e externa BIOMECÂNICA DOS MENISCOS * VASCULARIZAÇÃO Apenas 1/3 externo do menisco é vascularizado Vascularização pela cápsula articular Lesão - Regeneração apenas na zona vascularizada * MECANISMO DE LESÕES Mecanismo rotacional - Fixação da tíbia no solo, semiflexão (60°) e máxima rotação do fêmur Esforço em varo e em valgo Mecanismo degenerativo – ocupacional ou envelhecimento * Ruptura do ligamento cruzado anterior * RUPTURA DE LCA Leva instabilidade do joelho Relacionado a lesões no esporte Pode levar a uma osteoartrite do joelho e/ ou uma lesão do corno posterior medial * * Mecanismo de lesão dos ligamentos colateral medial e cruzado anterior * * TIPOS DE LESÃO MENISCAL Longitudinais: em “alça de balde”, maioria das lesões em pacientes jovens. “Trava” na extensão Oblíqua Radiais: lesões raras * LESÕES MENISCAIS A – alça de balde B – Oblíqua C- radial D- horizontal C- complexa * Espectro de lesões meniscais * TIPOS DE LESÃO MENISCAL Lesão do corno anterior e posterior Degenerativas: irregularidades na borda meniscal, ocorrem em pacientes mais idosos. * Tipos de lesões meniscais Ruptura X degeneração * SINAIS CLÍNICOS Dor na interlinha Derrame articular – hidroartrose ou hemartrose Bloqueio articular Instabilidade articular Atrofia quadríceps Sensação de falseio e instabilidade Alteração da marcha * AVALIAÇÃO Testes para Derrames Articulares Teste em valgo e varo - Ligamentos Colaterais Testes de Cruzados (gaveta) - avaliar a integridade dos ligamentos cruzados Teste de Lackmann - verificar integridade do LCA na fase aguda da lesão. * * AVALIAÇÃO Teste de Compressão do Apley Lesão Ligamentos colaterais: tração Lesão Meniscos: compressão Teste de Steinman – se Apley positivo (diferenciar menisco ou ligamento) – se a dor persiste= menisco Teste de Mc Murray - testar lesão meniscos. Ocorre dor e estalido se existir um fragmento livre no menisco * TRATAMENTO CONSERVADOR Lesões leves a moderadas Imobilização 7 a 15 dias * TRATAMENTO – lesões graves Tratamento cirúrgico – limpeza, retirada do fragmento, drenagem, meniscectomia Artroscopia, céu aberto Substituição – tendão patelar, grácil, semitendinoso * * CIRURGIA MENISCO * SUBSTITUIÇÃO LIGAMENTO * QUADRO CLÍNICO PÓS CIRURGICO Dor Derrame Bloqueio articular Aderências Atrofia quadríceps * COMPLICAÇÕES Rigidez articular Infecção Instabilidade persistente Aderências * FISIOTERAPIA NA LESÃO MENISCAL E LIGAMENTAR Alívio da dor, Drenar o derrame, Liberar as aderências, Ganho de amplitude, Prevenir atrofias, estabilidade Tens, Crioterapia US, OC, Forno, Fricção,Mobilização de patela FES, Cinesioterapia isométrica, ativa assistida... * REABILITAÇÃO DO JOELHO MEDIDAS ANALGÉSICAS MOBILIZAÇÕES ARTICULARES - POMPAGENS ALONGAMENTOS FORTALECIMENTOS MUSCULARES PROPRIOCEPÇÃO * ESTABILIZADORES ESTÁTICOS X DINÂMICOS Estático – estruturas não contráteis = ligamento, cápsula, meniscos, retináculos – propriocepção Dinâmicos – estruturas contráteis =tendões e músculos Para cada estabilizador estático tem um dinâmico Ex.: LCA = ITS; LCP = quadríceps * ELETROTERAPIA * MOBILIZAÇÃO DE PATELA * MASSAGEM DE FUNDO DE SACO PARA EDEMA * POMPAGES – MOBILIZAÇÕES PASSIVAS * ALONGAMENTOS * ELETROESTIMULAÇÃO * FORTALECIMENTO * PROPRIOCEPÇÃO * FISIOTERAPIA PÓS CIRURGICO Objetivo: diminuição da dor, ganho de ADM, diminuição da atrofia e ganho de força muscular Melhora da marcha - MULETAS Propriocepção * FISIOTERAPIA PÓS CIRURGICO Primeiros dias – proibido carga 10 -15 dias – início para flexão do joelho Apoio com carga depois de 90° de flexão e sem bloqueio para extensão – pode prejudicar o neo-ligamento * F.J.S., 26 anos, no 45º dia de pós-operatório por artroscopia do joelho direito devido lesão de LCA e menisco medial, apresentando atrofia muscular importante dos músculos da coxa, sem dor, amplitude para extensão normal,perda de 40% da amplitude para flexão. Qual tratamento fisioterápico? * *
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