Ação Trabalhista: Adicional de Periculosidade, Revelia e Ônus da Prova

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JAIRO REQUEREU ADICIONAL DE PERICULOSIDADE EM AÇÃO TRABALHISTA MOVIDA EM FACE DE SEU EMPREGADOR. A GRATUIDADE DE JUSTIÇA FOI DEFERIDA E O PERITO REALIZOU O LAUDO PARA RECEBER AO FINAL DA DEMANDA TUDO NOS TERMOS E MAS LIMITAÇÕES DE VALORES FIXADOS PELO CONSELHO SUPERIOR DE JUSTIÇA DO TRABALHO. CONTUDO NÃO FOI CONSTATADA ATIVIDADE EM SITUAÇÃO QUE ENSEJASSE O PAGAMENTO DO ADICIONAL PRETENDIDO. DIANTE DISSO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a União fica responsável pelo pagamento dos honorários periciais
EM RECLAMAÇÃO TRABALHISTA MOVIDA CONTRA UM MUNICÍPIO ESTE NÃO COMPARECEU A AUDIÊNCIA INAUGURAL. DIANTE DESSA HIPÓTESE, ASSINALE A AFIRMATIVA CORRETA. Aplica-se a revelia contra o ente público
QUANTO A PROVA TESTEMUNHAL NO PROCESSO DO TRABALHO É CORRETO AFIRMAR QUE SE DIFERENCIAM O RITO ORDINÁRIO O RITO SUMARÍSSIMO POR QUE no rito sumaríssimo só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer
MARQUE A ALTERNATIVA INCORRETA: a incompetência relativa deve ser arguida como preliminar de contestação
UMA DAS OBRIGAÇÕES IMPLÍCITAS DE QUEM EXERCE O DIREITO DE AÇÃO É A DE APRESENTAR COM CLAREZA O QUE SE POSTULA, “PORQUE A EXATA COMPREENSÃO DO POSTULADO IRÁ INFLUIR DECIDIDAMENTE NA POSSIBILIDADE DE DEFESA, DIFICULTANDO O CONTRADITÓRIO”, E “A AUSÊNCIA DE CLAREZA IMPORTA EM RETARDAMENTO DA PRETSAÇÃO JURISDICIONAL, MACULANDO O PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO”. CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE CLAREZA DE POSTULAÇÃO, CONFORME ALUDE O TEXTO ACIMA, SUPONHA QUE, EM UMA AÇÃO TRABALHISTA, TENHA SIDO IMPOSSÍVEL AO JUIZ DETERMINAR EXATAMENTE A PRETENSÃO DO AUTOR. NESSA SITUAÇÃO, INFERE-SE QUE: o juízo acionado deve declarar inépcia da petição inicial ou do pedido
INTERPOSTO RECURSO ORDINÁRIO PELA RECLAMADA, JUNTO AO JUIZ DO TRABALHO PROLATOR DA SENTENÇA, O QUAL CONHECEU DO RECURSO E O REMETEU AO TRT, ONDE FOI DISTRIBUÍDO A UMA TURMA E NESTA A UM DESEMBARGADOR PARA QUE RELATE O RECURSO. ALI, O RELATOR CONHECE DO RECURSO, E NO MÉRITO INDEFERE MONOCRATICAMENTE O RECURSO, SOB A FUNDAMENTAÇÃO DE QUE É CONTRÁRIO A SÚMULA DO TST. DESTA DECISÃO, CABE RECURSO DE: recurso de revista a turma do TST
QUESTÃO ABERTA
NA AUDIÊNCIA INICIAL A RECLAMADA APRESENTOU DEFESA RESISTINDO AO PEDIDO POSTULADO NA AÇÃO TRABALHISTA ALEGANDO QUE A RECLAMANTE FOI DEMITIDO POR JUSTA CAUSA, CARACTERIZADO POR DESÍDIA NO DESEMPENHO DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES. A AUDIÊNCIA FOI ADIADA PARA A INSTRUÇÃO, POIS AS TESTEMUNHAS DO RECLAMANTE NÃO COMPARECERAM. NA AUDIÊNCIA EM PROSSEGUIMENTO O RECLAMANTE NÃO COMPARECEU. DIANTE DA SITUAÇÃO HIPOTÉTICA APRESENTADA, RESPONDA DE FORMA JUSTIFICADA SE A AUSÊNCIA DO RECLAMANTE IMPLICA NO ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. JUSTIFIQUE INDICANDO QUAL A CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DECORRENTE DA AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO RECLAMANTE À ADUIÊNCIA EM PROSSEGUIMENTO PARA A QUAL FOI INTIMADO PARA PRESTAR DEPOIMENTO PESSOAL. 
A ausência injustificada do reclamante, no caso apresentado, implica na veracidade da justa causa alegada na defesa, porém, a ausência injustificada do reclamante à audiência em prosseguimento não implica no arquivamento da reclamação, a teor do entendimento contido na Súmula n. 9, do TST, caracterizando a confissão falsa, eis que intimado para prestar depoimento pessoal não compareceu. Nesse sentido é o entendimento consubstanciado na Súmula n. 74, do TST.
O arquivamento da reclamação trabalhista equivale à desistência, que implica na extinção do processo sem resolução do mérito. Logo, após a contestação a desistência só pode ocorrer com a concordância do Réu, o que, em regra, não acontecerá uma vez que na hipótese de ter sido adiada a audiência para a instrução, e tendo as partes sido intimadas para depoimentos pessoais recíprocos, sob pena de confissão, a ausência de quaisquer das partes, implica na confissão falsa. A ausência do reclamante à audiência, quando já apresentada a defesa não implica no arquivamento do processo.
QUAL O RECURSO QUE CABE DO DESPACHO DENEGATÓRIO DE SEGUIMENTO AO AGRAVO DE PETIÇÃO, NA VARA DE TRABALHO DO RIO DE JANEIRO? FUNDAMENTAR A RESPOSTA. Agravo de instrumento no prazo de 08 dias.
TÍCIO AJUIZOU AÇÃO TRABALHISTA EM FACE DA EMPRESA HORA CERTA LTDA., NA QUAL PRETENDIA RECEBER HORAS EXTRAS E REFLEXOS. NA PRÓPRIA PETIÇÃO INICIAL JÁ HAVIA IMPUGNADO OS CONTROLES DE PONTO ADUZINDO QUE NÃO HAVIA VARIAÇÃO DE HORÁRIO. NA AUDIÊNCIA, A RÉ TROUXE OS DOCUMENTOS, JUNTANDO-OS COM A CONTESTAÇÃO E DECLAROU QUE PRETENDIA PRODUZIR PROVA TESTEMUNHAL ACERCA DO PEDIDO DO AUTOR. O JUIZ, APÓS EXAMINAR A DOCUMENTAÇÃO, INDEFERIU A PROVA TESTEMUNHAL DA RÉ. NA SENTENÇA, O JUIZ JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO DO AUTOR. CONSIDERANDO AS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA, O JUIZ AGIU CORRETAMENTE? FUNDAMENTE Não, a decisão foi incorreta. Considerando que os controles de ponto não tinham variação de horário, presume-se verdadeira a jornada da inicial, porém, com a possibilidade da empresa eliminar a presunção por prova em contrário, dada a inversão do ônus da prova, violando assim o principio constitucional da ampla defesa.
A FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL É CONDENADA, PELA JUSTIÇA DO TRABALHO, NA CONDIÇÃO DE TOMADORA DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS, AO PAGAMENTO DE VERBAS TRABALHISTAS DEVIDAS AO EMPREGADO DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS.
DIANTE DISSO, RESPONDA, JUSTIFICADAMENTE, AOS ITENS A SEGUIR.
A) QUAL É O PRAZO QUE A FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL TERÁ PARA OPOR EMBARGOS DE DECLARAÇÃO? Considerando que a Fazenda Pública terá o prazo em dobro, poderá opor embargos declaratórios em 10 dias 
B) CONFIRMADA A SENTENÇA E SOBREVINDO A EXECUÇÃO, QUE PRAZO A FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL TERÁ, DE ACORDO COM A LEI, PARA AJUIZAR EMBARGOS DE DEVEDOR? Neste caso teremos, duas opções: a fazenda Pública especialmente terá o prazo de 30 dias para apresentar os embargos de devedor contudo o TST vem adotando a decisão do STF que declarou a medida provisória 2180/35 de 2001, que acrescentou o art. 1º “B” da citada Lei ineficaz porque o MP não foi convolada em lei, voltando assim o prazo a ser de 5 dias.