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CEST 7 PROVA 2A ETAPA 2020 2 MODELO P

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FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST
CURSO: Direito PERÍODO: 7º - 2020.2
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROFESSOR: PAULO MONT´ALVERNE FROTA.
2ª ETAPA 
Obs: AS QUESTÕES DE I A VII VALEM, CADA UMA, UM PONTO. JÁ A 
QUESTÃO VIII, VALE TRÊS PONTOS.
 
QUESTÃO I. MARQUE A AFIRMATIVA CORRETA. A EXECUÇÃO É 
PROVISÓRIA:
A - Quando fundada em sentença impugnada mediante recurso recebido no efeito 
devolutivo e suspensivo
B - Quando fundada em título executivo extrajudicial;
C - Quando o devedor não é localizado ou não se encontra bens, seus, 
suficientes à garantia do juízo;
D - Quando fundada em sentença impugnada mediante recurso recebido somente 
no efeito devolutivo;
E - Não há execução provisória no processo do trabalho.
QUESTÃO II. Em setembro de 2019, durante a audiência de um caso que 
envolvia apenas pedido de adicional de insalubridade, o Juiz do Trabalho 
determinou a realização de perícia e que a reclamada antecipasse os honorários 
periciais. Inconformada com essa decisão, a reclamada impetrou mandado de 
segurança contra esse ato judicial, mas o TRT, em decisão colegiada, não 
concedeu a segurança. Caso a aludida empresa pretenda recorrer dessa decisão, 
assinale a opção que indica a medida recursal da qual deverá se valer.
A - Agravo de Instrumento. 
B - Recurso Ordinário.
C - Agravo de Petição.
D- Recurso de Revista.
E – Embargos Infringentes.
QUESTÃO III. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
A - Segundo a jurisprudência sedimentada no TST, o fato de estar litigando ou de 
ter litigado contra o mesmo empregador torna a testemunha suspeita.
B - É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o 
impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos que 
lhe são imputados, provar a contradita com documentos ou com testemunhas. 
Sendo provados ou confessados os fatos motivadores da contradita, o juiz poderá 
dispensar a testemunha, deixando-a de ouvi-la ou ouvi-la, todavia como mero 
informante.
C - Nos casos de ação submetida ao rito ordinário, só será deferida a intimação 
de testemunha que não houver comparecido à audiência se comprovado que ela 
foi convidada. Nesse caso, o juiz poderá determinar a sua imediata condução 
coercitiva.
D - Decidida a exceção de incompetência territorial, e tendo o juízo onde 
protocolada a reclamação se dado por incompetente, o processo retomará o seu 
curso, em nova audiência no referido foro, na qual o reclamado poderá apresentar 
contestação ou contestação e/reconvenção e se seguirá a instrução processual, 
para posterior prolação de sentença.
E - Todas as alternativas estão incorretas.
QUESTÃO IV. Sobre a instrução processual, assinale a alternativa incorreta.
A - Ação sujeita ao rito ordinário, sem necessidade de prova pericial. O rito da 
audiência deverá, de regra, ser o seguinte: o juiz conclamará os litigantes à 
conciliação. Não havendo acordo e já estando a defesa nos autos, o juiz passará 
à instrução do processo, iniciando pelo interrogatório/depoimento dos litigantes, 
depois ouvidas das testemunhas, quando apresentadas, sendo, então, encerrada 
a instrução. Em seguida, o juiz facultará a produção de razões finais às partes e, 
depois, tentará, por derradeiro, levar as partes à conciliação. 
B - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo 
a instrução com o seu representante.
C - Na audiência inaugural no CEJUSC, não houve acordo. Designada, então, 
nova audiência para instrução processual e encerramento. Se a parte reclamada, 
pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de 
confesso, não comparecer nesta segunda audiência, o juiz lhe declarará revel e 
confessa.
D - O reclamante e o reclamado deverão comparecer à audiência acompanhados 
de suas testemunhas. Essa é a regra. Só excepcionalmente o juiz determinará a 
convocação das testemunhas para depoimento.
E - As partes não estão obrigadas a contratar advogado, sendo que, caso atuem 
se valendo do jus postulandi, elas mesmas poderão formular perguntas à parte 
contrária e às testemunhas, sejam dela ou da outra parte.
QUESTÃO V. Acerca da prova no processo do trabalho, assinale a 
alternativa que tem a correta sequência verdadeiro/falso:
( ) - Segundo a jurisprudência sedimentada no TST, os cartões de ponto que 
demonstram horários de entrada e saída uniformes (o chamado ponto britânico ou 
ponto simétrico) são inválidos como meio de prova. Tendo a reclamada 
apresentado cartões de ponto com tais registros, o ônus da prova passa a ser 
dela, que haverá de provar a jornada informada na defesa, prevalecendo a 
jornada informada na inicial se a ré dele não se desincumbir.
( ) - O juiz não fica adstrito, vinculado, ao laudo pericial e apreciará a prova 
pericial indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar 
de considerar as conclusões do laudo do perito.
( ) - A prova pericial será utilizada quando a comprovação do fato depender de 
conhecimento técnico, sendo que, a teor da Lei da Reforma Trabalhista, o juiz 
poderá exigir, da reclamada, o adiantamento de valores para realização de 
perícias.
( ) - O Princípio da Primazia da Realidade (ou do Contrato Realidade), de muito 
prestígio no âmbito do direito processual do trabalho, orienta no sentido de que a 
prova documental tem maior valor probante e é mais confiável do que a prova 
testemunhal. 
( ) - Segundo a Lei da Reforma Trabalhista, a responsabilidade pelo pagamento 
dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia. 
Todavia, somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha 
obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesas relativas aos honorários 
do perito, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.
( ) - As partes podem contraditar as testemunhas da parte adversária. Portanto, 
estando a ação sujeita ao rito sumaríssimo, o reclamante poderá contraditar todas 
as três testemunhas apresentadas pelo reclamado e vice-versa. 
A - F V V F V V.
B - V V F V V F.
C - V F V F F V.
D - V F F V V V.
E - V V FV F F.
F - F V F V V F
QUESTÃO VI. ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
A - Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 do Código de Processo Civil.
B - A decisão que rejeita o aludido incidente é uma decisão interlocutória. Fugindo 
à regra geral das decisões interlocutórias no processo do trabalho, no caso da 
decisão que resolve o IDPJ é permitido dela recorrer ao TRT mediante agravo de 
petição, independentemente de garantia do juízo.
C- A decisão que resolve IDPJ é irrecorrível de imediato, só cabendo contra ela se 
insurgir a parte quando do recurso à sentença de embargos à execução.
D - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem 
discutir matéria pertinente à causa principal.
E - O recurso cabível contra sentença que decide acerca de embargos do devedor 
e/ou embargos de terceiro é o agravo de petição, muito embora não se possa 
descartar a possibilidade de interposição de ED e de agravo de instrumento na 
referida fase processual.
QUESTÃO VII. ACERCA DE RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO, 
APONTE O VALOR TOTAL DAS AFIRMAÇÕES CORRETAS (somatório dos 
números das opções que vc considera corretas):
2 - Os embargos de declaração são cabíveis, no prazo de cinco dias úteis, contra 
qualquer decisão judicial, para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de 
ofício ou a requerimento, bem como para corrigir erro material. 
4 - Os embargos declaratórios, quando interpostos nos casos de omissão, 
obscuridade e contradição no julgado, são dotados de potencial para gerar efeito 
modificativo na decisão embargada.
6 - Para a interposição de embargos declaratórios se exige preparo, ou seja, o 
embargantedeverá recolher custas e fazer o depósito recursal. 
8 - No caso de a turma do TRT não admitir (não conhecer de) um RO e o 
recorrente constatar que houve manifesto equívoco da turma no exame de 
admissibilidade do recurso, caberá a interposição de ED, para a dita turma, 
visando obter a correção de aludido equívoco. 
10 - O recurso que cabe contra a decisão do juiz da Vara do Trabalho que 
homologa acordo celebrado em processo de reclamação trabalhista é o recurso 
ordinário.
12 - O recurso de ED é cabível para eliminar omissão, contradição e obscuridade 
tanto na sentença, como em despacho, decisão interlocutória e mesmo em 
acórdão.
R:___________
QUESTÃO VIII - A empresa MENESCAL EMPREENDEDORA LTDA, empresa 
sediada na área urbana de São Luis, procura você, exibindo uma sentença 
prolatada em reclamação trabalhista movida por MARIA DO CARMO PIMENTEL, 
em RT que tramita perante a 3ª Vara do Trabalho de São Luís/MA. 
Nela, o magistrado, em síntese:
(1) Rejeitou a preliminar suscitada pela reclamada e condenou a aludida 
empresa ao pagamento dos 13º salários de 2013 a 2019, apesar de a 
empresa haver comprovado que fizera um acordo em outro processo, 
movido pela mesma empregada, acordo esse homologado pelo juízo da 5ª 
VT, no qual foi dada a quitação relativamente aos mencionados 13º 
salários;
(2) Rejeitou outra preliminar suscitada pela reclamada, desconsiderando que, 
em relação às horas extras postuladas, a reclamante tinha, 
comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, que se 
encontrava em grau de recurso;
(3) Não acolheu a prescrição parcial (quinqüenal) porque ela foi suscitada pelo 
advogado da reclamada apenas em razões finais, afirmando o magistrado 
que a argüição deveria ter sido feita em sede de contestação, tendo 
ocorrido preclusão; 
(4) Deferiu o pedido de pagamento de adicional noturno relativo ao alegado 
trabalho da reclamante das 19 às 22 horas, nos dias de segunda, quarta e 
sexta-feira, referentemente a todo o contrato.
(5) Condenou a reclamada a pagar horas extras, haja vista que a prova oral e 
documental não deixou dúvida quanto ao cumprimento de sobrelabor sem a 
respectiva contraprestação pecuniária. 
(6) Embora tenha julgado a reclamação parcialmente procedente, não 
condenou a reclamada ao pagamento de honorários advocatícios do 
patrono da reclamante sustentando que, segundo a Súmula 219 do c. TST, 
“na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários 
advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a 
parte estar assistida pelo sindicato da sua categoria profissional, o que não 
ocorreu no caso, já que o patrono da reclamante não provou ser advogado 
do sindicato obreiro”;
Tendo sido o(a) aluno(a) contratado(a) para formular um recurso ordinário, 
quais equívocos do juiz apontaria no recurso?

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