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DESAFIO PROFISSIONAL 02 PEDAGOGIA FINAL SITE

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO SÃO BERNARDO DO CAMPO
CURSO: PEGAGOGIA
Disciplinas norteadoras:
ATIVIDADES COMPLEMENTARES; PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM; REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO; EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA; DIDÁTICA; LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS; RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE.
XXXXXXXX
RA XXXXXXX
DESAFIO PROFISSIONAL
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: XXXXXXXX
SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
23/11/2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------3
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
PASSO 01 -----------------------------------------------------------------------------3
PASSO 02------------------------------------------------------------------------------6
PASSO 03------------------------------------------------------------------------------8
PASSO 04------------------------------------------------------------------------------9
REFERÊNCIAS----------------------------------------------------------------------12
INTRODUÇÃO
	
 O presente trabalho tem como objetivo a elaboração de novas estratégias pedagógicas para a melhoria do aprendizado, que apesar de apresentar algumas mudanças positivas em algumas escolas com a introdução dos recursos tecnológicos, ainda é visto como limitado e tradicional. Este modelo de aprendizado que é conhecido como vertical, o docente tem o conhecimento e o poder de avaliação em que o aluno somente aprende aquilo que foi passado. Este modelo de ensino é pré-estabelecido e o aluno não tem o poder de escolha. É um método em que os alunos não conseguem formar a sua autocrítica por não ser explorado no espaço escolar. A visão dos alunos para com a escola, passa a ser de seguidor e não de receptor atuante, pois o aluno assimila que a escola é um lugar para a realização da educação exigida e que são transmitidas apenas as informações necessárias. Essa metodologia imposta ignora as diferenças individuais em sala e os alunos não produzem nada além daquilo que é o esperado. As propostas avaliativas também são muitas vezes insignificantes para o desenvolvimento pessoal e acadêmico do aluno, pois os alunos focam somente em um conteúdo por vez exposto pelo professor. O conteúdo das provas são na maioria das vezes memorizados e esquecidos mais tarde para somente adquirir a nota desejada, mas não são ingeridos para que possam utilizar futuramente. As novas tecnologias de informação e comunicação são as novas tendências da nova escola e nova metodologia. Docente e discente precisam estar preparados para essas transformações, tornando as aulas mais produtivas e desafiadoras para ambos. Durante a orientação pedagógica, serão analisados passo a passo desse processo de transformação e consciência mutua. Portanto, há uma necessidade que o professor crie vínculos com os alunos, bem como vincular a sua didática a essas tecnologias e a escola oferecer o suporte necessário para que isso ocorra. 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
PASSO 01
Conhecer e ser perceptivo à realidade dos alunos e o meio que eles interagem, é crucial para que haja uma proximidade maior entre professores e alunos. A importância da mediação do professor em sala de aula tem sido abordada como uma das estratégias pedagógicas necessárias para que haja o aumento da dinâmica em sala de aula e ajude no desenvolvimento acadêmico e social do aluno. O professor é a chave para que esta dinâmica em sala de aula e este desenvolvimento das habilidades dos alunos ocorram. É entendido pela gestão pedagógica, que esta dinâmica em sala de aula somente ocorrerá se o professor entender e acreditar nos resultados que serão obtidos através desta nova abordagem e estímulo do aprendizado. Ao contrário da metodologia tradicional em que os alunos são meramente ouvintes, nesta metodologia atual, professores irão conduzir a aula como um organizador e os alunos serão os aprendizes ativos. Participação, capacidade de argumentar e oportunidade de escolha são características marcantes desse possível dinamismo em sala de aula. Juntamente com essa estratégia, a tecnologia será inserida veementemente no cotidiano escolar e social do aluno. Para que isto ocorra, professores terão que se preparar e relacionar esta ferramenta importantíssima com a aula que será conduzida, assim criando uma possível junção entre prática em sala de aula e tecnologia como complemento dessa prática. O estimulo aos alunos será gerado pelas atividades desafiadoras criadas pelo docente.
Considerando a disciplina de Geografia do 7º ano do ensino fundamental, o professor prepara a sua aula no método tradicional em que os alunos aguardam a próxima página do livro em questão a ser abordada e explicada. Sem participação e atenção dos alunos, o professor passa todas as informações necessárias e não estimula a interação em sala de aula. Segue como exemplo:
_ Professor: “a poluição pode ser classificada em alguns tipos: poluição sonora, é provocada por sons e ruídos; poluição do ar, ocorre pelo aumento de gases poluentes na atmosfera; poluição térmica, .......”; o professor escreve o número da página na lousa, e instrui os alunos para que abram a página do livro e façam os exercícios sobre os exemplos de poluição que temos.
_ Alunos: Participam somente como ouvintes e seguem a orientação do professor. 
_ Professor: Corrige os exercícios e mostra outros exemplos escritos na lousa. 
_Alunos: Corrigem os exercícios com o professor e observam os exemplos da lousa. 
A direção pedagógica orientou aos professores após longas reuniões e treinamentos realizados para a nova metodologia, que todos os professores seriam vistos como mediadores e usariam as suas vozes somente para estimular os alunos, organizar e orientar sobre a dinâmica em sala de aula. Não seria aceito a metodologia tradicional como processo de aprendizado, ou seja, os professores seriam muito mais ouvintes e verdadeiros “instrutores organizacionais”. Através do apoio da direção pedagógica e após todos entenderem o real proposito dessa mudança, as aulas passaram a ter um dinamismo maior e os alunos teriam uma participação ativa no conteúdo abordado. Reuniões frequentes com a equipe pedagógica foram realizadas para trocas de experiências em sala e duvidas geradas com o decorrer das novas práticas acadêmicas. 
Segue um esboço como exemplo dessa prática:
_Professor: Olá a todos! Fizeram a pesquisa online sobre os tipos de poluição?
_Alunos: considerando que a grande maioria disse que fizeram e o restante não fizeram.
_Professor: “Ok, ótimo! Então vamos formar dois grupos grandes e iremos apresentar o que pesquisaram.”
_Alunos: Após a formação dos grupos pelo professor, são conduzidos e motivados pelo professor para a apresentação da pesquisa.
_Professor: “Ok, então para aqueles que não fizeram a pesquisa, após a explicação de seus colegas, dê alguns exemplos de poluição sonora, poluição do ar..... Para eles, e vocês que fizeram irão dizer se está certo ou não. ”
_Alunos: interagem entre si e o professor somente observa e instrui em caso de desvio de foco. Após os alunos proporcionarem os seus entendimentos sobre o conteúdo abordado, o professor poderá ou não usar a lousa como apoio caso necessite.
_ Professor: Ok, ótimo. Ficou alguma dúvida sobre este tópico? Com a formação dos mesmos grupos, agora vocês irão buscar soluções para melhorar a poluição, pensem em possibilidades e conversem entre si. Faremos uma competição entre grupos para ver qual de vocês apresentam um número maior de situações que acontecem em nosso cotidiano e as suas possíveis soluções. E o outro grupo dirá se essas situações são aceitáveis ou não. 
_Alunos: interagem entre si e participam motivados pela atividade proposta pelo professor.
_Professor: Se houver algum tempo restante, alunos irão para o laboratório de informática para verificar se as suas soluções debatidas eram plausíveis ou não.
Segundo MORAN (2000), "Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos.Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vínculos, laços, entre o que estava solto, caótico e disperso". Outras habilidades curriculares como: Português, Matemática, Geografia, entre outras, podem ser aplicadas às tecnologias de informação e comunicação para que haja uma dinâmica e interação maior para com o conteúdo, e também para que haja certo vínculo com a vida real dos alunos. Existem várias ferramentas citadas no passo 04, que podem ser utilizadas para motivar e para que a aula se torne mais atrativa. Porém para que isso ocorra, o corpo docente precisa ter um planejamento envolvendo a análise de sua sala de aula e seus alunos que nela estão, refletir sobre o modo que irá trabalhar com esta sala e prever possíveis problemas. Perguntas que o docente pode fazer a si mesmo e para que possa guiar-se sem perder o foco são: “O que? (conteúdo da ação), Porque? (pressupostos da ação), Para que? (objetivos da ação), Como? (métodos, técnicas, procedimentos e passos de ação), Quando? (tempo necessário para que se dê a ação), Onde? (circunstâncias de espaços da ação), Com quem? (pessoas envolvidas como agentes), Para quem? (beneficiário da ação) ”. (LUCK, 2009, p.37)
PASSO 02
A era digital é o maior desafio para os educadores que nasceram nos anos anteriores. A geração atual domina o uso de tecnologia e a utilizam no período integral em seu cotidiano. Já os educadores, precisam se familiarizar com essa era digital para que os alunos possam ter mais motivação em sala de aula e interesse em seu aprendizado. Os famosos “nativos digitais” já nasceram num ambiente de tecnologia, podendo ser compreendida como uma geração que nasceu apertando botões. Já os chamados “imigrantes digitais” são compostos por pessoas que não nasceram na era digital, mas precisam incorporar as novas tecnologias e fazer uso delas em seu dia-a-dia. (PIROZZI, Giani Peres)
Os professores de escolas brasileiras usam os livros didáticos para organizarem as suas aulas. Uma atitude de abandonar os livros não agregaria significantemente para o processo de ensino e aprendizagem devido à ausência da pratica da escrita e da leitura. A leitura pode ser praticada através da tecnologia, como hoje temos vários meios tecnológicos para isso, mas mesmo assim, os alunos que estão na fase inicial de alfabetização precisam de alguém que supervisione e corrija eles. Porém existem algumas divergências para que isso ocorra, como a ausência de recursos tecnológicos nas escolas para a classe social mais baixa. Comunidades mais carentes não possuem recursos para que isso ocorra. Muitos não possuem condições favoráveis para ter um celular ou computador. A desigualdade social ainda existe e impacta no aprendizado das crianças e adultos dessas comunidades. Portanto, é de extrema importância que as autoridades governamentais invistam nessas comunidades para que então as escolas possam oferecer a oportunidade de ter esse contato com os recursos tecnológicos, e para que assim possam entender a real necessidade do ensino através deles.
Mesmo que as comunidades de poder aquisitivo médio e alto ofereçam esses recursos tecnológicos, e sabemos da importância da comunicação que se dá através deles por redes sociais, sites de pesquisas e entre outros, a educação nunca deverá subestimar a importância da leitura e da escrita, suas funções são de extrema importância no desenvolvimento do pensamento lógico e analítico e hipotético-dedutivo. Em um contexto escolar, é importante continuar apresentando outras formas de expressão e comunicação, como formas de linguagem que ativam a inteligência de forma diversificada, e também de os alunos terem a percepção de leitura a seu modo, potencializando o pensamento a sua maneira. 
O papel do educador é sempre estar antenado e aprender as novas tendências deste processo de mudança e de aquisição do saber. Estamos diante de um mundo globalizado e a competividade é maior do que as fronteiras físicas. Educadores devem se posicionar e atuar de acordo com as novas tendências e quebrar esses paradigmas educacionais. 
Com esses recursos tecnológicos, as escolas proporcionarão contextos mais reais e atuais das situações apresentadas em sala de aula. As atividades passam a ser mais significativas e menos abstratas. O modismo e a curiosidade são dois motivos pelo qual educadores estão buscando a utilização dos recursos tecnológicos. O aprendizado dos educandos deve ser o fator determinante para que os educadores busquem esses recursos e conscientemente se aperfeiçoem para proporcionar atividades mais significativas e melhor elaboradas. Caso isso não ocorra, o insucesso de tais recursos aplicados em sala de aula será em vão. 
Outro fator importante que educadores devem levar em consideração, é de rever a sua didática através da educação a distância (EAD). Segundo Moore & Kearsley (1996) “a Educação a Distância evoluiu através de diversas gerações. A partir da segunda metade do século XIX, a correspondência ou o estudo em casa transformaram-se em uma forma legítima de instrução, devido ao desenvolvimento de serviços postais baratos na Europa e nos Estados Unidos”. A aula que é realizada através do auxílio da Internet, sem contato presencial com o professor, mas por videoconferência, páginas, e-mails e chats, vem crescendo drasticamente. Conforme as estatísticas da Universia Brasil, “A Educação a Distância (EAD) é a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), das 3,3 milhões de matrículas no ensino superior, registradas entre os anos de 2003 e 2013, um terço correspondia a cursos a distância, sendo a maioria na rede privada de ensino. De 49.911 alunos em 2003, o número saltou para 1.153.572, dez anos depois. Desse total, 86% correspondia a instituições particulares de educação superior. Em 2014, segundo dados Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o total de matriculados já ultrapassava a marca de 3,8 milhões”.
PASSO 03
Não somente existem desafios para os recursos tecnológicos serem inseridos no cotidiano escolar do educando, mas também existem outros desafios para os educadores no entendimento da diferença entre tecnologia e informática. A tecnologia não se limita somente aos computadores e meios virtuais, mas é relacionado a tudo que proporcione instrução e auxílio para facilitar o seu cotidiano. Tudo que facilita a vida de um ser humano é tecnologia, como até mesmo um simples lápis ou uma lousa. Com o passar do tempo a tecnologia mais moderna passou a ser vista como: “computadores, e-books, as esferográficas, a lousa digital, o notebook, os projetores multimídia, os sites da internet, etc. Segundo Zawislak apud Perini (2009): "técnica é a ação ou conjunto de procedimentos e de objetos que constituem uma atividade, não incluindo, porém, o estudo das razões de funcionamento da suposta ação". Nesta mesma perspectiva, é mencionado que "tecnologia é a técnica evoluída, fruto de ideias surgidas no passado e que ao longo dos anos foram modificadas, atualizadas e aprimoradas."(FREITAS APUB PERINI, 2009)
Já a informática, é utilizada para o gerenciamento das escolas, como relatórios, organização de tarefas da secretaria, utilização da biblioteca da escola, entre outros que são relacionados aos sistemas organizacionais de uma instituição. A informática educativa é relacionada a uma disciplina integrada ao currículo, com o ensino de linguagens de programação e na utilização dos softwares disponíveis. 
O conceito da tecnologia na vida dos educandos tem um papel de extrema importância. A tecnologia leva os educandos para mundos desconhecidos e nunca vistos antes, pois ampliam os seus conhecimentos de um mundo globalizado. Há possibilidades de conhecerem a diversidade de culturas e seus costumes, idiomas, suas localizações, sua economia, entre outros aspectos que fazem o aluno sair da famosa “caixinha”. Essa amplitude de conhecimentos exige que os educandos estejam preparados para as transformações e atualizações de um mundo dinâmico que está em constante transformação. Temosum mundo altamente competitivo e tanto os educandos como os educadores precisam estar atualizados e acompanhar essas transformações para não perderem os seus espaços no mercado e na sociedade. 
Para que o educando tenha uma preparação adequada para a vida e para o mercado de trabalho, a escola e o educador exercem um papel de extrema importância. Não somente a escola proporcionara um ambiente adequado com os recursos necessários para o educando aplicar a sua nova metodologia, mas também o educando irá se preparar e atualizar para a aplicação dessas atividades, para que assim os educandos possam aplicar também esses conhecimentos para a vida real. Esse atrelamento entre as disciplinas curriculares e a vida real dos educandos, faz com que as aulas se tornam mais atrativas, atualizadas e significativas. 
PASSO 04
Giani Peres Pirozzi, graduada em pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas, trabalha como professora do curso de pós-graduação na Universidade Cruzeiro do Sul em São Paulo, coordenadora pedagógica do SESI em Itú, São Paulo, palestrante das oficinas Saberes e Athenas Consultoria Educacional e adquiriu outras capacitações relacionadas a Educação. 
A obra sobre esse comento, é baseado na explicação detalhada do conceito da tecnologia versus metodologia, e os recursos que podem ser utilizados pelos educadores para a prática educativa. Trata-se de mostrar que a tecnologia é um grande desafio para a utilização adequada e também para que o educador tenha a capacidade e preparação para aplica-la. É fato que a maioria do corpo docente nos dias atuais não está acostumado com essa modernidade, portanto é um grande desafio. Como mencionado pelo norte americano Marc Prensky, existem os nativos digitais que se enquadram como essa nova geração dominadora das novas tecnologias e os imigrantes digitais, que são os que não tiveram esse contato intenso, considerando que em sua época não havia esse acesso à essa tecnologia, mas sim as antigas tecnologias que ainda estão presentes no ambiente escolar, como a lousa e o giz. 
Existe um grande equívoco em relação a interpretação do que realmente é a tecnologia por muitos educadores e educandos. Tecnologia é tudo aquilo que está ao nosso redor, conhecimentos adquiridos com princípios científicos que são direcionados, modificados e atualizados com o passar do tempo. Para maior entendimento, Sancho apub Brito classificou a tecnologia em três tipos: Físicas, Organizadoras e Simbólicas. Tecnologia Física é definida por instrumentos que utilizamos no dia a dia, como telefone, caneta, lousa, etc. A Tecnologia Organizadora é aquela que facilita em rapidez para o usuário seja ela, para conhecimento cientifico ou popular. E por último a Tecnologia Simbólica, que é a forma de comunicação das pessoas, através de símbolos, linguagem, vocabulário, entre outros. 
A autora afirma que muitas vezes a tecnologia é confundida com a Informática, porém ambas são adversas. Além desse fator, é preocupante como toda essa informação será fidelizada uma vez que a maioria dos educadores possuem o conhecimento, mas a metodologia já não é a mesma. Este conhecimento está exigindo do corpo docente a sua atualização e capacitação para a era digital, porém muitos ainda estão pacíficos para quaisquer atitudes. Como mencionado pela autora, as aulas precisam se tornar motivadoras e atrativas e para isso, o corpo docente não pode deixar de se aprimorar. Portanto, educadores precisam apreender a serem receptivos à essa mudança, em uma perspectiva dialógica em que ambos aprendem e ensinam. Essa troca de conhecimentos e experiências fazem com que a aula seja direcionada para assuntos correlacionados da vida real do educando. O educador se aproxima mais do educando através dessa troca de informações tornando a sua aula mais dinâmica.
O tripé destacado como Ação – Reflexão – Ação, ou seja, o professor prepara a sua aula para ministra-la (Ação), logo após reflete sobre o seu desempenho para com esta aula (Reflexão) e então atua novamente com as modificações necessárias para que a sua aula proporcione aquilo que não foi possível na anterior. O senso crítico do professor é de extrema importância para o seu crescimento como profissional e para que a sua aula esteja nos parâmetros não lineares, que são necessários para prover o aprendizado nos dias atuais. Outro fator importante, por este aprendizado não ser de forma linear, é os alunos estão cada vez mais independentes devido à internet. Como Augusto Cury referiu-se a essas novas tendências, os alunos estão cada vez mais com dificuldades de se concentrarem em um único aspecto, no qual é chamado SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), e ao mesmo tempo é desafiador aos professores, pois precisam estar antenados e buscar novidades para as suas aulas. 
Essa metodologia está constantemente em mudança, professores precisam buscar esse aperfeiçoamento e assimilação. Aproveitar os recursos tecnológicos que as escolas oferecem e tentar influenciar os alunos a ter esse contato com os recursos tecnológicos para aquelas que ainda são precárias. O educador francês, Freinet, concluiu que o professor precisa usar de seu “bom senso”, não fazendo apologias à tecnologia e nem esquecendo da simplicidade na elaboração de suas atividades. Ferramentas que podem ser utilizadas para uma melhor elaboração das atividades são: o computador, data show, PowerPoint, vídeos, CDs, filmes, trechos de pesquisas, lousa digital, entre outros. Mencionado por Cortes, o trabalho da escola deve ir além do trabalho com dados, informações e conhecimento. A escola deve trabalhar com mais dois degraus da pirâmide, que são a sabedoria e a inteligência. Professores devem explorar de seus alunos esses dois degraus, pois somente apertar botões não é o que a sociedade precisa. 
A autora finaliza seu artigo argumentando que a didática é uma grande aliada ao lado do processo educacional. A tecnologia é importante, mas não tanto quanto a didática que o professor utilizará para suas aulas, pois essa mostra o quanto o professor sabe conduzir as suas aulas, argumentar, desafiar os alunos e buscar diferentes estratégias para atingir o seu maior objetivo, o aprendizado. A tecnologia está disponível para o professor fazer o bom uso dela e usar juntamente com o seu bom senso e sua didática já pré-estabelecida. 
REFERÊNCIAS
ARAGUAIA, Mariana. Escola Kids: Poluição. Disponível em: <http://escolakids.uol.com.br/poluicao.htm>.
BESSA, Ana Caroline, Pedagogia em destaque: Educação a distância. Disponível em: <http://2010-2inforpedagogia.blogspot.com.br/>. Acesso em 24 de out. 2010.
CHAVES, Laís. Universia: Educação à distância é a que mais cresce no Brasil, segundo censo do MEC. Disponível em:
<http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2016/02/22/1136578/educacao-distancia-cresce-brasil-segundo-censo-mec.html#>. Acesso em 22 de fev. 2016.
MORAN, José. Caminhos que facilitam a aprendizagem: Projetos Educacionais Inovadores com metodologias ativas nas modalidades presencial e a distância Do livro “Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica”, Papirus, 21ª ed, 2013, p. 27-29.
PIROZZI, Giani Peres. Tecnologia ou metodologia? O grande desafio para o século XXI SESI/CEUNSP Revista Pitágoras ISSN 2178-8243, v.4, n.4. FINAN – Nova Andradina/MS, dez/marc. 2013. Disponível em:
<http://acervo.novaescola.org.br/formacao/tecnologia-educacao-quanto-como-utilizar-680610.shtml>. Acesso em 25 de mar. 2017.
SILVA, Diógenes M. Desafio Profissional de licenciaturas: Atividades Complementares; Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 7 p. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 6 mar. 2017.
ZAWISLAK, Paulo Antonio. Desenvolvimento: Essência do Progresso Técnico. Universidade do Rio Grande do Sul. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/242193885_DESENVOLVIMENTO_ESSENCIADO_PROGRESSO_TECNICO>.

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