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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
COMO TRABALHAR DE FORMA IMPARCIAL?
Muitas vezes a orientação profissional supõe uma avaliação baseada num conjunto sutil de critérios educativos e de previsão da futura personalidade do adolescente.
Os sistemas educativos deveriam ser suficientemente flexíveis e respeitar as diferenças individuais:
Organizar módulos de estudo,
b) Lançar pontes entre os diversos setores de ensino: dando a possibilidade de retomar à educação formal após períodos de atividade profissional.
A escola deve chegar a uma ideia correta das potencialidades de cada aluno.
Os jovens devem poder recorrer a orientadores, profissionais que os ajudem:
Na escolha dos estudos a seguir (tendo em conta a necessidade do mercado de trabalho).
No diagnóstico das dificuldades de aprendizagem.
No apoio a certos alunos na resolução de eventuais problemas sociais.
A responsabilidade do ensino secundário é primordial porque é muitas vezes durante essa fase da vida escolar que o futuro do aluno ganha forma.
“Encontramos a felicidade quando utilizamos nossos talentos na sua potencialidade máxima” (Platão).
AS DUAS RACIONALIDADES QUE ORIENTAM A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
1- Instrumental- considera a educação profissional em sua dimensão restrita, voltada para a preparação imediata das funções exercidas no mundo do trabalho.
2- Emancipatória- considera a educação profissional como formação humana, em sentido pleno, devendo incluir a totalidade das dimensões que constituem a vida do trabalhador: econômica, social, cultural, política e subjetiva.
A instrumental, vê a educação profissional como uma prática marcada pelo progresso técnico e pelas alterações decorrentes na produção capitalista. Nesta perspectiva a educação profissional é vista e pensada como devendo estar voltada para a adequação do trabalhador às exigências do setor produtivo.
A segunda racionalidade tem raízes na filosofia e se preocupa com a formação humana, em sentido pleno.
A educação geral e educação profissional se articulam.
A educação geral é vista em sentido amplo, preocupada com a formação plena do indivíduo como pessoa e como cidadão.
A dualidade retratada nas duas concepções de educação profissional se insere no debate mais amplo da educação no tocante às diferenças existentes entre a pedagogia tradicional e a pedagogia crítica.
Enquanto a primeira (instrumental) valoriza o domínio das técnicas pedagógicas e do conhecimento instrumental para a sociedade existente,
A segunda (emancipatória) busca denunciar as formas de dominação e de opressão existentes no processo de escolarização dos indivíduos.
A prática pedagógica da educação profissional é vista como uma atividade que deve propiciar ao aluno o conhecimento da prática social – histórica e o saber científico, universal e historicamente acumulado visando uma avaliação crítica da realidade e das relações sociais.
É por meio desta articulação entre teoria e prática que se espera que o aluno possa romper com sua limitada experiência sobre a realidade social restrita, e reagir sobre ela no sentido da sua transformação.
A RACIONALIDADE EMANCIPATÓRIA
A racionalidade crítico-emancipatória tem como horizonte a formação omnilateral (antônimo de unilateral).
Considera-se que um pensamento marxista defende que o homem deve se sentir completo a partir de sua convivência em sociedade e de seu trabalho.
A formação omnilateral, defende a formação integral dos indivíduos; uma formação para o domínio da ciência, da técnica, da tecnologia, integrando saber geral, profissional e desenvolvendo as potencialidades do sujeito.
A integração dos saberes e dos procedimentos técnicos viabiliza o controle dos processos produtivos, que podem deixar de ser um monopólio de um grupo, criando a possibilidade de quebrar a lógica da dominação historicamente construída.

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