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ELETRICIDADE CIRCUITO NÃO OHMICO

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ACADÊMICOS 
IANCKA SANTANA 
ISABEL ANDRADE 
LUCAS MACHADO 
LUIZA GIGLIOLA 
ZAIRA CARNEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITOS NÃO HOMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá 
2018 
 
 
Trabalho apresentado como 
requisito parcial para obtenção de 
nota na disciplina Eletricidade 
aplicada, ministrada pelo 
professor Jefferson Erasmo, da 
Faculdade Estácio Amapá. 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
George Simon Ohm (1789-1854), ao observar algumas características de materiais submetidos 
a potenciais diferentes e as correntes originadas nesses, verificou-se que, para vários materiais, existia 
uma proporcionalidade entre a tensão e a corrente elétrica. Isso significa, por exemplo, que ao 
dobrarmos a voltagem aplicada a esse material, a intensidade de corrente elétrica também dobraria. 
Ou seja 
“Em um condutor ôhmico, a intensidade de corrente elétrica é proporcional a diferença de potencial 
aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua resistência elétrica e constante 
𝑅 = 
𝑈
𝑖
 
 
Onde R e a resistência elétrica do resistor, U a tensão sobre o resistor e a respectiva corrente i. De 
acordo com Ohm, o quociente entre a ddp U e a respectiva corrente i e um valor constante, 
caracterizando, portanto, a 1a Lei de Ohm. Ou seja, para um resistor ôhmico e necessário que R 
permaneça constante, representado por uma reta que passa pela origem. No entanto, alguns 
resistores não se comportam como resistores ohmicos, o que pode ser representado por uma curva 
no plano cartesiano. 
 
 
 
 
2- MATERIAL UTILIZADO 
 
 Uma fonte CC regulável; 
 
 Um painel acrílico para associação de resistores; 
 
 Uma conexão com lâmpada 6 V / 15 Ampères e pinos de pressão; 
 
 Quatro conexões de fios com pinos banana; 
 
 Um multímetro 
 
 
 
 
 
 
3 - MONTAGEM E EXPERIMENTO 
 
 
 Primeiro montamos um circuito com dois resistores em série e três em paralelo; 
 
 
 
 Depois um resistor em série e três em paralelo; 
 
 
 Depois quatro resistores em paralelo; 
 
 
 Depois cinco resistores em paralelo; 
 
 
 Por último um circuito ôhmico e não-ôhmico. 
 
 
 
 
 
 
Ao calcularmos os circuitos obtivemos os seguintes resultados: 
 
Tabela 1 
DDP CORRENTE 
( I ) 
RESISTENCIA 
( Ω ) 
1 1,5 1,5 
2 6 3 
3 1,35 2,64 
 
Tabela 2 
DDP CORRENTE 
( I ) 
RESISTENCIA 
( Ω ) 
1 0,23 4,34 
2 0,9 2,2 
3 1,24 2,4 
 
Tabela 3 
DDP CORRENTE 
( I ) 
RESISTENCIA 
( Ω ) 
1 0,67 1,51 
2 1,03 2,06 
3 1,29 2,4 
 
Tabela 4 
DDP CORRENTE 
( I ) 
RESISTENCIA 
( Ω ) 
1 0,86 1,19 
2 1,28 1,69 
3 1,61 1,92 
 
 
Tabela 5 
DDP CORRENTE 
( I ) 
RESISTENCIA 
( Ω ) 
1 0,18 5,55 
2 0,26 7,69 
3 0,33 9,09 
 
 
 
 
 
 
5 - CONCLUSÃO 
A atividade foi de grande valia para que os integrantes do grupo pudessem 
complementar Lei de Ohm e ter mais noção sobre o assunto dos Resistores e a Lei 
de Ohm. Durante a experiência pudemos associar o que aprendemos na teoria, com 
a prática dada no laboratório. Concluímos então, que resistores não ôhmicos, assim 
com o na teoria, que a relação entre a intensidade de corrente elétrica e a ddp não 
obedece a nenhum a relação específica, e sua representação gráfica pode ser 
qualquer tipo de curva, exceto um a reta. 
 
Dispondo-se do arranjo experimental (Amperímetro, Voltímetro, Ohmımetro, 
Resistores e Lâmpadas) foi possível estudar o comportamento de uma associação em 
serie e em paralelo de resistores nao-ohmicos, em função da corrente elétrica atuante 
no circuito, variando a tensão com um VARIAC. 
Pode-se descrever como proceder para medir a resistência de um resistor nao-
ohmicos, usando a curva de carga. Assim, variando a tensão obtivemos diferentes 
resistências o que caracterizou uma curva, diferentemente de uma reta que passa 
pela origem prevista pela Lei de Ohm. 
Nos Procedimentos Realizados determinou-se experimentalmente a corrente 
para as lâmpadas de potencias distintas, assim pode-se determinar a resistência 
medida Rx. Construiu-se gráficos de U versus I, onde observou-se uma reta 
juntamente com uma curva, como previsto para uma associação de resistores 
ôhmicos com não-ôhmicos. 
 
6 – BIBLIOGRAFIA 
 SEARS, W. Francis, ZEMANSKY, W. Mark, YOUNG, D. Hugh e FREEDMAN, 
A. Roger, Física 3. 12a edição - 2008. Pearson Addison Wesley. São Paulo. 
NUSSENZVEIG, H. Moyses, Curso de Física Básica, Volume 3, Eletromagnetismo. 
1a edição - 2002. Editora Edgard Blucher Ltda. 
 HALLIDAY, David, RESNICK, Robert e KENNETH, Krane S., Física 3. 5a edição - 
2003. LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora. S.A. Rio de Janeiro. 
DIAS, N. Loilola, Física I, Roteiros de Praticas - Para o Bacharelado em Física. 
Universidade Federal do Ceara. 2013.

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