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PROFESSOR: ENFO.: ESP.: ÉDER DOS SANTOS SILVA COREN/SC 289.425 BIOSSEGURANÇA É um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades profissionais, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. BIOSSEGURANÇA Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes: a lavagem das mãos, a qual é considerada atitude básica das precauções- padrão; uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S), como: aventais, gorro, máscara, entre outros; uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas, designadas também como precauções. ASSEPSIA Método empregado para impedir que um determinado meio seja contaminado. Trata-se da limpeza com o auxílio de antissépticos em locais “inanimados” – superfícies fixas, materiais. Quando este meio for isento de bactérias chamamos de meio asséptico. ANTISSEPSIA É a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênica e grande parte da flora residente da pele ou mucosa, através da ação de substâncias químicas (antissépticos). Trata-se da limpeza com o auxílio de antissépticos em locais “vivos” – pele. DESINFECÇÃO É a eliminação de micro-organismos patogênicos na forma vegetativa de consultório e demais ambientes hospitalares, geralmente é feita por meio químicos (desinfetantes). ESTERILIZAÇÃO É a destruição dos micro-organismos nas formas vegetativas e esporuladas. A esterilização pode ser por meio físico (calor ou frio). CONTAMINAÇÃO Presença transitória de micro-organismos em superfície sem invasão tecidual ou relação de parasitismo. Pode ocorrer em objetos inanimados ou em hospedeiros. Ex: Flora transitória das mãos. COLONIZAÇÃO Crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica. Ex: Microbiota humana normal. INFECÇÃO Danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica. Ou seja, infecção é a doença já instalada. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) É todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros. ARTIGOS CRÍTICOS São artigos destinados a penetração, através da pele e mucosas, nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular, tecidos estes isentos de flora microbiana própria. Ex.: Agulhas, materiais cirúrgicos, etc Estes artigos requerem esterilização. ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS São artigos que entram em contato com mucosas íntegras ou pelse lesada. Ex.: Tubo endotraqueiais, circuitos ventilatórios, etc. Estes artigos requerem esterilização ou desinfecção de alto nível. ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS São artigos que apenas entram em contato com pele íntegra. Ex.: Bacias, comadres, papagaios, estetoscópio, etc. Estes artigos necessitam de limpeza com água e sabão e/ou no máximo desinfecção. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar: Métodos de proteção antiinfecciosa, limpeza, desinfecção, e esterilização de artigos e antissepsia. Brasília, 2001. (Caderno C1) ehdersilva_@hotmail.com
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