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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL CADERNO PEDAGÓGICO Fonte: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES Fonte: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES 2 ORIEL DA COSTA SCHNEIDER COTIDIANO ESCOLAR: PULANDO CORDA NA ESCOLA PARANAGUÁ 2013 3 ORIEL DA COSTA SCHNEIDER COTIDIANO ESCOLAR: PULANDO CORDA NA ESCOLA Projeto apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação (SEED) e Superintendência da Educação (SUED) sob a orientação do Professor MS Carlos Eduardo da Costa Schneider como requisito parcial para a obtenção de titulação. : Fonte: Apostila confeccionada por Marta Glomb e Viviane Lopes PARANAGUÁ 2013 4 PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA CADERNO PEDAGÓGICO 1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 Área PDE: Educação Física. 1.2 Professor PDE: Oriel da Costa Schneider. 1.3 Professor Orientador IES: MS Carlos Eduardo da Costa Schneider 1.4 IES Vinculada: UTFPR 1.5 Escola de Implementação: Colégio Estadual Professora Zilah dos Santos Batista. 1.6 Município: Paranaguá. 1.7 NRE: Paranaguá. 1.8 Público objeto da intervenção: Alunos Ensino Fundamental – Séries Finais . 2 TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: Convergências: Os conteúdos da educação física e o cotidiano escolar. 3 TÍTULO: Cotidiano Escolar: Pulando Corda na Escola. Palavra Chave- Corda; Educação Física; Conteúdo. 5 SUMÁRIO Proposta Pedagógica 06 Pensando a corda e o direito de brincar 07 A corda como cultura popular 08 Atividade lúdica como conteúdo 09 A corda no contexto escolar 11 A Prática pedagógica na Educação Física 14 A diversidade na forma de pular a corda. 16 Plano de Atividades Pedagógicas 22 Referências 31 Fonte: Apostila confeccionada por Marta Glomb e Viviane Lopes 6 A PROPOSTA PEDAGÓGICA Oriel da Costa Schneider O caderno pedagógico parte da necessidade de elaborar um trabalho para ser utilizado na escola como um novo desafio de motivar os alunos a uma prática prazerosa na disciplina de educação física através de atividades com a corda. A questão central é motivar o aluno e o professor em sua prática docente por meio de uma variedade de atividades direcionadas especificamente para a prática com este material didático-pedagógico. A intenção do caderno pedagógico é mostrar um desenvolvimento didático-pedagógico para a realização das atividades na escola que não estará centrada sobre um desempenho, mais sim na articulação de um formato de trabalho para entender como a corda afeta o aluno nas mais diversas etapas do processo desde a questão de qualidade de vida até a sua socialização. No caderno pedagógico o foco das etapas estará centrado em atividades que o educador poderá utilizar como auxilio para o seu trabalho com o aluno em sala de aula na execução de suas atividades que foram cuidadosamente planejadas. A proposta é mostrar a diversidade de trabalho deste material e explorar por meio de desafios, o vasto conhecimento da cultura infantil do aluno, superando barreiras, preconceitos e paradigmas, vivenciando relações motoras, favorecendo o autoconhecimento do prazer em fazer. A vivência na prática das aulas tem como objetivo perceber e analisar as implicações desta proposta na escola. O procedimento metodológico utilizado será a observação do cotidiano escolar, verificaremos os resultados através da participação dos alunos nas atividades, bem como suas dificuldades. A ideia é uma oferta maior de oportunidades complementares e enriquecimento curricular e de aprendizagens com a intenção de inserir novas situações na realidade da escola e no processo de ensino e aprendizagem no seu cotidiano escolar. Buscamos aqui no caderno pedagógico uma prática possível para a visualização de uma futura proposta de um material didático- pedagógico no conteúdo de Educação Física que seja viável em sua aplicação e que possa corresponder às novas expectativas de aprendizagem nas escolas públicas, ainda oferecer mais um caminho para reflexões sobre a criança através das atividades propostas com este material. 7 PENSANDO A CORDA E O DIREITO DE BRINCAR A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Na medida em que vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras o que veem, escutam, observam e experimentam. Nessas brincadeiras, muitas vezes inusitadas aos olhos dos adultos, as crianças revelam suas visões de mundo e suas descobertas. Ao longo da história e para diferentes classes sociais foram sendo construídas diferentes concepções do brincar. Porém, hoje, ao se entender a criança como sujeito imerso na cultura e com sua forma singular de agir e pensar, não se pode deixar de pensar na brincadeira como a própria forma de a criança conhecer e transformar o mundo em que vive, não há dúvida de que o direito de brincar é o elo que liga todos os outros direitos. O brincar deve ser visualizado como uma construção cultural, todas as suas possibilidades rítmicas expressivas e contribuições educacionais, por entendermos que se trata de uma manifestação da cultura de movimento humano que traduz sutilezas e peculiaridades. Assim, torna-se necessário entender a criança como produtora de cultura, oportunizando a ela tempo e espaço necessários para essa produção, assegurando-lhe o direito de brincar, possibilitando diversificadas vivências e contribuindo para sua formação como ser humano da sociedade em que vive. Muitas brincadeiras são caracterizadas como formas de expressão corporal, especialmente no meio infantil, sendo representadas pela associação de movimentos. Pular corda, sete pedrinhas, amarelinha, malha e bete ombro são algumas que, associadas a formas diferenciadas do "movimentar-se", caracterizam- se como brincadeiras de importante contribuição educacional. É geralmente por meio de brincadeiras que as crianças compartilham suas memórias, constituindo uma educação informal de produção cultural comum, construindo o seu mundo social e o ambiente que as rodeia. É possível acreditar que uma mudança na forma de compreender a criança impulsiona mudanças educacionais no trato pedagógico através dos conteúdos. O desafio é como tratar metodologicamente dessa manifestação, considerando suas possibilidades e suas contradições, e ainda valorizar as afeições pelas brincadeiras na transmissão de saberes da cultura corporal no trabalho da escola. 8 A CORDA COMO CULTURA POPULAR Entre os diversos temas que a discussão da educação básica nos fala, esta a formulação de concepções de uma escola que aponta para a complementação das oportunidades de aprendizagem, por meio da oferta de atividades educativas diversas, articuladas no espaço escolar. A utilização da corda é muito importante na educação corporal, sendo ela um dos mais antigosmateriais pedagógicos utilizados, como produção cultural é dotada de um significado inconteste, em particular, as brincadeiras permitem a associação (tanto espontânea quanto organizada) de gesto e sonoridade. Esta possibilidade, reconhecidamente prazerosa no contexto infantil, permite que saberes culturais tradicionais seja transmitido a cada geração. A grande maioria dos jogos e brincadeiras tradicionais já era muito antiga no século XVI. Alguns deles, como a amarelinha, pular corda, por exemplo, continuam sendo capazes de despertar a curiosidade e o prazer das crianças nos dias de hoje, se as brincadeiras e jogos tradicionais têm força para atravessar o tempo e o espaço, por que tão poucos conseguem atravessar os muros das escolas? O papel do professor é fundamental nesse processo, pois o ambiente que o cerca influencia suas experiências lúdicas. Como planejar ações que respeitem a criança e suas formas de expressão? As crianças, quando brincam, se defrontam o tempo todo com os vestígios que as gerações mais velhas deixaram. A cultura na qual a criança está inserida e a cultura que ela possui provocam uma variedade enorme de combinações possíveis, ao qual se produz e se propaga de várias maneiras. Quando brinca, vai acumulando experiências que vão constituindo essa cultura e vai se enriquecendo na medida em que ela participa de brincadeiras com outros pela observação de outras crianças e pela manipulação cada vez maior de objetos de jogo. A criança se apropria dos conteúdos disponíveis culturalmente, tornando-os seus através de uma construção específica. As atividades coletivas vivenciadas expressam apropriações de conteúdos diferentes dos que estão presentes numa situação individual. A criança entra num mundo de comunicações que devem ser utilizadas no contexto escolar, nas simulações educativas as quais podem e devem ter seu lugar garantido no cotidiano escolar. 9 ATIVIDADE LÚDICA COMO CONTEÚDO O que é o lúdico? O que está em jogo quando o aluno brinca? É um processo de relações entre a criança e a atividade, e das crianças entre si e o professor. As crianças se relacionam de várias formas, existindo várias possibilidades de participar das atividades seja ela individualmente ou em grupo; entre crianças de idades diferentes; existem também diferenças entre: brincadeiras organizadas pelas próprias crianças; brincadeiras tradicionais; jogos; atividades lúdicas propostas pelo aluno, com conteúdos específicos a serem atingidos. Como garantir o espaço e o tempo para que as diversas modalidades do conteúdo e do lúdico na corda? A escola tem garantido o direito da criança no conteúdo vivenciar o lúdico? Quais são os desafios e as possibilidades? Em que medida a importância do lúdico é levado em conta no processo de ensino aprendizagem? Deve-se favorecer uma ampla formação cultural sobre o tema proposto, para que todos possam redimensionar o seu olhar sobre os alunos e suas práticas. O espaço da escola deve possibilitar experiências e práticas socioculturais para todos os sujeitos envolvidos, assim devemos permitir aos adultos experimentar, descobrir e conhecer as possibilidades da aprendizagem que os jogos, brinquedos e brincadeiras possuem? Existe uma perspectiva de proporcionar uma experiência transformadora, que contribua para a construção de outra concepção do lúdico e para uma intervenção de melhor qualidade junto aos alunos, independentemente da idade que tenham. Uma proposta lúdica dentro do contexto escolar deve considerar os significados inscritos das crianças, de modo a proporcionar as mais diversas experiências, recheada de conteúdos de relações com o seu cotidiano, permitindo decidir, pensar, sentir, competir, cooperar, construir, experimentar, descobrir e aceitar limites. Através do lúdico inserido no conteúdo o aluno sempre aprende algo, sejam habilidades, valores ou atitudes, portanto, pode-se dizer que todo jogo ensina e sempre vai gerar uma aprendizagem que se prolonga fora da sala de aula e fora da escola de forma interessante e prazerosa. O uso desta ferramenta propiciará flexibilidade e criatividade fazendo o aluno explorar, pesquisar, encorajando o seu pensamento criativo, e tudo isso contribuirá para o aprendizado. 10 LUDICIDADE - (teoria do Lúdico Lino de Macedo) AÇÕES INDICADORAS - Prazer funcional – alguns movimentos são mais prazerosos e mais gostosos de fazer. Ex: pular corda. As crianças pulam corda pelo simples prazer do movimento. PELO SIMPLES PRAZER DE SALTAR, DE PULAR A CORDA. PELO SIMPLES PRAZER DO FUNCIONAMENTO NÃO SE GANHA PONTOS NÃO SE PERDE PONTOS - Desafios – As tarefas são mais lúdicas quando elas contemplam algo que a criança não controla o resultado final. Tarefas são mais lúdicas se elas consideram os desafios. Tarefas desafiadoras são aquelas que o resultado não é previsível e, portanto, são mais lúdicas e mais interessantes. - Mobilização de Possibilidades – as atividades devem permitir diferentes possibilidades de movimentos e diferentes variações motoras, portanto, mais interessante. As atividades devem permitir diferentes habilidades, diferentes respostas e diferentes soluções. Os alunos conhecem diferentes atividades e se apropriam do conhecimento. O educador tem em suas mãos uma ferramenta lúdica e instigante. Utilize com diversidade em sua aula. FONTE: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES O Lúdico tem o seu espaço na rua e precisa do incentivo dos educadores na escola. 11 A CORDA NO CONTEXTO ESCOLAR Tem como finalidade o resgate de valores, o enriquecimento da aprendizagem, a formação de cidadãos críticos e participativos, visando à diminuição do número da evasão escolar, onde a realidade da comunidade local requer maior atenção devido ao tempo ocioso das crianças, ocasionado pelas mudanças econômicas, sociais e políticas. Acredita-se que essa ação despertará no educando o interesse pela busca do saber, desenvolvendo as múltiplas inteligências nas diversas modalidades de ensino, sem dissociar a teoria da prática, interligando- as ao processo ensino – aprendizagem. O que pretendemos é que o currículo escolar amplie sua demanda de proposta com as experiências vividas pelo aluno, servindo como ponto de partida para a aquisição de novos conhecimentos mais elaborados. Desejamos através da proposta “A corda na escola” garantir que o aluno possa, por meio do movimento, se relacionar com o seu próprio corpo, com o outro e com o meio social. A corda no contexto escolar vai enfatizar as situações-problemas, os desafios e conflitos nas aulas, pois, por meio da atividade a criança sente uma razão intrínseca para exercitar sua inteligência de uma maneira atraente e gratificante. Na perspectiva construtivista constitui-se em um recurso pedagógico de inestimável valor na construção da escrita e da leitura, além de propiciar o desenvolvimento cognitivo. Assim, esta ação em sala de aula promoverá à diversidade, tornando mais prazerosa a atividade e ampliando seu alcance na escola para com o aluno na sua prática escolar. A atividade motora proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. O lúdico influencia no desenvolvimento do aluno, ensinando-o a agir corretamente em uma determinada situação e estimulando sua capacidade de discernimento, logo possuem um papel relevante no processo de aprendizagem do aluno, no qual a criança aprende a agir em uma esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações, estimulando a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, a linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção. 12CORDA: UM DESAFIO À MUDANÇA As múltiplas possibilidades de conhecimento pela brincadeira contribuem para tornar a criança mais segura, autoconfiante e consciente de seu potencial. As experiências lúdicas da meninice são lembradas por toda a vida, pelo prazer e pela alegria que proporcionam ao corpo e ao espírito, e realmente contribuem para a construção da inteligência, desde que sejam usados em atividade lúdica prazerosa e com questionamentos do professor, respeitando as etapas de desenvolvimento intelectual da criança. Esta atividade é importante tanto para o professor quanto para o aluno, não somente pela satisfação da aprendizagem, mas especialmente pelo significado do conhecimento de suas capacidades para futuras aprendizagens. COMPETITIVO E O COOPERATIVO NA CORDA COOPERATIVO COMPETITIVO 13 CORDA “UMA VIVÊNCIA CENTRADA NO ALUNO” A intervenção com a corda é um espaço pluridimensional onde será possível, intervir em toda a complexidade educacional e sempre ao alcance do professor, mediante processos comunicacionais facilitadores, para criar um ambiente interativo. Todavia, para que se desenvolva uma relação pedagógica equilibrada é necessário que, para além da presença física dos alunos, ocorra não só processos de informação como também processos de comunicação na relação pedagógica enquanto mecanismo de aplicação de conteúdos. Pensando nesta proposta devemos reconhecer que a relação pedagógica tem nesta perspectiva alguns contextos abertos a considerar: Para isso, sugiro ser necessário ter em consideração o seguinte: - Fundamentar a relação pedagógica em processos de comunicação para transmitir os conteúdos programáticos; - Ter a relação pedagógica como um sistema global, que abrange o sistema relacional professor-aluno; - Ter a perspectiva da relação pedagógica como um espaço privilegiado de desenvolvimento humano integral. Na intervenção deste projeto como o que aqui proponho, destaco um desejo como educador: Uma atividade pedagógica com o objetivo de permitir aos alunos o autoconhecimento, visando simplesmente que se tornem pessoas no inteiro sentido do conceito de pessoa humana. Fonte: Livro Educação Física uma produção cultural. Relação pedagógica Com o aluno Relação Professor - Aluno O professor Como mediador O aluno Como sujeito Os aspectos Contextuais Os aspectos Sociais CORDA 14 A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA. As práticas deverão estar claras as atividades próprias desenvolvidas pela corda que servirão de ponto de partida para a elaboração de um plano de trabalho na escola. Atividades Próprias da Corda. Atividades Naturais; correr, saltar, saltitar e combinações. Atividades Construídas; individuais, duplas, trios. A prática pedagógica no processo ensino aprendizagem prioriza mostrar como foco uma reformulação pedagógica com uma prática para a formação da cidadania, onde nas práticas as crianças estão construindo o seu conhecimento à medida que realiza. Entendemos a prática pedagógica como uma metodologia de trabalho em grupo caracterizada pela “construção coletiva de um saber, de análise da realidade, de confrontação e intercâmbio de experiências” (CANDAU, 1999, p.23), em que o saber não se constitui apenas no resultado final do processo de aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento. Sugestão Pedagógica nas formas de trabalho: Individual – É aquela em que o trabalho é executado por uma única pessoa, individualmente. Serve para desenvolver o gosto pelo esforço pessoal. Pequenos Grupos – Mobiliza dois ou três educandos para a realização das tarefas. Essa forma implica obrigatoriamente a ideia de ajuda, cooperação, participação, iniciativa, colaboração e solidariedade. Coletiva – É aquela em que há certa interferência e intervenção do educador quanto o número de participantes na atividade. Recreativa – É aquela excitação gímnica em que o educador procura criar situações que levam o educando a ter interesse e sentir satisfação pela prática da atividade. 15 PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS NA CORDA TOTALIDADE Aluno de corpo inteiro Participação de domínios do comportamento humano Motor Cognitivo Afetivo Moral Social APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA – Aplicação do conhecimento / conhecimento que faça sentido na vida do aluno. É necessário a criança compreender o significado do conceito Brincar – Lúdico ------- substituir ----- por Atividade física – Qualidade de vida. ENTÃO! APRENDER É RESIGNIFICAR a partir de um conhecimento prévio APRENDIZAGEM TRANSFORMAR O QUE JÁ ESTAVA PRÉ ESTALECIDO PARA UM CONHECIMENTO NOVO. A POSSIBILIBDADE DE APLICAR ESSE CONHECIMENTO NO SEU COTIDIANO. ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL - Lev Vygotsky (1896-1934) A possibilidade de aprender algo, mas esse algo que só pode ser aprendido com ajuda de um par (colega) ou com uma mediação de um professor. DICAS DE INFORMAÇÕES VISUAIS – promove/ amplia. - Ambiente de aprendizagem de movimento - A criança aprender com o outro - A interação entre os colegas - A possibilidade de surgir movimentos novos O EDUCADOR DEVE AMPLIAR O REPERTÓRIO CULTURAL (LEV VYGOTSKI) 16 A corda pode explorar diversos aspectos, como a ludicidade, o simbolismo e o construtivismo, o raciocínio prático, a discriminação e a associação de ideias favorecem a aquisição de condutas cognitivas. Ainda, pode-se explorar a aplicação de regras, a localização, a destreza, a rapidez, a força e a concentração que ajudam no desenvolvimento de habilidades funcionais, e auxiliam na aquisição de condutas afetivas. Esta brincadeira simples e tradicional, entre tantas outras, ajuda as crianças a desenvolverem sua coordenação. Podemos observá-las uma a uma, os alunos passam por várias etapas, olhando-a subir e descer, até que toque o chão e se possa pular sobre ela. Surge como primeiro recurso de coordenação de grandes saltos consecutivos que exigem certo esforço, este modo de pular trás o sentimento de êxito que se vê estampado no rosto das crianças. Assim que as crianças passam a executar um pequeno salto intermediário entre dois saltos grandes, elas conseguem pular corda durante mais tempo. É como se fossem aos poucos depurando sua coordenação até chegarem ao ponto ideal. Pronto! Atingiram o objetivo! Já sabem pular corda! As crianças estruturam as “coordenações motoras no pular corda”, vemos a satisfação em ter conseguido realizar o movimento, o que lhes permite pular durante mais tempo, já que a coordenação atingida faz com que exerçam menor esforço, permitindo-lhes maior tempo na atividade. Este movimento, o pular corda é acompanhado de um entusiasmo contagiante e ao mesmo tempo uma sensação de vitória pela constatação de uma conquista atingida e o prazer da alegria em aprender um algo novo. A satisfação em criar movimentos motores estrutura a cognição, a afetividade, a solidariedade compondo o acervo de conhecimentos. “O pular corda” é o caminho mais curto para recuperarmos em nossas crianças, seja em casa ou na escola, a satisfação em aprender, o prazer em tornarem-se autônomas de aprendizagens adquiridas e necessárias para que persistam naquilo que ninguém pode fazer por elas: APRENDER! 17 EM BUSCA DE MAIS UM CAMINHO Desenvolver as relações sociais pode ser um dos caminhos “Envolve a satisfação e a concretização dos objetivos nas relações pessoais da criança”, Valores que podem ajudar a atravessarmomentos difíceis e contribuir para o próprio relacionamento do aluno da família, o que é, também, um caminho para a cidadania do aluno. A intenção é ampliar o repertório de movimentos dos alunos, a prioridade não é a performance, mas a experimentação e o desenvolvimento da consciência corporal. OS MELHORES CAMINHOS PARA CHEGAR LÁ A ideia central para este diálogo é a de que a escola, como instituição deve produzir uma cultura escolar e que, ao invés de apenas reproduzir as práticas de esporte , como escreveu Bracht (1992), estabeleça uma relação de movimento propositivo de intervenção na história cultural do aluno através de atividades com a corda. É essencial que novos desafios sejam apresentados, então realizar intervenções é ampliar o repertório das crianças. Sugerir o vídeo Jump in! É uma aula recomendável para os anos finais do ensino fundamental. pois além de ter como tema o Pular corda, fala do Bullyng e de preconceito. Proporcione a oportunidade para que os alunos assistam e expressem sua opinião sobre o filme. 18 VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS. A atividade com a corda vai oportunizar o aluno a interagir sempre com o outro. 10 DICAS PARA A INTERVENÇÃO SER UM SUCESSO 1. Prepare-se. Esteja seguro do seu objetivo na aula. 2. Focalize-se no diagnóstico das causas do problema. Estimule o aluno a dialogar, falar sobre as diferentes perspectivas do assunto que está vivenciando, desta forma, ajuda a identificar a origem da cultura corporal dos alunos. 3. Promova a discussão das diversas visões/ alternativas. Motive a análise das vantagens/desvantagens de cada proposta. Encoraje e facilite a participação. 4. Fomente a crítica construtiva. Como poderia ser diferente? 5. Desencoraje a polarização. 6. Equalize a participação das partes envolvidas. 7. Encerre a aula apropriadamente. Clarifique os conhecimentos significativos da atividade executada na aula. 8. Assegure-se que os alunos compreenderam as tarefas/responsabilidades de que foram incumbidas de realizar na aula. 9. Valorize as participações, independentemente de concordar ou não com as situações apresentadas pelos alunos. 10. Agradeça aos alunos participantes. 19 APLICAÇÃO PRÁTICA DA INTERVENÇÃO 2014 1 – Discussão e pesquisa – Faremos um levantamento das atividades cotidianas da criança que são parte da realidade local; dialogar com os alunos pedindo que relatem que tipo de brincadeira fazem com a corda. (elaborar um roteiro de pesquisa com a turma). Após troca de ideias no início da intervenção, propor que cada aluno investigue, em casa, brincadeiras com corda. Mesclaremos atividades teóricas (vídeos), com práticas. 2 – Apropriação e ampliação – Levar para a prática a atividade do dialogo. Propor que os alunos usem as pesquisas que realizaram e o que aprenderam de novo para estabelecer vivências diferentes formas de pular no coletivo. Socializar saberes e ressignificar a atividade. Na prática solicitar aos alunos que mostrem com base no que pesquisaram as brincadeiras encontradas. 3 – Atividade proposta – Após os relatos o professor sugere uma forma de realizar a atividade de forma diferenciada e coletiva. 4 – Sistematização e conclusão – Ao longo do trabalho iremos pedir que os alunos registrem o que aprenderam no dia e anotar. (portfólio) 20 EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDE A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece a escola como sendo um espaço privilegiado para a promoção da saúde, por possibilitar programas de grandes abrangências e alcance, baixo custo, e por se mostrarem efetivos e eficazes. A Educação Física é a disciplina que tem a maior responsabilidade relacionada com o desenvolvimento humano e a saúde, por meio da prática de atividades físicas, relacionada ao desenvolvimento motor e a promoção de um estilo de vida ativo, visando o bem estar e a saúde. (NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G; DE BEM, M. F. L. FCDEF up, p. 113-132, 2004). A disciplina é parte do programa escolar cujo foco central está no desenvolvimento humano através do conhecimento sobre a prática de atividades físicas. Neste contexto, envolve ação da musculatura esquelética (movimento com um propósito) e implica em gasto de energia. Nas escolas, tem uma contribuição educacional relevante para todos (e que lhe é exclusiva) relacionada com o desenvolvimento motor e a promoção de estilos de vida ativos. BARBANTI, 2003. Para se aumentar às possibilidades de influenciar o comportamento dos alunos, que incluam atividades físicas regulares, a Educação Física deveria: (a) Propiciar a aquisição de conhecimentos e a saúde em todas as idades; (b) Estimular atitudes positivas em relação aos exercícios físicos e a prática esportiva; (c) Proporcionar oportunidades para a escolha de atividades que possam ser continuadas após os anos escolares; (d) Promover independência e autonomia nas práticas de atividades físicas. Como em qualquer nível escolar, o objetivo no planejamento devesse ser: fazer com que o aluno queira voltar na próxima aula. É na escola que se deve focar a promoção da saúde na adolescência. Mais do que em qualquer outra fase da vida, na adolescência a saúde é uma questão pedagógica. Educar significa propiciar situações, brincadeiras e aprendizagens significativas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das relações interpessoais dos alunos. 21 Se o ambiente permitir, pode-se aprender qualquer coisa, e, se o indivíduo permitir, o ambiente lhe ensinará tudo o que tem para lhe ensinar. Viola Spolin Coloque a turma para pular corda. Apresente a corda e suas variações aos alunos e converse sobre as questões de saúde. Embora comum entre as crianças no bairro, pode ser abordado nas aulas de Educação Física no cotidiano escolar, desenvolvendo uma sequência didática para os alunos do 6º a 9º anos para uma prática do “gostar de fazer” aliado as questões de saúde. Divisões didáticas vivenciadas. Zerinho – Orientar a turma ficar de frente para a corda. O primeiro deveria correr até a corda e passar. Pula 1,3, 5... - Correr e entrar na corda e pular. Corda Inversa - subida e na descida Duas Cordas de longa distância Corda em X - Com a corda no chão desenhar um “X” . Jumping – Rope Skipping Lembretes importantes; 1 Aprender a pular Proponha alguns desafios, como correr, saltar e correr novamente, e observe como os alunos fazem. Analise os erros mais comuns para ser discutidos e trabalhados durante a sequência. 2 Praticar vários estilos Planeje aulas para vivências de saltos com diversidades, de obstáculos, motor, de cultura corporal, de agilidade e em circuito. Promova sessões de vídeo para os alunos refletirem que é possível fazer com prazer. 3 Observar o jeitode pular Durante a prática, oriente os alunos a observar o próprio movimento o dos colegas e chame atenção para aspectos de saúde, como o modo adequado de pular, pisar conforme a posição da corda. 4 Pensar sobre a Corda como esporte. Conversar assuntos que relacionem a corda a competição, a saúde e atividade física. Também questione os jovens sobre os motivos que levam as pessoas a investir na prática. 5 Atenção ao gênero - planejar para que meninos e meninas pratiquem juntos. 6 Atenção morfológica. Cuidar para que os limites de todos sejam respeitados, dessa forma, podem experimentar sem medos. 22 PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Primeira Etapa – 6 horas Instruções gerais Observar no aquecimento os alongamentos; a corda vai girar no sentido horário. Comece com um mapeamento sobre o que as crianças conhecem de brincadeiras com corda. Quantas sabem pular? Quais as modalidades favoritas? Registre as sugestões em um painel ou cartaz, que será completado nas etapas posteriores. Em seguida, proponha que a turma experimente-as na prática. Material Uma corda de 10 m Objetivos - Participação de todos os domínios do corpo humano, motor, cognitivo, moral, afetivo e social. - Direcionar ações com regras próprias, sem a interferência de imposições externas, com ênfase à socialização do conhecimento. Avaliação: - Uma dimensão formadora, permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática. Todos os que realizaram tem como tarefa cumprida. - identificação de avanços e dificuldades no processo de aprendizagem. Proposta (1): Corda Coletiva- Zerinho Prática - Os alunos em coluna por um irão passar pela corda e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão passando pela corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (2): Corda Coletiva – Pula 1 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda uma vez e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda uma vez e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. P L A N O D E A T I V I D A D E S 23 Proposta (3): Corda Coletiva – Pula 3 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda três vezes e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda três vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (4): Corda Coletiva – pula 5 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (5): Corda Coletiva – Pula 10 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda dez vezes e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda dez vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Segunda Etapa – 8 horas Instruções Gerais Observar no aquecimento os alongamentos; a corda vai girar no sentido anti-horário (Corda Inversa). Material Uma corda de 10 m Objetivos - Desempenhar a tarefa solicitada, compreender o que se pede; - Vivenciar os aspectos lúdicos que emergem da atividade. - Mostrar a importância do convívio social por meio da mudança de regras. Avaliação Observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, argumentação, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses entre outros. P L A N O D E A T I V I D A D E S 24 Proposta (1): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 1 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda uma vez e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda uma vez e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (2): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 3 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda três vezes e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda três vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (3): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 5 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (4): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 10 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda dez vezes e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda dez vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Terceira Etapa- 7 horas Instruções gerais Observar no aquecimento os alongamentos; uma corda vai girar no sentido horário e a outra no sentido anti-horário afastado uma da outra no mínimo de 5 metros. Material Duas Cordas de 10m P L A N O D E A T I V I D A D E S 25 Objetivos - Promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o fazer se torne um dos elementos articuladores do trabalho pedagógico. - Desenvolvimento de atividades corporais, oferecendo a experimentação de atividades adaptadas na corda. Avaliação Por meio diagnóstico do processo ensino-aprendizagem como instrumento de investigação da prática pedagógica; contínua, permanente e cumulativa. Proposta (1): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 1 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular uma corda de cada vez e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de cada vez e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (2): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 3 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez, executando 3 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de cada vez, executando 3 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. Proposta (3): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 5 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez, executando 5 saltos em cada corda e sair do outro lado não sem deixar que a corda o toque. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de cada vez, executando 5 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. P L A N O D E A T I V I D A D E S 26 Proposta (4): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 10 Prática - Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez, executando 10 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. - Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de cada vez, executando 10 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda otoque. PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Quarta Etapa- 2 horas Instruções gerais Observar no aquecimento os alongamentos; uma figura “X” é desenhada no pátio com duas cordas. As cordas vão girar no sentido horário. Material Duas Cordas de 10m Objetivo - Possibilitar ampliação da percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curiosidade nas diferentes atividades. - Reconhecer as possibilidades de seu corpo Avaliação - a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados. Proposta (1): Corda Coletiva/ Corda em “X” – Individuais / grupos Prática - Os alunos em coluna por um irão pular no meio da corda um de cada vez, executando um salto no meio da corda e sair do outro lado não permitindo que as cordas toquem o seu corpo. - Os alunos na sequência (2 a 2;) vão pular no meio da corda um de cada vez, executando um salto no meio da corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque. P L A N O D E A T I V I D A D E S 27 PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Quinta Etapa. - 7 horas Instruções Gerais Observar no aquecimento os alongamentos; uma corda vai girar no sentido horário e a outra no sentido anti-horário ao mesmo tempo sem distância. Material - Duas Cordas de 6m Objetivo - propiciar a interação, a partilha de experiências e ampliar as possibilidades de significação do movimento. Avaliação - Comprometimento e envolvimento. Envolvimento nas atividades seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios. - Através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação e de socialização. - utilizar instrumentos de auto avaliação, reconhecendo suas possibilidades, no processo de aprendizagem. Proposta (1): Corda Coletiva / Rope Skipping – Individual/duplas Prática - Os alunos em coluna por um irão pular a corda por 10 segundos e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. - Os alunos em coluna por um irão pular a corda por 20 segundos e sair do outro lado não permitindo que a corda toque o seu corpo. PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – sexta Etapa – 2 horas Variações Existem várias músicas e técnicas para pular corda. Uma das canções bastantes presentes no Brasil é "Um homem bateu em minha porta e eu abri / Senhoras e senhores: ponham a mão no chão! / Senhoras e senhores: pulem em um pé só! / Senhoras e senhores: deem uma rodadinha! / E vá pro olho da rua!" A cada frase, quem está pulando tem de fazer o que a música propõe e, ao final, deve sair da corda sem tropeçar. P L A N O D E A T I V I D A D E S 28 Variações Altura - Duas crianças esticam a corda bem pertinho do chão. Enquanto as outras saltam, vão subindo aos poucos a altura da corda. Vence quem conseguir pular mais alto. Variações Chicotinho - Uma criança dobra a corda segurando as duas pontas e começa a girá-la no chão. As outras ficam em fila para pular. Quem pisar na corda sai da brincadeira. Subi na Roseira - Enquanto duas crianças batem a corda, outras duas entram cada uma vindo de um lado. Começam a saltar e, ao mesmo tempo, vão falando uma para a outra: “Ai, ai.., O que você tem?, Saudades, De quem?, Do cravo, da rosa e de mais ninguém, Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me acuda, senão eu caio, O último que falou sai e entra quem foi chamado. Variações Cobrinha - Duas crianças sacodem a corda, bem perto do chão, fazendo ondulações como se fosse uma cobra. Enquanto as outras pulam, começam a sacudir bem rápido, criando ondulações mais altas. Quem esbarrar na corda cai fora. Vence aquele que pular mais tempo. Variações Um homem bateu em minha porta: Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores ponham a mão no chão (a criança que está pulando deve tentar encostar a mão no chão enquanto pula). Senhoras e senhores pulem de um pé só (a criança que estiver pulando deve tentar pular com apenas um pé). Senhoras e senhores deem uma rodadinha (a criança roda, ficando do lado oposto). E vão pro meio da rua. (a criança sai para outra entrar na brincadeira e começar tudo de novo). OBERVAÇÃO As avaliações das aulas não serão utilizadas para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas para que sirva, como referência para redimensionar outra ação pedagógica. P L A N O D E A T I V I D A D E S 29 Avaliação Avalie se todas as etapas foram cumpridas adequadamente: no mapeamento, a participação dos alunos foi interessada e respeitosa? Nas vivências, as regras das brincadeiras foram acatadas? Houve adaptações às condições do grupo e do espaço? Sobre os desafios corporais, quantas crianças sabiam pular corda no início e no fim? Elas foram capazes de aprender (e criar) novas modalidades? E quanto às formas de registro, a turma conseguiu se expressar em relatos orais, por escrito e com desenhos? Dica esperta! Sugerimos que todos passem pela função de girar a corda, quando utilizada em atividades em grupo, o que exige das crianças uma maior concentração, coordenação e solicita mais entrosamento e cooperação entre os colegas. Fonte: Livro Educação Física uma produção cultural CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES. A criançada certamente sabe brincar de corda como se diz em várias regiões do Brasil, essa atividade quase não é aproveitada na escola. Geralmente, é subestimada e acaba sendo usada como uma atividade de aquecimento ou em propostas livres, que se encerram na própria atividade. Que tal pensar em explorá-la trabalhando a diversidade da prática em prol de objetivos significativos de aprendizagem? Esta atividade envolvendo brincadeiras com movimentos diversos pode contribuir na reflexão sobre cultura corporal e condutas motoras de base na adolescência e ainda permitir ao aluno conhecer novas formas de pular corda. P L A N O D E A T I V I D A D E S 30 PESQUISANDO SOBRE ESTA PRODUÇÃO DIDÁTICA IDENTIFICO SEIS REZÕES PARA INTERVENÇÃO NA ESCOLA: 1º A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA É por meio dessa disciplina e sob a orientação dos educadores, que as crianças vão ser preparadas para desenvolver as habilidades de ser, conviver e fazer. 2º CONTRIBUIÇÃO PARA O ALUNO SE DESENVOLVER Melhorar os movimentos naturais do aluno ampliando as habilidades motoras. Quanto mais experiência motora, mais preparado ele estará para corresponder aos desafios da vida. Estimular as capacidades cognitivas, aprender a organizar o pensamento, estimular a memória, a resolver problemas. Ao fazer as atividades vai testar seus próprios limites, conquistar um controle até então inédito sobre o próprio corpo. Ele irá conhecer diferentes formas de se relacionar com o outro e o ambiente. A prática, devidamente orientada na escola, valorizará outras formas de comunicação e expressão que não a verbal. 3º IDENTIFICAÇÃO DA LEITURA CORPORAL DO SEU ALUNO As atividades devidamente orientadas pretendem formar alunos conscientes de si mesmas e do próprio corpo, para conhecer seus limites e possibilidades. 4º PREPARAR PARA O SUCESSO Nas práticas aprenderá que o grande desafio não é superar o colega, mas a si mesmo. Ao exercitar diferentes formas de fazer uma atividade terá uma vivência maior para enfrentar situações adversas no mundo. 5º ESTIMULAR A TRABALHAR EM EQUIPE Para ter êxito na atividade é necessário compartilharas dificuldades onde o mais importante é a equipe, e não ele mesmo. 6º REFORÇAR O VALOR DA COOPERATIVIDADE Um cidadão só vence se unir forças com os demais. O aluno é instigado a cooperar com o grupo para resolver um problema, ganhando espaço para se expressar. Exercitando atividades de cooperatividade o aluno aprende a aceitar o outro independente das diferenças, fazendo com que todos se sintam incluídos e respeitados. P L A N O D E A T I V I D A D E S 31 REFERÊNCIAS BRACHT, Valter. Aprendizagem social e Educação Física. Porto Alegre: Magister, 1992. BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www. pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm>. Acesso em: 10 jan. 2008. CAPON, J, Planos de aula para atividades percetivo-motoras nível-1, 1989. CARRAHER, T.N. e Schliemann, A.D. Na vida dez, na escola zero: os contextos culturais do fracasso escola - uma questão social. Cadernos de Pesquisa. 45,3- 19. (1982). FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org.) Gestão Democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez. (1998) FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro – teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Editora Scipione, 2003. GONÇALVES, Maria Cristina; PINTO, Roberto Costacurta Alves e TEUBER, Sílvia Pessoa. Aprendendo a Educação Física: da pré-escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba: PR, Bolsa Nacional do Livro, 2002. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9394 de 20/12/96. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2002. 32 Markus V. Nahas, Mauro V.G. de Barros, Elusa S. de Oliveira. Promoção da Saúde na adolescência: O papel da Educação Física, 2009. MELLO, Alexandre Moraes de FLOR, Ivan; GANDARA, Cristina & REVELO, Javier. Manual de Educação Física: esportes e recreação por idades, Ed. Grupo Cultural, 2009. NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G; DE BEM, M. F. L. 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