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Bases Biológicas Compartimentos Intracelulares e Endereçamento de Proteínas Organelas mesmas funções em diferentes tipos celulares apenas variam em abundância Organelas possuem as mesmas funções em diferentes tipos celulares apenas variam em abundância Hipótese da origem evolutiva de algumas organelas Divisão celular duplicar as organelas Organelas aumentam de tamanho por incorparação de novas moléculas Dividem-se e são distribuídas células filhas A células não produz tais membranas do zero RE é sintetizado através de um RE já existente. A membrana do ”novo” RE já deve vir com as proteínas translocadoras de proteínas (proteínas que importam as proteínas do citosol) Compartimentos intracelulares se dividem em: núcleo e citosol comunicação através dos poros nucleares organelas envolvidas em vias secretoras e endocíticas RE, CG, endossomos, lissossomos, vesículas de transporte, peroxissomos mitocôndrias plastídeos (somente em plantas) Síntese de proteínas ribossomos no citosol e RE Poucas proteínas são sintetizadas nos plastídeos e mitocôndrias Como as proteínas sabem para qual compartimento devem-se dirigir a locais fora do citosol ou a outros destinos dentro da célula? Sinais de endereçamento sequências de aminoácidos reconhecidos por proteínas receptoras Existem proteínas que não possuem sinais de endereçamento Permanecem no citosol! Núcleo Polissomo livre no citosol Peroxissomo Enzima livre no citosol Proteína nuclear Proteína do citoesqueleto Cloroplasto M itocôndria Proteína Destinos e os mecanismos pelos quais as proteínas se movem de um compartimento para o outro Via endocítica e secretora Transporte Mediado proteínas (citosolnúcleocitosol) através dos poros nucleares poros nucleares são mediadores seletivos e ativos de macromoléculas poros nucleares permitem a passagem de moléculas menores por difusão simples Transporte Transmembrana proteínas (citosolorganelas) através das proteínas translocadoras moléculas devem dobrar-se para passar pelo transportador Transporte Vesicular proteínas (compartimento a outro) através das vesículas Mapa simplificado do tráfico de proteínas Sequências sinais 15 – 60 aminoácidos (região N-terminal) Peptidases sinal removem a sequência quando a proteína já está no seu destino Receptores de endereçamento após realizar a entrega da proteína retornam ao seu local de origem. Receptores meio de “transporte” das proteínas. Compartimento: Núcleo Núcleo Ocupa uma posição fixa interação com filamentos de actina e intermediários Formato do núcleo acompanha o da célula. As células prismáticas têm núcleos alongados, enquanto as células poligonais ou esféricas apresentam núcleos esféricos Há também muitos núcleos comforma irregular Núcleo interfásico é composto po envoltório nuclear, cromatina, nucléolos e nucleoplasma A maioria das proteínas da membrana externa é comum às membranas do retículo. Algumas, no entanto, são específicas, tais como aquelas da família das nesprinas, que interagem com componentes do citoesqueleto e são responsáveis pela ancoragem e pelo posicionamento do núcleo na célula. Estrutura da Membrana Nuclear Membrana Interna proteínas de ancoramento para cromatina e lâmina nuclear ( suporte à membrana) Externa contínua com o RE Estrutura da Membrana Nuclear Características estruturais dos Complexos de Poros São formados por 2 anéis proteícos, estima-se que o complexo seja formado por mais de 100 moléculas proteícas chamadas de nucleoporinas Contém de 3 -4 mil NPCs As proteínas passam enoveladas pelos poros Receptores (carioferinas) que transportam as moléculas interagem com os NPCs Fluxo bidirecional de moléculas Cada NPC possue canais aquosos (pequenas moléculas hidrofílicas) difusão simples Proteínas se arranjam bloqueando a passagem de macromoléculas Passagem de moléculas nos Poros Importação e Exportação de grandes moléculas proteínas receptoras ativas Transporte ativo Importinas se ligam a proteínas que querem entrar no núcleo Exportinas se ligam a proteínas que querem sair do núcleo Quem fornece energia para o transporte é o GTP Passagem de moléculas nos Poros Permanece no citosol após a mutação do aa Transporte Mediado proteínas (citosolnúcleocitosol) através dos poros nucleares poros nucleares são mediadores seletivos e ativos de macromoléculas poros nucleares permitem a passagem de moléculas menores por difusão simples Diferentes sinais de importação Sinais de exportação receptores de exportação Importação: citosol núcleo Exportação: núcleo citosol Após o transporte para o núcleo os sinais de importação não são retirados! A Ran controla o sentido da translocação de moléculas pelos poros A direção do transporte de moléculas entre o núcleo e o citoplasma é regulada pela Ran (do inglês RAs-related nuclear protein) uma proteína de baixo peso molecular pertencente à família das enzimas que quebram GTP ou GTPases. Os receptores de importação (importinas)/exportação (exportinas) precisam estar ligados a uma proteína Ran RanGTP fica no núcleo e a RanGDP, no citoplasma. A Ran se liga a importinas e exportinas 1 1 Como regular a importação e exportação? Por exemplo a proteína tem a seq. sinal de exportação ou importação mas naquele momento ela não é necessária no núcleo, o que a célula faz? Mecanismos de regulação Sinais de exportação podem estar ligados ou desligados por fosforilação de aminoácidos. Proteínas inibitórias mascaram os sinais de localização e os receptores não conseguem interagir. Exemplo: Ativação das células T Sinais de exportação Sinais de importação Ca +2 Ativa Ca +2 Lâmina nuclear dá forma e estabilidade ao envelope nuclear NúcleoCitosolNúcleo Tráfego ocorre entre os complexos de poro nuclear Pequenas moléculas difundem passivamente Grandes moléculas transporte ativoproteínas receptoras liberam a carga no núcleo por estarem ligadas à RanGTP ( no núcleo há a troca de GDP por GTP). Grandes moléculas transporte ativoproteínas receptoras liberam a carga no citosol por estarem desligadas à RanGTP ( GTP sofre hidrólise GDP) NúcleoCitosolNúcleo RanGTP direcionalidade e energia Sinais de localização não são removidos, nas proteínas nucleares pois as proteínas podem ser repetidamente importadas toda vez que o núcleo se reoorganiza após a mitose. Sinais de importação/exportação podem ser ligados ou desligados por fosforilação e desfosforilação Dupla membrana Complexos proteícos (multisubunidades) são translocadores proteícos através das membranas mitocôndriais Proteína Proteína Proteína Proteína Classe específica ADP, P e ATP membrana interna Proteína Proteína + chaperona Proteína Proteína Proteínas que deixam as proteínas a serem transportadas desenoveladas são as chaperonas “puxa”a proteína Enovela a proteína desenovelada Porinas (proteínas formadoras de poros: íons e pequenas moléculas) Presentes na membrana externa de bactérias e mitocôndrias A via conservada de insersão dessas porinas nos mostra uma evidência adicional a origem endossimbiótica das mitocôndrias Porinas A membrana interna não tem porinas! Sequência sinal, clivagem, inserção e fonte de energia ME (TOM tb add proteína na ME) MI Espaço intermembranar Matriz TOM Recebem esse nome por oxidar substratos orgânicos específicos, retirando átomos de hidrogênio e combinando-os com oxigênio molecular (O2). Essa reação resulta na produção de peróxido de hidrogênio (H2O2), uma substância oxidante muito prejudicial à célula, sendo imediatamente eliminada pela enzima catalase, também presente no interior dos peroxissomos. Quebra A BAINHA DE MIELINA que reveste os neurônios é rica em um tipo de fosfolipídeo chamado plasmalogênio. As primeirasetapas da síntese dessas moléculas ocorre nos peroxissomos. Isso explica por que muitas anomalias que afetam os peroxissomos resultam em doenças neurológicas. Formação dos peroxissomos Síntese de lipídeos e fosfolipídeos de membrana e proteínas Armazenamento de Ca2+ Proteínas que serão secretadas para o exterior celular, ao CG, ou lisossomos são destinadas inicialmente ao lúmen do RE Translocação de proteínas para o RE envolve processo cotraducional Translocação de proteínas para o RE simplificada Acomodam sequências sinais hidrofóbicas de diferentes sequências Quem faz transporte pos traducional? Leveduras e bactérias Fique atento! Sinais que determinam o arranjo da proteína transmembrana Inserção seq. parada Sinais que determinam o arranjo da proteína transmembrana Inserção seq. sinalizadora Região rica em aa+ fica voltada para o citosol Note a região N terminal e C terminal podem se posicionar para fora ou para dentro Dupla passagem seq. inicio e parada Múltiplas passagens seq. inicio e parada Proteínas importantes dentro do RE Proteínas importantes dentro do RE Defesa contra o sistema imune Exportação para fora do RE das proteínas mal enoveladas Proteínas mal enoveladas são transportadas ao CG e clivadas, retornam ao núcleo ativando genes A diminuição desse fator ativa a tradução de proteínas ativas na resposta a proteínas mal enoveladas O aumento da síntese proteica sobrecarrega o RE e as proteínas mal enoveladas se acumulam no RE As proteínas mal enoveladas se ligam a receptores que estimulam a produção de um regulador de transcrição O regulador de transcrição vai para o núcleo para ativar genes que codificam para a produção de chaperonas e outros componentes do RE Utilizam mecanismos diferentes para a importação de proteínas e lipídeos Modificam alguns lipídeos que importam do RE Não sintetizam lipídeos de novo Não são bem conhecidos esses mecanismos CG precursor Estudo dirigido Transporte de proteínas Núcleo Mitocôndrias RE Qual é o mecanismo de importação e exportação de proteínas nucleares e sua fonte de energia? Os sinais de localização são removidos? Qual é a importância? NPC complexo poro nuclear nucleoporinas Pequenas moléculas e íons passam passivamente pelos poros. Macromoléculas transporte ativo Receptores no citosol se ligam a seq sinais das proteínas citosólicas. No núcleo receptores se ligam a RanGTP e liberam a proteína. Receptores no núcleo se ligam a seq sinais das proteínas nucleares. No citosol receptores se ligam a RanGDP e liberam a proteína. *Ran GTP direcionalidade e energia *Ran GAP hidrolisa o GTP RanGDP *Fator GEF troca o GDP RanGTP * Sinais de localização celular não são removidos podendo ser repetidamente importadas no processo de divisão celular. Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao Núcleo Qual outro mecanismo de controle de importação de proteínas nucleares? Dê um exemplo. Fosforilação. Exemplo: ImportaçãoFator de ativação das células T é desfosforilado pela calcineurina, expondo a sua seq. sinal. O fator vai para núcleo ativando genes. Exportação Fator de ativação das células T é fosforilado por quinases. O fator vai para o citosol. Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao Núcleo Quais os complexos utilizados para a importação de proteínas na mitocôndria? Como as proteínas são inseridas? Tim membrana interna Sam membrana externa inserção de proteínas transmembranares Tom (receptores [reconhecem a seq. sinal] + canal de translocação [proteínas passam pelo canal]), fica na membrana externa OXA membrana interna inserção de proteínas transmembranares *As proteínas são inseridas na membrana por seq. de parada de transferência *As proteínas para passarem pelo translocador precisam estar desenoveladas (chaperonas) Estudo dirigido – Transporte de proteínas à Mitocôndria Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao Mitocôndria Qual é a fonte de energia utilizada nesse processo? Hidrólise de ATP desligam as chaperonas das proteínas. Hidrólise de ATP chaperonas da matriz puxam as proteínas para a matriz mitocondrial) Potencial de membrana (TIM) passagem da proteína Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao RE Como ocorre a importação de proteínas para o RE? SRP (partícula reconhecedora de sinal) Receptor da SRP forma um complexo SRP+Receptor. Direcionam o ribossomo ao translocador (Sec 61)transporte cotraducional Complexo adicional de Sec é ligado ao translocador (Sec 61), o qual deposita as BIP (proteínas de ligação que puxam a proteína ao lúmen do RE, num processo dependente de ATP) transporte pós-traducional Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao RE Descreva a função da N-glicosilação das proteínas no RE. Os oligossacarídeos são rótulos para marcar o enovelamento das proteínas. Chaperonas específicas reconhecem a molécula de glicose, após o enovelamento correto a molécula é retirada pela glicosidase. Caso isso não ocorra uma nova molécula de glicose é adicionada pela glicosil-transferase e o processo continua. Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao RE Como o RE processa o acúmulo de proteínas mal enoveladas? Proteínas mal enoveladas exportadas ao citosolubiquitinação proteossomos (degradação) O acúmulo das proteínas mal enoveladas ativa 3 sinais mais chaperonas sejam sintetizadas. IRE1 splicing proteínas reguladoras de gene síntese de chaperonas PERK inativa um fator de transcrição proteínas reguladoras de gene síntese de chaperonas ATF6 Proteínas mal enoveladas são transportadas ao CG e clivadas, retornam ao núcleo ativando genes síntese de chaperonas Mais chaperonas entram no RE. Estudo dirigido – Transporte de proteínas ao RE Como as proteínas sabem que ficarão no citosol ou inseridas na membrana? Por sequência sinal, de parada