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RELACIONAMENTO E COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM

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Ques tioná rio de Re lac io name nto 
1 – Qua l a i mpo rtâ ncia da co municação pa ra a e nfe rmage m? 
Para que a co municação se co ncre t ize, é p rec iso q ue os e nfe r me iros sa iba m fa lar, ler, o uvir, 
ver e s e nt ir, 
pois ape nas e xe rc ita ndo todo s esses se nt idos e les se rão capa zes d e co mpr ee nder. 
2 – Co mo s e proce s s a a comunicação? Expli que . 
Emissor, Me nsa ge m, Cod ificação, Ca na l, Recep tor e Repos ta. 
3 – O que é ruí do de comunicação? 
Ruído é a q ueb ra da co municação, o nd e ne nhuma da s part es e nte nd e m. 
4 – D ife re ncie co municação ve rba l e não ve rbal. 
A co municação verb a l pode se rea lizar po r me io das lingua ge ns fa lad a e escr ita . 
A co muni cação não ve rba l são s ina is não lin guíst icos, co mo gestos, e xpressõ es fac ia is, ima ge 
ns et c . 
5 – O que é Tace nica? 
É uma lingua ge m não verb a l q ue se carac ter iza pe lo toq ue te rapê ut ico. 
6 – O que é Para li ng uage m? 
Para lingua ge m, q ue se e xpress a pe lo to m da vo z, pe lo r it mo da pro núnc ia, pe la e nto nação 
dada ao 
co municado e ntre o utros fator es. 
7 – Qua l a i mpo rtâ ncia da co municação te ra pê uti ca? 
Poss ib ilit ar um d iá lo go e fica z, uma ve z q ue fa vore ce a ide nt ificação d a s it uação - prob le ma 
e a mp lia as 
poss ib ilida des de reso lução. 
8 – O que é confi rmação, ne gação, de s confi rma ção e dupla me ns age m. 
A co nfirmação rep rese nta o mo me nto e m q ue receb e mos a me nsa ge m, ace ita mos o co nt e 
údo e 
tra ns mit imo s essa ac e itação ao o ut ro. 
A ne gação re la cio na- se à não ac e it ação do co nte údo tra ns mit ido. 
A de s conf i rmação é a de s cons id eração do co nte údo. 
A dup la me ns age m, trata- se da rep rese nta ção de inco ngr uê nc ia e nt re a co municação ve rba 
l e a não 
verb a l, fa ze ndo co m q ue a me nsa ge m pass ada sej a fa lsa. 
9 – Qua is s ão as barre iras da co municação? 
N atur e za fís ica co mo dé fic it a ud it ivo o u vis ua l, por e xe mp lo : ps ico ló gica e ps iq uiát r ica, 
co mo a t im ide z, 
as a lte rações do pe nsa me nto e da se nsopercepção. 
10 – Que fato re s que e nvolve m a co municação te ra pê ut ica, que de ve m s e r e xe rcita dos nas 
conve rs as cotidia nas ? 
U ma co municaç ão ter apê ut ica e xigirá pe rcepção, se ns ib ilid ade, de voção, re spo nsab ilidad e, 
co mpro misso, co mpetê nc ia e co nhe c ime nto. 
11 – Qua is s ão os grupa me ntos das e s traté gias de comunicação de aco rdo co m Ste fane ll i (1985 
) ? 
Gr upa me nto de e xp ressão, Gr upa me nto de c lar if icação e Gr upa me nto de va lidaç ão . 
12 – O que é ciné s ia? 
É co nhec ida co mo a lingua ge m corpo ra l, de scre ve q ua nto nosso co rpo se e x pressa e a nunc ia 
a lgo. 
13 – O que é proxê mic a? 
Cons iste no es t udo de nos sa d ispo s ição no e spaço, rep rese nt a o modo co mo usa mo s e interpre 
ta mos o 
espaço de ntro do p rocesso d e co municação e das inte rações inte rpessoa is. Ta l e st udo te m co 
mo pa uta 
dois co nce itos : espaço pes soa l e ter r ito r iedad e , de ma rcação. 
14 – Quais são os conceitos de proxêmica? Explique cada um. 
O es paço pessoal representa uma “cápsula protetora ” que permite a tomada de consciência de nó s 
mesmos, quanto nosso corpo suporta aproximidade de alguém e nosso comportamento de fende 
esse 
espaço. Uma espéc ie de bo lha invi s íve l e xis te nte ao redor de cada s uj e ito, q ue se mod if ica 
de aco rdo 
co m o t ipo d e re lação a se r ma nt ida ( íntima o u s uper fic ia l), co m as e xpe r iê nc ias de p ro 
ximi dade e 
afasta me nto q ue d ese nvo lve mos ao lo ngo das nos sas vida s . 
Te rri to rie da de é uma ár ea fís ica re ivind icada co mo noss a, e, indepe nde nte me n te do loca l q 
ue 
ocupe mos, nós o de fe nde mos dos o ut ros. É impo rta nte des tacar q ue essa á rea não é fixa : o 
nde q uer q ue 
o suje ito est eja, e le de lim ita um te rr itó r io. 
15 – Que e le me ntos de ve m s e r ate nta dos pe lo pro fis s ional e nfe rme i ro e m re lação ao to q 
ue 
te rapê utico? 
D uração, Loca liza ção, Ação, Inte ns ida de , Fre quê nc ia, Se ns ação provoca da. 
16 – Qua is s ão os tipos de toque te rapê ut ico? 
Toq ue instr ume nta l, Toq ue e xpre ss ivo o u a fetivo e Toq ue te rapê ut ico. 
18 – O que é huma ni zação? 
Se co locar no lugar no o ut ro, e mpa t ia, te nt a ndo me lhorar o me io d a ndo ass istê nc ia de q ua 
lidade. 
19 – Co mo co nce it ua mos a s aúde fís ica, me ntal e s ocial? 
Saúde fís ica são todos os fa tore s q ue influe nc ia m o be m es tar do ind ivíd uo. 
Saúde me nta l são os fator es e xte r nos q ue influe nc ia m o me io e m q ue o ind ivid uo vive, p rej 
ud ica ndo o 
pensa me nto e o re lac io na me nto. 
Saúde soc ia l são os re tor nos ao se u eq uilíb r io, j unto a pe ssoas e s ub stit uições. 
20 – O que é autoco nhe ci me nto? N o que e le pode auxi lia r o pro fis s ional no de s e mpe nho do 
proce s s o ass is te ncial? 
Autoco n he cime nto re fere- se à capa c idade de o ind ivíd uo co nhecer a s i mes mo , co mpr ee 
nder se us 
desejos e medos, co ntro la r s uas e moções, ad min is trar se us se nt ime ntos e p roje tos de vida, e 
nfim, t udo 
aquilo q ue d iz respe ito a s i mes mo. 
21 – Qua is s ão os compo ne nte s do autoco nhe cime nto s e gundo Go le ma n (20 01)? 
A utoco nsc iê nc ia, A utoco nsc iê nc ia e moc io na l e A utoace ita ção. 
22 – Qua is s ão as inte ligê ncias múlti plas se gundo Ho wa rd Ga rdne r? 
Inte ligê nc ia linguís t ica ; Ló gico- mate mát ica ; Espac ia l, mus ica l; Corpor a l - c ines tés ica; 
Intrape ssoa l; I nterpes soa l. 
23 – Ex pli que a ja ne la de Joha ni. 
A Ja ne la de Jo har i e xige a co nsc iê nc ia de q ue a int eração e ntre do is ind iví duos e nvo lve d ua 
s fo nte s de 
infor mação : do “e u” de cada um de les e do o utro co m q ue m se ma nté m e sse co ntato. Ap lica 
ndo ess e 
conce ito na inte ração e ntre e nferme iro e c lie nte, par a co mpr ee nder es te o e nfer me iro te m 
co mo 
re ferê nc ia se u p rópr io s is te ma d e co nce itos, q ue a ge co mo um fi ltro, de modo a co nd ic io 
na r a ace itação 
e o processa me nto de q ua lq uer infor mação vinda do c lie nte, e o mes mo aco ntece co m o c lie 
nte, q ue 
ta mbé m te m se us co nce ito s pré vio s. 
24 – O que é o EU (ce go, oculto, a be rto e de s conhe cido ). 
O Eu C e go r eprese nta a ár ea da perso na lid ade q ue o ind ivíd uo inco nsc ie nte me nte e sco nde 
de s i mes mo, 
mas q ue inte gra o co mpor ta me nto q ue co munica ao s o utro s. 
O Eu Aber to rep rese nt a as fac etas da p erso na lidade co nhec idas p e la próp r ia pe ssoa, q ue es 
tá d isposta a 
divid i- las co m os o utros. 
O Eu Desco nhe c ido rep rese nta as faceta s da perso na lidad e da pessoa, q ue ne m e la ne m os o 
utro s 
conhece m o u perc ebe m. 
O Eu O c ulto rep rese nta as fa cetas d a perso na lidade q ue a pessoa co nhece, ma s q ue est á co 
nsc ie nte e 
de liber ada me nte te nta ndo esco nde r dos o ut ros. 
25 – D ife re ncie i nte ligê ncia i nt ra pe s s oal e inte rpe s s oal? 
Re laçõ es intrapes soa is : É a capac idade de fo r ma r um mod e lo verd ade iro e prec iso de s i mes 
mo e usá - lo 
de fo r ma e fetiva e co ns tr ut iva. 
Re laçõ es interpes soa is : É a hab ilidade d e e nte nde r o utr as pessoa s : o q ue a s mo t iva, co mo 
tr aba lha m, 
co mo se traba lha coopera t iva me nte co m e la s. 
26 – Qua is s ão os re quis itos e xigidos do e nfe rme i ro pa ra a coo rde nação da e qui pe de 
e nfe rmage m? 
Compro mis so co m o traba lho, Respo nsab il idade, Empa t ia, Hab ilidade pa ra to mar dec isões, 
Comunicação e ficaz, Gere nc ia me nto e fetivo, Hab ilid ade de o uvir, Capac idade de re lac io nar- 
se be m co m 
seus lid erados e Capac idade de es tabe lecer um re lac io na me nto inte rpessoa l sa udá ve l . 
27 – O que é inte rdis cipli na ri da de , mul ti dis cipli na rida de e tra ns dis ci pli na rida de . 
A inte rdis cipli na ri da de é caracte r izada po r ações r ec ípro cas, isto é, po r ações de troca e ntre 
os sabere s 
das d ivers as d is c ip linas q ue e nvo lve m o c uidado ao c lie nte. 
A mul tidis ci pli na ri da de é, e ntão, um co nj unto de d isc ip linas q ue tra ta de fo r ma s imu ltâ 
nea 
determinada q ues tão do c lie nte, mas se m q ue o s pro fiss io na is estabe leça m tro cas e nt re s i. 
A t ra ns dis ci pli na rida de é b uscar o se nt ido da vida po r me io da re lação e nt re os vá r ios s 
aberes (o u 
entre as vá r ia s d isc ip linas), e m q ue ne nhum saber (o u d is c ip lina) é ma is importa nte q ue o o 
utro.

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