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�PAGE � SUMÁRIO 41 INTRODUÇÃO � 52 DESENVOLVIMENTO � 52.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO � 52.1.1 CASO EDIFICA � 52.1.2 Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado � 72.1.3 Análise Vertical e Horizontal � 112.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO � 112.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA � 112.3.1 Resolução da Demonstração Financeira da EDIFICA � 143 CONCLUSÃO � 15REFERÊNCIAS � �� INTRODUÇÃO Toda empresa para que se possa consolidar no mercado necessita de um processo de gestão eficaz em todas as áreas. Desde a área de pessoal, passando pela área financeira e chegando ao controle patrimonial, são necessárias decisões e ações que permitam à organização atingir se objetivo. Todas as áreas empresariais se correlacionam e são interdependentes, formando um sistema que está em constante contato com o meio e que constantemente se modifica em busca de sua adaptação às demandas do mercado. Considerando a necessidade de uma atuação harmoniosa entre as áreas, o presente trabalho irá analisar e tomar algumas decisões sobre o balanço patrimonial da empresa “EDIFICA”. E buscar, por meio de uma análise técnica, contribuir para que ela tome a decisão financeira mais adequada no sentido de solucionar alguns problemas decisórios levantados pela diretoria da empresa. A matemática financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa, e sua aplicação, quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade, possibilitando o processo de maximização nos resultados. A matemática financeira tem por objetivo estudar as diversas formas de evolução do valor do dinheiro no tempo, bem como as formas de análise e comparação de alternativas para aplicação / obtenção de recursos financeiros. Usada com precisão, a matemática financeira ajuda a reduzir os custos e potencializar os lucros, que é o desejo de todo gestor. Ela oferece os instrumentos necessários para que se realizem avaliações sobre os recursos mais viáveis (menores custos) e os investimentos que podem ser mais vantajosos, seja a médio, curto ou longo prazo. Qualquer projeto empresarial deve ser respaldado em uma análise financeira. Ou seja, a partir de cálculos e considerações baseadas na matemática financeira, inclusive o potencial de retorno que o projeto poderá oferecer. Este trabalho irá tratar de um estudo de caso da EDIFICA, analisando seus dados financeiros e demonstrando a importância da Contabilidade e Matemática nas empresas. DESENVOLVIMENTO CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO CASO EDIFICA - Porque a EDIFICA está sendo obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros? O balanço contábil ou econômico revela a primeira grande responsabilidade de qualquer empresa. É através dele que a companhia mostra se é uma instituição que cumpre com os seus deveres legais, comercializando produtos e serviços, gerando empregos diretos e indiretos, pagando em dia os seus tributos e, ainda, se dá lucros para os seus acionistas. Porém, pela lei brasileira, nem toda companhia é obrigada a divulgar seu balanço e, às vezes, nem mesmo a fazê-lo. As sociedades anônimas de capital fechado deverão publicar as Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC) e se for sociedades anônimas de capital aberto além da DFC deverão publicar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que de acordo coma a NBCT a DVA e a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição. A empresa EDIFICA é uma empresa de grande porte, tendo a obrigatoriedade de elaboração dos demonstrativos contábeis exigidos para as sociedades de capital aberto. Entenda-se por sociedade de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 Milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 Milhões. Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado Compreende Balanço Patrimonial a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período. Ou seja, serão demonstradas a receitas, despesas e custos da sociedade, sempre seguindo as orientações do Art 187 da lei 6.404, sendo: A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009); V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009); VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. O balanço patrimonial é parte de um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis de uma entidade. Além do balanço, há a demonstração do resultado do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a demonstração de origens e aplicações de recursos, exigidas pela atual legislação societária brasileira. São também consideradas demonstrações contábeis a demonstração do valor adicionado, a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados e a demonstração do fluxo de caixa. De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. O Balanço Patrimonial é constituído pelo: - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. Na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; - o lucroou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Análise Vertical e Horizontal Análise Horizontal: BALANÇO PATRIMONIAL 2013 AH 2012 AH 2011 AH ATIVO TOTAL 9.214.357 100% 9.230.789 100% 9.130.626 100% ATIVO CIRCULANTE 711 54.56% 460 - 96.12% 11.868 100% Disponibilidades 31 -6,06% 33 120% 15 100% Aplicações Financeiras - - - 100% Valores a Receber 587 95.66% 300 -97.37% 11.432 100% Estoques - - - 100% Outros Ativos Circulantes 93 -26.77% 127 -69.83% 421 100% ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.213.646 -0,18% 9.230.329 1,22% 9.118.758 100% Ativo Realizável a Longo Prazo 9.159.884 0 9.179.067 1,21% 9.068.767 100% Ativo Permanente 53.762 4.87% 51.262 2.54% 49.991 100% Investimentos 27.139 12.44% 24.135 7.93% 22.360 100% Imobilizado 26.623 -1.85% 27.127 -1.82% 27.631 100% Intangível - - - 100% 2013 2012 2011 100% 100% PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.214.357 100% 9.230.789 100% 9,130,626 100% PASSIVO CIRCULANTE 14.953 -2.67% 15.364 -4.90% 27.387 100% Obrigações Sociais e Trabalhistas 325 -11.20% 366 -45.53% 672 100% Fornecedores 175 -70.83% 600 97.36% 304 100% Obrigações Fiscais 3.526 -24.78% 4.688 26.80% 3.697 100% Empréstimos e Financiamentos 0 0 0 100% Outros Passivos de Curto Prazo 10.927 12.53% 9.710 -57.25% 22.714 100% Provisões 0 0 0 100% Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 100% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.713.832 5% 5.441.516 13.97% 4.774.102 100% Passivo Exigível a Longo Prazo 5.713.832 5% 5.441.516 13.97% 4.774.102 100% Empréstimos e Financiamentos 1.974.073 95.92% 1.801.289 10.58% 1.628.926 100% Tributos Diferidos 1.950.442 -8.35% 1.950.605 -0.06% 1.951.922 100% Provisões de Longo Prazo 721.668 -6.94% 775.559 242.52% 226.427 100% Outros Passivos de Longo Prazo 1.067.649 16.80% 914.063 -5.45% 966.827 100% Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 100% Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 100% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.485.572 118.67% 3.773.909 -12.82% 4.329.137 100% Capital Social 2.163.400 0 2.163.400 16.09% 1.863.400 100% Reservas de Capital 0 0 0 100% Reservas de Reavaliação 0 0 0 100% Reservas de Lucros 1.306.020 -18.06% 1.593.973 -34.90% 2.448.810 100% Ajustes de Avaliação Patrimonial 16.152 -2.32% 16.536 -2,30% 16.927 100% Lucros/Prejuízos acumulados 0 0 0 100% Participação de acionistas não controladores 0 0 0 100% Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 100% Outros Resultados 0 0 0 100% 100% DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2013 AH 2012 AH 2011 AH (=) RECEITA DE VENDAS 5.492 93.72% 2.835 47.81% 1.918 100% (-) Custo dos bens e serviços vendidos (480) -4.76% (504) -0.39% (506) 100% (=) RESULTADO BRUTO 5.012 115.01% 2.331 65.08% 1.412 100% (-) Despesas Operacionais (106.021) -80.89% (554.905) 1.963,15% (26.896) 100% Despesas com Vendas - - - 100% Despesas Gerais e Administrativas (12.528) -51.37% (25.766) 48.52% (17.348) 100% Perdas pela Não Recuperalidade de Ativos - - - 100% Outras Receitas Operacionais - - - 100% Outras Despesas Operacionais (97.976) -81.54% (530.914) ¨4.897,30% (10.624) 100% Resultado da Equivalência Patrimonial 4.483 152.56% 1.775 64.96% 1.076 100% (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL (101.009) -81.72% (552.574) 2.068,31% (25.484) 100% (+) Receitas Financeiras 194.130 -5.58% 205.607 -80.85% 1.074.047 100% (-) Despesas Financeiras (488.743) -0.73% (492.359) 168.59% (183.311) 100% (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES (395.622) -52.86% (839.326) -2.99% 865.252 100% (-) Provisão para IR e CSLL 123.510 -56.52% 284.098 -0.78% (286.346) 100% (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (272.112) -50.99% (555.228) -4.09% 578.906 100% (+) RESULTADO LÍQUIDO De operações Descontinuadas - - - 100% (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (272.112) -50.99% (555.228) -4.09% 578.906 100% Análise Vertical: BALANÇO PATRIMONIAL 2013 AV 2012 AV 2011 AV ATIVO TOTAL 9.214.357 100% 9.230.789 100% 9.130.626 100% ATIVO CIRCULANTE 711 7.71% 460 4.98% 11.868 0,12% Disponibilidades 31 3.36% 33 3.57% 15 1.64% Aplicações Financeiras - - - Valores a Receber 587 6.37% 300 3.24% 11.432 0.12% Estoques - - - Outros Ativos Circulantes 93 1.0% 127 1.37% 421 4.6% ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.213.646 99.99% 9.230.329 99.99% 9.118.758 99.87% Ativo Realizável a Longo Prazo 9.159.884 99.40% 9.179.067 99.43% 9.068.767 99.33% Ativo Permanente 53.762 0.58% 51.262 0.55% 49.991 0.54% Investimentos 27.139 0.29% 24.135 0.26% 22.360 0.24% Imobilizado 26.623 0.28% 27.127 0.29% 27.631 0.30% Intangível - - - 2013 2012 2011 PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.214.357 100% 9.230.789 100% 9.130,626 100% PASSIVO CIRCULANTE 14.953 0.16% 15.364 0.16% 27.387 0.29% Obrigações Sociais e Trabalhistas 325 3.53% 366 3.96% 672 7.35% Fornecedores 175 1.89% 600 6.50% 304 3.32% Obrigações Fiscais 3.526 0 4.688 0 3.697 0 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0 Outros Passivos de Curto Prazo 10.927 0 9.710 0 22.714 0 Provisões 0 0 0 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.713.832 62.01% 5.441.516 58.94% 4.774.102 52.28% Passivo Exigível a Longo Prazo 5.713.832 62.01% 5.441.516 59.94% 4.774.102 52.28% Empréstimos e Financiamentos 1.974.073 21.42% 1.801.289 19.51% 1.628.926 17.84% Tributos Diferidos 1.950.442 21.16% 1.950.605 21.13% 1.951.922 21.37% Provisões de Longo Prazo 721.668 7.83% 775.559 8,40% 226.427 2,47% Outros Passivos de Longo Prazo 1 .067.649 11.58% 914.063 9.90% 966.827 1.05% Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.485.572 37.82% 3.773.909 40.88% 4.329.137 47.41% Capital Social 2.163.40023.47% 2.163.400 23.43% 1.863.400 20.40% Reservas de Capital 0 0 0 Reservas de Reavaliação 0 0 0 Reservas de Lucros 1.306.020 14.17% 1.593.973 17.26% 2.448.810 26.81% Ajustes de Avaliação Patrimonial 16.152 0,17% 16.536 0,17% 16.927 0.18% Lucros/Prejuízos acumulados 0 0 0 Participação de acionistas não controladores 0 0 0 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 Outros Resultados 0 0 0 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2013 AV 2012 AV 2011 AV (=) RECEITA DE VENDAS 5.492 100% 2.835 100% 1.918 100% (-) Custo dos bens e serviços vendidos (480) 8.82% (504) 17.77% (506) 26.38 (=) RESULTADO BRUTO 5.012 91.26% 2.331 82.22% 1.412 73.61% (-) Despesas Operacionais (106.021) 1.93% (554.905) 19.57% (26.896) 1.40% Despesas com Vendas - - - Despesas Gerais e Administrativas (12.528) 228.11% (25.766) 908.85% (17.348) 90.44% Perdas pela Não Recuperalidade de Ativos - - - Outras Receitas Operacionais - - - Outras Despesas Operacionais (97.976) 1.78% (530.914) 18.72% (10.624) 55,39% Resultado da Equivalência Patrimonial 4.483 81.62% 1.775 62.61% 1.076 56.10% (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL (101.009) 1.83% (552.574) 19.49% (25.484) 1.32% (+) Receitas Financeiras 194.130 3.53% 205.607 7.252,45%% 1.074.047 55.99% (-) Despesas Financeiras (488.743) 8.89% (492.359) -17.36% (183.311) 9.55% (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES (395.622) 7.20% (839.326) 29.60% 865.252 45.11% (-) Provisão para IR e CSLL 123.510 2.24% 284.098 10.02% (286.346) 14.92% (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (272.112) 4.95% (555.228) 19.58% 578.906 3.01% (+) RESULTADO LÍQUIDO De operações Descontinuadas - - - (=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO (272.112) 4.95% (555.228) 19.58% 578.906 3.01% A empresa possui pouco ativo e passivo circulante e muito ativo e passivo não circulante, ou seja, a maior parte da renda que ela tem pra receber é em longo prazo e para pagar as divida também, o que pode ocasionar a falta de dinheiro no caixa da empresa EDIFICA, os dados mostram que há falta de estoque e pouco investimento na empresa, Nossa sugestão seria a realização de uma campanha publicitária para reaquecer as vendas e renovar o estoque da empresa, assim diminuindo os riscos da falta de dinheiro no caixa, e também requisitar um empréstimo junto ao banco para quitar uma parte desse Passivo não circulante. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Definimos como Planejamento Tributário a forma lícita (que se encontra em conformidade com a lei) de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, nada mais é do que um estudo prévio à concretização dos fatos geradores. No entanto, é preciso ficar atento para não confundir esse tipo de análise com sonegação fiscal, pois planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário. Por outro lado, sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher menos tributos, onde são encontrados indícios de fraude. Desta forma, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações previstas em lei e planejar a sua estratégia de atuação. No planejamento tributário estratégico, a empresa passa a elaborar métodos preventivos de realizar suas atividades, procura deixar transparentes para todos os envolvidos o ônus tributário e os benefícios que procuram alcançar por meio do projeto. O planejamento tributário estratégico, tem como objetivo fundamental a economia tributaria de impostos, procurando atender às possíveis formas da legislação fiscal, evitando perdas desnecessárias para a organização. Para poder usufruir em toda a sua plenitude de todas as formas legais de lanejamento tributário, é necessário que o contribuinte esteja bem assessorado por uma equipe especializada que saiba realizar o planejamento tributário sem distorcer, alterar ou esconder as obrigações quando o fato gerador assim o exige. (OLIVEIRA, CHIEREGATO, PEREZ JUNIOR e GOMES - 2004, pg. 126). Sempre se busca a maneira mais correta de se apurar o imposto devido da empresa, evitando assim possíveis futuras autuações. MATEMÁTICA FINANCEIRA Resolução da Demonstração Financeira da EDIFICA 1. Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2013, qual seria a taxa de juros compostos mais adequados para que a empresa tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? Valor a Recber do Ativo Circulante 587 Empréstimos e Financiamentos do ano de 2013 0 Disponibilidade no Ativo Circulante 32.55 Taxa de juros adequada para ao aumento de 5% no valor é de; = Desconto de -21,54% Valor a Receber do Ativo Circulante= 587 Financiamentos no passivo circulante do ano de 2013=0 Quer obter 5% em cima das disponibilidades 31 * 5% = 1,55 --------- total = 31+1,55 = R$ 32,55 Capital é o ativo mais o passivo R$587 M = C(1+i)n 32,55 = 587 (1 + i)12 32,55/587= (1+5)12 0.05545= (1+i)12 12√0.05545= (1+i)12 0.7858= (1+i) 0.7858-1=i -0.2114 =i I= 0,2114 x 100= -21.54 2. Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais, 2.1 Qual tipo de amortização seria a mais adequada? O sistema de amortização francês (SAF) é um sistema onde as prestações pagas são sempre iguais, a prestação é composta da soma da amortização + os juros do período. 2.2 Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m.? R: 0 pois não há valor de empréstimo ou financiamento. 3. Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago á empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? M= c.(1+i)n M=460(1+0.2)6 M=460 x 1.1261 M= 518.006 4. Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a EDIFICA., por quê? Na forma I, para juros simples, temos: i = 0,65% a.m. n = 8 m. Passivo Exigível em Longo Prazo não Circulante em 2013 = 5713,832 Para juros simples utilizamos a fórmula: Ji = C. i. n Ji = C. i. n Ji = 5713,832 (0,0065 x 8) J=5713,832 x0, 52 J= 2.971.192.64 Na forma II, para juros compostos, temos i = 0,75%. n = 5 m. M= 5.713,832 * (1 + 0, 0075)5 M= 5.930.995.744 Portanto, a forma de pagamento mais interessante para a EDIFICA tomar um empréstimo a juros simples para pagamento em 5 meses. O sistema de amortização francês (SAF), é um sistema onde as prestações pagas são sempre iguais, a prestação é composta da soma da amortização + os juros do período. CONCLUSÃO Segundo conceituação vista, quanto ao planejamento tributário vemos como algo suma importância e essencial para atividade empresarial, desde que não descumpra nenhuma lei, sendo dado ao contribuinte o direito de organizar seu negócio da forma mais vantajosa, inclusive é claro, pagar menos tributos, mediante a realização de planejamento tributário. Com isso, pretende-se tratar os componentes desta com precisão para que o objetivo de transmitir o conhecimento e melhorar a vivência com os conteúdos sejam atingidos de forma eficaz e satisfatória. Ao dispor, apresentam-se as taxas de juros que movimentam as transações financeiras rotineiras e as formas para sanar todo e qualquer tipo de obtenção de capitalpara sustentabilidade econômica das organizações e/ou pessoas que venham a almejar ascensão comercial ou pessoal. Existem avaliações econômico-financeiras, contábeis, de recursos humanos e mais uma infinidade de áreas que podem ser beneficiadas pela matemática financeira, cada qual com as suas respectivas características avaliativas, quanto mais estáveis forem os dados inclusos em uma equação mais confiáveis serão as projeções apontadas, o empresário deve estar sempre atento a isso. REFERÊNCIAS AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996. AMARAL, G. L.; OLENIKE, J. E.; AMARAL, L. M. F.; STEINBRUCH, F. Estudo sobre sonegação fiscal das empresas brasileiras, 2009. Artigo publicado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT. Disponível em. Acesso em 20/04/2017 BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999. CARVALHO, Luiz Celso Silvade, ELIA, Bruno de Souza, DECOT ELLI, Carlos Alberto. Matemática financeira aplicada. Editora FGV. 2009 CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999. DRUCKER, P., Sociedade Pós-Capitalista. 7ªed. Pioneira: São Paulo. 1999 LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. Tradução Cyro de Carvalho Patarra. NASCIMENTO, Marco Aurélio. Introdução a matemática financeira. 1ª Edição. São Paulo. Editora Saraiva. 2012 OLIVEIRA, Ricardo Mariz. Planejamento Tributário – teoria e prática perante os impostos de renda. In ROCHA, Valdir de Oliveira. Planejamento fiscal: teoria e prática. 2º v. São Paulo: Dialética, 1998, p. 109 -122. PINTO, João Roberto Domingues. Imposto de Renda,Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples. Porto Alegre: Coordenação da edição Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2011. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. Sistema de Ensino Presencial Conectado bacharelado em administração ALEX PAULO CAMPOS DE OLIVEIRA andreza jesus da paixão daiane teixeira fernandes JOÃO DA CONCEIÇÃO LUCILENE COELHO DOS SANTOS RABELO CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO Situação do caso da empresa EDIFICA ALEXANIA -GO 2017 ALEX PAULO CAMPOS DE OLIVEIRA ANDREZA JESUS DA PAIXÃO DAIANE TEIXEIRA FERNANDES JOÃO DA CONCEIÇÃO LUCILENE COELHO DOS SANTOS RABELO CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO Situação do caso da empresa EDIFICA Trabalho de apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Matemática Comercial e Financeira, Contabilidade Aplicada à Administração e Planejamento Tributário. Orientador: Prof. (a) Alessandra Petrechi, Aroldo Salviato, Carlos Eduardo de Lima, Leuter Eduardo Cardoso Júnior, Luisa Garcia, Maria Sarábia Cavenaghi, Milene Rocha Lourenço e Régis Garcia. ALEXANIA-GO 2017
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