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Tcc Radiologia Jessica Atualizado 2018 26 04 2018


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Jéssica Rocha da Silva
AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO APARELHO CONVENCIONAL E DIGITAL
CETEA – Centro de Ensino e Tecnologia de Araçatuba
Curso Técnico – Habilitação em Radiologia
Araçatuba
2018
Jéssica Rocha da Silva
AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO APARELHO CONVENCIONAL E DIGITAL
 Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso técnico de nível médio como exigência parcial para obtenção do título de Técnico em Radiologia.
Orientador: Prof.: Osvaldo Grotto
 Araçatuba
 2018
 Jéssica Rocha da Silva
Ficha Avaliadora
Nome: ______________________________________Nota:______
Assinatura:_____________________________________________
Nome: ______________________________________Nota:______
Assinatura:____________________________________________
Nome: ______________________________________Nota:______
Assinatura:_____________________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, é Ele o autor de meu destino, o meu guia, dedico também ao meu pai, minha mãe e a toda minha família. A todos os professores deste curso, que tão importantes foram nesta etapa de minha vida e essenciais para o desenvolvimento deste trabalho.
RESUMO
Radiologia é uma especialidade médica que utiliza imagens do interior do corpo humano para diagnosticar e, posteriormente, tratar doenças. Essa descoberta revolucionou o meio científico e, principalmente a Medicina, levando ao início da radiologia como especialidade médica por volta de 1900. A primeira radiografia feita em público foi realizada no início de 1896, quando Röntgen radiografou a mão do famoso anatomista Albert von Kölliker durante uma palestra. Pouco depois, ele também radiografou um braço fraturado, provando o grande poder diagnóstico de sua descoberta. No início da radiologia, o tempo necessário para produzir uma imagem radiográfica era bastante longo. Uma radiografia de crânio, por exemplo, levava aproximadamente 45 minutos. Com o passar dos anos, a Radiologia foi sofrendo grandes avanços, com o desenvolvimento de aparelhos com maior potência e qualidade, e a informatização dos equipamentos. A radiografia digital direta tem mostrado ser um excelente meio de diagnóstico pelos recursos oferecidos tanto na redução do tempo de exposição e consequentes formação de imagem radiográfica como também pela sua qualidade de imagem, eliminação do processamento químico tornando-se um fator de proteção do meio ambiente, visualização quase instantânea da imagem no monitor, arquivamento das imagens em meios rígidos e a possibilidade de transmissão de dados e imagens via modem o que permitira a discussão e interpretação das patologias a distancia, constituindo-se num importante avanço tecnológico que provavelmente substituirá a imagem baseada na película radiográfica.
Palavras-chaves: ambiente, doença, imagem, medicina, radiologia.
ABSTRACT
Radiology is a medical specialty that uses images from the inside of the human body to diagnose and subsequently treat diseases. This discovery revolutionized the scientific milieu and especially Medicine leading to the beginning of radiology as a medical specialty around 1900. The first public radiography was taken in early 1896, when Röntgen radiographed the hand of the famous anatomist Albert von Kölliker during a lecture. Shortly thereafter, he also radiographed a fractured arm, proving the great diagnostic power of his discovery. At the beginning of radiology, the time required to produce an X-ray image was quite long. A skull x-ray, for example, took about 45 minutes. Over the years, Radiology has undergone major advances, with the development of devices with greater power and quality, and the computerization of equipment. Direct digital radiography has been shown to be an excellent means of diagnosis for the resources offered both in reducing the exposure time and consequent formation of radiographic image as well as its image quality, elimination of chemical processing becoming a factor of protection of the environment , Almost instantaneous visualization of the image on the monitor, archiving of the images in hard media and the possibility of data transmission and images via modem, which would allow the discussion and interpretation of the pathologies at a distance, constituting an important technological advance that is likely to replace the image Based on the radiographic film.
Keywords: environment, illness, image, medicine, radiology.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................08
2. RADIOGRAFIA CONVENCIONAL........................................................................11
3. VANTAGENS DA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL..........................................13
4. DESVANTAGENS DA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL...................................14
5. RADIOGRAFIA DIGITAL.......................................................................................15
6. CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS DIGITAIS..................................................16
7. SISTEMA DE CAPTURA DA IMAGEM DIGITAL DIRETA...................................19
8. SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS POR SENSOR (CCD).......................................20
9. SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS QUE UTILIZAM COMO RECEPTOR UMA PLACA DE FÓSFORO FOTOESTIMULFIVEL (PSP)...............................................22
10. VANTAGENS DOS SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS.........................................24
11. DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS..................................25
12. FORMAS DO ARMAZENAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS.............................26
12.1.DISCO RÍGIDO..................................................................................................27
12.2.DISQUETES.......................................................................................................28
12.3.CD ROM.............................................................................................................29
12.4.CARTÕES ÓPTICOS.........................................................................................30
13. CONCLUSÃO.......................................................................................................31
14.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................32
INTRODUÇÃO
Radiologia é uma especialidade médica que utiliza imagens do interior do corpo humano para diagnosticar e, posteriormente, tratar doenças. Essas imagens são adquiridas através de diferentes técnicas, como por exemplo: radiografia convencional, tomografia computadorizada, mamografia, ultrassonografia, tomografia por emissão de pósitrons e ressonância magnética nuclear. {1}
O desenvolvimento da radiologia foi possível após a descoberta dos raios X, em 1895, pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen (Figura 1.1). Essa descoberta revolucionou o meio científico e, principalmente a Medicina, levando ao início da radiologia como especialidade médica por volta de 1900. {1}
A descoberta dos raios X por Röntgen ocorreu enquanto ele trabalhava com um tubo de raios catódicos em seu laboratório. Esse tubo consistia de uma ampola de vidro, evacuada, e com eletrodos positivos e negativos em seu interior. Com a passagem de uma corrente de alta tensão pelo tubo, uma fluorescência era produzida em uma placa de platino cianeto de bário colocada a alguns centímetros do tubo. Como essa fluorescência era fraca e a luminescência produzida dentro do tubo era intensa, Röntgen cobriu o tubo com papel pesado e negro, e escureceu a sala. Ao passar novamente corrente de alta tensão pelo tubo, ele observou uma fluorescência a quase um metro de distânciado tubo. {1}
Röntgen repetiu o experimento por diversas vezes, aumentando a distância entre a placa e o tubo, e também colocando diferentes objetos entre eles. Ao segurar esses objetos, ele viu os ossos de sua mão projetados na tela. Com isso, ele concluiu que o tubo com o qual estava trabalhando emitia algum tipo ainda desconhecido de radiação capaz de atravessar o corpo humano. Por não saber do que se tratava, ele chamou essa radiação de Raios X, sendo X a incógnita da matemática. {1}
Como sabia que havia descoberto algo interessante, mas não tinha certeza dos resultados de seus experimentos, Röntgen trabalhou isolado e em segredo por algum tempo em seu laboratório, onde comia e dormia. Além disso, substituiu a tela que usava por uma chapa fotográfica e convenceu sua esposa a participar de seus experimentos. Após imobilizar a mão da esposa sobre um filme fotográfico, ligar o tubo por quinze minutos e revelar o filme, Röntgen observou a imagem dos ossos e do anel que ela usava, além de uma penumbra relativa aos tecidos moles, que por serem mais permeáveis aos raios, produziam uma sombra mais fraca. {1}
No final do ano de 1895, Röntgen publicou um artigo descrevendo suas experiências e relatando as seguintes propriedades dos raios X observadas por ele:
- Invisibilidade;
- Capacidade de provocar fluorescência em certos materiais;
- Capacidade de atravessar corpos opacos à luz;
- Não desviados por campos magnéticos;
- Propagação em linha reta;
- Origem no ponto de impacto dos raios catódicos com o vidro do tubo;
- Redução da intensidade proporcional ao quadrado da distância entre a fonte e a tela;
- Radiopacidade dos materiais proporcional a sua densidade e espessura. {1}
Por essa descoberta, Röntgen recebeu o prêmio Nobel de Física em 1901. {1}
A primeira radiografia feita em público foi realizada no início de 1896, quando Röntgen radiografou a mão do famoso anatomista Albert von Kölliker durante uma palestra. Pouco depois, ele também radiografou um braço fraturado, provando o grande poder diagnóstico de sua descoberta. No mesmo ano, os médicos começaram a utilizar os raios X para pesquisar as balas em soldados feridos, contribuindo para o tratamento dos mesmos. {1}
No Brasil, a radiologia iniciou-se em 1897, quando o médico José Carlos Ferreira Pires instalou um aparelho de raios X na cidade de Formiga, Minas Gerais. Esse aparelho foi feto sob supervisão do próprio Röntgen. {1}
Em pouco tempo e em diferentes partes do mundo, inúmeras aplicações diagnósticas dos raios X foram demonstradas através de radiografias adquiridas em laboratórios de raios X. Para haver a dedicação de médicos especializados e documentação dos exames, surgiram às instalações permanentes dos raios X em hospitais, o que contribuiu para um enorme avanço na prática médica. {1} 
No início da radiologia, o tempo necessário para produzir uma imagem radiográfica era bastante longo. Uma radiografia de crânio, por exemplo, levava aproximadamente 45 minutos. Além disso, havia um grande espalhamento da radiação. Em pouco tempo, efeitos nocivos dos raios X foram sendo reportados, mas nem todos acreditavam que eles eram os responsáveis pelas queimaduras, amputações e até mortes de pacientes e pesquisadores. Porém, com a regularidade das publicações desses efeitos prejudiciais, as pessoas foram convencidas de que os raios X poderiam ser fatais. Dessa maneira, desde àquela época até os dias atuais, há uma grande preocupação em melhorar os aparelhos a fim de reduzir a radiação a que os pacientes são expostos, já que por ser ionizante, ela é prejudicial à saúde. Os efeitos prejudiciais dos raios X serão discutidos no Módulo IV. {1} 
Com o passar dos anos, a Radiologia foi sofrendo grandes avanços, com o desenvolvimento de aparelhos com maior potência e qualidade, e a informatização dos equipamentos. Novos métodos diagnósticos foram surgindo, tais como ultrassonografia, mamografia, densitometria óssea, tomografia computadorizada, ressonância magnética e radiologia digital. {1}
A tomografia computadorizada, por exemplo, foi desenvolvida na década de 1970, quando Hounsfield acoplou o aparelho de raios X a um computador. E para reconstruir as imagens, métodos matemáticos foram desenvolvidos principalmente pelo pesquisador chamado Cormack. As radiografias feitas até aquele momento eram capazes de distinguir ossos, líquidos, partes moles e gordura. Devido à alta sensibilidade da tomografia computadorizada, passou a ser possível separar as partes moles. Por exemplo, começou-se a diferenciar líquor, substâncias cinzenta e branca do tecido cerebral. Ambos os pesquisadores receberam o prêmio Nobel de Medicina em 1979. {1}
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Apesar do desenvolvimento de tecnologias mais novas, tais como tomografia computadorizada (CT), imagiologia de ultrassom e imagiologia de ressonância magnética (MRI), raios-X de filme simples continuam sendo uma importante ferramenta para o diagnóstico de muitos distúrbios. Em radiografia, um feixe de raios-X, produzido por um gerador de raios-X, e transmitido através de um objeto, por ex., a parte de um corpo a ser examinado. Os raios-X são absorvidos pelo material e passam por ele em diferentes quantidades dependendo da densidade e composição do material. Os raios-X não absorvidos passam através do objeto e são gravados em um filme sensível a raios-X. {14}
Enquanto o osso absorve raios-X particularmente bem, tecidos moles tais como fibra muscular, a qual possui uma densidade mais baixa do que o osso, absorve menos raios-X. Isso resulta em um contraste familiar visto nas imagens de raios-X, com ossos mostrados em áreas mais claras e áreas negras dos tecidos. Isso faz os raios-X convencionais bastante apropriados para examinar os ossos e tecidos densos como em imagens dentárias e detecção de fraturas ósseas. Outras utilizações da radiografia incluem o estudo de órgãos no abdômen, tais como fígado e bexiga; radiografia de tórax para doenças do pulmão, tais como pneumonia ou câncer de pulmão e mamografia para busca de câncer de mama. A fluoroscopia de raios-X é utilizada para detectar um número de doenças associadas ao estomago e intestino, genitália e trato urinário. {14}
Tradicionalmente, imagens de raios-X médicos são expostos em filmes fotográficos, o qual requer processamento antes que possam ser visualizados. Os sistemas de processamento de filmes tradicionais ocupam muito espaço em hospitais e nos consultórios médicos. Raios-X digitais, que resolvem estes problemas, tornaram-se, portanto cada vez mais populares na radiografia. Similar a uma câmera digital, um detector eletrônico é utilizado ao invés de um filme. Esta “imagem eletrônica” é processada por um computador, permitindo esta ser guardada digitalmente e vista na tela imediatamente sem processamento. {14}
O exame de raios-X fornece imagens rápidas, de alta qualidade e são relativamente baratas. O tempo médio para os exames de filmes simples não leva mais do que 10-15 minutos e não requerem preparação especial do paciente. O operador, geralmente o radiografista (também conhecido como técnico de raios-X), seleciona a quantidade e tipo de raios-X para ser utilizado de acordo com o tamanho do paciente, o tecido ou parte do corpo a ser examinado e a quantidade de contraste da imagem necessário. Por causa do movimento, por exemplo, dos pulmões e diafragma, a imagem pode ficar borrada, por este motivo geralmente é solicitado prender sua respiração durante a exposição. A imagem dos raios-X é estocada em um pedaço de filme que é chamada de radiografia. Estas são interpretadas por um médico especialista treinado, conhecido como radiologista. {14}
A radiação ionizante utilizada na produção das imagens de raios-X é carcinogênica e a exposição contínua a estes raios ao longo do tempo pode causar dano ao corpo e aumentar o risco de câncer. Entretanto, especialistas consideram que os benefícios de um diagnóstico e tratamento precisos compensam o pequeno risco envolvido no exame. {14}
Uma vez que o desenvolvimentoembrionário é muito mais sensível aos efeitos da radiação ionizante que nos pacientes adultos, o exame de raios-X de qualquer parte do corpo não é recomendado para mulheres grávidas. Os riscos dos raios-X são maiores para crianças pequenas e bebês em gestação e o médico deve ter isso sempre em mente quando decidir sobre a necessidade de um exame por imagem utilizando raios-X. {14}
VANTAGENS DA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Por ser uma tecnologia já muito bem estabelecida, a radiografia convencional pode ser realizada com equipamentos mais baratos e simples, não sendo necessário qualquer conhecimento especializado para dar andamento ao processo. Assim, basta o bom posicionamento do filme e do paciente, com a emissão dos raios-x na quantidade certa pelo tempo pré-determinado. Por isso, pequenos centros de saúde ou de imagem já conseguem realizar o exame, aumentando o acesso da população. {13}
DESVANTAGENS DA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Apesar da simplicidade, para que uma boa imagem seja gerada na radiografia convencional, é necessária a emissão da quantidade correta de radiação. Um erro na dose pode gerar uma imagem muito ou pouco penetrada, que não permitirá a identificação de lesões com segurança. Mas mesmo com a técnica perfeita, considerando que a nitidez e o contraste da imagem radiográfica convencional são naturalmente mais baixos, o paciente acaba se expondo a uma quantidade maior de radiação do que no caso da radiografia digital para que uma imagem da mesma qualidade seja feita. O processo de revelação do filme, além de ser uma etapa a mais (que, portanto, necessita da contratação de mais profissionais), gera substâncias tóxicas que contribuem para a poluição do ambiente. E o próprio filme acaba sendo descartado ao longo dos anos, contribuindo para a geração de lixo. No mais, embora o processo de revelação seja feito em menos de uma hora, não se compara com a agilidade do sistema digital, que consegue gerar a imagem no computador em apenas alguns segundos. {13}
RADIOGRAFIA DIGITAL
Após o desenvolvimento dos microprocessadores ou chamados chips, o processamento de informações tornou-se bastante dinâmico, possibilitando o desenvolvimento da radiografia digital. O modo de obtenção das imagens é a mesma (fonte de raios X), mas o modo de captação, filme convencional, neste caso foi substituído por receptores ou sensores e um computador. Estes receptores podem ser do tipo Charge Coupled Device ou dispositivo com carga acoplada (CCD), ou do tipo placa de imagem de fósforo foto- Estimulável ( PSP), ambos funcionam como receptores que convertem as informações recebidas em dados digitais, os quais são armazenados no computador. {7}
As informações são decodificadas do modo analógico para o modo digital binário, como resultado há obtenção da imagem digital exposta em um monitor de vídeo, utilizando para isso um período de tempo bastante inferior ao modo convencional. {7}
Desde a introdução da imagem digital muitos sistemas e aplicativos foram desenvolvidos. Facilidades como alteração do brilho, níveis de contraste, e ampliação zoom são normalmente encontradas nos programas inerentes aos pacotes oferecidos por estes sistemas, funcionando como ferramentas Citeis aos mais diversos empregos na odontologia. {7}
Deve ser ressaltada também a possibilidade das imagens digitais serem trocadas entre profissionais, através do uso da linha telefônica ou através da rede mundial de computadores, a Internet. {11}
CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS DIGITAIS
Tomar uma radiografia digital significa transforma-las em dados numéricos e coloca-las na memória de um computador. Isso é feito através de um processo chamado: amostragem. {17}
A amostragem consiste em dividir a imagem original em quadradinhos muito pequenos (amostras) e associar a cada um deles, um número que representa cor daquele pedacinho da imagem. Isso faz com que se represente a imagem como um conjunto de números que pode ser armazenado na memória do computador. {17}
Cada quadradinho pode ser considerado como um ponto da imagem devido a seu tamanho reduzido e dá-se o nome de pixel. {17}
Uma imagem digital de boa qualidade é formada por centenas de milhares de pixels, cada um deles contendo um número com a informação de cor daquele ponto na imagem. {14}
Para fins clínicos, o menor objeto detectável está em função da resolução, densidade, contraste, angulação, forma do objeto e estruturas mais densas que podem sobrepor a imagem. {14}
Resolução é o poder de distinguir pequenos objetos que estão próximos a outros. {14}
A imagem é constituída por pixels (elementos de imagem). Na radiologia digital o número de tonalidades de cinza (contraste) e tamanho dos pixels (resolução espacial), determina a resolução da imagem digital. {14}
Cada pixel na imagem é representado por um número que corresponde a sua tonalidade de cinza, ou seja, cada número corresponde a uma pequena área da imagem indicada no nível de escurecimento ou claridade da área. {14}
Uma radiografia, por exemplo, é uma imagem formada por diferentes tons de cinza. {14}
Podemos fazer a amostragem dividindo uma radiografia em pixels e armazenar todas elas na memória de um computador, de modo que para mostrar esta imagem depois de armazenada digitalmente basta ler os números na memória, associar e desenhar cada pixel na tela na sua posição correta formando a imagem inteira. {14}
O número de tons de cinza (faixa dinâmica) normalmente utilizado é de 256. Isso implica que cada pixel é codificado no computador como um byte, o qual é 8 bits. {14}
O grau mais escuro (preto) é assinalado como zero e o mais claro (branco) é assinalado como 255. {14}
Cada pixel possui uma só cor, fica fácil perceber que quanto maior o número de pixels, ou seja, o número de divisões que se faz na imagem, melhor a qualidade da imagem. {14}
Suponha que a amostragem fosse feita de modo que toda a largura da imagem seja dividida em dez pixels. Percebe-se rapidamente que a imagem ficaria "quadriculada" porque com o número de pixels, cada um deles teria um tamanho muito grande em relação a imagem. {14}
Isso quer dizer que qualquer detalhe da imagem menor do que isso desapareceria e a imagem se apresentaria "serrilhada" onde se notaria claramente os pixels ou quadradinhos. {14}
A grandeza que mede o número de pixels em relação ao tamanho da imagem, ou seja, a densidade de pixels da imagem, é chamada de resolução, quanto maior a quantidade de pixels em uma imagem maior é a resolução desta imagem. A resolução é comumente medida em unidade chamada de Dots Per Inch (DPI), ou seja, pontos por polegada de comprimento, e se fizesse uma amostragem dividindo a largura em cem pixels, a resolução da imagem seria 100 DPI, isto, a imagem tem 100 pixels para cada polegada de cumprimento da imagem original.
Quanto maior a resolução de uma imagem digital, maior sell o numero total de pixels que ela possuirá, significando que o arquivo sell maior, isto, ocupará mais espaço de armazenamento no computador. {14}
Imagine uma radiografia quadrada que mede uma polegada de lado se digitalizarmos esta imagem com 100 DPI ela ocuparia um espaço suficiente para armazenar 100 x 100 = 10.000 pixels. A mesma imagem digitalizada com 200 PDI gastaria então 200 x 200 = 40.000 pixels para ser armazenada. {14}
Essas imagens são também conhecidos como Gray Scale (escala de cinza) ou 256 Gray Scale, por causa da forma de armazenamento no computador essas imagens são chamadas as vezes de 8 bits. {14}
Cada pixel na imagem é representado por um número que corresponde a sua tonalidade de cinza, ou seja, cada número corresponde a uma pequena área da imagem. {14}
A maioria dos sistemas digitais fornece uma imagem que se encontra na faixa da resolução entre 7 e 10 lp/mm e os filmes convencionais aproximadamente 12 lp/ mm, todos os filmes dentais, inclusive o mais rápido do grupo E possuem uma resolução de aproximadamente12 lp/mm, ao passo que a maioria dos sistemas digitais fornecem uma imagem que se encontra numa faixa de resolução entre 7 e 19 lp/mm. Isto fica na dependência do tipo de diagnóstico que se quer fazer, se a resolução sell ou não suficiente para analisar os problemas dentais em questão. {14}
Ao se trabalhar com imagens digitais, temos que ter sempre em mente o compromisso entre a qualidade e o tamanho (espaço ocupado) destas imagens, para esclarecermos uma resolução adequada para a digitalização de acordo com o nível de exigência da nossa aplicação. {14}
SISTEMA DE CAPTURA DA IMAGEM DIGITAL DIRETA
A imagem digital direta nos sistemas disponíveis no mercado utilizam sensores intra bucais e extra bucais para captura da imagem radiográfica, e é obtida por um receptor ou sensor especial que exerce o mesmo papel do filme radiográfico. Estes sensores podem ser de dois tipos:
a) sistema direto por sensor o dispositivo de carga acoplada charge Coupled Device (CCD)
b) sistema de imagem direta por placa direct Image Plate System (PSP). {16}
SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS POR SENSOR (CCD)
Nestes sistemas, um sensor ou receptor especial de imagem faz o papel de filme radiográfico, estes sistemas incluem um sensor CCD, uma unidade processadora, uma placa de interface digital, periféricos e progressivos. {8}
Os sistemas mais comuns requerem um processador IBM PC 386 ou mais avançado, tipo Pentium II, com no mínimo, 640Kb, de memória interna e deve ser equipado com uma placa de vídeo SVGA, e monitor de alta resolução. Alguns sistemas contêm um temporizador eletrônico para sincronizar a emissão de RX com a captação da imagem pelo sensor ao detectar a mais tênue emissão de raios X. {8}
A resolução da imagem digital é restrita pelo limitado número de pixels que podem ser agrupados nos sensores CCD. Como resultado, a resolução espacial e de tons de cinza não ultrapassa a dos filmes convencionais. Estes sistemas de sensores diretos têm o poder de apresentar a imagem rapidamente, aparecendo no monitor em poucos segundos. O sinal digital é enviado ao computador por meio de um cabo acoplado ao receptor de imagem. {9}
Dentro do computador, o sinal digital é transformado em sinal analógico novamente, tornando possível a exibição da imagem no monitor. {9}
OCCD é a parte ativa do receptor de imagem que vai à boca do paciente. Um CCD é um chip de silicone puro que possui um arranjo ordenado de semicondutores sensíveis a luz ou aos próprios raios X. Esse arranjo ordenado a uma matriz com número variável de pixels dependendo da marca comercial.{9}
Os CCDs sensíveis à luz mais comuns possuem uma lamina de ecran intensificador localizado sob a superfície plástica do receptor de imagem. Os raios X ao interagirem com o ecran fazem-no fluorescer, emitindo a luz, a qual este tipo de CCD é sensível. Quando os fótons de luz incidem nos pixels do CCD, uma carga elétrica é criada e armazenada pelos pixels. A energia armazenada por cada pixel é proporcional á quantidade de fótons que nele incidiram. As cargas armazenadas pelos pixels são removidas eletronicamente e, sequencialmente, criando assim um sinal eletrônico de saída do CCD cuja voltagem é proporcional a carga possuída por cada pixel. O sinal elétrico (forma analógica) é então enviado a um conversor, que transforma este sinal em digital e este é enviado ao computador por meio de um cabo acoplado ao receptor de imagem. {8}
Dentro do computador, o sinal digital é transformado em sinal analógico novamente, tornando possível a exibição da imagem no monitor. Todo este processo desde a exposição radiográfica até a exibição no monitor leva frações de segundos. Temos também sensores de fibra e lentes opticamente acoplados, estes usam uma tela intensificadora, acoplada ao CCD convencional por meio de fibras ópticas ou uma serie de lentes. A fluorescência da tela intensificadora devido ao contato com a radiação, é conduzida por meio de fibras e lentes ao CCD, o qual converte esta energia em um potencial elétrico. 0 sensor é assim protegido contra a radiação, sendo, dessa maneira, indiretamente exposto. Este tipo de sensor tem como representantes os sistemas Radio Visio Graphs (RVG) França; Flash dente, Villa, Itália. {15}
Como resultado do uso de fibras ópticas, a imagem poderá ser ligeiramente distorcida nas bordas, com tudo este processo é muito bem observável sob condições clinicas. No entanto o outro tipo de sensor que fica diretamente exposto aos raios X, captando diretamente a imagem. Temos como resultante o Sens-a-ray, Regam, Suécia; o Visualix, Gendex, Itália, o Sidexis, Alemanha; e o CDR, Schick Technologies Inc, Estados Unidos. {15}
Versteeg et al. (59) em seu trabalho, chegou a conclusão que o sensor CCD do sistema Sens-a-ray possui capacidade de duração de ate 30,000 exposições. Abolindo o uso de telas intensificadoras, com um sensor menos espesso pode ser utilizado. {15}
SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS QUE UTILIZAM COMO RECEPTOR UMA PLACA DE FÓSFORO FOTOESTIMULFIVEL (PSP)
Este sistema utiliza como sensor uma placa de imagem de fósforo foto estimulável (Photostimulable phosphor image plate). Tem aparência de um filme periapical convencional, com tamanho (área) e espessura semelhantes. Ao contrario de receptor CCD, ele não possui cabo que o conecte ao computador sendo esta uma vantagem deste tipo de receptor. {4}
O receptor PSP é uma base de poliéster coberta por uma camada de fluor-halogeneto de bário ativado por europium. Ao serem expostos aos raios X, os elétrons do fósforo de bário são levados a um estado energético mais elevado (excitações dos elétrons). Em temperatura ambiente, estes elétrons permanecem em estado excitado. A camada de fósforo absorve e armazena a energia dos raios X que passam através do paciente.{4}
Para obtenção de imagem estes receptores de 1-1-E, são colocados numa câmara de leitura situada no interior de um gabinete especial de computador, nesta câmara de leitura, o receptor é escaneado por um feixe de raios laser, fazendo com que os elétrons excitados voltem a sua posição e estado energético original (qualquer informação que fica na placa é removida cobrindo a mesma com o feixe de luz brilhante, ficando ela deste modo, pronta para ser reutilizada em mais o menos de 40 segundos). {4}
Neste processo lid emissão de luz pelas diferentes regiões do receptor de imagem, cuja intensidade é proporcional a intensidade de radiação que nelas incidiu.
A luz gerada é lida por dispositivos eletrônicos que proporcionam a conversão do sinal analógico para uma representação numérica (digital) necessária para a formação da imagem na tela do computador. 0 processo todo leva de 20 a 30 segundos. {4}
Um mesmo receptor de imagem pode ser reutilizado indefinidas vezes. 
Qualquer informação que fica na placa é removida, cobrindo a mesma com um feixe de luz brilhante, ficando ela deste modo, pronta para ser reutilizada. {12}
O sistema direto por placa difere do sistema direto por sensor e do filme convencional pelo fato do ultimo ser mais vulnerável a mudanças na dose de exposição. Mas, a primeira desvantagem está no fato deste sistema requerer 30 segundos para dispor a imagem radiográfica sobre a tela do monitor após a leitura do sensor, porém o processo é mais rápido que o modo convencional de revelação, abolindo os químicos e a câmara segura. {12}
Há como exemplo, entre outros, o sistema Digora (Soredex, Finlandia). Dois tamanhos de sensor são oferecidos, sendo os mesmos comparáveis, em dimensão aos filmes periapicais convencionais: tamanho # 0 e tamanho # 2. Um equipamento comum de raios X é utilizado, sendo que os cuidados necessários são com a dose sobre o paciente e com a calibragem do sistema.{10}
Sistemas de radiografia digital extra-oral que utilizam placa de fósforo foto
estimuldvel:
a) Combi-X, DigiDent
b) Paxorama, DigiDent
c) Denoptix, Gendex {10}
Em um estudo realizado por Lim et al (28), foi comparado o sistema Digoracom filmes convencionais do grupo E em termos de qualidade de imagem, dose de radiação e valor de diagnóstico. Concluiram que a imagem do sistema Digital Digora tem propriedades físicas, em se tratando de diferenciação de contraste, similares as do filme, porém seu poder de resolução é menor. Sobre a dose de radiação está pode ser reduzida em 53% para obtenção de imagens com boa qualidade de diagnóstico. {10}
A faixa dinâmica da exposição em que pode operar este sistema, é ampla (0,02 a 2,32seg.), limitando o risco de se obter imagens com sobre ou sub exposição. {10}
 VANTAGENS DOS SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS
As vantagens são:
a) as imagens obtidas podem ser visualizadas na tela do computador logo após sua obtenção
(formação quase instantânea);
b) a menor dose de radiação necessária para obter uma exposição adequada;
c) possibilidade de tratamento desta imagem, alterando suas características como: controle de brilho e contraste, matiz e saturação;
d) proporcionar a organização de imagens de pacientes em forma mais efetiva (ex.: disquetes, CDs, cartões óticos);
e) possibilidade de integração, com sistema de cadastramento de paciente e gerenciamento de consultório, permitindo também a utilização de programes computadorizados de auxilio ao diagnóstico e de procedimentos radiográficos quantitativos;
f) transmissão destas imagens via Internet para colegas ou consultores especializados;
g) a não utilização de produtos químicos, diminuindo o potencial de poluir o meio ambiente. {3}
11. DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DIGITAIS DIRETOS
As desvantagens são:
a) alto custo inicial do sistema digital;
b) rigidez dos receptores de imagem, especificamente os receptores CCD;
c) o tamanho do pixel é maior que o dos cristais halogenicos do filme convencional; com isso a qualidade da imagem é menor. Se ampliada apresenta "pixelização" além de uma falta generalizada de detalhes;
d) imagem digital impressa é de qualidade inferior à imagem exibida na tela do computador;
e) necessidade de computador para a visualização da imagem por parte dos profissionais que solicitam exame radiográfico;
f) falta de padronização dos sistemas digitais atuais;
g) acentuado curva de aprendizado para profissionais e técnicos.{3}
FORMAS DO ARMAZENAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS
As imagens habitualmente são arquivos grandes, que ocupam muito espaço em disco. O tamanho do arquivo gerado depende principalmente da resolução. A resolução é a capacidade de um dispositivo, como um scaner ou uma impressora de mostrar detalhes. {2}
Geralmente é medido por dpi ou ppp (pontos por polegada). )i medida que aumenta o numero de pontos por polegadas, aumenta também a qualidade da imagem e o tamanho do arquivo. {2}
O padrão de ordenamento de uma informação é chamado de formato que é reconhecido pela extensão gerada. São exemplos de formatos de imagem: CDR, PCX, BMP, GIF, TIF e JPG. {2}
O formato também interfere no tamanho do arquivo. Os formatos BMP e CDR geram arquivos grandes. Quando possível, deve-se escolher ou transformar para formatos mais compactos, como JPG e GIF. {2}
Uma mesma imagem em BMP e JPG tem uma grande diferença de tamanho, embora não tenha muita diferença de qualidade. {2}
Os arquivos de imagem também podem ser comprimidos, porém devemos ter em mente que perde-se qualidade nas imagens quando se comprime demais os arquivos utilizando os compactadores habituais. E importante ressaltar que depois de compactar uma imagem, é impossível reverter o processo em termos de qualidade. Há formatos de JPG que produzem arquivos de boa qualidade com tamanho menor. {2}
Arquivos de imagens que serão colocadas em home pages na Internet, devem necessariamente estar em formato JPG ou GIF. {2}
12.1 DISCORÍGIDO
O disco é um dos mais adequados para se trabalhar com os arquivos, dada a sua rápida velocidade de acesso As informações. Porém, se há a necessidade de guardar definitivamente as imagens, o disco rígido por maior que seja, será insuficiente para armazenar todos os arquivos. Assim, tem-se que adotar algum procedimento de gerenciamento dessas imagens (discos e mais discos , backups, etc).
Outro detalhe a ser considerado é a possibilidade de haver problemas com o disco rígido (possibilidade não tão remota), ou seja, esses dados podem ser perdidos. Por isso, se as imagens devem ser guardadas por um longo tempo, devemos ter no mínimo uma cópia de reserva (backup). {5}
12.2 DISQUETES
Os disquetes, atualmente em uso mais corriqueiros tem uma capacidade de armazenagem de 1.44 Mb, normalmente insuficiente para o armazenamento de imagens. São regraváveis. Podem sofrer danos com a umidade (fungos), calor e podem ter seus dados apagados por campos magnéticos. Devemos ter cuidado na manipulação e armazenamento.{5}
12.3 CD ROM
Tem capacidade para armazenar 650Mb (equivalente a aproximadamente 420 disquetes). Ao contrário dos disquetes, o CD-ROM sofre pouca influencia de campos magnéticos, calor e umidade. A gravação é ótica e não magnética.
Atualmente já não regraváveis (o que traz uma vantagem — são imunes a virus e acidentes de digitação). Há um drive apropriado para a gravação de CD-ROMs, cujo custo ainda é relativamente alto. {5}
12.4 CARTÕES ÓPTICOS
O uso de cartões ópticos (semelhantes aos cartões magnéticos) tem aos poucos se definido por gravar imagens pelo sistema ótico (ou seja, não podem ser alterados e tem durabilidade) e pelo seu tamanho, facilmente "guardado" pelo paciente. Também necessita de um drive especial para gravação e leitura.{5}
13. CONCLUSÃO
A radiografia digital direta tem mostrado ser um excelente meio de diagnóstico pelos recursos oferecidos tanto na redução do tempo de exposição e consequentes formação de imagem radiográfica como também pela sua qualidade de imagem, eliminação do processamento químico tornando-se um fator de proteção do meio ambiente, visualização quase instantânea da imagem no monitor, arquivamento das imagens em meios rígidos e a possibilidade de transmissão de dados e imagens via modem o que permitira a discussão e interpretação das patologias a distancia, constituindo-se num importante avanço tecnológico que provavelmente substituirá a imagem baseada na película radiográfica.
(A evolução extremamente rápida da tecnologia digital, permite prever para nos próximos meses ou anos o lançamento no mercado de novos sensores digitais, como os que estão em testes na Schick Technologies, Long Island, NY) e conhecidos como CMOS (Complementary Metal Oxide Semi conductor), que oferecem preps mais reduzidos, com qualidade de imagem.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 ABREUJúnior, M. Discussão sobre Radiografia.
2 BENZ, C;. MOUYEN, F. Evaluation of the new Radio Visiography system imaging Oral Surg, St. Louis, v. 72, P. 627-631, Nov, 1991. 
3 BOURGEOIS, M. et al Educational use indirect digital radiographic imaging. Radiol J. Ashland, v. 61, n. 11, p. 968- 971, 1995.
4 CHEN, S. K., HOLLENDER, I. Modulation transfer unction of digital dental X - Ray Oral Surg, St. Louis, v.77, n. 3, p. 308-313, 1994.
5 DOVE, S. B. et al Desing and implementation of an image management and comunications system (IMACS) for dentomaxillofacial radiology. Dentomaxillofac Radiol, Stoneham, v. 21, n.4, p. 216-221, 1992. 
6 DOVE, S. B.; Mc DAVID, W. D. Digital Panoramic and Extraoral Imaging. Dent. Clin. North Am Philadelphia, v. 37,11.4, p. 541-551. Out 1993. 
7 FARMAN, A. G. Teleradiology for dentistry. Dent. Clin. North Am., Philadelphia, v. 37, n. 4, p. 669, 1993.
8 FARMAN et al Comunication in digital radiology. Dentomaxillofac Radiol, v. 21, n4. Stoneham, p. 213-215, 1992. 
9 FERREIRA, R. A. Odontologia e imagens. Ver APCD, Sao Paulo, v.50, n.3,p. 218-228. maio/jun. 1996.
10 FREITAS, A., ROSA, J. E., SOUZA I. F. Radiologia Odontológica. 4.ed. Sao Paulo: Artes médicas, 1998. 704 p. 
11 FUGITA, M. et al. Digital imagem processing of Dentomaxillofacial radiographs. Oral Surg, St. Louis, v. 64, n. 4, p. 485-493, 1997
12 GARCIA, R. G. DensidadeÓssea:estudo da Area entre incisivos laterais e caninos na maxila em humanos. 1995. 122f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial) - Faculdade de Odontologia,PontifíciaUniversidade Católica do Rio Grande do Sul, 1995.
13 GRÓNDAHL, H. G. Avanços da imagem digitalizada. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGIGA, 1998, Belo Horizonte. 
14 GROTTO, R. Radiografia Digital x Radiografia Convencional comparação. 1997 62f. monografia (Especialização em Radiologia Odontológica) EAP Associação Brasileira de Odontologia, Secção Santa Catarina, 1997. 
15 HELDEBOLT, C. F. et al. Digital dental imagem processing of alveolar bone: Macintosh, II Personal computer software. Dentomaxillofac. Radiol., Stoneham, v. 21 n. 3, p. 162-169, Aug. 1992.
16 KCHADEMI, J. A. Direct digital radiography: Preliminary review of three FDAappro- Ved systems. J. Calif. Dent. Assoc., Sacramento, v. 22, n. 11, p. 48-56, 1994.
17 MACIEL, C. D. 0 processanmento digital de imagens. www.msb.com.br, acesso em 10 de fevereiro de 2018.