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Patologias do Joelho

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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
PATOLOGIAS DO JOELHO
Ruptura do LCA
LCA- Ligamento intra capsular, com função de limitar a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur
Como acontece?
Normalmente em movimentos rotacionais, joelho em semi flexão com o pé apoiado no chão (esportes de contato)
Quadro clinico
Amplitude de movimento reduzida
Sensibilidade a longo da linha da articulação
Desconforto ao caminhar
Posição em “flexo”
Incidência
70% relacionados a pratica esportiva
Futebol e esqui na neve são os esportes com maior risco
9% mais frequente do que lesão do LCP
Diagnostico
Teste de gaveta anterior (Lachman)
Ressonância magnética 
Tratamento
Cirúrgico: reconstrução com o tendão patelar ou flexores (semitendineo e grácil)
Pós-operatório: protocolos de reabilitação
 Avançado – em média 4 meses
 Intermédio – 6 meses
 Conservador – 8 meses ou mais
Conservador: programa de proteção ligamentar, fortalecimento muscular com ênfase em isquiotibiais, controle neuromuscular (propriocepção)
Lesão do LCP
LCP: Ligamento intra capsular com função de limitar a translação posterior da tíbia em relação ao fêmur
Como acontece?
Normalmente trauma na região anterior da tíbia
Sinais e sintomas
Dor na parte posterior do joelho ao realizar movimentos ou ao deambular
Derrame articular
Diminuição da amplitude articular
Instabilidades e sensação de falseio
Diagnostico
Teste de gaveta posterior (Godfrey)
Ressonância magnética
Tratamento
Cirúrgico: reconstrução do LCP com tendões flexores
Osgood-Schlatter
Osteocondrite da Tuberosidade Anterior da Tíbia
O que é?
É um dolorido aumento da tuberosidade da tíbia
Prevalência
Mais frequente em meninos entre 10 e 15 anos praticantes de atividades físicas
Causa
Solicitação da extensão do joelho em atividades rotineiras na infância e na prática de esportes
Como ocorre?
Acredita-se na isquemia localizada determinando necrose óssea, fragmentação ou micro fraturas no núcleo de crescimento da tuberosidade anterior da tíbia.
Estresse traumático por tracionamento constante do tendão patelar, provocando lise e fragmentação do tecido ósseo cartilaginoso local
Diagnostico
Apresenta dor na região, edema circundante dos tecidos moles, aumento de volume de consistência óssea, limitação das atividades físicas pela dor
Raio-x de perfil
Tratamento
Conservador, contra indicado qualquer intervenção cirúrgica
Retirada da atividade esportiva e movimentos que tencionem o tendão patelar (na fase aguda)
Alongamento e medidas analgésicas (medicamentos, tens, crioterapia)
Lesão de menisco
Pode ser traumática ou degenerativa
Traumática ocorre em adultos jovens ativos e a degenerativa adultos a partir dos 40 anos
Menisco medial é o mais lesionado (75%)
Como ocorre?
Joelho em flexão com movimento de torção
Tipos de lesão
Radial, transversa, oblíqua, alça de balde, longitudinal
Quadro clínico
Sintomas característicos como dor bem localizada com períodos de alivio e agravo a determinados movimentos como agachar e cruzar as pernas, inchaço, e bloqueio (travamento)
Tratamento
O tratamento de uma lesão meniscal dependerá de sua localização, tamanho, tempo de ocorrência, idade e ligação ao esporte do paciente
O tratamento poderá ser não-cirúrgico (indicado a pacientes idosos), e cirúrgico pela meniscectomia (retirada de parte do menisco) parcial, total e ou sutura de menisco
Diagnostico
Testes de Mc Murray, Apley de compressão
Ressonância magnética
História do trauma e palpação
Fratura do Platô Tibial
Como ocorre?
Forças em varo ou valgo associada a compressão axial
Acidentes de trânsito
20% casos tem lesão ligamentar associada
Classificação
 Os três primeiros grupos (I, II e III) são fraturas 
 puras do planalto tibial, em geral, associadas a 
 mecanismo de baixa energia. Os grupos IV, V e VI 
 são fraturas-luxação do joelho, portanto, mais 
 graves e associadas a danos importantes de 
 tecidos moles
 TIPO I: Fratura do platô lateral
 TIPO II: Fratura e depressão do platô
 TIPO III: Depressão do platô
 TIPO IV: Fratura do platô medial
 TIPO V: Fratura dos platôs medial e lateral
 TIPO VI: TIPO V + Diáfise ou metáfise
Tratamento
Avaliar vários parâmetros como idade, grau de atividades, tipo de fratura, degrau articular e lesões de partes moles para determinar se o tratamento é cirúrgico ou conservador
Cirúrgico - Em um indivíduo ativo, restaurar a articulação através de cirurgia é muitas vezes a melhor opção, porque isso irá maximizar a estabilidade da articulação e o movimento e minimizar o risco de artrose
Conservador - O tratamento não cirúrgico pode incluir restrições de movimento e de sustentação do peso, além da aplicação de dispositivos externos (suspensórios, moldes, gesso, braces, imobilizadores)
Fratura da patela
Prevalência
As fraturas da patela representam aproximadamente 1% de todas as fraturas
Apresentam maior prevalência na faixa etária de 20 a 50 anos e acometem duas vezes mais o sexo masculino
Como ocorre
O mecanismo de lesão pode ser direto (o mais frequente) ou indireto (tração violenta do aparelho extensor).
Classificação
Traço de fratura e se apresenta desvio ou não
Diagnostico
História do trauma, dor, edema e limitação, em grau variável, da capacidade de extensão do joelho
Por ser bem superficial é fácil inspeção e palpação
RX frente/perfil e se possível axial (Longitudinal)
Tratamento
Objetivo de restabelecer ao máximo a função do aparelho extensor e minimizar a possibilidade de complicações
Conservador - fraturas sem desvio significativo (2 a 4mm) e que o aparelho extensor está preservado. Imobilização gessada por 4 a 6 semanas
Cirúrgico - osteossíntese e patelectomia, cerclagem (simples ou dupla) e cerclagem associadas a fio e parafusos (banda de tensão)
Luxação da patela
Causas
Os motivos para que a patela luxe são muitos e devem ser cuidadosamente avaliados
Geno valgo, alterações ósseas do fêmur (displasia troclear) e da patela, patela muito alta, ineficiência do VMO entre outras
Prevalência
É muito frequente nas mulheres jovens
Entre 12 e 18 anos
Como ocorre
Torção com o joelho flexionado
Tratamento
Nos casos de luxação redicivante, ou seja, patelas que luxam com frequência (mais de duas vezes), a cirurgia se torna imperativa, já que, quanto mais a patela é luxada, maior é a chance de fraturas da patela, lesões osteocondrais, entre outras
Vale ressaltar
Muitas vezes a dor do joelho é proveniente do contato entre a patela e o fêmur. Essa patologia é denominada Síndrome fêmoro-patelar. Muito comum em mulheres, pode ser consequência tanto de um desbalanço muscular quanto da própria anatomia constitucional do membro inferior e sua relação com o joelho
Tratamento
Conservador - imobilizador (brace ou gesso) por 15 dias e fisioterapia
Medidas analgésicas, reequilíbrio muscular, controle neuromuscular (propriocepção), alongamentos e correção postural
Se os sintomas persistirem é indicado cirurgia

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