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SEMANA I RESPOSTAS FUNDAMENTADAS

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Direito do Trabalho II 
SEMANA I
Férias p. 62 CLT Esquematizada 
Art. 7º, inc. XVII, CF/88 / CLT, art. 129 – 153 
✓ Períodos aquisitivo e concessivo 
✓ Concessão de férias 
✓ Efeitos da extinção do contrato de trabalho sobre as férias
Férias é um direito de todo trabalhador após um ano de serviço conforme estabelece a Carta Magna de 1988 (art. 7º, inc. XVII). Ela em dois períodos o aquisitivo - labor de pelo menos um ano na empresa, ou seja, 12 meses e o concessivo - 12 meses que o empregador tem para dar descanso ao empregado. O empregador libera quando da sua vontade o empregado no período de 12 meses. Porém, se o empregador decidir conceder as férias faltando 10 dias para acabar o prazo, terá que conceder férias em dobro para o empregador. Lembrando que há exceção, as férias do menor de idade, por exemplo, devem ser concedidas no período de férias escolares. o prazo de 30 dias é para antecedência, ou seja, o empregador terá para comunicar o aviso de férias nesse prazo. 
Em relação ao caso concreto, o empregador até dois dias antes de o empregado sair de férias deve depositar o valor referente às suas férias. O caso traz que o pagamento foi efetuado após os trinta dias. Neste sentido, a atitude da empresa foi irregular tendo em vista às regras da CLT, o empregador deve efetuar o pagamento das férias com antecedência de dois dias e mais 1/3 do seu salário. Segundo Daud (2017) a fonte está na CF/88, art. 7º, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; Pagamento das férias: até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período (CLT, art. 145). 
Portanto, Ana Lúcia terá direito a receber 1/3 das férias não pagas pelo empregador e, ainda, em virtude do descumprimento do art. 145 por parte do empregador, este deverá pagar férias em dobro, mesmo que as férias tenham sido gozadas na época própria, ou seja, período concessivo. (Súmula 450, TST): 
SÚMULA Nº 450. FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. conversão da Orientação 137 E 145 DA CLT. (Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1)
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
Segundo Franzese (2014), com a súmula está firmado o entendimento que mesmo tendo o empregador destinado ao empregado o descanso relativo às férias, se estas não foram pagas até dois dias antes do início do respectivo período como determina o artigo 145 da CLT, são devidas de forma dobrada, incluído o terço constitucional. Ainda segundo o autor o empregado que vai entrar em gozo de férias deve receber a respectiva remuneração até dois dias antes do início do descanso. Se o pagamento ocorrer após esse prazo, mesmo que o empregado tenha usufruído do descanso será devido o pagamento em dobro do valor das férias, inclusive do terço constitucional.
Disponível em: http://blogs.atribuna.com.br/direitodotrabalho/2014/05/sumula-450-do-tst-assegura-pagamento-em-dobro-das-ferias-nao-quitadas-no-prazo-legal/. Acesso em: 13 de fevereiro de 2018. 
Questão Objetiva
Resp. Letra B
Quanto à decisão sobre a conversão de parte das férias em dinheiro (abono de férias), esta é direito do empregado. Ou seja, é o próprio empregado que irá decidir sobre converter (ou não) 1/3 de suas férias em dinheiro. Cumprida a exigência do art. 143, § 1º, o empregador não pode se opor.
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
Até 32 dias o empregado não perde o seu direito de férias. Porém, o caso em tela afirma que foram mais que 32 e sim 34 dias de faltas injustificadas. Neste sentido, Jorge não teria direito às férias. (art. 130, CLT).

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