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Fichamento Thomas Green(COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATEGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Elizangela Cristina da Silva Merlo
COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
 Tutor: Prof. CELSO BRUNO
Vitória-ES
2017
Estudo de Caso:
Comunicação nas Organizações 
Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise
REFERÊNCIA: SASSER, W. E.; BECKMAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, mai. 2008.
Thomas Green nasceu em Brunswick na Geórgia em 1979, era filho de um carteiro e uma secretária de escola. Enquanto estuda para obter o título de bacharel em Economia, lavando carros em um armazém. 
Seu primeiro trabalho integral como vendedor na empresa National Business Solution em Atlanta, onde ele teve um sucesso maravilhoso com o enfoque na venda de ATM, na divisão de bancos, em março de 2007 foi recrutado pela Dynamic Displays para a posição de Gerente de Contas, no segmento Viagens e Hospitalidade, esse era um grande passo para o seu sonho de alcançar uma excelente posição de executivo.
Nos primeiros quatro meses conseguiu ser notado ao fechar um contrato para uma grande empresa de transporte aéreo, Journey Airlines. Em julho de 2007 Green participou de treinamentos na matriz. Shannon McDonald o Vice-presidente da Divisão e Mary Jacobs, Diretora nacional de Vendas, queriam conhecê-lo melhor, o Vice-Presidente e Green eram conterrâneos e também haviam frequentado a mesma Universidade, foi uma empatia imediata e parecia que McDonald havia adotado Green. Green soube que haveria uma vaga para especialista sênior de mercado e se candidatou a mesma. Depois de vários encontros e de vender muito bem suas ideias sobre o mercado, McDonald o promoveu a Especialista Sênior de Mercado, porem ressaltou que no novo cargo o mesmo teria que pensar não só estrategicamente, mas também taticamente, tendo que coordenar suas ações em diferentes áreas e níveis da companhia. 
Thomas foi alocado na sede de Boston e a promoção foi um grande avanço em sua carreira, pois o mesmo pulou etapas de promoção que durariam anos até chegar na posição de sênior, geralmente especialistas na casa dos 40 anos ocupavam esta posição e Green tinha apenas 28 anos e com uma progressão no salário de 50% a mais com relação ao salário anterior. Green agora supervisionava os dois especialistas de mercado da região, e reportava-se a Frank Davis, o Diretor de Marketing – ex-ocupante desta vaga, o que era preocupante, pois o mesmo não gostou da indicação, pois gostaria de ele mesmo ter indicado o seu sucessor, porém Green, foi alertado por McDonald sobre ter que lidar com essa situação. 
 
Incialmente Thomas revisou as vendas de 2006 e 2007, fez um tour pelas maiores companhias aéreas do segmento e recebeu diversos clientes que responderam bem sua ideia, mas Davis solicitou que Thomas se preparasse com dados do mercado para as próximas visitas para que pudesse se respaldar em suas propostas. Em uma reunião de projeções de metas com o grupo Davis ratificou o desempenho esperado de os especialistas, Green questionou o percentual de 10% de crescimento para a sua região na frente de todos, sugerindo que a estimativa de Davis era irreal, deixando Davis, visivelmente desgostoso com a situação, pois os registros mostravam um crescimento superior aos 10% nos últimos 5 anos, os indicadores de mercado eram positivos, o que era necessário neste momento, eram apenas estratégias positivas e não atitudes negativas como Thomas estava tendo naquele momento.
Como era de costume da empresa, Thomas foi chamado para um feedback após 2 meses de sua promoção, Davis havia preparado uma lista de problemas encontrados em seu primeiro mês de trabalho. Green ficou surpreso com as críticas. Davis redigiu um e -mail para McDonald e copiou Green para registrar o acordo que havia feito com ele para as novas práticas a serem adotadas, porem nada mudou mesmo após o acordo, Green achava que tudo aquilo, planilhas, memorando a responder e -mail não eram importantes e não combinavam com seu estilo pessoal e sim “atitudes políticas”. 
Três meses depois os problemas continuavam e Green trabalha de forma independente no projeto de software e evitava sempre que possível qualquer interação com Davis. Novamente Davis faz uma avaliação com Thomas concentrando-se nas constantes deficiências em sua atitude. Desta vez, Davis envia o e-mail somente para McDonald relatando as mesmas falhas, a mesma postura e desta vez disse que ele deveria apresentar resultados em 30 dias, caso contrário deveria ser substituído. Na sequência, McDonald enviou um e -mail para Green copiando Davis, onde pedia uma mudança imediata do seu desempenho e melhorias.
Comentário: Green era um jovem inteligente e capaz, só não estava dando o seu melhor como concluiu Davis, em momento algum era receptivo com as orientações passadas por seus líderes. Frank Davis havia ocupado aquela vaga era veterano na empresa há 17 anos, não havia pulado etapas, passou por diversos setores e tinha formação e capacitação para orientar. Green deveria ver Davis como um aliado para o seu crescimento e não como alguém que estava ali para “implicar” com seu comportamento e atitude. Por sua vez Davis não aprovou de cara a contratação de Green, mas se ele tivesse mudado pequenos pontos poderia ter mostrado seu real valor para empresa. Toda empresa tem regras, politica, visão e missão, e essas precisam ser cumpridas. Green também poderia ter bons resultados como Especialista Sênior de Mercado, mas não se esforçou para se adaptar as novas regras e postura que o novo cargo exigia. Habilidade sem conhecimento, atitudes sem conhecimento só serem para apontar erros. São necessários pessoas, processos e produtos para que a balança esteja equilibrada.
Local: Biblioteca da Universidade.
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