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Resenha critica -Comunicação Organizacional

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Caso
Rosanne Alves de Souza
Trabalho da disciplina: Comunicação nas Organizações
 
Tutor: Prof. Claudia Marcia Pereira Loureiro
Fortaleza/CE
2020
 THOMAS GREEN: PODER, POLÍTICA E UMA CARREIRA EM CRISE. 
Referências:  SASSER, W. E.; BECKAHM, H. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, 2008. 
Os autores relatam sobre a carreira do jovem Thomas Green, em especial do seu processo dificultoso após sua promoção, que ocorreu rapidamente após cinco meses na empresa. Seu chefe imediato, Frank Davis, passou dois e-mails para o vice-presidente da divisão, Shannon McDonald, criticando seu desempenho no novo cargo. Green e Davis tinham atritos referente ao modo de condução dos trabalhos e as tendências do mercado. 
Green é bacharel em Economia e ingressou na Dynamic Displays quando tinha 28 anos no cargo de gerente de contas com foco em viagens e hospitalidade. Nos quatro primeiros meses surpreendeu a todos por fechar um contrato para uma das maiores empresas aéreas, Journey Airlines. Seu objetivo era ser notado para alcançar posições maiores rapidamente.
Teve oportunidade de conhecer o vice-presidente Shannon McDonald, em um treinamento de uma semana que realizou na matriz, foi um encontro bastante amistoso, ambos tinham nascido no mesmo lugar e estudado na mesma universidade, o que gerou uma apreciação por parte de McDonald. No final da semana, soube que havia uma vaga para especialista sênior de mercado, assim, em um jantar com o vice-presidente, expôs detalhadamente sobre as oportunidades de negócio na sua percepção e as estratégicas para alcançá-las. McDonald o promoveu a vaga, citou que tinha receio pela inexperiência como gestor, mas esperava que buscasse orientações com os gestores mais experientes da empresa.
Seu novo cargo aumentou sua renda em 50% e tem como função analisar as tendências do mercado, avaliar oportunidade e definir as metas de vendas. Esse cargo antes de assumi-lo era ocupado pelo seu atual chefe imediato, Frank Davis. McDonald, alertou Thomas Green que a situação seria delicada com seu chefe imediato, pois, ele estava frustrado por não ter indicado a pessoa a ocupar o cargo, e reforçou que não queria ser desapontado por dar essa oportunidade a ele.
Davis passou uma semana realizando a integração de Green, afirmou apesar dos clientes receberem bem suas ideias, acha que ele deveria investir mais tempo para se preparar para as propostas, ter os dados de mercado nas reuniões para ter respaldo, e que tinha expectativa que logo desenvolvesse novas estratégias para sua área. Além disso, em uma reunião de apresentação de metas para o ano, Green foi o único que discordou de Davis, afirmando que era impossível alcançar a meta estipulada. 
Conta-se que após essa exposição na reunião, as coisas ficaram ainda mais desconfortáveis entre os dois. Davis fez questão de falar ao McDonald sobre a atitude negativa de Thomas, que era algo que não precisava na sua equipe e que ele tinha um posicionamento muito conservador, se preocupando apenas com a meta de vendas e no novo cargo exigia estratégias que permitisse crescimento mais agressivo.
A empresa sempre teve a prática de avaliar seus colaboradores nos primeiros meses de promoção. Na primeira avaliação de Green feita por Davis, este enumerou uma lista de problemas encontrados no seu trabalho no primeiro mês. Afirmou que ele não informava sobre sua agenda de compromissos, não conseguia o localizar quando necessitava e que quando solicitava algo não entregava dentro do prazo, mesmo cobrando mais de uma vez, fez isso dando exemplos cotidianos. Apesar disso, Green rebateu dizendo que se não localizou-o foi porque antecipou outro compromisso que seria mais produtivo.
A reunião durou duas horas de incidentes e de tentativa de amenizar o clima gerado. Thomas Green acreditava que a única motivação para as críticas que seu chefe imediato fez, foi a situação de ter criticado as metas estimuladas na reunião geral e ficou surpreso por ele se preocupar com sua agenda/estilo de trabalho e não com coisas mais importantes. Dias depois, Davis enviou e-mail para McDonald sobre os pontos expostos na avaliação de Green e o copiou no e-mail.
Os meses seguintes, evitou contato direto com Davis e continuava conversando com os colegas sobre a discordância com as metas estipuladas com ele e que muitos gestores da empresa o apoiavam em manter seu posicionamento. 
Na segunda avaliação de desempenho de Green, permanecia as críticas ao seu estilo de trabalho e atitudes. Davis, enviou novo e-mail para McDonald, relatando seu desapontamento com o colaborador, que era inteligente, capaz, mas que acreditava que não estava dando seu melhor. Desta vez, Davis não copiou Green no e-mail.
Thomas analisando sua trajetória no novo cargo, reconhecia que não havia dedicado muita atenção as políticas internas, focou na sua atividade em si e nas expectativas de McDonald. Green tinha certeza de que Davis estava preparando seu processo de demissão, pelas tensões provocadas no cotidiano, pelo conteúdo dos e-mails e por McDonald ter lhe enviado um e-mail indagando sobre a avaliação e qual seria a solução. 
Assim, Thomas Green começou a analisar o que pode ter ocorrido de errado para conseguir permanecer no emprego. Ficou se questionando se o vice-presidente ficaria no seu lado, necessitava agir logo para manter no cargo, pois realizou muitos custos quando assumiu o novo cargo, ficar sem o emprego atual não estava nos planos.
Com base no texto e nas aulas da disciplina, acredito que a comunicação é um dos principais pontos contribuíram para o ruído da relação de Green com Davis. Primeiro, porque o vice-presidente contratou Green sem contatar o chefe imediato do setor, segundo, por conta da expectativa que Davis tinha em escolher o profissional, o que não aconteceu, terceiro, pelo modo de comunicação para tentar solucionar algo que exigia reunião com os três envolvidos para não acontecer distorção das falas. 
Assim, se a comunicação desde o início tivesse sido realizada de maneira sistemática, não teria ocorrido a frustração de Davis porque estaria ciente que o vice-presidente faria contratação, se reuniões com os envolvidos para tratar dos feedback tivesse acontecido de forma presencial, facilitaria a compreensão do contexto que envolve o caso e por fim, se Davis tivesse relatado sua insatisfação com as metas de forma reservada em reunião individual, sem expô-lo na comunicação que fez na reunião com todos não teria ocorrido mais este desgaste. 
Ao estudar esse artigo concluo que para uma empresa conseguir atingir seus objetivos, a boa comunicação é indispensável com transparência, ética e diálogo. Afinal, com a fragilização da comunicação a empresa enfraquece pela dificuldade de andamento dos processos impactando diretamente em sua rentabilidade, ou seja, indispensável investimento da empresa na comunicação organizacional.

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