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Estudo de Lipídios

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ESTUDO DE LIPÍDIOS 
ESTRUTURA 
 Ácidos graxos 
 Triacilgliceróis (Triglicerídios) 
 Fosfolipídios (Glicerofosfolípidios) 
 Fosfolipídios (Esfingomielinas) 
 Esfingolipídios (Glicolipídios) 
 Cêras 
 Terpenos e terpenóides 
 Esteróides 
 Outras classes de lipídios 
 Lipoproteínas 
GRANDES CLASSES DE COMPOSTOS BIOLÓGICOS 
(Aspectos gerais) 
UNIDADES 
ESTRUTURAIS 
AÇÚCARES 
(Glicose) 
LIPÍDIOS 
(Ácidos graxos) 
PROTEÍNAS 
(AMINOÁCIDOS) 
ÁCIDOS 
NUCLEICOS 
(Bases 
Nitrogenadas) 
Fórmula Geral CnH2nOn 
C6H12O6 - glicose 
CnH2nO2 
C18H36O2 (esteárico) 
C3H7O2N 
(Alanina) 
C5H5N5 
 
(Adenina/Guanina/
Citosina/Timina/Ur
acila) 
Composição 
centesimal 
C = 40% Alta 
H = 7% Oxidação 
O = 53% 
C = 76% Alta 
H = 13% Redução 
O = 11% 
C = 40% 
H = 8% 
O= 36% 
N = 16% (média) 
C= 44% 
H = 4% 
N > 50% 
P 
Funções ENERGÉTICA 
Valor calórico= 4kcal/g 
Estrutural 
Reconhecimento 
imunológico 
ENERGÉTICA 
Valor calórico= 9kcal/g 
Estrutural, proteção 
mecânica, isolante 
térmico e elétrico 
ESTRUTURAL 
2/3 do peso seco 
Catalítico – enzimas 
Defesa – iumoglobulinas 
Transporte – Albumina 
Regulatória – Hormônios 
Valor calórico= 4kcal/g 
INFORMACIONAL 
Estrutural 
GRANDES CLASSES DE COMPOSTOS BIOLÓGICOS 
(Aspectos gerais) 
UNIDADES 
ESTRUTURAIS 
AÇÚCARES LIPÍDIOS PROTEÍNAS 
(AMINOÁCIDOS) 
ÁCIDOS NUCLEICOS 
Propriedades 
gerais 
PM < 500, exceto para 
polissacarídeos (106) 
Solúveis em água 
Sabor doce (polihidrox.) 
Aldeídos e cetonas 
Não ionizáveis 
PM entre 102 e 103 
Insolúveis em água 
Solúveis em solv. 
Orgânicos 
Untuosos ao tato 
Baixos valor de PF 
Eletricam/ neutros 
Solubilidade variável 
Alto PM (104 a 106) 
Ionizáveis em função 
do pH 
Níveis estruturais 
(Primário, 
Secundário, Térciário 
e Quaternário) 
Altos valores de PM 
Níveis estruturais 
complexos (Primário 
a Quaternário) 
Ionizáveis 
Classificação Monossacarídeos 
Dissacarídeos 
Polissacarídeos(homo e 
heteropolissacarídeos) 
Ácidos graxos 
Lipídios simples 
Lipídios complexos 
SIMPLES 
(aminoácidos) 
CONJUGADAS 
(Nucleoproteínas, 
Glicoproteínas, 
Fosfoproteínas, 
Cromoproteínas, 
Metaloproteínas, 
Lipoproteínas) 
DERIVADAS 
(produtos de 
hidrólise) 
RNA 
DNA 
ÁCIDOS GRAXOS 
ÁCIDOS GRAXOS – Representação Geral 
Saturados e Insaturados 
Fortes intera- 
ções molecu- 
lares 
(PF alto) 
Fracas intera- 
Çoes molecu- 
Lares 
(PF baixo) 
ÍNDICE DE IODO 
gramas de Iodo / 100 gramas de gordura 
 
ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO 
mg de KOH / grama de gordura 
 O índice de Iodo (ou número de iodo) é obtido através da 
titulação do grau de insaturação de uma gordura ou óleo 
dividindo-se a quantidade gasta de iodo, em gramas, para 
titular cada 100 gramas do lipídio. Indica o grau de insaturação 
de uma amostra de óleo ou gordura. 
 
 O índice de saponificação (ou número de saponificação) é 
obtido através da titulação do óleo ou gordura pelo hidróxido 
de potássio, dividindo-se a quantidade de KOH gasto, em 
miligramas, por cada grama de lipídio. Indica o tamanho médio 
da cadeia carbônica dos ácidos graxos que constituem a 
amostra do lipídio. 
 
ÁCIDOS GRAXOS COMUNS NOS ÓLEOS E GORDURAS(Esteriificados como 
Triglicerídios) 
Ácido graxo Número de 
átomos de 
carbono 
Fórmula 
molecular 
Massa 
molar 
Índice de iodo 
 g de I2_______ 
100g de gordura 
Índice 
saponificação 
mg KOH___ 
g de gordura 
Insaturações 
(posições) 
Saturados: CnH2nO2 0 (Nenhuma) 
Butírico C 4 C4H8O2 88 0 636 0 
Míristico C 14 C14H28O2 228 0 245 0 
Palmítico C 16 C16H32O2 256 0 218 0 
Esteárico C 18 C18H36O2 284 0 197 0 
Araquídico C 20 C20H40O2 312 0 179 0 
Lignocérico C 24 C24H48O2 368 0 152 0 
Insaturados: CnH2n-xO2 Uma ou mais 
(cis) 
Palmitoleico C 16 C16H30O2 254 100 220 Δ 9 
Oleico C 18 C18H34O2 282 90 198 Δ 9 
Linoleico C 18 C18H32O2 280 181 200 Δ 9,12 
Alfa-linolênico C 18 C18H30O2 278 274 201 Δ 9,12,15 
Beta-linolênico C 18 C18H30O2 278 274 201 Δ 6,9,12 
Araquidônico C 20 C20H32O2 304 334 184 Δ 5,8,11,14 
ÁCIDOS GRAXOS COMUNS NOS ÓLEOS E GORDURAS 
(Propriedades físicas gerais 
Ácido graxo Número de 
átomos de 
carbono 
Ponto de 
fusão 
Solubilidade 
Em Água 
Solubilidade 
Em Éter 
Fontes (Na forma 
esterificada como 
triglicerídios) 
Saturados: (Animal-predomínio) 
Butírico C 4 - 6,5 Discreta Solúvel Manteiga 
Míristico C 14 54 Insolúvel Solúvel Coco 
Palmítico C 16 63 Insolúvel Solúvel Gorduras anim. e veget. 
Esteárico C 18 70 Insolúvel Solúvel Ídem 
Araquídico C 20 75 Insolúvel Solúvel Óleo de amendoim 
Lignocérico C 24 84 Insolúvel Solúvel Tec. Nervoso cerebral 
Insaturados: (Vegetal-predomínio) 
Palmitoleico C 16 - 1 ins. Insolúvel Solúvel 
Oleico C 18 - 1 ins. 13 Insolúvel Solúvel Óleos vegetais 
Linoleico C 18 - 2 ins. -5 Insolúvel Solúvel Óleo de linhaça 
Alfa-
linolênico 
C 18 - 3 ins. -10 Insolúvel Solúvel Óleo de linhaça 
Beta-
linolênico 
C 18 - 3 ins. -10 Insolúvel Solúvel Óleo de linhaça 
Araquidônico C 20 - 4 ins. -50 Insolúvel Solúvel Tecido nervoso 
DISTRIBUIÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM GORDURAS OU ÓLEOS 
(Os números representam as percentagens de ocorrência de cada ácido graxo, 
esterificado na forma de Triglicerídios) 
Gordura 
ou Óleo 
Ácidos graxos saturados Ácidos graxos 
insaturados 
Outros 
Ácidos 
graxos 
C4 C6 C8 C10 C12 C14 C16 C18 C20-24 C16(1) C18(1) C18(2) C18(3) 
Manteiga 3 2 1 3 6 15 27 6 1 4 30 4 - 1 
Óleo mamona - - - - - - - 2 - - 8 3 - 87 ( Rícino) 
Manteiga 
coco 
 - - - - - - 24 35 - - 38 2 - - 
Óleo de coco - 1 9 7 45 18 9 1 1 - 7 2 - - 
Óleo milho - - - - 1 1 8 3 1 1 46 40 - - 
Óleo algodão - - - - - 2 23 1 1 2 23 48 - - 
Banha porco - - - - - 1 28 12 - 3 48 6 - - 
Óleo linhaça - - - - - - 6 2 1 - 19 24 48 - 
Óleo sardinha - - - - - 5 15 3 - 12 18 - - 48 (C20-24) 
Óleo soja - - - - - - 10 2 1 1 30 50 6 
Sebo boi - - - - - 6 27 14 - - 50 2 - 
ESTRUTURA DO GLICEROL E DE TRIGLICERÍDEOS 
ESQUEMA DA ESTRUTURA GERAL DOS 
LIPÍDIOS 
GLICEROFOSFOLIPÍDIOS 
ESFINGOLIPÍDIOS 
CLASSIFICAÇÃO E PRODUTOS DE HIDRÓLISE DE LIPÍDIOS 
CLASSE DE LIPÍDIOS PRODUTOS DE HIDRÓLISE TOTAL 
I) Ácidos graxos Não há hidrólise 
II) Acilgliceróis: 
 a) Monoacilgliceróis 
 b) Diacilgliceróis 
 c) Triacilgliceróis (TG) 
 
Glicerol + 1 mol de ácido graxo 
Glicerol + 2 moles de ácidos graxos 
Glicerol + 3 moles de ácidos graxos 
III) Fosfolipídios: 
 a) Glicerofosfolipídios 
 b)Esfingo-fosfo-
lipidios 
 
Glicerol + 2 moles de ácidos graxos + 1 mol de fosfato + 1 mol de “X” 
Esfingosina + 1 mol ácido graxo + 1 mol fosfato + 1 mol de “X” 
IV) Esfingolipídios: 
 a) Esfingomielinas 
 b) Ceramidas 
 b) Glicolipídios / 
gangliosídeos 
 
Esfingosina + 1 mol ácido graxo + 1 mol fosfato + 1 mol de “X” 
 Esfingosina + 1 mol de ác. Graxo 
Esfingosina + 1 mol ácido graxo + Açúcar(es) 
V) Cerídios (Cêras) 1 mol de álcool superior de cadeia longa + 1 mol ácido graxo cadeia 
longa 
VI) Terpenos e 
Terpenóides 
Derivados do isopreno 
VII) Esteróides Derivados do Colesterol (o núcleo ciclopentanofenantreno) 
“X” – Substância esterificada com o fosfato nos Glicerofosfolipídios e Esfingosina nas 
Esfingomielinas e análogos. 
COMPOSIÇÃO EM LIPÍDIOS EM DIFERENTES MEMBRANAS 
CELULARES DE ORGANELAS (Percentagens de Lipídios) 
Fosfolipídios 
MEMBRANA Ácido 
fosfatí
dico 
Fosfatidil
colina 
Fosfati
diletan
olamina 
Fosfati
dilserin
a 
Fosfatidi
linositol 
Fosfati
dilglicer
ol 
Difosfat
idilglice
rol 
Esfin
gomi
elina 
Glic
olipí
dios 
Coles
terol 
Plasmática 1,0 18,0 11,0 9,0 4,0 14,0 7,0 30,0 
Mitocondrial 
interna 
0,7 45,0 25,0 1,0 6,0 2,0 18,0 2,5 3,0 
Mitocondrial 
externa 
1,3 50,0 23,0 2,0 13,0 2,5 3,5 5,0 5,0 
Nuclear 1,0 55,0 20,0 3,0 7,0 3,0 10,0 
Golgi 40,0 15,0 3,5 6,0 10,0 7,5 
Bainha mielínica 11,0 14,0 7,0 6,0 21,0 22,0 
Escherichia coli 80,0 15,0 5,0 
Bacillus 
megaterium 
69,0 30,0 1,0 
CÊRAS 
(Éster de ácido graxo de cadeia longa com álcool de cadeia longa) 
Nome comum Fórmula Fonte Usos principais 
Cêra de abelha C15H31COOC30H61 Colméia Polimento de produtos 
farmacêuticos (drageamento), 
moldes dentários 
Espermacete Baleia Cosméticos e velas 
Carnaúba Palmeira 
carnaúba 
Cêra para assoalho e polimentos 
Lanolina Lã Base para pomadas e cremes 
Cerume Proteção do ouvido interno 
 
 Ácido palmítico (C16) + Álcool miricílico (C30) Palmitato de miricila + H2O 
 
 CH3(CH2)14COOH + CH3(CH2)28CH2OH CH3(CH2)14COO(CH2)28CH3 + H2O 
 
 
 
 
 
TERPENOS 
(Compostos de unidade de 5 carbonos) 
ESTRUTURA DO COLESTEROL 
C27H46O 
Massa molar = 386 
Colesterol livre 
Colesterol 
esterificado 
Colesterol livre Colesterol esterificado 
No plama humano 1/3 (aprox. 70 mg/dl) 2/3 (aprox. 150 mg/dl) 
Polaridade Estrutura apolar com cabeça 
polar (radical OH no carbono 3) 
Totalmente apolar 
Função estrutural Constituinte de membranas 
Superfície de lipoproteínas 
Internalizado em lipoproteínas 
LIPÍDIOS 
Formação de monocamada (interface água-ar ou água óleo, bicamada, 
micelas, lipossomos 
LIPÍDIOS 
Formação de monocamada (interface água-ar ou água óleo, bicamada, 
micelas, lipossomos 
OS LIPÍDIOS NA CONSTITUIÇÃO DE MEMBRANAS 
VITAMINA D 
HORMÔNIOS ESTERÓIDES MAIS IMPORTANTES 
ESTRUTURA DE ÁCIDOS BILIARES 
ESTRUTURA GERAL DAS LIPOPROTEÍNAS 
COMPOSIÇÃO DAS PRINCIPAIS LIPOPROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS 
Classe Densidade 
(g/ml) 
Diâmetro 
(nm) 
Conteúdo 
proteico 
(%) 
(APOPRO
TEÍNAS) 
Colestero
l 
ésteres 
Colestero
l 
livre 
Fosfolipídio
s 
Triglicerídios 
Quilomicro
ns 
< 0,95 100 a 
1000 
0,5 a 2,5 3 a 5 1 a 3 7 a 9 84 a 89 
(exógeno) 
VLDL 0,95 a 1006 25 a 75 12 10 a 12 5 a 10 15 a 20 50 a 65 
(endógeno) 
LDL 1019 a 1063 20 a 28 20 a 25 35 a 40 7 a 10 15 a 20 7 a 10 
IDL 1006 a 1019 25 15 a 20 22 8 22 30 
HDL 1063 a 1210 5 a 13 50 12 3 a 4 20 a 25 3 
COMPOSIÇÃO E ORIGEM DAS PRINCIPAIS 
LIPOPROTEÍNAS 
LIPOPROTEÍNA ORIGEM COMPOSIÇÃO 
LIPÍDICA 
APOLIPOPROTEÍNA 
PRINCIPAL 
Quilomicrons Intestinal 85% TG B48, A1 e A4 
Remanescentes de 
Quilomicrons 
Intestinal 60% TG 
 20% COL 
B48 e E 
VLDL Hepática 55% TG 
 20 COL 
B100, E, C1, 2 e 3 
IDL Derivada de VLDL 35% COL 
 25% TG 
B100 e E 
LDL Derivada de IDL 60% COL 
 5% TG 
B100 
HDL Hepática, 
intestinal e 
plasmática 
25% FOSF, 20% COL 
e 5% TG 
A1 e 2, C1, 2,3 e E 
APOLIPOPROTEÍNAS 
APOPROTEÍNAS MASSA 
MOLAR 
FUNÇÃO 
A I (em HDL e Qm) 28300 Ativação da LCAT (lecitina colesterol acil 
transferase) 
A II (em HDL) 17400 
A IV (em Qm) 44500 
B 100 (em VLDL e LDL) 549000 Reconhecida pelo receptor de LDL 
B 48 (em Qm) 264000 Formação de quilomicrons (intestino) 
C I (em VLDL) 6630 
C II (em VLDL) 8840 Ativação da lipoproteína lipase 
C III (em VLDL) 8760 Inibição de VLDL 
D 22100 
E (em VLDL e IDL) 34100 Reconhecida por LDL 
ESTRUTURA DE QUILOMICRONS 
TRIGLICERÍDIOS 
(Origem alimentar) – 84 a 89% 
 
COLESTEROL LIVRE – 1 a 3% 
COLESTERL ESTER. – 3 a 5% 
FOSFOLIPÍDIOS – 7 a 9% 
Apoliproteínas – 0,5 a 2,% 
B48, AI e AIV 
Densidade - < 0,95 
Diâmetro – 100 a 1000 nm 
Mobilidade eletroforética - Nula 
ESTRUTURA DA VLDL 
TRIGLICERÍDIOS 
(Origem metabólica – 50 a 65% 
 
COLESTEROL LIVRE – 5 A 10% 
COLESTEROL ESTER. – 10 A 12% 
FOSFOLIPÍDIOS – 15 A 20% 
B 100 
APOPROTEÍNAS – 12% 
B100, E, CI, CII, CIII 
Densidade – 0,95 a 1,006 
Diâmetro – 25 a 75 nm 
Mobilidade eletroforética – Pré-β 
ESTRUTURA DA LDL 
COLESTEROL ESTER. – 35 a 40% 
 
FOSFOLIPÍDIOS – 15 A 20% 
COLESTEROL LIVRE – 7 A 10% 
TRIGLICERÍDIOS – 7 A 10% 
APROPROTEÍNA – 20 a 25% 
B 100 
Densidade – 1,019 a 1,063 
Diâmetro – 20 a 28 nm 
Mobilidade eletroforética - β 
ESTRUTURA DE HDL 
FOSFOLIPÍDIOS – 20 A 25% 
COLESTEROL ESTER. – 12% 
COLESTEROL LIVRE – 3 A 4% 
TRIGLICERÍDIOS – 3% 
E CIII 
APOPROTEÍNAS – 50% 
AI, AII, CI, CII, CIII, E 
Densidade – 1,063 a 1,210 
Diâmetro – 5 a 13 nm 
Mobilidade eletroforética - α 
 
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE LIPÍDIOS 
Ácidos graxos: solubilidade, volatilidade, caráter ácido, titulação 
Procedimento técnico: Em 03 tubos de ensaio grandes: 
Tubo 01 – 5 gotas de ácido acético 
Tubo 02 – 5 gotas de ácido oleico 
Tubo 03 – 5 gotas de ácido esteárico (fundido) 
 A) Verificar o cheiro característico de cada um, procurando relacionar com gorduras ou óleos 
de uso comum diário (aquele de cheiro forte é volátil). 
 
 B) Adicionar a cada tubo 1,0 ml de água destilada, aquecendo e agitando ligeiramente os 
tubos, deduzindo sobre a solubilidade de cada um. 
 
 C) Verificar a volatilidade de cada um: Usando uma fita de papel tornassol fixada à boca de 
cada tubo, com ligeiro aquecimento. Estimar o caráter ácido de cada um adicionando a cada tubo 01 
gota de fenolftaleína. 
 
 D) Proceder à titulação de cada ácido pelo consumo de base conforme a seguir: 
 -Adicionar a cada um dos 03 tubos 4,0 ml de água destilada. 
 -Adicionar a cada tubo solução de NaOH 1N gota a gota, com leve agitação, até o aparecimento de 
coloração rosa persistente, anotando o número de gotas gastas para cada amostra. 
 
 E) Formação de sabão (sais de sódio) dos 03 ácidos graxos: 
 -Aquecer cada um dos 03 tubos em banho fervente durante 01 minuto. Agitar fortemente e considerar 
sabões aqueles que produzirem espuma abundante. 
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE LIPÍDIOS 
Completar o volume de cada tubo contendo os sais de sódio (sabões) para cêrca de 10 ml. 
Dividir o conteúdo dos sais de sódio (sabões) em 03 frações de volumes aproximadamente iguais.Será, 
portanto, um total de 09 tubos as quais chamaremos de tubos a, tubos b e tubos c. Adicionar, a 
cada série de tubos, as soluções conforme abaixo: 
 Tubos a – 3 gotas de CaCl2 a 0,5%. 
 Tubos b – 3 gotas de HCl 2N. 
 Tubos c – 3 gotas solução saturada de NaCl. 
 
Tubos Sal Adição de: Resultado 
 
a 
CH3COO
-Na+ CaCl2 a 0,5% 
CH3-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COO
-Na+ CaCl2 a 0,5% 
CH3-(CH2)16-COO
-Na+ CaCl2 a 0,5% 
 
 
 
b 
CH3COO
-Na+ 
 
HCl 2N 
 
CH3-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COO
-Na+ HCl 2N 
 
CH3-(CH2)16-COO
-Na+ HCl 2N 
 
 
c 
CH3COO
-Na+ 
 
NaCl sat. 
CH3-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COO
-Na+ NaCl sat. 
CH3-(CH2)16-COO
-Na+ NaCl sat. 
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE LIPÍDIOS 
Testes de avaliação do grau de insaturação de óleos ou gorduras 
 Em 05 tubos de ensaio proceder conforme abaixo: 
 Tubo 01 – 3 gotas de ácido esteárico fundido 
 Tubo 02 – 3 gotas de ácido oleico 
 Tubo 03 – 3 gotas de um óleo 
 Tubo 04 – 3 gotas de um óleo ou gordura 
 Tubo 05 – 3 gotas de uma gordura 
 
 Adicionar a cada um dos tubos 4,0 ml de álcool etílico. Aquecer por 30 segundos e 
agitar vigorosamente. 
 
 Adicionar, gota a gota, a solução de bromo até obtenção de uma coloração amarelada 
persistente, indicando a saturação das duplas ligações pelo bromo. 
 
 Anotar o número de gotas gastas para cada amostra. 
 
 Estimar o grau de insaturação de cada amostra. 
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE LIPÍDIOS 
Reação de identificação de Colesterol (esteróides) 
Reação de Liebermann-Buchard 
 Em um tubo de ensaio adicionar: 
 2,0 ml de solução de colesterol (diluido em clorofórmio) 
 10 gotas de anidrido acético 
 2 gotas de ácido sulfúrico concentrado 
 Agitar suavemente. A reação positiva se caracteriza pelo 
desenvolvimento de complexo corado em verde cuja intensidade de 
cor guarda relação direta com a concentração de colesterol na 
amostra. 
 
 A reação também é positiva, além do colesterol, para outros esteróides que apresentam 
hidroxila em C3 e dupla ligação entre os carbonos 5 e 6. 
REAÇÃO COLORIMÉTRICA PARA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO 
DO COLESTEROL 
(Reação de Liebermann-Buchard) 
PROCEDIMENTO TÉCNICO: 
 
A) Preparar 3 soluções de colesterol diluído em clorofórmio conforme abaixo: 
 Solução A: Colesterol a 50 mg/dl 
 Solução B: Colesterol a 100 mg/dl 
 Solução C: Colesterol a 200 mg/dl 
 
B) Em 03 tubos de ensaio identificados A, B e C colocar: 
 - 2,0 ml das soluções correspondentes de colesterol 
 - Adicionar a cada tubo 0,5 ml de anidrido acético e agitar suavemente 
 - Adicionar a cada tubo 3 gotas de ácido sulfúrico concentrado e agitar suavemente 
 - Manter os tubos em banho-maria a 37° C por cerca de 2 minutos 
 
 A cor positiva se caracteriza pela formação de complexo corado em verde. 
 
 Interpretar os resultados obtidos relacionando a concentração com a intensidade da cor 
desenvolvida.

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