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Ortopedia - aula 1

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DIAGNÓSTICO CLÍNICO – Ortopedia (Alberto)
16/08/2019
CONCEITOS GERAIS DO APARELHO LOCOMOTOR
Planos de corte humano: frontal – anterior e posterior (coronal), sagital – direita e esquerda (cortes perpendiculares), transverso (axial).
Nomenclatura básica: proximal ou distal, cranial ou caudal, medial ou lateral, anterior ou posterior. 
Movimentos articulares: abdução e adução, flexão e extensão, supinação e pronação (palma para baixo), rotação medial e rotação lateral. 
Alinhamento angular: varo e valgo (diminuição do angulo em relação a linha mediana), antecurvo - sagital (deformidade para anterior – joelho) e retrocurvo (deformidade para posterior).
Alinhamento rotacional: anteversão (voltado para frente) e retroversão (voltado para trás), torção medial e torção lateral.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: 
- sistema musculo esquelético vem do mesoderma, a partir da terceira semana temos a divisão dos somitos que iniciam as formações. Já na sexta semana tenho os brotos embrionários dos membros. 
Periósteo: faz o osso crescer em largura.
Epífise: relação com o crescimento em comprimento (vão se ossificando e em certa idade barram a continuação do crescimento). 
-------------------------------------------------------
Pessoa normal tem varo de 5 a 7 graus, ficar totalmente reto não é o ideal. 
Lei de Wolff: tentativa de realinhar o esqueleto no eixo mecânico. Osso sob pressão se fortalece e sob tensão absorver. 
OBS: Fise de crescimento sob pressão sofre hipotrofia. 
Dor, deformidade ou impotência funcional: maioria das queixas em ortopedia. 
Exames subsidiários: devem ser pedidos apenas depois de um raciocínio clinico, ele não vai fornecer o total diagnostico, mais importante é a anamnese e exame físico. 
Radiografia é uma imagem em plano, normalmente pedimos em dois planos. É o exame básico da ortopedia. Análises clínicas servem para descobrir a composição do conteúdo liquido, através de punções. Cintilografia vai marcar no osso onde há vascularização ou metabolismo aumentado. Ultra sonografia é bom para ver musculatura, tendão, cistos - depende muito de quem lauda o exame. Ressonância vai ver partes moles com mais detalhes (muito bom para ombros – tendão). Tomografia serve para ver o osso em si. Artroscopia é uma “cirurgia” por vídeo para melhor visualização. Eletroneuromiografia utilizada para o estudo de nervos (doenças neurodegenerativas). 
Densitometria: para estudar a densidade óssea, analise da coluna lombar e do colo do fêmur. Pequenas doses de radiação jogadas nesses locais e depois relacionadas com um gráfico padrão. Se o desvio for mais de 2% é osteoporose, desvio de até 1,5% osteopenia. 
EXAME FÍSICO ORTOPÉDICO:
Começa pela inspeção estática – simetria corporal, deformidades, posições viciosas, lesões cutâneas, atitudes. 
Inspeção dinâmica: avaliar a marcha (avaliar de a pessoa tem claudicação – mancar).
Palpação: fornece informações subjetivas e objetivas. Recordar os locais e estruturas que estão sendo palpadas. 
Mensuração: sempre medir comparativamente, longitudinal e circunferencial. Medir membro inferior com relação ao comprimento, o superior não é muito importante.
Mobilidade articular: passiva (o medico faz) e ativa (o paciente que faz).
OBS: goniômetro é uma régua articulada muito usada, mede a amplitude dos movimentos. 
Exame físico: mobilidade, amplitude e força. 
Manobras especiais: testes com atos específicos utilizados para evidenciar lesões determinadas. Não servem 100% como diagnostico positivo. 
MANOBRAS ESPECIAIS: 
- avaliar mobilidade e amplitude passiva da coluna: vai demonstrar limitações e graus de dor do paciente. Podemos avaliar também outros locais: joelho, ombro, tornozelo, etc.
- compressão de raiz na coluna cervical: alivio de dor tracionando para cima por gerar descompressão. 
- Testar os reflexos: cada um corresponde a uma determinada inervação (bicipital, tricipital, estilo radial, patelar, aquileu, etc).
- desvios na coluna de até 6 e 8 graus não devem ser considerados escoliose. Para avaliar escoliose pedimos para o paciente levar as mãos em direção aos pés (fletir o tronco com as mãos juntas), assim conseguimos avaliar a curvatura – manobra de Adams. 
- medir membro inferior: sentar com as pernas fletidas no abdômen e ver se os joelhos ficam na mesma altura (manobra de galeazzi). Ou medir com uma fita com o paciente deitado, da cicatriz umbilical ao maléolo medial. 
- Bico de papagaio: formação de osteofito pela insuficiente do amortecimento do disco intervertebral ou da cartilagem hialina. Quando o impacto não é absorvido por elas ele passa para o osso que se fortalece devido a sobre carga e criar esses osteofitos para aumentar a área local e diminuir a pressão. A estenose do canal lombar – devido ao aparecimento do osteofito - leva claudicação intermitente no paciente. 
- Hérnia de disco: ruptura do anel fibroso, o disco gelatinoso que fica dentro sai e pode comprimir ou não uma raiz. Quando o paciente estende (eleva a perna deitado) o membro acima de 45º ele sente dor e formigamento (sinal de lasegue), representa a compressão da raiz. Podem também apresentar ausência do reflexo aquileu.
- Espondilólise: olhando a coluna de forma obliqua vemos uma imagem no raio-x de um “cachorro” com uma “coleira” (representa uma fratura por estresse). Espondilolistese representa um escorregamento dos discos vertebrais (um osso em cima desliza para frente em relação ao osso que esta em baixo dele). 
- flexão plantar e do halux raiz S1, extensão plantar e do halux raiz L5 (acometimento).
JOELHO: 
Articulação sinovial: tem capsula articular, ossos, cartilagem hialina (não vascularizada nem inervada), membrana sinovial vascularizada (produz liquido sinovial que vai lubrificar a articulação). 
- Bursa: estrutura membrana que tem liquido sinovial dentro. Temos no joelho, no cotovelo, no ombro. Se elas inflamam por traumas geram bursite, ela sofreu um processo inflamatório. Não é aumento de volume de liquido sinovial. 
- Osgood-Schlatter: aumento de tuberosidade do joelho em crianças. A doença de afeta crianças durante surtos de crescimento. Crianças que praticam esportes em que correm e saltam regularmente têm mais risco de desenvolver a doença. A doença causa um nódulo doloroso abaixo da rótula. A condição geralmente desaparece por conta própria, assim que os ossos da criança param de crescer.
- Ruptura do cruzado anterior: com derrame articular. Temos um aumento do joelho devido ao sangramento, se eu palpar a articulação não sinto mais aquela “depressão”, se eu comprimir acima da patela o liquido vai elevar essa patela (pois o liquido vai para baixo dela) e se eu apertar a patela ela vai bater e quando eu solto ela sobe (sinal da tecla positiva – serve para confirmação do derrame articular). 
- Manobra para verificar rompimento de ligamento: manobra de gaveta (paciente com a perna fletida, sento na perna do paciente e traciono a tíbia para frente, o normal é que ela não se anteriorize em relação ao fêmur (cruzado posterior é ao contrario), se houve lesão no ligamento à tíbia vai movimentar. 
- Teste de estress varo e valgo: tesar ligamentos colaterais medial e lateral. 
- Manobra da Lachman: melhor que a manobra de gaveta ( que quanto mais flexiono o joelho mais tensão eu faço e mais dor o paciente tem, vai contrair os isquiotibiais atrapalhando a manobra). Na de Lachman o joelho fica mais estendido, flexiono e estendo o joelho um pouco, quando faz um barulho de parada não tem rompimento, se a tíbia vem para frente tem rompimento. 
- Lesão de menisco: na maioria das vezes o diagnostico é clinico. Fazer pressão entra à tíbia e o fêmur comprimindo o menisco. Pessoa sente repetidas vezes que o joelho entra e sai do lugar e em alguns momentos não consegue movimentar o joelho pois ele não esta “encaixado”.

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