Buscar

RESUMAO ORTO E PEDIATRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMÃO ORTODONTIA/ODONTOPEDIATRIA
ODONTOPEDIATRIA 6º SEMESTRE
Adaptação comportamental do paciente odontopediátrico
Comunicação: 4 ingredientes essenciais para uma boa comunicação com o paciente. 1: o emissor, 2: a mensagem (expressão facial e linguagem corporal), 3: o contexto, 4: o receptor.
Pedidos e promessas: manipulação do comportamento do paciente por meio de comandos.
Comunicação não verbal: 3 bases essenciais para passar para o paciente. 1: eu vejo você como um individuo e atenderei suas necessidades, 2: estou preparado e qualificado pra isso, 3: eu sou capaz de te ajudar e não vou te ferir.
Avaliação do paciente: avaliar idade, caracteristicas de temperamento, personalidade, ansiedade e medo, reação ao desconhecido, experiencias prévias e ansiedade materna.
Barreiras: medos transmitidos pelos pais, experiencias prévia ruins e preparação inadequada pra primeira cosulta
Tipos de medo: Medo objetivo direto – durante o tratamento odontológico.
Medo objetivo indireto – devido a um ambiente semelhante (hospital por ex)
Medo subjetivo – devido a experiencia de outras pessoas.
ODONTOPEDIATRIA 6º SEMESTRE
Comunicação e abordagem linguística
Diga, mostre, faça: técnica usada com habilidades verbais ou não verbais. Objetivo – moldar a resposta do paciente aos procedimentos. Indicação – indicado a qualquer paciente. Contra- indicação – Não é contra indicado a nenhum paciente.
Controle de voz: alteração controlada do volume, tom ou do ritmo da voz pra influenciar e dirigir o comportamento do paciente. Objetivo – ganhar a atenção do paciente, prevenir o comportamento negativo e estabelecer papéis apropriados. Indicação – qualquer paciente. Contra- indicação – pacientes com problemas auditivos. 
Comunicação não-verbal: se estabelece através da postura, expressão facial e linguagem corporal. Objetivo – aumentar a eficácia de outras técnicas, ganhar ou manter a cooperação do paciente. Indicação – todos os paciente. Contra- indicação – nenhuma.
Reforço positivo: recompensar comportamentos desejados, e assim, fortalecer esses comportamentos. (elogios, expressão facial, voz positiva, brinquedos e lembrancinhas). Objetivo- reforçar o comportamento desejado. Indicação – todos os pacientes. Contra- indicação – nenhuma. 
Distração: desviar a atenção do paciente do que possa ser percebido como um procedimento desagradável. Objetivo – diminuir a percepção dos estímulos desagradáveis e evitar comportamento negativo. Indicação – qualquer paciente. Contra- indicação – nenhum.
Presença/ausência da mãe: Objetivo – ganhar cooperação durante o tratamento. Indicação – todos os pacientes. Contra- indicação – pais que não queiram. 
ODONTOPEDIATRIA 6º SEMESTRE
CÁRIE:
Cárie dentária: processo dinâmico que ocorre nos depósitos bacterianos, resultando na alteração do equilibrio entre a superfície dentária e o fluído da placa, levando a perda mineral.
Fatores determinantes: microorganismos, hospedeiro, substrato e tempo. A formação da lesão se deve a um desequilíbrio entre os minerais do esmalte e o fluído que os circunda.
Des-Re: D = R = equilibrio. D > R = desmineralização pronunciada levando a lesão de cárie. D < R = defeitos são mineralizados pelo íon da saliva. 
Diagnóstico da lesão de cárie: avaliação do risco da cárie, diagnóstico da lesão (ex clinico [sonda OMS] e radiográfico) e detecção das lesões de cárie. 
Fatores de risco: crianças menores de 3 anos – aquisição precoce de s.mutans, biofilme visível em ICS, ingestão de sacarose, nível socioeconômico. Crianças maiores de 3 anos – experiência passada com cárie, fatores socioeconômicos, biofilme e dieta. *o que indica a presença de cárie são as LESÕES ATIVAS*
Aconselhamento dietético em odontopediatria: o leite humano por si só não é cariogenico, porém, se associado a outros carboidratos, é. 
Diário alimentar: serve para podermos observar o potencial cariogênico da dieta da criança. A dieta ideal contempla 3 refeições principais e 2 lanches por dia. O açúcar deve ser disponibilizado preferencialmente nas refeições principais. 
ODONTOPEDIATRIA 6º SEMESTRE
Verniz fluoretado:
O verniz deve ser aplicado com isolamento relativo, e uma camada fina (1 gota por arcada) com aplicador descartável. Deixar agir até 1 min, gotejar água, remover isolamento e instruir o paciente a não ingerir liquidos por 2 horas e alimentos sólidos por até 3 horas. Não escovar os dentes por até 12 horas.
Recomendações: 2-4x no ano para a população de alto risco, comunidades com alto índice de cárie.
Como atua: o fluoreto dimiui a desmineralização e ativa a remineralização dental. 
Fluoretos coletivos: água fluoretada.
Fluoretos individuais: dentifricio fluoretado associado a desorganização do biofime.
Fluoretos profissionais: verniz fluoretado e CIV. 
ODONTOPEDIATRIA 6º SEMESTRE
Técnicas radiográfica intra-bucais
Periapical: periapical modificada anterior – pra dentes decíduos anteriores (de canino a canino). Sup = ponta do nariz, +/- 40º. Inf = sínfise mentoniana, +/- perpendicular ao filme.
Periapical modificada posterior: dobra o filme de adulto, coloca o rolete de algodão. Essa técnica é usada pra quando a boca da criança for muito pequenininha e o filme não couber.
Técnica interproximal: passar fita crepe no filme de adulto.
Técnica de clark: localizar supranumerarios, dentes inclusos, cistos, odontomas e tumores na MAXILA. [2 tomadas, 1 normal e 1 modificando o ângulo horizontal]
Técnica de miller winter: alteração patológica no sentido V-L da MANDIBULA. [2 tomadas, 1 normal e 1 mandibular.]
ORTODONTIA 6º SEMESTRE
Crescimento e desenvolvimento crânio-facial
Idade biológica: as formas de determinação de idade biológica são: esquelético – radiografia mão e punho. Dentário – erupção dos dentes ou grau de mineralização dos dentes. Sistema genital – sistema reprodutor. 
Campos de crescimento: côndilo, túber da maxila, sincondroses da base do crânio, suturas e processos alveolares. 
Crescimento nasomaxilar: se dá por meio de suturas, as 4 principais são fronto-maxilar, zigomatico-maxilar, temporo-zigomatico e pterigo-maxilar. 
Crescimento mandibular: o côndilo e a apófise coronóide são responsáveis pelo crescimento da mandibula PRA TRÁS E PRA CIMA.
ORTODONTIA 6º SEMESTRE
Desenvolvimento da oclusão dentária
Pré-natal: roletes gengivais, arcada superior em formato de ferradura e arcada inferior em formato de U.
Erupção dos dentes decíduos: a erupção dos dentes decíduos se inicia aos 6 meses após o nascimento. Os ICI são os primeiros, e antes dos 3 anos de idade todos os dentes já irromperam. Sequencia eruptiva: 1,2,4,3 e 5.
Fase 1 – erupção dos incisivos: sobremordida acentuada causada pela ausencia dos posteriores.
Fase 2 – erupção e intercuspidação dos molares: ocorre o ganho de DVO e redução da sobremordida
Fase 3 – erupção dos caninos: estabelecimento dos espaços primatas entre os caninos e IL sup e caninos e 1ºs molares inferiores.
Fase 4 – erupção dos 2ºs molares: consolidação da DVO.
Arco tipo I de baume: diastemas generalizados [arco favorável]
Arco tipo II de baume: nenhum espaçamento [arco não favorável] *os dois arcos contém espaço primata.
ORTODONTIA 6º SEMESTRE
Trespasses 
Trespasse horizontal: distância entre as superfícies dos incisivos no plano oclusal. Trespasse horizontal normal geralmente é de 0-3mm. Quando temos um trespasse horizontal NEGATIVO, temos uma CRUZADA. Quando temos um trespasse horizontal maior que 3mm, temos um overjet ou uma sobressaliencia acentuada
- Trespasse vertical: distancia entre as superficies dos incisivos no plano oclusao no sentido vertical. Trespasse vertical normal geralmente é de 0-2,5mm. Quando temos um trespasse vertical NEGATIVO temos uma mordida ABERTA. Quando temos um trespasse vertical maior que 2,5mm-3mm, temos uma mordida PROFUNDA ou overbite. 
ORTODONTIA 6º SEMESTRE 
PRA ENTENDER MELHOR A RELAÇÃO TRESPASSE HORIZONTAL E VERTICAL.
NA PRIMEIRA IMAGEM TEMOS UMA MORDIDA “NORMAL”.
NA SEGUNDA TEMOS UMAMORDIDA COM TRESPASSE HORIZONTAL MAIOR QUE O NORMAL (SOBRESSALIENCIA ACENTUADA OU OVERJET).
NA TERCEIRA TEMOS UMA MORDIDA COM TRESPASSE HORIZONTAL NEGATIVO (MORDIDA CRUZADA ANTERIOR).
E NA QUARTA TEMOS UMA MORIDA COM TRESPASSE VERTICAL AUMENTADO (OVERBITE OU MORDIDA PROFUNDA).
TAMBÉM TEMOS O TRESPASSE VERTICAL NEGATIVO QUE É MORDIDA ABERTA, MAS, NÃO ESTA PRESENTE NA IMAGEM.
ORTODONTIA 6º SEMESTRE 
Fases da dentadura humana
Dentadura decídua madura: 2,5 aos 6 anos de idade.
Dentadura mista: dentes decíduos e permanentes na boca.
1º período transitório: 6 anos de idade, erupção dos molares e incisivos permanentes. Por volta dos 8 anos ocorre a erupção dos ILS.
Período intertransitório: 9-10 aos, não ocorre nada, nesse período ocorre a fase do “patinho feio”.
-2º período transitório: 10-12 anos, ocorre erupção dos PM, caninos e 2os molares.
Dentadura permanente: 12-13 anos.
ORTODONTIA 6º SEMESTRE
Oclusão normal
Consiste em quando todos os dentes ocluem de forma saudável e estável. 
6 chaves de oclusão de andrews: 
1 relação molar: a vertente distal da cuspide distovestibular do 1ºMPS deve ocluir na superficie mesial da cuspide MV do 2ºMPI.
2 angulação dentária: angulação da coroa dos dentes no sentido MD.
3 inclinação dentária: caninos até molares superiores tem inclinação pra lingual. Dentes posteriores inferiores tb tem inclinação pra lingual.
4 ausência de rotação: molar rotacionado ocupa mais espaço que o normal.
5 pontos de contato: não deve haver espaçamento interdental.
6 curva de spee: deve ser suave ou inexistente.
Classes de angle:
Classe I: NEUTROCLUSÃO. Cúspide MV do 1ºMSP oclui no sulco MV do 1ºMIP.
Classe II: sulco MV do 1MIP oclui posteiormente a cuspide MV do 1MSP. (distoclusão) 
Cl II divisão I – incisivos vestibularizados. Cl II divisão II – incisivos lingualizados.
- Classe III – sulco MV do 1MIP oclui anteriormente a cuspide MV do 1MSP (mesioclusão).
SUBDIVISÃO: direita ou esq. A classe “maior” sempre prevalece. 
ORTODONTIA 6º SEMESTRE
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Anestésico em odontopediatria
Anestésico local: bloqueia a condução nervosa. Temos anestésicos tipo ester (sangue) e tipo amida (fígado).
Vasoconstritores: são utilizados pra prolongar o tempo de ação do anestésico local.
Anestésico tópico: servem pra minimizar o desconforto durante a administração da anestesia local.
AL de longa duração (bupivacaína): não são recomendados pra crianças ou pessoas com deficiencia física/mental, devido a seu efeito prolongado.
A PRILOCAÍNA é contra-indicada pra pacientes com problemas respiratórios, pq ela é parcialmente eliminada pelo sistema respiratório. Tb pode causar metemoglobinemia. Tratamento: administração IV de azul de metileno 1% em ampto hospitalar.
Recomendações: a escolha do AL deve se basear em: histórica médica do paciente, tempo de duração do procedimento, necessidade de controle de sangramento, adm. de outros agentes (ox. Nitroso, sedativos, etc.)
*o uso de vasoconstritor é pra diminuir a toxicidade tb*
*nunca exceder a dosagem máxima do AL*
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Cálculo da dose máxima:
Multiplicar a dosagem máxima (mg/kg) pelo peso do paciente e verificar se o resultado não ultrapassou a dosagem maxima total da tabela.
Exemplo: Criança de 30kg. Anestésico articaína 4% com adrenalina 1:200:00. Dose máxima: 5,0 mg/kg.
5x30 = 150mg. *n ultrapassou a dosagem max da tabela*
Pra saber o numero máximo de tubetes anestésicos, só dividir a dosagem máxima (150mg) pela concentração de AL que se apresenta em cada tubete (no caso da articaína é 7mg).
150/72 = 2,08 = 2 tubetes.
Outro exemplo: criança de 30kg. Anestesia lidocaína 2% (dose máx recomendada 4,4 tubetes) concentração de AL: 36mg.
1ª conta: dosagem max X peso kg = 4,4x30 = 132 *não ultrapassou a dose máxima*
2ª conta: resultado da primeira conta / concentração max de AL = 
132/36 = 3,6. 
CONCENTRAÇÃO DE AL POR TUBETE: - BUPIVACAÍNA = 0,5% = 09mg por tubete
LIDO/MEPI = 2,0% = 36mg por tubete
PRILO/MEPI sem vaso = 3,0% = 54mg por tubete
ARTICAÍNA = 4,0% = 72mg por tubete
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Cirurgia em odontopediatria:
Contra-indicação de cirurgia: doenças da infancia, quimio, radioterapia, condições sistêmicas.
Protocolo de atendimento: anamnese com os pais, exames radiográficos adequados, diagn, oportunidade cirurgica, esclarecimento aos pais do procedimento, preparo do instrumental, controle de ansiedade, antisspesia extra e intra-oral, anestesia, sindesmotomia, luxação, remoção do elemento dental, toalete da cavidade, sutura, orientações pós-op.
Revisando: fórceps em dente anterior = movimento de lateralidade
Fórceps em dente posterior: movimento V-L
Molar inferior: secção V-L/ molar sup: secção M-D
Contra-indicação do fórceps: coroa clinica destruida, possibilidade de remoção do sucessor, possibilidade de fratura apical.
Indicação do rotatório: odontosecção (retenção prolongada) *raramente se faz remoção de tecido osseo em odontopediatria*
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Cirurgia [tecido duro]
Anquilose/retenção prolongada: é a fusão anatômica do cemento-dentina radicular ao osso alveolar. Etiologia: hereditária/traumas. Prevalência: maior na dentição decídua na região posterior inferior. Diagnóstico: dente em infraoclusão, ausência de mobilidade, som agudo a percussão. Classificação: leve – 1 a 2mm abaixo do plano oclusal/ moderada – coroa na altura do ponto de contato dos dentes adjacentes/ severa – dente submerso. Tratamento: confecção de coroa em RC ou exodontia, depende. Sequelas: extrusão do antagonista, hábitos de interposição de língua, retenção de placa, impacção, atraso na esfoliação do sucessor, inclinação dos dentes adjacentes.
Supranumerários: etiologia – herança genética, hiperatividade da lamina dentária, traumas multiplos associados a síndromes. Prevalência: maior em dentes decíduos na região anterior da maxila. Caracteristicas clínicas: assintomático, atraso na erupção com/sem dente decíduo, desvio de erupção, posição ectópica de dentes em série. Consequências: atraso ou falta de erupção do permanente, apinhamentos, diastemas, reasbsorção de dentes adjacentes, induzir a formação de cistos dentígeros. Tecnica radigrafica: MAX = clark. MAND = miller winter. Cirurgia via alveolar: só luxar o dente extrair. Não alveolar: rebater retalho e etc.
Odontoma: tumor odontogênico, cujos componentes epitelial e mesenquimal sofreram diferenciação formando esmalte e dentina em padrão anormal. Tb há presença de cemento e tec. ósseo fibroso. Classificação: composto = região de incisivos e canino da máxila [parecem dentinhos]/ complexo = região de PMI e MI [massa calcificada]. Caracteristicas: assintomático, crescimento lento, achado radiográfico, pode alterar na sequencia de erupção e retenção prolongada.
18
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Cirurgia [tecido mole]
Ulectomia: remoção cirúrgica dos tecidos que revestem a face oclusal da coroa de um não irrompido ou parcialmente irrompido./ Ulotomia: só a incisão no capuz coronário. Indicação: atraso na erupção sem causa aparente, fibrose gengival, dentes parcialmete irrompidos, erupção lenta.
Frenectomia labial: é feita em casos de freio maxilar (freio teto labial persistente) que cause diastema interincisal, inserção baixa na margem gengival, isquemia da papila palatina. Indicada: tb em alteração funcionais que impeçam o vedamento labial, dificuldade acentuada de higiene bucal, relato de desconforto na alimentação. Na dentição mista se não houver diastema fisiológico, tratar com orto tb.
Frenectomia lingual [anquiloglossia]: anomalia de desenvolvimento da língua, caracterizada por um freio curto e rigido, que limita os movimento linguais. Caracteristicas clínicas: problemas na amamentação, patologia na fala, mal oclusão e saúde periodontal.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Tratamento endodôntico em odontopediatria
Peculiaridades dos dentes decíduos: ampla câmara pulpar, pequena espessura do esmalte/dentina, cornos pulpares irregulares.Diagnóstico e planejamento: levar em consideração quanto tempo o dente ainda ficará na cavidade
Ex. Clinico: intra-oral, palpação, percussão ou térmico NÃO FAZ EM DENTE DECÍDUO. 
Ex radiográfico: observar proximidade da lesão com a polpa, integridade da lâmina dura, grau de reabsorção radicular, região de furca, germe do sucessor permanente. 
*a cripta do sucessor permanente é um sinal de que ainda da pra fazer endo nesse dente, porém, se tiver reabsorção externa e interna é EXO direto. Rompeu a cripta tb é EXO direto*
Polpa jovem: cripta do sucessor permanente/ madura: estágio de raiz completa até reabsorção radicular./ senil: reabsorção radicular de decíduo e esfoliação do permanente [n dá pra tratar endodônticamente]
Tratamento conservador: capeamento pulpar indireto, pulpotomia. 
Tratamento radical: pulpectomia, penetração desinfetante.
Capeamento pulpar: ausência de dor espontânea, ausência de alterações na imagem radiográfica. Indicações: dentes com profunda lesão de cárie, onde a continuidade da remoção pode ocasionar exposição pulpar. Contra-ind: dentes com pulpite, mobilidade, dor espontânea. 
Pulpotomia: mto dificil fazer.
Pulpectomia: mesma coisa da endo. 
Pulpectomia: mesma coisa da endo.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Tratamento endodôntico
Contra-ind da pulpectomia e penetração desinfetante: dentes decíduos com grande perda de estrutura radicular [mais de 2/3], impossibilidade de reconstrução, perfuração do assoalho da câmara, evidencia radiográfica de reabsorção ext/int, reabsorção envolvendo cripta do permanente.
Técnica: radiografia inicial, anestesia, isolamento abs, odontometria, abertura e esvaziamento da câmara, sanificação e modelagem,obturação.
Obturação: pasta guedes-pinto. Partes de: ricoforte [ab e corticosteróide], iodofórmio [antisseptico e estimula neoformação óssea], paramonoclorofeno canforado [antisséptico potente]
Guta: vai só na entrada pra vedar.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Terapêutica medicamentosa em odontopediatria
Posologia pediátrica: pra saber o peso da criança
3 meses a 1 ano: peso(kg) = idade(meses)+9/2
1 ano a 10 anos: peso(kg) = idade(anos)x2+9
11 a 12 anos: peso(kg)= idade(anos)x7-5/2
Receituário:
Receita comum: 
Nome do CD – especialidade – nº do CRO
P/ menor___________peso: ___ end: _________
Responsável__________________
Uso interno:
Amoxicilina suspensão 250mg/5ml (amoxil) – 1 frasco
Tomar 8ml 3x ao dia (7:00, 15:00 e 23:00), por via oral, por 5 dias.
Data e assinatura.
Receita magistral: duas folhas separadas, 1-solicitação de preparação para o farmacêutico. 2- com orientação para o paciente.
Ex: VIA 1
Nome do CD – especialidade – nº do CRO – endereço
Preparar: digluconato de clorexidina 0,12%
Água mentolada 500ml
Data e assinatura.
VIA 2
Nome do CD – especialidade – nº do CRO – endereço
Para__________________________
Endereço______________________
Uso externo:
Digluconato de clorexidina 0,12%, 1 frasco. Bochechar com o conteúdo 1 colher de solução não diluida, pela manhã e a noite, durante 1 semana. Obs: cuidado para não deglutir a solução
Data e assinatura.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Terapêutica medicamentosa
Uso de analgésicos: 1 gota por kg de peso de 6 em 6 horas.
Antiinflamatório: 3 dias no máximo.
Betametasona – dose única 30min antes do procedimento. 1 a 2 gotas por kg.
Ibuprofeno – solução oral, 1 gota por kg de peso iniciando logo após o termino da intervenção (analgesia preventiva). [quando se utilizar antiinf. não há necessidade do uso de analgésicos]
Antibiótico: 5 a 7 dias. 
Amoxicilina (125mg/5ml) ou (250mg/5ml). De 8 em 8 horas.
Calculo do antibiótico:
​
Amoxicilina  (250mg/5ml) – Suspenção ​
Peso 20Kg​
Dose máxima 20ml/kg​
​
1kg ------- 20ml​
20Kg------ x           ​
X = 20x20 =400ml​
​
​
​
250mg--------5ml​
400mg-------- y  ​
Y = 250y=400 x 5 ​
250y = 2000​
Y = 2000 = 8ml/ 8h​
       250
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Profilaxia da Endocardite infecciosa em pediatria – Regime padrão​
Amoxicilina 250mg/5ml  - 50mg/kg​
Via oral – 1 hora antes do procedimento​
​
Alérgicos a penicilinas ​
​
Cefalexina 250mg/5ml – ou cefaloxil 100mg/ml – 50mg/kg​
Via oral 1 hora antes do pracedimento (cuidado pode desenvolver infecção cruzada.​
Claritromicina 250mg/15ml  - 15mg/kg ou Azitromicina 200mg/5ml – 15ml/kg​
Via oral 1 hora antes do procedimento.​
​
Crianças que não fazem uso de antibiótico via oral​
​
Ampicilina 50mg/kg – (IM ou IV) 30 minutos antes do procedimento ​
Alérgicos a penicilina ​
Cefazolina 50mg/kg(IM ouIV) 30 minutos antes do procedimento​
Clindamicina 20mg/kg(IM ou IV) 30 minutos antes o procedimento​
​
Medicações para alterações de tecidos moles (ulcerações)​
​
Benzidamina  - flogoral  colutório – de 2 a 3 aplicações diárias, até remissão dos sintomas.​
​
Corticoide associado a base emoliente ​
​
Gengilone – pomada – até 3 anos ​
Acetomico de triancinolona (oncilon  A em ora base) – após 3 anos – tubo com 10g ; 2 a 3 vezes ao dia até remissão dos sintomas ; prescrição deve ser feita em receita carbonada.​
Ad- muc - pomada – 2 a 3 vezes ao dia até remissão dos sintomas – a partir dos 2 anos 
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Traumatismo em dente decíduo
Avaliar o paciente primeiro: Quando [há quanto tempo houve o trauma?], onde? [local], como?[histórico do acidente].
Exame clinico extra: palpação da face, observando abaulamento/deslocamento.
Obs: laceração, edema, dor, presença de corpo estranho, hematoma, sangramento. Observar a lesão no mento pois pode estar associada a fratura de côndio.
Exame intra oral: dentes – observar coloração, trinca, fratura, exposição pulpar, deslocamento, mobilidade patológica [não fazer teste de sensibilidade]
Orientações básicas pra reparação do tecido periodontal: higiene da área com gaze, soro ou água oxigenada, 3x ao dia. Repouso do dente com dieta pastosa/liquida, não morder na região, analisar uso de contenção semi-rigida. Prescrição medicamentosa de analgésicos em caso de dor, e acompanhar radiograficamente.
Trauma em tecidos duros:
Trinca de esmalte: acompanhamento clinico/radriográfico. Aplicação tópica de flúor se necessário.
Fratura em esmalte: alisamento dos bordos cortantes. Aplicação tópica de flúor se necessário. A restauração estética depende do local/idade,
Fratura em esmalte e dentina sem exposição pulpar: proteção dentino-pulpar se necessário com CIV+restauração estética e acompanhamento.
Fratura em esmalte e dentina sem exposição pulpar com lesão periapical e rompimento da cripta: exodontia + mantenedor de espaço.
Fratura em esmalte e dentina com exposição pulpar: terapia pulpar – pulpectomia + restauração estética + acompanhamento clin. e radriográfico. [1sem, 6meses, 1ano]. // Polpa exposta: passadas 48hrs tem inflamação aguda e forma pólipo pulpar.
Fratura coronoradicular: Avaliar a mobilidade do dente. Se estiver SEM MOBILIDADE = realizar acompanhamento radiogrpafico por 1sem e a cada 6meses.// COM MOBILIDADE/DESLOCAMENTO = aproximação dos fragmentos, contenção por 21 dias + orientação. [contenção semi-rigida com fio de nylon + adesivo e resina flow]
25
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Traumatismo em dente decíduo
Trauma em tecidos moles:
Laceração: dilaceração dos tecidos por obj. cortantes. Verificar profundidade. Trat: limpexa, remoção de corpo estranho, reposição de retalho, sutura se necessário, manter área limpa.
Abrasão: raspagem da mucosa, é uma lesão superficial. Trat: limpar a região, utilizar gingilone na cavidade bucal pra atenuar a dor durante a alimentação.
Contusão:Impacto com obj. sem corte (hemorragia submucosa. Trat: aguardar regredir, usar analgésico se necessário.
Concussão: sensível ao toque geralmente, rompimento de pequeno nº de fibras periodontais, sem sangramento visivel, sem deslocamento, sem achados radiográficos. Trat: repouso oclusal e orientação sobre possíveis complicações. Acompanhamento: 1sem e 1mês. Optar por endo ou exo. 
Subluxação: rompimento das fibras do ligamento periodontal, sensível ao toque, ligeirosangramento na região gengival, pode ocorrer pequena mobilidade mas sem deslocamento. RX: ligeiro espaçamento pericementário. Trat: repouso oclusal, orientações, avaliar uso de contenção ou terapia pulpar.
Luxação lateral: pode ser V,M,D ou P/L. Rompimento das fibras do ligamento periodontal, mobilidade, com ou sem deslocamento associado ou não a mobilidade, com ou sem fratura óssea, laceração de tec. Adjacentes. RX: aumento do espaço alveolar, dependendo do deslocamento do dente. Trat: depende do grau de mobilidade de deslocamento [pode ser reposicionamento e contenção semi rigida, ou exo...depende]
Luxação intrusiva: deslocamento do dente pra dentro do alveolo, com compressão ou fratua do processo alveolar. Pode estar associado a lesões na mucosa. Palpação do fundo de sulco pra vestibular pra verificar a direção da intrusão e fratura da tábua óssea vestibular. Obs: a grande risco de dano do sucessor permanente. Tratamento: repouso oclusão de 10 a 14 dias. Aguardar reerupção espontânea de 15 a 30d e reerupção da coroa de 3 a 6meses. Acompanhar RX. Se não reerupcionar: EXO.
Luxação extrusiva: alguns feixes de fibras se rompem e saem parcialmente do alveolo. Trat: avaliar o grau de interferencia oclusal [e então decidir se é ajuste oclusal ou EXO]
Avulsão: dente complemente do alvéolo, não é indicado reimplante de dente decíduo. Trat: RX inicial, reabilitação protética com mantenedor de espaço estético funcional. Acompanhamento RX importantissimo: grande de repercussão para o permanente. Alteração RX: lesão periapical, rompimento da cripta do permanente, alteração na coroa do permanente, mobilidade, fístula anquilose.
Alteração de cor de coroa: avermelhada = hiperemia pulpar [acompanhar com RX]. Acintezada = necrose [trat: endodontico]. Amarelada = calcificação pulpar [formação de dentina no canal radicular, trat: acompanhar RX]
Anquilose: dente submerso. Trat: aumento de coroa ou exo na troca da dentição.
Retenção prolongada: não ocorre reabs fisiológica do dente por causa do dane ao tecido periodontal. Acompanhar até a hora da exo. 
26
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Materiais dentários na odontopediatria:
CIV: o cimento de ionômero de vidro atualmente é considerado o material de escolha pra vários procedimentos na clinca odontopediatrica.
Classificação dos ionômeros de vidro: ionômero de vidro convencional, ionômero de vidro reforçado por metais, ionômero de vidro modificado por resinas.
IONOMERO DE VIDRO CONVENCIONAL: Temos tipo I – usado para cimentação. Tem quantidade de carga de vidro, é mais fluído. / Tipo II – usado para restauração. Indicado para adequação do meio bucal, selamento de fossas e fissuras, áreas de abrasão e pacientes com alto risco a doença cárie./ Tipo III – usado para forramento. Ideal pra proteção de cavidade.
IONOMERO DE VIDRO MODIFICADO [reforçado por metais]: São reforçados com partículas de prata, indicados pra restaurar preparo tipo túnel, são radiopacos e liberam flúor. [é antiestético]
IONOMERO DE VIDRO MODIFICADO [reforçado por resinas]: tem partículas de resina em sua composição [bis-gma] proporcionando maior resistência mecânica e adesiva.
Propriedades do CIV: 1. Adesividade [ocorre por quelação, adesão fraca porém constante, tem adesividade aos metais por oxidrilação..adesividade com amalgma]. 2. Biocompatibilidade [e mais biocompativel que outros materiais]. 3. Coeficiente de expansão térmica linear [é próximo ao coeficiente de expansão térmica da dentina, os modificados por resina tem o coeficiente mais alto]. 4. Resistência e compressão a tração [baixa resistência, os modificados por resina tem uma resistência maior]. 5. Estética [a estética é comprometida devido a opacidade do material]. 6. Solubilidade [são altamente solúveis e devem receber protetores de superfície]. 7. LIBERAÇÃO DE FLÚOR [maior intensidade nas primeiras 48 horas, após 48 horas a liberação ocorre devido a incorporação do flúor por meio de consumo].
**em negrito estão as vantagens
*em itálico estão as desvantagens
 - Protetores de superfície que podemos utilizar devido a alta solubilidade do material: esmalte incolor, vaselina sólida, adesivo dentinário e agentes específicos disponíveis no mercado.
- Indicações do CIV: adequação do meio bucal, restaurações, forramentos, cimentação, selamentos fossas e fissuras, ART.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Materiais dentários na odontopediatria:
Adequação do meio bucal: o tratamento restaurador deveria ser realizado somente quando a doença cárie estivesse controlada, assim, o selamento temporário das lesões de cárie cavitadas, a fim de remover a redução da atividade cariogênica.
Restaurações: [ainda falando de CIV] classe I conservadora são cimentos reforçados por prata e modificados por resina.
Forramento/base de restauração: promove um bom selamento marginal e de proteger o remanescente dentinário.
Cimentação: cimentação de aço cromado e bandas ortodônticas.
Selamentos e fossas e fissuras: forma uma camada protetora adesiva e micromecanica que evita o acesso das bactérias cariogenicas aos seus nutrientes.
- ART:
O tratamento restaurador atraumático (TRA) é um tratamento alternativo para a cárie dentária. A dentina cariada desmineralizada e insensível é removida apenas com instrumentos manuais cortantes, sob isolamento relativo, sem a necessidade de eletricidade ou anestesia, e depois ser restaurado com CIV.
Aplicação: Após a remoção da substância dentária cariada com instrumentos manuais, a cavidade é preenchida com cimento de ionômero de vidro de auto-endurecimento convencional. A dor e ansiedade são significantemente reduzidas nas crianças e adultos que recebem a terapia TRA em comparação com a terapia convencional.
Programas comunitários: O TRA foi desenvolvido primariamente para uso em programas comunitários e escolares. Como não há necessidade de eletricidade e os equipamentos são portáteis e facilmente instalados, a metodologia do TRA é particularmente apropriada para uso em escolas, lares de idosos e residências particulares.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Materiais dentários na odontopediatria:
VERNIZ FLUORETADO:
O flúor age diretamente na dinâmica de ciclos de dês/re, controlando e diminuindo a velocidade de desenvolvimento das lesões de cárie.
Vantagens do verniz: alta concentração, liberação lenta, interessante pra crianças de pouca idade, verniz neutro NaF a 5%.
Mecanismo de ação: desmineralização da hidroxiapatita, liberação de hidroxilas, flúor reage, formação de fluorhidroxiapatita, redução da solubilidade do esmalte.
Indicação do verniz: crianças de pouca idade, manchas brancas e com atividade cárie, reservatória de flúor de dissolução lenta.
Aplicação: profilaxia, isolamento relativo, aplicação do verniz com microbrush [em superfície SECA], aguardar 60 seg, gotejar água para cristalização do verniz, remoção do isolamento relativo, orientações [evitar alimentação por 2hrs, 12 horas seguintes ter uma alimentação liquida e pastosa e NÃO escovar os dentes nesse período].
Paciente com atividade de cárie: água fluoretada, dentifrício fluoretado, manchas brancas ativas: aplicar verniz 1x por semana durante 4 semanas.
Paciente sem atividade de cárie mas com alto risco: água fluoretado, dentifrício fluoretado 3x ao dia, aplicação tópica de flúor a cada 3 meses.
Paciente sem atividade de cárie e baixo risco: água fluoretada, dentifrício 3x ao dia, aplicação tópica de flúor a cada 6 meses.
ODONTOPEDIATRIA 7º SEMESTRE
Materiais dentários na odontopediatria:
Resina Composta:
Indicações: indicadas para uso em dentes anteriores e posteriores [cl I, II, III, IV e V], e coroas estéticas em dentes decíduos.
Contra indicação: em casos onde o isolamento absoluto ou cooperação do paciente estão comprometidos. Em pacientes com múltiplas lesões de cárie, deficiência e improvável manutenção de higiene oral.
Cariostático:
Age tanto em cáries incipientes como avançados. Ação anti cariogenica. Tem que informar aos responsáveis que ao aplicar o cariostático ocorrerá o escurecimentoaonde tem a cárie.
Passo a passo: profilaxia com pedra pomes e água, remoção da dentina amolecida com curetas, lavagem e secagem, proteção dos tecidos moles com vaselina, isolamento rel. e secagem do campo operatório, aplicação com bolinha e algodão ou cotonete umedecido por 3 minutos.
PAPACÁRIE: apenas a titulo de curiosidade. Remoção química-mecanica da lesão ativa de carie dentária.
Indicações: lesões em dentina cavitadas, ausência de fistula ou sintomas pulpares.
ORTODONTIA 7º SEMESTRE
Analise de MOYERS: 
Dentadura mista: dividi-se em 3 periodos. PRIMEIRO PERIODO TRANSITÓRIO: irrupção dos primeiros molares permanentes e troca de incisivos. [6 anos a 8 anos]
PERIODO INTERTRANSITORIO: não há trocas dentárias.[8 a 9 anos]
SEGUNDO PERIODO TRANSITÓRIO: irrupção dos caninos e pré-molares. [10 a 12 anos/ 2 molares permanentes]
A partir da irrupção dos incisivos e molares – extensão período de tempo até a irrupção completa dos caninos e pré-molares.
Lee Way Space: é a diferença entre o somatório do diâmetro mesiodistal dos molares e caninos decíduos dos caninos permanentes e pré-molares. [MAX: 0,9mm/ MAND: 1,7mm]
Analise da dentadura mista: avaliar a quantidade de espaço disponível no arco dentário para a irrupção dos dentes permanentes sucessores e os necessários ajustes oclusais. [Manter ou recuperar o espaço?] ANÁLISE DO ESPAÇO PARA A IRRUPÇÃO DOS CANINOS PERMANENTES E PRÉ-MOLARES SUP E INF – AINDA NÃO IRROMPIDOS.
2 TIPOS DE ANALISE: 1. tamanho dos caninos e pré molares derivado do tamanho dos incisivos permanentes [já irrompidos]. / 2. Medidas radiográficas.
Discrepancia do modelo: medimos a discrepância da seguinte forma: DM = EP [espaço presente] – ER [espaço requirido] (espaço presente menos espaço requirido igual a DM)
Espaço presente: perímetro do osso basal compreendido entre a face mesial do primeiro molar permanente a face mesial do primeiro molar permanente do lado oposto.
Espaço requirido: somatório do maior diâmetro mesiodistal dos dentes permanentes irrompidos no espaço compreendido entre a face mesial do primeiro molar permanente e a face mesial do primeiro molar permanente do lado oposto. [incisivos, caninos(permanentes) e pré-molares]
ORTODONTIA 7º SEMESTRE
ANALISE DE MOYERS: predição do tamanho dos caninos permanentes e PMS e inferiores não irrompidos baseada no somatório do tamanho mesiodistal dos quatro incisivos inferiores.
Tem correlação entre o tamanho mesiodistal dos incisivos e dentes posteriores.
Discrepancia do modelo: EP – ER
Dividir o arco dentário em 3: um anterior e dois posteriores.
- Anterior: região dos incisivos permanentes. Posterior (duas): região dos caninos, primeiros e segundos molares decíduos.
ESPAÇO PRESENTE [REGIÃO ANTERIOR MODELO INFERIOR]: medir com compasso de ponta seca, no centro do osso basal, da face mesial de um canino decíduo/ face distal do incisivo lateral permanente a linha media da crista óssea alveolar entre os incisivos centrais.
ESPAÇO REQUERIDO [REGIÃO ANTERIOR MODELO INFERIOR]: com compasso de ponta seca, medir o maior diâmetro mesiodistal dos quatro incisivos permanentes e somar.
ESPAÇO PRESENTE [REGIÃO POSTERIOR MODELO INFERIOR]: da face mesial de um primeiro molar permanente até a face mesial do canino decíduo/distal do incisivo lateral permanente. DOS DOIS LADOS.
ESPAÇO REQUIRIDO[REGIÃO POSTERIOR MODELO INFERIOR]: medir o maior diâmetro mesiodistal dos quatro incisivos permanentes.
[UTILIZAR OS 75% DA TABELA DE MOYERS QUE A PROFESSORA PASSOU NA AULA PRA PODER DESCOBRIR O ESPAÇO REQUERIDO]
Porque os incisivos inferiores são usados como base: irrompem mais precocemente na dentadura mista; são facilmente mensurados; tem pouca variabilidade de tamanho; raramente há agenesia.
No modelo superior são realizados os mesmos procedimentos que no modelo inferior, porém, a base ainda são os incisivos inferiores na tabela de moyers.
DEPOIS QUE VOCÊ FEZ ESSA CONTA LOUCA E DEU RESULTADO NEGATIVO, POSITIVO OU NULO...
ORTODONTIA 7º SEMESTRE
Analise de MOYERS: 
Resultado de discrepância positivo: significa que o espaço presente é maior que o espaço requirido, ou seja, vai ter espaço para irrupção dos dentes permanentes, tem presença de diastemas.
Resultado de discrepância negativo: o espaço presente é menor do que o espaço requerido, logo, não haverá espaço para irrupção dos dentes permanentes, tem presença de apinhamentos.
Discrepancia nula: o espaço presente é igual ao requerido – tem espaço correto para a irrupção e alinhamento dos dentes permanentes.
A ANALISE DE MOYERS é um método estático com erro mínimo, não exige muito tempo, e é facilmente realizado.
METODO RADIOGRÁFICO: previsão do tamanho mesiodistal dos dentes permanentes não irrompidos. O aumento dos dentes decíduos observados nas radiografias periapicais será o mesmo, proporcionalmente ao aumento do tamanho do dente permanente, não irrompido.
- CONCLUSÕES: diagnostico precoce dos problemas de espaço para irrupção dos dentes posteriores permanentes.
ORTODONTIA 8º SEMESTRE
Mordida cruzada posterior
Normal: No sentido transversal = as cuspides palatinas dos dentes posteriores superiores ocluindo no sulco central dos dentes posteriores inferiores. No sentido antero posterior = angle [cuspide MV do 1M sup ocluindo no sulco MV do 1M inf.]
Mordida cruzada posterior: atresia maxilar. Etiologia: hábitos bucais viciosos, sucção digital/chupeta, respiração bucal. Retenção prolongada de dentes decíduos, alteração na posição dos dentes permanentes, raízes dos decíduos, falta de espaço, discrepancia ósseo-dentária negativa, falta de espaço pra erupção. Discrepância maxilo-mandibular esquelética, maxila em relação a mandibula no sentido transversal, atresia maxilar, fatores genéticos, fissura palatina.
Classificação das mordidas cruzadas: localização = anterior ou posterior. 
Posterior pode ser unilateral [verdadeira ou funcional] ou bilateral. 
Origem: dentária e esquelética
Ex. clinico: extrabucal = observar assimetria facial.
Diferença de mordida cruzada posterior unilateral verdadeira e funcional: 
Funcional: características = quando a maxila está atresica 2 lados, tendo assim uma mordida topo a topo quando manipulado em relação centrica, e então a mandibula desloca [tentando “compensar” formando uma mordida cruzada posterior unitaleral FUNCIONAL em MIC]
Mordida cruzada posterior unilateral verdadeira: maxila atrésica só de 1 lado, em RC a mordida continua unilateral e em MIC ela continua unilateral. 
RESUMO: FUNCIONAL = EM MIC: MORIDA CRUZADA POSTERIOR UNILATERAL/ EM RC: MORDIDA CRUZADA POSTERIOR BILATERAL [TOPO A TOPO]. ATRESIA MAXILAR DOS DOIS LADOS.// VERDADEIRA = EM MIC: MORDIDA CRUZADA POSTERIOR UNILATERAL/ EM RC: MORDIDA CRUZADA POSTERIOR UNILATERAL. ATRESIA MAXILAR DE 1 LADO SÓ. 
Mordida cruzada posteior dentária ou esquelética: DENTES VERTICALIZADOS = esquelética. [deficiência transversal na maxila, atresia óssea] // DENTES INCLINADOS PRA PALATINA = dentária. 
ORTODONTIA 8º SEMESTRE
Mordida cruzada posterior
- QUANTO TRATAR?: Assim que diagnosticada [não se auto-corrige]; maturidade da criança [tratar a partir dos 5 anos]; importante ter tratamento preococe. 
Tratamento mordida cruzada posterior esquelética: crianças de até 8 a 9 anos, suturo palatina mediana sem pontos significativos de ossificação, correção com aparelhos expansores removíveis, expansão lente. Em PRÉ ADOLESCENTES: abertura da sutura palatina mediana [diastema interincisivo]. Abertura com disjuntor de haas ou hyrax = 2/4 ou 4/4 de volta por dia. Em ADULTOS: cirurgia ortognática. 
Tratamento mordida cruzada posterior dentária: qualquer idade, aparelhos removíveis ou fixos, elásticos ou molas. Pode ser feito na criança, no adolescente e no adulto. 
Tratamento mordida cruzada posterior unilateral funcional: contato prmeaturo nos caninos decíduos – desvio da mandibula, mordida cruzada posterior funcional. Trat = desgaste oclusal nos caninos decíduos, avaliar se em RC a mordida posterior fica normal, expandir a maxila bilateralmentecaso haja atresia maxilar, em crianças podemos usar desde aparelhos removíveis a disjuntores, após 9 e 10 anos somente disjuntores, e em adultos somente cirurgia ortognática.
Tratamento mordida cruzada posterior unilateral verdadeira: aparelho removível com parafuso expansor deslocado lateralmente para o lado que está cruzado. Redirecionamento dos germes dos sucessores permanentes – posição correta. Não se auto corrige, após a maturidade óssea – cirurgia ortognática. 
ORTODONTIA 8º SEMESTRE
Mordida cruzada anterior.
Etiologia multifatorial: Fatores dentários = trauma nos dentes decíduos, dentes supranumerários, perda prematura de dentes decíduos e sequencia de erupção incorreta, perimetro inadequado do arco dentário, hábitos bucais viciosos, interposição de lábio superior.
Fatores esqueléticos = herança familiar cl III, protrusão mandibular, retrusão maxilar.
Classificação: dentária, esquelética e funcional.
Mordida cruzada anterior DENTÁRIA [1.a] = envolvimento de 1 ou mais dentes, inclinação lingual dos dentes superiores em relação a base óssea e inclinação pra vestibular normal dos incisivos inferiores, sem comprometimento das bases ósseas, bases ósseas bem relacionadas [CL I de angle normalmente], trespasse horizontal negativo.
Tratamento 1.a – espatula de madeira [essa técnica só funciona antes da erupção completa dos incisivos], ajuste oclusal [na fase de dent. Mista], aparelhos removíveis com molas digitais, aparelhos fixos com mola digital. 
*PQ TEM QUE TER O ACRILÍCO NA OCLUSAL DOS MOLARES NO APARELHO?* = PRA AJUDAR NA DESOCLUSÃO. 
Fatores a serem considerados antes da correção: espaço adequado pra reposicionar os dentes cruzados, sobremordida eficiente pra estabilidade de correção.
Mordida cruzada anterior esquelética [2.b] = mordida cruzada anterior esquelética = desarmonia das bases ósseas, maxila retruida ou mandibula protruída, má oclusão de classe III – perfil côncavo, mordida cruzada anterior, inclinação normal dos incisivos sup e inf, vários dentes envolvidos, MIC= RC. 
Tramento 2.b – encaminhar ao orto, instalar disjuntor maxilar e máscara facial, trat. Precoce, prognóstico [genética, padrão de crescimento, cirurgia ortognática]. 
Mordida cruzada anterior funcional [3.c] = “falsa clase III”, na verdade o paciente tem um bom relacionamento das bases ósseas, mas quando ele oclui, tem um contato topo a topo anterior, e assim acaba protruindo a mandibula, causando uma relação de classe III. MIC é diferente de RC, em MIC temos clase III, em RC temos CL I e relação topo a topo dos incisivos. [pode ter um ou vários dentes acometidos].
Tratamento 3.c – estimular crescimento pra anterior da máxila, posicionando a mandibula e redirecionando seu crescimento, APARELHO PROGÊNICO DE ESCHLER. 
Diagnóstico diferencial = num de dentes envolvidos [quanto mais dentes envolvidos, mais tendencia a ser esquelética], manipular em MIC e em RC pra fazer D.D, herança familiar.
Pq tratar? Pra evitar desgastes da face vestibular dos incisivos superiores, recessões gengivais nos inc. inf., não se auto corrige, alteração no crescimento da max anterior, cirurgia ortognática.
Odontopediatria 8º SEMESTRE
As professoras só revisaram matérias que já tivemos. 
Revisar: matérias do 7sem, principalmente traumas, estudar MUITO planejamento. [aquele da ficha de COI infantil]. 
Deus abençoe  <3

Outros materiais