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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA LOGISTICA DE DISTRIBUIÇÃO CRISTIANO GUBERTE JÉSSICA OLIVEIRA PROFESSOR JOSÉ DEMÉTRIO LOGÍSTICA Joinville 2018 2 Sumário 1 TIPOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................ 5 1.1 DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA: ................................................................................................... 5 1.2 DISTRIBUIÇÃO SELETIVA: ..................................................................................................... 5 1.3 DISTRIBUIÇÃO INTENSIVA: .................................................................................................... 5 2.0 LOGÍSTICA REVERSA PÓS VENDA ................................................................................. 6 3.0 LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS CONSUMO ..................................................................... 6 3.1 CANAIS REVERSOS DE RECICLAGEM ..................................................................................... 7 3.2 CANAIS REVERSOS DE REUSO .............................................................................................. 7 3.3 CANAIS REVERSOS DE DESMANCHE ...................................................................................... 7 4.0 DECISÕES DA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................... 8 5.0 REALIZAÇÃO DE ENTREGAS DIRETAS ........................................................................ 16 5.1 GRANDES VOLUMES. ......................................................................................................... 16 5.1.1 Tipos de produtos ............................................................................................... 18 5.1.2 Principais cuidados. ................................................................................................. 18 5.1.3 Cuidados para não exceder o peso. ....................................................................... 18 5.1.4 Distribuição da carga no veículo. ............................................................................ 19 5.2 BAIXO NÚMERO DE COMPRADORES. .................................................................................. 19 5.3 PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS INDUSTRIAIS. ......................................................................... 19 6.0 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 20 6.2.1 Recebimento ........................................................................................................... 22 6.2.2 Armazenagem ......................................................................................................... 22 6.2.3 Expedição ................................................................................................................ 23 6.3 VANTAGENS DA ADOÇÃO NO SISTEMA LOGÍSTICO ................................................................ 23 8.0 DIFERENCIAÇÃO EM SE TER UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ................................. 28 9.0 COMPENSAÇÃO DE CUSTOS ......................................................................................... 28 9.1 O CONCEITO DO CUSTO TOTAL ........................................................................................... 29 9.2 O CONCEITO DO SISTEMA TOTAL ........................................................................................ 29 9.3 PRODUÇÃO X DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................. 30 9.4 AQUISIÇÃO X ESTOQUES ................................................................................................... 33 10. OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ................................................................................... 34 10.1 Planeje com cuidado ................................................................................................ 34 10.2 Crie um mapa ........................................................................................................... 35 10.3 Fortaleça parcerias ................................................................................................... 35 10.4 Use o melhor da tecnologia ...................................................................................... 36 10.5 Tenha um painel de controle .................................................................................... 37 11. PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA................................................................ 38 12. DISTRIBUIÇÃO REGIONAL.............................................................................................. 39 13.0 MÉTODOS COMPUTACIONAIS ..................................................................................... 40 CONCLUSÃO........................................................................................................................... 41 3 REFERÊNCIA .......................................................................................................................... 42 4 Introdução Canais de distribuição podem ser considerados o conjunto de empresas e indivíduos interligados que garantem que uma mercadoria chegará ao consumidor final, esse conceito também pode ser chamado de canal de marketing ou de canal comercial. A distribuição tem uma função logística, que diz respeito mais à circulação física do produto, e outra de marketing, que corresponde aos contatos e serviços que o envolvem, ou seja, as funções dos canais de distribuição não se limitam apenas a garantir o fluxo físico das mercadorias, sendo os membros do canal responsáveis também por uma série de outras atividades, como estimular a compra e levantar informações sobre os consumidores. A boa escolha do canal de distribuição do produto ou serviço é fundamental para o sucesso do negócio e, por isso, é parte essencial da estratégia de marketing. Optar pelo canal correto significa fazer o produto chegar no cliente certo na hora certa. Além disso, a forma de distribuição tem impacto no custo do produto. O canal de distribuição pode, portanto, tanto tornar uma empresa mais competitiva como criar um gargalo que impeça o seu crescimento. 5 1 Tipos de canais de distribuição Existem três formas básicas de distribuição: exclusiva, seletiva e intensiva. A escolha de um canal de distribuição eficiente é uma etapa importante do marketing, pois é por meio dela que a empresa atingirá seu público-alvo. 1.1 Distribuição exclusiva: Os sistemas de distribuição exclusiva são usados por empresas que necessitam de canais de distribuição leais, sobre os quais tenham um maior controle. Nesse sistema, a empresa e o intermediário têm um pacto de exclusividade sobre a venda do produto, garantindo serviços de venda e de assistência especializados, com exposição apropriada. 1.2 Distribuição seletiva: A distribuição seletiva é aquela em que, devido à natureza do negócio, a empresa seleciona um número restrito de canais de distribuição. O intuito da estratégia é valorizar o produto. Nesse modelo, são escolhidos apenas intermediários que ofereçam as características desejadas, que são os mais adequados para atingir o público-alvo da marca. Um exemplo de produto com distribuição seletiva são artigos como roupas de grife e relógios caros, que são vendidos apenas em lojas de luxo. 1.3 Distribuição intensiva: Na distribuição intensiva, a estratégia da empresavisa atingir o maior número de consumidores possíveis. Para isso, seu produto é escoado por um número amplo de canais de distribuição. A distribuição intensiva é utilizada, sobretudo, nos produtos que possuem um alto consumo, mas baixo valor agregado. A venda desses produtos pode ser feita tanto por representantes comerciais os próprios fabricantes como por atacadistas e 6 distribuidores entre os produtos que contam com esse tipo de distribuição podemos citar os gêneros alimentícios, as bebidas e os itens de higiene. 2.0 Logística reversa pós venda Segundo Leite (2003, p. 206), o retorno de produtos ao centro produtivo ou de negócios, ou logística reversa de pós-venda, como pode ser chamada, é definida da seguinte maneira: [...] específica área de atuação da logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que constituem uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos. Logística reversa de pós-vendas é caracterizada por devoluções de produtos que por algum motivo não veio a agradar o cliente final estes produtos podem ser de natureza durável, semidurável ou descarte, comercializados por vários canais de distribuição cuja devolução ocorre pela própria cadeia ou pelo consumidor final. Os produtos que foram devolvidos sejam por defeitos ou qualidade passam requer uma decisão técnica em um dos elos da cadeia de distribuição direta, assim será definido o destino dos bens, no qual poderão ser dirigidos ao mercado secundário, processos de remanufatura ou reforma, reciclagem de materiais constituintes, ou a um dos sistemas de disposição final apropriados 3.0 logística reversa de pós consumo Os produtos de pós-consumo referem-se àqueles que encerram sua vida útil e que podem ser enviados a destinos finais tradicionais como a incineração ou aterros sanitários, ou retornar ao ciclo produtivo por meio de canais de desmanche, reciclagem e reuso em uma extensão de sua vida útil. Canais de reuso são aqueles em que o produto de pós-consumo ou um de seus componentes pode ser reutilizado para a mesma função original sem remanufatura. 7 Na opinião de Leite (2003, p. 83) “A logística reversa de pós-consumo contrariamente a logística reversa de pós-venda, no qual os fluxos reversos se processam por meio da parte da cadeia de distribuição direta, possui uma cadeia própria de canal formada por empresas especializadas por suas diversas etapas reversas, que formar o Reverse Supply Chain”. 3.1 Canais reversos de reciclagem ‘Reciclagem’ é o canal reverso de revalorização, em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos. O processo de reciclagem envolve várias etapas, como coleta de material ou produto, seleção do item que será reaproveitado, preparação para reaproveitamento, processo industrial e consequente reintegração do material reciclado ao processo produtivo, sob forma de matéria-prima. 3.2 Canais reversos de reuso O canal de reuso se caracteriza pela reutilização de matéria prima ou qualquer bem durável ou semidurável que apresente condições de reutilização, desta forma sua vida é estendida e entre novamente no mercado de consumo de segunda mão 3.3 Canais reversos de desmanche O processo de desmanche é típico de bens de pós-consumo duráveis, geralmente veículos e máquinas de diversos tipos. Trata-se de uma atividade rentável muito explorada, principalmente por pequenos comerciantes. Os canais de distribuição reversos são responsáveis pelo retorno de bens depós- consumo ao ciclo produtivo, impedindo assim que haja acúmulos de materiais descartados em ambientes urbanos. 8 4.0 Decisões da Logística de Distribuição Estoques são os produtos ou mercadorias guardadas em reserva para um uso futuro. Estes produtos que compõe o estoque podem ser de matérias-primas, suprimentos, produtos semi-acabados, em preparação, ou produtos finais. “Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos ser pegos com algum estoque. É uma frase que descreve bem o dilema da descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. Portanto, é importante a correta compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados”. (Ronald H. Ballou). Razões para manter estoque: A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição. Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades, ou seja: • melhoram o nível de serviço; • incentivam economias na produção; • permitem economias de escala nas compras e no transporte; • agem como proteção contra aumentos de preços; • protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; • servem como segurança contra contingências. Abrangência da administração de estoques A administração de estoques é de importância significativa na maioria das empresas, tanto em função do próprio valor dos itens mantidos em estoque, associação direta com o ciclo operacional da empresa. Da mesma forma como as contas a receber, os níveis de estoques também dependem em grande parte do nível de vendas, com uma diferença: enquanto os valores a receber surgem após a realização das vendas, os estoques precisam ser adquiridos antes das realizações das vendas. Essa é uma diferença crítica, e a necessidade de prever as vendas antes de se estabelecer os níveis desejados de estoques torna sua administração uma tarefa 9 difícil. Deve se observar também que os erros na fixação dos níveis de estoque podem levar à perda das vendas (caso tenham sido subdimensionados) ou a custos de estocagem excessivos (caso tenham sido superdimensionados), residindo, portanto, na correta determinação dos níveis de estoques, a importância da sua administração. Seu objetivo é garantir que os estoques necessários estejam disponíveis quando necessários para manutenção do ritmo de produção, ao mesmo tempo em que os custos de encomenda e manutenção de estoques sejam minimizados. Os estoques podem ser classificados de três formas: estoques de matérias- primas, estoques de produtos de processo de produtos e estoques de produtos acabados. A razão para manutenção de estoques depende fundamentalmente da natureza desses materiais. Para a manutenção dos estoques de matérias-primas, são utilizadas justificativas, como a facilidade para o planejamento do processo produtivo, a manutenção do melhor preço deste produto, a prevenção quanto à falta de materiais e, eventualmente, a obtenção de descontos por aquisição de grandes quantidades. Essas razões são contra-argumentadas de várias formas. Atualmente, as modernas técnicas de administração de estoques, o conceito do Supply Chain Management que ajuda a reduzir custos, representam alternativaseficientes para evitar-se falta de materiais. Adicionalmente, a realização de contratos futuros pode representar um instrumento eficiente para proteger a empresa de eventual oscilação de preços de seus insumos básicos. Para a manutenção de estoques de materiais em processos, justifica-se a maior flexibilidade do processo produtivo, caso ocorra interrupção em alguma das linhas de produção da empresa. Obviamente, essa questão deve ser substituída pela adoção de processos de produção mais confiáveis, para se evitar a ocorrência dessas interrupções. A manutenção de estoques de produtos acabados é justificada por duas razões: garantir atendimentos efetuados para as vendas realizadas e diminuir os custos de mudança na linha de produção. Técnicas de administração de estoques Curva ABC Segrega os estoques em três grupos, demonstrando graficamente com eixos de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades. Sendo assim, 10 materiais “classe A” representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor total; “classe C”, a maioria da quantidade total e a minoria do valor total; “classe B”, valores e quantidades intermediárias. O controle da “classe A” é mais intenso; e os controles das “classes B e C”, menos sofisticados. Modelo de lote econômico Permite determinar a quantidade ótima que minimiza os custos totais de estocagem de pedido para um item do estoque; considerando-se os custos de pedir e os custos de manter os materiais; sendo que os custos de pedir são os fixos, administrativos ao se efetuar e receber um pedido, e os custos de manter são os variáveis por unidade da manutenção de um item de estoque por um determinado período (custo de armazenagem), segundo a “oportunidade” de outros investimentos. custo total = custo de pedir + custo de manter Ponto de pedido Determina em que ponto os estoques serão pedidos levando-se em consideração o tempo de entrega dos principais itens. ponto de pedido = tempo de reposição em dias x demanda diária Modais de transporte Com o crescimento mundial do setor industrial e varejista, e nos últimos anos por conta dos e-commerces, foi necessário repensar os modais de transporte para reduzir custos com logística e distribuir produtos e insumos de modo mais ágil, eficiente, seguro e que trouxesse confiabilidade aos clientes e valorização da empresas e marcas. Sabendo quando e qual o melhor modal a ser utilizado para o transporte do produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já industrializado, uma empresa pode aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de distribuição, os gastos com produtos avariados e logística reversa, além de reduzir os custos com campanhas de marketing para o reconhecimento de sua marca, uma vez que esta será bem vista por seus clientes por causa de sua boa reputação com a qualidade e tempo das entregas realizadas. Tipos de modais: Aéreo: Geralmente é escolhido para cargas de longa distância, com necessidade rápida de entrega e com pequeno porte. 11 Duto viário: Geralmente é escolhido para transportar óleos, como os oleodutos e gás (gasodutos). Hidroviário: É utilizado geralmente para o transporte internacional de grandes mercadorias que são levadas em navios até os portos, o que influi em uma infraestrutura Ferroviário: Geralmente carrega cargas em grande quantidade. Rodoviário: utilizado em alta escala atualmente, desde transporte de pequenas cargas até grandes cargas, utilizando carros e caminhões, mas esses automóveis têm vida útil baixa, o que aumenta o custo de transporte, uma vez que precisa ser trocada constantemente a frota. Os modais de transporte apresentam vantagens e desvantagens, em decorrência de fatores como a segurança e rapidez no atendimento às demandas do comprador, o custo do frete em relação ao valor da mercadoria, o tipo e a natureza da mercadoria e vários outros fatores. Deve-se, portanto, avaliar as vantagens e desvantagens dos modais, para determinar qual modal que trará o melhor custo/benefício para o transporte da mercadoria desejada. Localização de fábricas e Centros de distribuição É preciso garantir que a localização do Centro de Distribuição (CD) contribua para redução de sua conta de frete de distribuição, e proporcione o nível de serviço adequado aos seus clientes, sejam eles externos ou internos (por exemplo: As lojas de sua rede de varejo). A escolha da localização em geral é uma tarefa atribuída aos gerentes de logística com objetivo principal de obter ganhos em econômica de escala na distribuição e reduções de custos de transporte. Nos últimos anos, os estudos de localização têm abrangido também projetos de canal logístico, como resultado da globalização da cadeia de suprimento e de considerações de marketing. Por se tratar de uma decisão única, pode ser feita manualmente, ou com auxílio de planilha, por exemplo aplicativo Excel, onde o procedimento mais especifico é descrito no texto Solver do manual do usuário. 12 Sistemas de armazenagem Sistemas de armazenagem são conjuntos de equipamentos que servem para arrumar, de forma conveniente, as matérias-primas ou produtos acabados, quer manualmente, quer utilizando equipamentos de movimentação de materiais como, por exemplo, empilhadoras e porta-palhetes. Existem vários tipos de sistemas de armazenagem, utilizados de acordo com o tipo de produto a armazenar e área disponível, entre outros parâmetros para se determinar qual o melhor sistema de armazenagem, em primeiro lugar deve atender- se às características do produto, isto é, o seu peso, dimensões e a possibilidade ou impossibilidade de junção em paletes. Sistema WMS O WMS — sigla para Sistema de Gerenciamento de Armazém, em português — é um software de gestão que permite a automatização dos processos da área de estoques, além de otimizar o espaço disponível para armazenagem, controlar melhor as movimentações, os níveis de reposição, gestão de inventários, entre outras funcionalidades. Ou seja, trata-se de um sistema inteligente, que não se limita ao registro dos dados, auxiliando no planejamento e no processo de tomada de decisão. Racks Os racks são estruturas de metal muito utilizadas para otimizar espaços nos estoques. Por meio deles é possível verticalizar o armazém, permitindo que mais itens sejam armazenados utilizando o mesmo espaço disponível. Sendo assim, é possível empilhar os paletes com mercadorias, de forma segura, evitando avarias nos materiais e, consequentemente, prejuízos financeiros. 3. Mezanino A ideia do mezanino é, assim como no caso dos racks, permitir a verticalização dos estoques. De forma resumida, o mezanino pode ser definido como uma elevação — como se fosse um “segundo andar” — e que pode ser utilizado para a estocagem dos itens, tanto nele, quanto embaixo dele. A vantagem é que pode-se usar prateleiras nesse espaço, para otimizar ainda mais o processo de estocagem. 4. Sistema de carrossel 13 Os sistemas tipo carrossel são criados a partir de estantes, formadas com prateleiras que deslizam horizontalmente até as áreas de trabalho. Ele é utilizado em empresas de ramos variados e permite armazenar uma série de produtos que podem variar entre caixas, pneus e roupas, entre vários outros. A principal vantagem do carrossel é que ele é fácil de ser instalado. Além disso, permite a redução de custos por meio da substituição de máquinas e equipamentos utilizados no transporte desses materiais. Porta-paletes Esses sistemas de armazenagem normalmente são estruturasde aço que também permitem a verticalização do espaço de armazenamento. Como o nome sugere, é utilizado para a armazenagem de paletes e suporta itens mais pesados. Esse sistema requer a utilização de empilhadeiras para alcançar as estruturas superiores. Devido ao fato de as locações serem unitizadas, a localização e a movimentação dos paletes é facilmente realizada, além de poder ser feita de forma simples, sem que seja necessário movimentar outras cargas para isso. Flow rack O flow rack é uma estrutura, normalmente feita de metal, em que as prateleiras são dispostas de forma inclinada para que as caixas possam ser deslizadas. Ele é mais utilizado para o armazenamento de itens leves e pequenos. A principal vantagem é a reposição, visto que pode haver mais de uma caixa por unidade e, quando determinado item se esgota, a caixa na parte de trás pode ser utilizada, sinalizando que é necessário repor aquele material. Estrutura, normalmente feita de metal, em que as prateleiras são dispostas de forma inclinada para que as caixas possam ser deslizadas. Ele é mais utilizado para o armazenamento de itens leves e pequenos. Sistemas de informação da logística Os sistemas de informações logísticas funcionam como elos que ligam as atividades logísticas em um processo integrado, combinando hardware e software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Estas operações tanto ocorrem dentro de uma empresa específica, bem como ao longo de toda cadeia de suprimentos. 14 Podemos considerar como hardware desde computadores e dispositivos para armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do mesmo, tais como: impressoras de código de barras, leitores óticos, GPS, etc. Software inclui sistemas e aplicativos / programas usados na logística. Os sistemas de informações logísticas possuem quatro diferentes níveis funcionais: sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e planejamento estratégico. O formato piramidal apresentado na figura 1 sugere que a implementação de um sistema transacional robusto é a base que sustenta o aprimoramento dos outros três níveis. A seguir será analisado cada um dos níveis, ressaltando a importância para a competitividade logística da empresa. Sistema Transacional Um sistema transacional é caracterizado por regras formalizadas, comunicações interfuncionais, grande volume de transações e um foco operacional nas atividades cotidianas. A combinação de processos estruturados e grande volume de transações aumenta a ênfase na eficiência do sistema de informações. A partir dele, ocorre o principal processo transacional logístico: o ciclo do pedido. Com isso, todas as atividades e eventos pertencentes a este ciclo devem ser processados: entrada de pedidos, checagem de crédito, alocação de estoque, emissão de notas, expedição, transporte e chegada do produto ao cliente. Informações sobre tais atividades/eventos, devem estar prontamente disponíveis, 15 visto que o status do pedido é uma questão cada vez mais necessária para um bom serviço ao cliente. A falta de integração entre operações logísticas é um problema comumente encontrado em sistemas transacionais que não estão sob um sistema de gestão integrada. Isto pode ocorrer basicamente em três instâncias: Entre atividades logísticas executadas dentro da empresa; Entre instalações da empresa; Entre a empresa e outras pertencentes à cadeia de suprimentos ou prestadores de serviços logísticos. Controle Gerencial Este nível permite com que se utilize as informações disponíveis no sistema transacional para o gerenciamento das atividades logísticas. A mensuração de desempenho inclui indicadores: financeiros, de produtividade, de qualidade e de serviço ao cliente. De maneira geral, existe grande carência de indicadores / relatórios de desempenho nas empresas brasileiras. Entre os principais fatores estão a ausência de um sistema transacional que possua todas as informações relevantes e de visão sobre as vantagens de controlar as operações logísticas. Apoio à Decisão Esta funcionalidade caracteriza-se pelo uso de softwares para apoiar atividades operacionais, táticas e estratégicas que possuem elevado nível de complexidade. Sem o uso de tais ferramentas, muitas decisões são tomadas baseadas apenas no feeling, o que em muitos casos aponta para um resultado distante do ótimo. Entretanto, se elas forem usadas, existe significativa melhoria na eficiência das operações logísticas, possibilitando, além do incremento do nível de serviço, reduções de custos que justificam os investimentos realizados. Existem diferenças entre as aplicações de ferramentas de apoio à decisão. Algumas são operacionais, pois estão voltadas para operações mais rotineiras, tais como: programação e roteamento de veículos, gestão de estoque, etc. Por outro lado, existem ferramentas que atuam mais tática e estrategicamente, tais como: localização de instalações, análise da rentabilidade de clientes e etc. A aplicação destas ferramentas vai depender principalmente da complexidade existente nas atividades logísticas e de seu custo/benefício. 16 Planejamento Estratégico No planejamento estratégico as informações logísticas são sustentáculos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da estratégia logística. Com frequência, as decisões tomadas são extensões do nível de apoio à decisão, embora sejam mais abstratas, menos estruturadas e com foco no longo prazo. Como exemplo, podemos citar as decisões baseadas em resultados de modelos de localização de instalações e na análise da receptividade dos clientes à melhoria de um serviço. 5.0 Realização de entregas diretas Hoje existem vários tipos de transportes para entregas, mas precisamos ficar atentos pois nem sempre será a melhor opção, dependendo da quantidade de entrega temos que optar pela melhor condição de entrega, garantia de entrega e rapidez nesta entrega, sendo assim segue as dicas para algumas entregas. Transportar cargas é uma atividade desafiadora a depender de fatores como distância, condições da via e o volume da carga. Produtos químicos, por exemplo, precisam de uma série de cuidados ao ser transportados. Esses cuidados vão desde características necessárias do veículo até níveis de treinamentos exigidos do motorista. Outro tipo de carga que exige atenção especial são as cargas de grande volume. Isto porque quanto maior o volume transportado, menor o custo operacional. 5.1 Grandes Volumes. Antes de falar da importância, vale ressaltar que grande volume não quer dizer necessariamente cargas extremamente pesadas. As cargas pesadas geralmente são consideradas produtos indivisíveis e que exigem condições únicas de transporte, como horários específicos para rodar e escolta mento. Em geral, contam com tipos de veículo específicos, adaptados para a sua operação. Esse tipo de transporte é muito comum na indústria naval e eólica, por exemplo. Cargas volumosas quer dizer cargas que ocupem ao máximo a capacidade do veículo, seja em volume cúbico ou no peso suportado. 17 Por exemplo, é possível preencher uma carreta com 115 metros cúbicos de salgadinhos, papel higiênico ou isopor. Embora a tonelagem esteja muito inferior ao que o veículo pode suportar, o seu espaço estará completamente preenchido. Um ponto importante a se destacar é que, para levar grandes volumes, não é preciso, necessariamente, carregar a carreta com apenas um produto, embora seja bem diferente de um transporte de carga fracionada. Esse fator é fundamental para aumentar a produtividade e reduzir os custos de transporte,que podem chegar a 30% do custo logístico. Para transportar cargas de grande volume, é preciso ter atenção ao tipo de veículo utilizado, os produtos carregados e a distribuição da carga no veículo. As carretas com eixo espaçado deram um grande salto na produtividade dos transportes de cargas. Isto porque o seu custo é mais baixo que o de um bi trem (o que facilita a aquisição). As carretas com eixo espaçado deram um grande salto na produtividade dos transportes de cargas. Isto porque o seu custo é mais baixo que o de um bi trem (o que facilita a aquisição). Com o passar dos anos, diversos ajustes foram realizados, o seu espaçamento ajustado e hoje as carretas são extremamente seguras. A carreta Top Sider é uma das melhores alternativas para cargas de grande volume. Ela possui uma estrutura leve, mas, ao mesmo tempo, é resistente e com alto padrão de qualidade. A sua principal característica é a facilidade de carregamento e descarregamento. Além de poder ser feito da forma tradicional, também é possível efetuar a operação pelas laterais do veículo com o uso de empilhadeiras, o que reduz de forma considerável o tempo do processo. Entre as cargas que conseguem obter uma ótima taxa de ocupação do veículo estão: - produtos de higiene e limpeza; - produtos alimentícios; - bebidas. Em virtude de sua versatilidade, muitas empresas adotam esse tipo de veículo para operações rápidas como Just in Time e Milk Run, geralmente usando cargas paletizadas ou em “racks”. 18 5.1.1 Tipos de produtos Diferentemente dos veículos para cargas de grande peso, as carretas de três eixos espaçadas não têm limitação de tipo de produto. Pode ser carregado qualquer tipo de mercadoria, desde que esteja dentro dos padrões de cubagem ou tonelagem determinados pelo fabricante e legislação. Além disso, é possível carregar produtos paletizados ou “batidos” (estivados). Em cargas de pneus, por exemplo, para conseguir a máxima ocupação do veículo, geralmente o carregamento é estivado. Outra possibilidade interessante é a utilização de cargas mistas. Por exemplo, cargas frigorificadas e secas — desde que estejam separadas fisicamente por paredes térmicas. 5.1.2 Principais cuidados. Até o momento foi mostrado por que é importante para as empresas carregar grandes volumes, os tipos de veículos, produtos e possíveis combinações, agora serão apresentados os principais cuidados que devem ser analisados ao carregar grandes volumes. 5.1.3 Cuidados para não exceder o peso. O órgão que regula o transporte de cargas é o contran. Ele determina o limite de peso padrão para cada tipo de veículo. Os veículos articulados devem ter no mínimo 16 metros de comprimento e PBTC (peso bruto total combinado) máximo de 57 toneladas. O Código de Trânsito Brasileiro determina que nenhum veículo pode transitar com peso superior ao que o fabricante determinar e também não deve ultrapassar a capacidade máxima de tração. Caso haja conflito entre os valores do fornecedor e da legislação, o menor valor é o que deve ser considerado. 19 5.1.4 Distribuição da carga no veículo. Para garantir a máxima performance e segurança, é preciso balancear a carga na carreta. O excesso de peso de um dos lados, por exemplo, pode deixar o veículo propenso a viradas em curvas. Quando a carga é composta de itens congelados e secos, exige-se um cuidado adicional em busca do equilíbrio, visto que a carga fria sempre vai na frente. O que é fundamental, independentemente da carga, é o planejamento do time de roteirização e também o feeling e acompanhamento do motorista, que rapidamente conseguirá identificar fatores que podem comprometer a sua segurança. Transportar cargas de grande volume é algo que exige muita atenção. Neste artigo foi mostrado a necessidade de ficar atento a fatores como legislação e balanceamento da carga no veículo. Mas não apenas isso. Também mostrou que esses cuidados são recompensados com alta produtividade, pois se torna possível utilizar o máximo da capacidade do veículo (reduzindo o número de viagens e o valor do frete), utilizar mercadorias diferentes e até combinar produtos congelados, resfriados e secos. 5.2 Baixo Número de Compradores. Obter pontos de entrega, minimizando os custos. 5.3 Produtos intermediários industriais. Uma alternativa para o fabricante é a de estabelecer uma indústria de montagem perto do mercado. Os componentes são embarcados em quantidades volumosas para a indústria de montagem regional a fretes menores. A presença de uma fábrica regional estimula também o crescente interesse dos vendedores locais, dos revendedores e da comunidade, de modo geral. Em contrapartida, a empresa deve considerar o custo de investimento imobilizado em instalações adicionais. 20 5.4 Produto de alto valor unitário. A melhor maneira de entrega é via aéreo devido sua velocidade de entrega. 6.0 Centro de distribuição O principal objetivo da logística é a disponibilidade de mercadorias e serviços na quantidade certa, no momento certo e no lugar certo. O grande desafio é realizar o gerenciamento logístico da melhor forma possível para que a empresa obtenha a satisfação do cliente e assim consiga um grande diferencial no mercado. A geografia é um ponto importante dentro da logística e num país com as dimensões como o Brasil é de grande importância que se tenha uma boa estratégia logística para que não se tenha gargalo no fornecimento de materiais e serviços. Muitas empresas aderem a intermodalidade como forma de tentar chegar mais rapidamente ao seu cliente, mas falta ainda estrutura para que se possa utilizar em toda sua potencialidade os modais disponíveis. Empresas optam por manter estoques para atender prontamente seus clientes, mas isto custa caro, pois temos investimento em espaço, estrutura e pessoal. Uma solução encontrada para facilitar estas operações é a implantação de Centros de Distribuição (CD). Estes por sua vez ficam instalados em pontos estratégicos, o mais próximo possível de seus clientes e tem a função de receber mercadorias de diversos fornecedores, armazém e abastecer o mercado onde está inserido. Visam agilidade no recebimento e despacho de mercadorias, evitando assim acumulo de mercadorias no estoque e redução de custos. 6.1 Definição de centros de distribuição. O termo Centro de Distribuição surgiu como uma expressão moderna de se tratar a armazenagem, mas com alguns conceitos diferentes e que interferem diretamente em sua operacionalização. Nestes Centros de Distribuição ocorrem as seguintes operações de uma forma bem sistematizada para que se possa dar agilidade nos processos: as mercadorias vêem de diversos fornecedores em grandes quantidades (cargas consolidadas). São armazenadas e sua distribuição é 21 feita de forma fracionada a fim de poder oferecer aos seus clientes a opção de aquisição de vários itens em quantidades menores do que a fornecida diretamente pelos fabricantes. A disposição dos Centros de Distribuição é regional para facilitar a proximidade e agilidade no atendimento de seus clientes, como pode ser ilustrado pela Figura 1. (FERREIRA, 2011). Atualmente o conceito de Centro de Distribuição deixou de ser um depósito ou armazém para acomodação de mercadorias e materiais, e passou a ser uma forma diferente e estratégica de colocação de produtos no mercado. Se bem estruturado e com um posicionamento geográfico estratégico, o CD pode trazer muitos benefícios para a empresa e seus clientes e fazer a grande diferença perante os concorrentes.A montagem de um CD requer uma preparação estratégica e até mesmo a mudança de procedimentos e processos dentro da empresa, para que se tenha uma boa eficiência desta estrutura. Alves (2000, p.139) aponta uma grande diferença entre os depósitos e os CDs: os depósitos, operados no sistema push[2], são “instalações cujo objetivo principal é armazenar produtos para ofertar aos clientes”; já os CDs, operados no sistema pull[3], são “instalações cujo objetivo é receber produtos just-in-time[4] de modo a atender às necessidades dos clientes”. 6.2 Funções básicas de um centro de distribuição. São executadas em um CDas seguintes atividades básicas: recebimento de mercadorias, conferência, movimentação até o local de armazenagem ou de redespacho, guarda/armazenagem de mercadorias, separação de pedidos, embalagem e expedição/transporte, inclui também a auditoria do estoque. (Souza, 2010, pág. 15). Toda mercadoria que chega pela transportadora, proveniente de um fornecedor, é recebida em volumes devidamente identificados, conferidas juntamente com seus respectivos documentos (NF, romaneio e conhecimento de transporte). Caso haja divergências ou avarias, as mesmas devem ser comunicadas e relatadas para as devidas providências (reposição ou ressarcimento). Após esta etapa, verifica-se se estas mercadorias deverão ser encaminhadas para a área de armazenagem (picking) para aguardarem uma venda posterior, ou se seguirão diretamente ao cliente. Este processo conhecido como (crossdocking - é a operação na qual o produto é recebido e encaminhado diretamente para a 22 expedição, de acordo com Apte & Viswanathan (2000), com o mínimo de tempo possível a fim de não manter estoque e gerar custos com armazenagem). As mercadorias que ficarão em estoque devem ter seus volumes desmembrados, conferidos, separados por código e/ou modelo. Deverão ser conferidas suas quantidades e identificadas com o endereço ou localização que ficarão dentro do armazém e em seguida transportadas até o local de estocagem onde deverão permanecer até que sejam solicitadas em algum pedido de venda ou transferência. Neste caso as mesmas serão separadas de acordo com a quantidade solicitada e encaminhada para expedição, onde serão conferidas, embaladas, identificadas e transportadas até o seu destino final. As etapas realizadas no CD serão detalhadas mais abaixo. 6.2.1 Recebimento Toda a operação de um Centro de Distribuição se inicia pelo recebimento de mercadorias, atividade esta que serve de base para a realização de todas as outras. Consistem na descarga dos produtos enviados pelos fornecedores, a conferência de quantidades e a integridade do produto. Após todo concluído o processo de conferência, são feitos os lançamentos das informações no sistema de gerenciamento do armazém (Warehouse Management Systems), assim atualiza-se o estoque e obtém a exata localização onde as respectivas mercadorias devem ser acomodadas até que sejam solicitadas. (RODRIGUES, 2003). 6.2.2 Armazenagem Consiste em manter estoques necessários para não haver gargalos entre a oferta e a demanda. Existe um custo elevado em se manter estes estoques, mas isto se faz necessário para que não se tenha custo maior no caso de haver falta de uma determinada mercadoria e ter que se fazer à aquisição a preços maiores do que aqueles que se conseguiria em outra oportunidade, podendo buscar melhores fornecedores, preços mais competitivos e melhores prazos. Estes estoques devem ser mínimos, evitando assim gastos desnecessários com mão-de-obra, manutenção 23 de estoque, equipamentos e alto capital investido. (RODRIGUES & PIZZOLATO, 2003). A área de armazenagem dos CDs é composta, segundo Calazans (2001), por estruturas como porta-paletes, drive-in[5], estantes e racks[6], que são separadas por corredores para ter acesso às mercadorias. Esses corredores são sinalizados para facilitar a operação do CD. 6.2.3 Expedição Finalmente chegamos a expedição, considerada a etapa final a ser realizada dentro de um Centro de Distribuição. Nesta etapa o ponto mais importante é a verificação e conferência das mercadorias separadas para envio do pedido. Deve-se ter ferramentas para fornecer segurança nesta conferência, como leitores de código de barras. Após a conferência, deve-se embalar os produtos de forma a garantir que os mesmos não sofram avarias no trajeto até seu destino final. Preparam-se todas as embalagens e documentação que deve acompanhar o pedido e aciona-se o devido meio de transporte para coleta. Existem alguns fatores que podem influenciar na operação de expedição de uma forma negativa, como: atrasos de transportadoras, problemas na emissão da lista de separação e nota fiscal de saída (principalmente agora que todos operam com nota fiscal eletrônica), não manter sincronia entre recebimento e expedição nas operações de crossdocking e picos de demanda que não foram adequadamente planejados. (RODRIGUES, 2003). 6.3 Vantagens da adoção no sistema logístico São inúmeras as vantagens encontradas na adoção de implantação de Centros de Distribuição pelas empresas para melhorar sua performance logística. Dentre elas podem citar algumas como obtenção de melhores preços na negociação junto aos fornecedores, pois serão adquiridos grandes volumes para um só destino. Isto beneficia também a questão de custo de frete, evitando pagamento para entregas fracionadas. Obtêm-se vantagens como abertura de mais espaço nas lojas, pois não terão grandes áreas reservadas para estoque, podendo ser abastecidas regularmente ou 24 a mercadoria seguir diretamente do Centro de Distribuição para o seu cliente final. Redução de mão-de-obra nas lojas, pois todo o trabalho de descarga, conferencia e guarda de mercadorias fica centralizado no Centro de Distribuição. Outro fator é qualidade no atendimento, pois a proximidade do cliente gera agilidade no fornecimento e ganhos no processo logístico, com isso aumenta a satisfação do cliente. (RODRIGUES, 2003). 6.4 Utilização dos cds no sistema logístico Segundo Calazans (2001), os segmentos que mais investem em CDs são: a indústria de bens de consumo, os operadores logísticos e o setor supermercadista. A Análise Setorial de Centros de Distribuição, elaborada pela Gazeta Mercantil (2001), e apresentada por RODRIGUES & PIZZOLATO (2003) será descrita a seguir. 6.4.1 Supermercados Um dos segmentos que mais investem em CDs. Tais investimentos têm sido estimulados pelas transformações por que passou o setor supermercadista nos últimos anos, como a estabilidade econômica, a entrada de empresas estrangeiras no mercado, mudanças no perfil dos consumidores e o acirramento da concorrência. Além disso, a grande diversidade de produtos faz com que os supermercados obtenham distintas operações em seus CDs. 6.4.2 Varejo de Eletroeletrônicos A concentração dos estoques nos CDs não é uma estratégia nova para as redes desse segmento, por comercializarem produtos de grande porte, como geladeiras e fogões, sendo inviável estocá-los nas lojas, assim que são vendidos, o Cd é informado sobre a venda e já se inicia o processo de entrega destas mercadorias. Produtos de menor porte, como barbeadores e relógios, atualmente, também têm seus estoques centralizados. Nas lojas, estoca-se a quantidade correspondente à expectativa de vendas do dia ou de um período determinado pela empresa. 25 6.4.3 Farmácias e Drogarias Muito pulverizado, o mercado brasileiro de farmácias e drogarias é geralmente abastecido por atacadistas distribuidores. Apenasas grandes redes são atendidas diretamente pelas indústrias. A armazenagem no interior das farmácias é feita com base nas classes de medicamentos, onde os medicamentos sujeitos a controle especial devem permanecer em local de acesso restrito, sob monitoramento do estabelecimento. Esse setor deve manter um rigoroso controle de estoque, a fim de evitar perdas por prazo de validade vencido (CALAZANS, 2001). 6.4.4 Vendas Diretas via Catálogo A venda direta via catálogo é um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços, realizado por meio de contato pessoal entre o vendedor e o consumidor fora de estabelecimento comercial. Devido à grande complexidade de operação, a atuação nesse mercado pressupõe investimentos em armazenagem e distribuição ou a terceirização desses serviços a operadores especializados. A partir dos CDs, é feita a distribuição dos produtos para seus revendedores espalhados por todo o país, uma demanda bastante pulverizada. Os pedidos dos revendedores são compostos por uma grande variedade de itens. Em geral, poucas unidades de diversas linhas com apresentações, tamanhos e volumes variados. Cabe ao CD compor o mix destes produtos para otimizar embalagens e assim obter ganhos no transporte. 6.4.5 Comércio Eletrônico Para atuar no varejo eletrônico, as empresas buscam se capacitar para atender pedidos fracionados feitos diretamente pelo consumidor. Para atender a essa demanda, é necessário possuir CDs que permitam a execução de picking de itens individuais, além de incluir atividades de etiquetagem, embalagem e gerenciamento 26 de retornos. Várias lojas virtuais surgiram nos últimos anos e algumas empresas criaram estruturas independentes para o varejo virtual, como é o caso da Americanas.com e da Saraiva.com. A logística é apontada por especialistas como o grande gargalo do comércio eletrônico, principalmente na modalidade B2C (Business to Consumer), pois requer muita agilidade na entrega. 6.4.7 Indústria Para reduzir os custos de distribuição de seus produtos, uma das principais estratégias adotadas pela indústria é a utilização de CDs. De administração própria ou terceirizada, essas unidades contribuem para o maior controle das operações de logística e permitem a obtenção de melhores níveis de serviço aos clientes no tocante ao atendimento do pedido. As mudanças na relação dos fornecedores com os canais de distribuição podem ser observadas em diversos aspectos. O preço, por exemplo, que até 1995 era a variável mais importante na decisão de compra nos últimos anos, foi superado pelo produto (CALAZANS, 2001). Por outro lado, os serviços aos clientes conquistaram maior importância. Aspectos como disponibilidade das mercadorias, tempo de ciclo do pedido, consistência do prazo de entrega e freqüência da entrega estão influenciando cada vez mais a decisão de compra dos varejistas. 6.4.8 Operadores Logísticos Entre os serviços prestados pelos operadores logísticos, está o gerenciamento dos estoques de seus clientes, considerado como um dos principais focos de seu negócio. Para tanto, esses agentes estão investindoem modernos CDspróprios, para dedicar as operações de um ou mais clientes, mantendo sua competitividade. (RODRIGUES & PIZZOLATO, 2003). 6.5 Como melhorar um centro de distribuição Uma resposta quase imediata para esta questão, seria a implementação de alta 27 tecnologia no ERP, SCM e WMS. Obviamente que com esta ajuda, conseguir-se-á uma otimização das operações, mas não é este o aspecto fundamental condicionante desta melhoria. É o processo o ponto mais crítico para a redução de custos de um CD. Este deve acompanhar a mudança temporal entre fornecedores, clientes e produtos, seja ela para mais (maior quantidade de fornecedores, produtos e clientes) ou para menos. O empreendimento do mesmo processo face à mudança da realidade só resultará numa maior probabilidade de ocorrência de erros que se refletirão em baixa produtividade e atrasos nas entregas, dando assim origem a mais custos.(MARTINS, 2012). Uma questão básica do gerenciamento logístico é como estruturar sistemas de distribuição capazes de atender de forma econômica os mercados geograficamente distantes das fontes de produção, oferecendo níveis de serviço cada vez mais altos em termos de disponibilidade de estoque e tempo de atendimento. Neste contexto, a atenção se volta para as instalações de armazenagem e como elas podem contribuir para atender de forma eficiente as metas estabelecidas de nível de serviço. A funcionalidade destas instalações dependerá da estrutura de distribuição adotada pela empresa. O centro de distribuição tem um papel fundamental dentro da logística, centralizando o estoque de toda a cadeia a fim de obter vantagens econômicas e de eficiência. 7.0 Quais seriam os Princípios da Distribuição Física. Nos dias de hoje com a competitividade no mercado global as empresas não param, buscando atender o mercado de maneira mais eficaz ao menor custo possível. -planejar os produtos para que os opcionais possam ser finalizados nos c.d. regionais. -entregar produtos basicos aos c.d. 28 -compensação de custos -consolidação de cargas -padronização dos componentes 8.0 Diferenciação em se ter um Centro de Distribuição Com a prospecção de novos mercados, novas fronteiras geográficas surgem e com o aumento das distâncias entre os pólos produtores e consumidores, temos como conseqüência os riscos de ruptura no atendimento por falta de produtos, nesse contexto os Centros de Distribuição tornaram-se o grande fator de diferenciação competitiva, tendo como principal finalidade agregar valor por meio da disponibilidade imediata de produtos, com flexibilidade para atender as demandas de forma personalizada e com a velocidade exigida pelo consumidor. O Centro de Distribuição - diferente do armazém geral – tem como finalidade gerenciar o fluxo de produtos e informações associadas, de modo que possa contribuir para a redução das distâncias, diminuindo os prazos de entrega, contribuindo para o atendimento das necessidades dos consumidores. 9.0 Compensação de custos O conceito de compensação de custos é fundamental para a administração da distribuição física. Sem ele, esta administração provavelmente não seria praticada tal qual ela é hoje. Ele reconhece que os modelos de custos das várias atividades na firma, por vezes, exibem características que colocam essas atividades em conflito econômico entre si. À medida que o número de depósitos aumenta, o custo de transporte diminui. Isto acontece porque carregamentos volumosos podem ser feitos a fretes menores. Além disso, a distância percorrida pelas entregas de menor volume do armazém para o cliente se reduz, diminuindo o custo do transporte de ponta. 29 Portanto, a combinação dos custos de transporte para os armazéns mostra um perfil que declina com o aumento da quantidade de depósitos. 9.1 O conceito do custo total Os conceitos de custo total e compensação de custos caminham lado a lado. O conceito do custo total reconhece que os custos individuais exibem comportamentos conflitantes, devendo ser balanceados no ótimo. O custo total para determinado número de armazéns é a soma dos três custos, formando a curva do custo total.Reconheceu-se que administrar transportes, estoques e processamentos de pedidos conjuntamente poderia levar às substanciais reduções no custo quando comparado com a administração destas atividades em separado. A ideia do custo total foi importantepara decidir quais as atividades da firma deveriam ser agrupadas conjuntamente e chamadas de distribuição física. 9.2 O conceito do sistema total O terceiro princípio é o conceito de sistema total. Este é uma extensão do conceito de custo total e é, provavelmente, um dos termos mais utilizados e mal definidos da administração de empresas hoje. Representa uma filosofia para gerenciamento da distribuição que considera todos os fatores afetados de alguma forma pelos efeitos da decisão tomada. Por exemplo, ao escolher um modo de transporte, o conceito do custo total pode encorajar-nos a levar em conta o impacto da decisão nos estoques da empresa. Por outro lado, o conceito do sistema total nos levaria a considerar, também, o impacto nos estoques do comprador. 30 Fonte: Ballou (1993). Gráfico- custo X Armazens O gráfico acima apresentado tem-se uma redução no custo de transporte, quando o número de armazéns aumenta. Isto ocorre, porque se obtém fretes menores para grandes volumes de carga para os armazéns e a distância total percorrida para a entrega de lotes pequenos aos clientes diminui. Por outro lado, à medida que o número de armazéns aumenta, o custo de estoque e o custo de processamento de pedidos também aumentam. O custo de estoque aumenta, porque para se manter o mesmo nível de disponibilidade para um número maior de armazéns, é necessário haver mais estoques no total de armazéns. A elevação do custo de processamento de pedidos sobrevém, porque os armazéns também servem como pontos para processamentos de pedidos. 9.3 Produção x Distribuição No passado, os sistemas de produção e distribuição eram organizados segundo funções separadas que se reportavam a diferentes departamentos de uma empresa. Muitas vezes, políticas e práticas dos diferentes departamentos maximizavam os objetivos departamentais sem considerar o efeito que poderiam ter outras partes do sistema. Pelo fato de os dois sistemas serem inter-relacionados, 31 ocorria conflitos frequentes. Enquanto cada sistema tomava decisões que eram as melhores para si, os objetivos gerais da empresa eram prejudicados. Para obter o máximo lucro, uma empresa deve ter pelo menos quatro objetivos principais: Prover o melhor serviço ao cliente. Prover os mais baixos custos de produção. Prover o menor investimento em estoques. Prover os menores custos de distribuição. Esses objetivos criam conflitos entre as áreas de produção e distribuição, porque cada uma delas possui responsabilidades diferentes nessas áreas. Distribuição em conjunto com as áreas de marketing e finanças deve manter alta disponibilidade, investimentos e custos baixos. Produção deve manter seus custos operacionais tão baixos quanto for possível. É possível exemplificar o que destacamos acima com um conceito simples de lotes de produção, distribuiç 32 ão e consumo. A produção visa grandes lotes e de poucos produtos, a distribuição visa lotes intermediários e despreocupados em relação ao mix, já o consumo na maioria dos casos é feito por unidade. É fato que para atingirmos a excelência em lucratividade deveríamos aproximar a Distribuição e a Produção ao modelo por unidade. Em um primeiro momento isso parece loucura, mais provavelmente será o futuro. Como então trabalhar para aproximar os processos de Distribuição e Produção ao modelo por unidade? Implantar um sistema de balanceamento de estoque e reposição considerando o maior número de níveis de malha possíveis. (DRP – Distribution Requirements Planning). Trabalhar na redução dos Lead Times. Trabalhar na redução dos Lotes de Reposição. 33 Conceitualmente o que estamos falando, devemos balancear os objetivos conflitantes para minimizar o total dos custos envolvidos e maximizar o serviço ao cliente consistentemente com os objetivos da organização. 9.4 Aquisição x Estoques Os estoques são representados pelos produtos e mercadorias adquiridas pela empresa visando à manutenção de sua atividade de produção e venda. Dependendo da forma como é feita a aquisição de estoques, porém, eles podem representar enormes problemas ou, até mesmo, grandes soluções para o desempenho da organização. Os investimentos em estoques orientam o processo de “troca” que é fundamental para qualquer empresa. Troca-se mercadoria por dinheiro e a atividade empresarial acontece. É importante uma boa gerência para a aquisição de estoques e dos materiais diversos adquiridos pelas empresas. Os estoques de produtos ou mercadorias são fundamentais, pois permitem à empresa satisfazer às necessidades de seus clientes. Além disto, eles também podem determinar o aparecimento de problemas se não forem adquiridos de maneira eficiente. Para as indústrias os tipos básicos de estoques são as matérias primas, as embalagens e os materiais indiretos. Para o comércio, são as mercadorias para revenda e para o prestador de serviço, as peças de reposição. Fonte: ajogerencial (2015) 34 10. Otimização da Distribuição A otimização de processos de logística de distribuição em uma empresa é praticamente um sinônimo para a redução de despesas e, consequentemente, para o aumento da lucratividade. Mas, nos negócios atacadistas e de distribuição, o aperfeiçoamento dos fluxos é não somente uma oportunidade para aprimorar o desempenho, mas também uma iniciativa vital para que a empresa se mantenha competitiva no mercado. Fonte: sankhya (2017) 10.1 Planeje com cuidado O primeiro passo para tornar os processos de qualquer área da sua empresa mais práticos e eficientes será sempre realizar um planejamento impecável. Tratando-se de logística de distribuição e transporte, as etapas a serem planejadas vão desde o recebimento dos produtos até a sua entrega aos clientes. Com o desenho desse fluxo, seu atacado distribuidor poderá identificar os gargalos que criam obstáculos à efetivação das atividades e implementar melhorias que aumentem a produtividade do negócio. 35 10.2 Crie um mapa Outra dica importante para aprimorar a logística e a distribuição é criar um mapa para todos os pedidos que sua empresa recebe em um determinado mês. Ao lado de cada pedido, insira informações como o nome do cliente, o valor da compra, o prazo de entrega e as distâncias percorridas. Fonte: sankhya (2017) Ao visualizar os pedidos nesse formato, você poderá montar esquemas de distribuição especiais para os clientes ou produtos mais rentáveis, assim como encontrar consumidores cujos valores dos pedidos não compensam as despesas com a entrega. Além disso, o mapa ajuda a planejar rotas com os melhores meios de transporte. No Brasil, é comum que o transporte rodoviário seja o mais utilizado, mas vale a pena levantar preços e condições de outros modais, como trens, aviões e até mesmo embarcações. 10.3 Fortaleça parcerias Muitas empresas de atacado e distribuição comprometem sua marca e reputação somente por não terem uma boa comunicação com seus fornecedores, sem se dar conta que qualquer falha nos processos de seus parceiros muito provavelmente significará uma falha nos seus próprios processos. 36 Fonte: sankhya (2017) É importante caprichar no alinhamento e na integração das informações com os fornecedores, pois isso garantirá que qualquer problema nas entregas seja imediatamente identificado, permitindo que as equipes contornem a situação pró- ativamente. Sempre que possível, interligue os sistemas informatizados usados nasua empresa aos utilizados nos fornecedores e clientes, assim poderá automatizar fluxos e reduzir as chances de erros. 10.4 Use o melhor da tecnologia Os processos de logística de distribuição também podem ficar muito mais fluídos e dinâmicos quando sua empresa adota um sistema de gestão empresarial o ERP. Com um sistema de gestão para atacado, você pode aproveitar funcionalidades específicas, como as oferecidas por um WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém) para aprimorar os fluxos de distribuição e logística. Além de integrar áreas e processos como compras, vendas, expedição, estoque, faturamento e comissões. Esses softwares permitem, ainda, que você gerencie melhor as informações sobre seus clientes, integrando-se até mesmo com lojas virtuais, o que facilita a 37 comunicação da logística com os processos de marketing e vendas, um fator indispensável para a prestação de serviços de qualidade. 10.5 Tenha um painel de controle Controlar todas as informações referentes aos processos de distribuição e logística em um só lugar e em tempo real também pode fazer toda a diferença. Ao contar com um dashboard que dá visibilidade a todo o fluxo — uma funcionalidade geralmente presente nos ERPs mais modernos — os gestores podem disparar medidas corretivas em poucos minutos, impedindo problemas na distribuição que afetariam o relacionamento com os consumidores e a rentabilidade do negócio. Fonte: sankhya (2017) Não se esqueça que, independente do cenário econômico vivido pelo país e o segmento de atuação da sua empresa, a capacidade de reduzir custos otimizando os processos de logística de distribuição e transporte está em suas mãos. Portanto, cabe somente a você decidir a melhor forma de fazer isso e escolher as melhores ferramentas para te apoiar neste desafio. 38 11. Planejamento da Distribuição Física A cadeia de distribuição clássica é formada entre o fabricante e o consumidor,existindo um único intermediário , o varejista. Quando definidos os canais de distribuição, torna se necessário detalhar o processo logístico que se realizado, na prática, o projeto mercadológico selecionado. O Objetivo geral da distribuição física,é o de levar os produtos certos, para os lugares certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo menor custo possível. Existe uma rivalidade em garantir um nível de serviço elevado,ao mesmo tempo em que se pretende reduzir os custos,ambos precisam caminhar juntos. As possíveis melhorias no sistema, de uma forma geral, implicam custos maiores de transporte, de armazenagem e de estoque. Isto está preso ao conceito de valor agregado, quando a forma correta de focalizar o problema é através de cadeia de valor. A Cadeia de suprimento procuram otimizar apenas as atividades que lhes tocam diretamente, enquanto que, no moderno Gerenciamento na Cadeia de Suprimento, o enfoque é o sistema no seu todo. 39 12. Distribuição regional Um centro de distribuição, também conhecido pela sigla CD, é uma unidade construída por uma empresa, geralmente varejista, para armazenar os produtos produzidos, comprados para revenda ou recebidos para serem entregues. Se estiver muito difícil de entender, podemos dizer que é um balcão gigantesco e bagunçado onde as companhias guardam os produtos que, hora ou outra, chegarão a sua casa. Porém, essa definição está prestes a mudar – pelo menos no que diz respeito ao adjetivo “bagunçado”. O que você está prestes a testemunhar é o ápice da logística e a perfeição no que diz respeito à organização. Trata-se de um CD da Amazon localizado no condado de Cambridgeshire, cidade de Peterborough, na Inglaterra, durante o período que antecede o Natal. Fonte: Geoff Robinson 40 13.0 Métodos computacionais O planejamento e a programação são métodos de fundamental importância para se otimizar um sistema de distribuição de materiais, pois exige o uso de novas tecnologias para se obter um desempenho operacional cada vez mais eficiente. A simulação computacional é uma ferramenta capaz de reproduzir os diversos cenários e estimar os respectivos resultados. Uma análise feita através do desempenho dos fluxos de processos simulados permite auxiliar a gestão dos recursos e estimar os ganhos de novas alternativas, principalmente considerando a variabilidade da demanda e as incertezas dos mercados. Os modelos de simulação são construídos para dar suporte a decisões sobre investimentos em novas tecnologias, expansão da capacidade de produção, gerenciamento de materiais, recursos humanos e integração com os fornecedores, ou seja, através da simulação é possível estabelecer metas estratégicas de manufatura (McLean & Leong, 2001). 41 Conclusão Sendo assim, o profissional de logística precisa estar absolutamente consciente do que fazer, pois se trata de um serviço extremamente estratégico na fidelidade do cliente, ou seja, para obter ganhos de mercado na redução de custos, atingimento da metas e crescimento da empresa. Por conta disso, a logística de distribuição traz atualizações que podem ser levadas de volta para a empresa, ou seja, informações essas que os profissionais da logística percebem no mercado, no cliente e até mesmo no concorrente. Desta forma, essas informações são de grande importância para o setor de marketing e para a própria produção da logística. 42 Referência ALVES, Pedro L. (2000) - Implantação de tecnologias de automação de depósitos: um estudo de caso. Dissertação de Mestrado – Administração, Universidade Federal do Rio e Janeiro. BANKS, J. Handbook of Simulation: Principles, Methodology, Advances, Applicatios and Practice, 1ª edição, Wiley-IEEE , 1998. APTE, Uday M.; VISWANATHAN, S. (2000) - Effective cross docking for improving distribution efficiencies. International journal of logistics: research and applications, v. 3, n. 3. ballou, ronald h. gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. São Paulo: bookman, 2006, 615p rezende, antonio carlos... Atualidades na logística [et al.)-São paulo:IMAM, 2005. ballou, ronald h. Transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2015 ARBACHE, Fernando S. et al. Gestão de Logística, Distribuição e Trade Marketing. 4. ed. São Paulo: FGV, 2011 MEDEIROS, Alex (1999) – Artigos – Estratégias de Picking na Armazenagem www.ecommercebrasil.com.br/artigos/seis-dicas-formas-entrega-commerce/ http://itatibensetransportes.com.br/blog/cargas-de-grande-volume/ Acesso 09 mar. http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=1072&Ite mid=74. Acesso em:16 mar. http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/localizacao-e-layout-dos- centros-de-distribuicao-movimentacao-e-armazenagem-de-materiais/65167/ Acesso em: 16 mar //www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-gestao-de-estoques/ Acesso em: 09 mar 43 44