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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE 
 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOGISTICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
CRISTIANO GUBERTE 
JÉSSICA OLIVEIRA 
 
 
 
PROFESSOR JOSÉ DEMÉTRIO 
 
LOGÍSTICA 
 
 
Joinville 
 
2018 
 
2 
 
Sumário 
1 TIPOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................ 5 
1.1 DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA: ................................................................................................... 5 
1.2 DISTRIBUIÇÃO SELETIVA: ..................................................................................................... 5 
1.3 DISTRIBUIÇÃO INTENSIVA: .................................................................................................... 5 
2.0 LOGÍSTICA REVERSA PÓS VENDA ................................................................................. 6 
3.0 LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS CONSUMO ..................................................................... 6 
3.1 CANAIS REVERSOS DE RECICLAGEM ..................................................................................... 7 
3.2 CANAIS REVERSOS DE REUSO .............................................................................................. 7 
3.3 CANAIS REVERSOS DE DESMANCHE ...................................................................................... 7 
4.0 DECISÕES DA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................... 8 
5.0 REALIZAÇÃO DE ENTREGAS DIRETAS ........................................................................ 16 
5.1 GRANDES VOLUMES. ......................................................................................................... 16 
5.1.1 Tipos de produtos ............................................................................................... 18 
5.1.2 Principais cuidados. ................................................................................................. 18 
5.1.3 Cuidados para não exceder o peso. ....................................................................... 18 
5.1.4 Distribuição da carga no veículo. ............................................................................ 19 
5.2 BAIXO NÚMERO DE COMPRADORES. .................................................................................. 19 
5.3 PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS INDUSTRIAIS. ......................................................................... 19 
6.0 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 20 
6.2.1 Recebimento ........................................................................................................... 22 
6.2.2 Armazenagem ......................................................................................................... 22 
6.2.3 Expedição ................................................................................................................ 23 
6.3 VANTAGENS DA ADOÇÃO NO SISTEMA LOGÍSTICO ................................................................ 23 
8.0 DIFERENCIAÇÃO EM SE TER UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ................................. 28 
9.0 COMPENSAÇÃO DE CUSTOS ......................................................................................... 28 
9.1 O CONCEITO DO CUSTO TOTAL ........................................................................................... 29 
9.2 O CONCEITO DO SISTEMA TOTAL ........................................................................................ 29 
9.3 PRODUÇÃO X DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................. 30 
9.4 AQUISIÇÃO X ESTOQUES ................................................................................................... 33 
10. OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ................................................................................... 34 
10.1 Planeje com cuidado ................................................................................................ 34 
10.2 Crie um mapa ........................................................................................................... 35 
10.3 Fortaleça parcerias ................................................................................................... 35 
10.4 Use o melhor da tecnologia ...................................................................................... 36 
10.5 Tenha um painel de controle .................................................................................... 37 
11. PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA................................................................ 38 
12. DISTRIBUIÇÃO REGIONAL.............................................................................................. 39 
13.0 MÉTODOS COMPUTACIONAIS ..................................................................................... 40 
CONCLUSÃO........................................................................................................................... 41 
3 
 
REFERÊNCIA .......................................................................................................................... 42 
 
 
 
 
4 
 
Introdução 
 
Canais de distribuição podem ser considerados o conjunto de empresas e 
indivíduos interligados que garantem que uma mercadoria chegará ao consumidor 
final, esse conceito também pode ser chamado de canal de marketing ou de canal 
comercial. 
A distribuição tem uma função logística, que diz respeito mais à circulação 
física do produto, e outra de marketing, que corresponde aos contatos e serviços 
que o envolvem, ou seja, as funções dos canais de distribuição não se limitam 
apenas a garantir o fluxo físico das mercadorias, sendo os membros do canal 
responsáveis também por uma série de outras atividades, como estimular a compra 
e levantar informações sobre os consumidores. 
A boa escolha do canal de distribuição do produto ou serviço é fundamental 
para o sucesso do negócio e, por isso, é parte essencial da estratégia de marketing. 
Optar pelo canal correto significa fazer o produto chegar no cliente certo na 
hora certa. Além disso, a forma de distribuição tem impacto no custo do produto. 
O canal de distribuição pode, portanto, tanto tornar uma empresa mais 
competitiva como criar um gargalo que impeça o seu crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 Tipos de canais de distribuição 
 
Existem três formas básicas de distribuição: exclusiva, seletiva e intensiva. A 
escolha de um canal de distribuição eficiente é uma etapa importante do marketing, 
pois é por meio dela que a empresa atingirá seu público-alvo. 
 
1.1 Distribuição exclusiva: 
 
Os sistemas de distribuição exclusiva são usados por empresas que 
necessitam de canais de distribuição leais, sobre os quais tenham um maior 
controle. 
Nesse sistema, a empresa e o intermediário têm um pacto de exclusividade 
sobre a venda do produto, garantindo serviços de venda e de assistência 
especializados, com exposição apropriada. 
 
1.2 Distribuição seletiva: 
 
A distribuição seletiva é aquela em que, devido à natureza do negócio, a 
empresa seleciona um número restrito de canais de distribuição. 
O intuito da estratégia é valorizar o produto. Nesse modelo, são escolhidos 
apenas intermediários que ofereçam as características desejadas, que são os mais 
adequados para atingir o público-alvo da marca. 
Um exemplo de produto com distribuição seletiva são artigos como roupas de 
grife e relógios caros, que são vendidos apenas em lojas de luxo. 
 
1.3 Distribuição intensiva: 
 
Na distribuição intensiva, a estratégia da empresavisa atingir o maior número 
de consumidores possíveis. Para isso, seu produto é escoado por um número amplo 
de canais de distribuição. 
A distribuição intensiva é utilizada, sobretudo, nos produtos que possuem um 
alto consumo, mas baixo valor agregado. A venda desses produtos pode ser feita 
tanto por representantes comerciais os próprios fabricantes como por atacadistas e 
6 
 
distribuidores entre os produtos que contam com esse tipo de distribuição podemos 
citar os gêneros alimentícios, as bebidas e os itens de higiene. 
 
2.0 Logística reversa pós venda 
Segundo Leite (2003, p. 206), o retorno de produtos ao centro produtivo ou de 
negócios, ou logística reversa de pós-venda, como pode ser chamada, é definida da 
seguinte maneira: 
[...] específica área de atuação da logística reversa que se ocupa do 
planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas 
correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por 
diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que 
constituem uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos. 
Logística reversa de pós-vendas é caracterizada por devoluções de produtos 
que por algum motivo não veio a agradar o cliente final estes produtos podem ser de 
natureza durável, semidurável ou descarte, comercializados por vários canais de 
distribuição cuja devolução ocorre pela própria cadeia ou pelo consumidor final. 
Os produtos que foram devolvidos sejam por defeitos ou qualidade passam 
requer uma decisão técnica em um dos elos da cadeia de distribuição direta, assim 
será definido o destino dos bens, no qual poderão ser dirigidos ao mercado 
secundário, processos de remanufatura ou reforma, reciclagem de materiais 
constituintes, ou a um dos sistemas de disposição final apropriados 
 
 
3.0 logística reversa de pós consumo 
 
Os produtos de pós-consumo referem-se àqueles que encerram sua vida útil 
e que podem ser enviados a destinos finais tradicionais como a incineração ou 
aterros sanitários, ou retornar ao ciclo produtivo por meio de canais de desmanche, 
reciclagem e reuso em uma extensão de sua vida útil. 
Canais de reuso são aqueles em que o produto de pós-consumo ou um de 
seus componentes pode ser reutilizado para a mesma função original sem 
remanufatura. 
7 
 
Na opinião de Leite (2003, p. 83) “A logística reversa de pós-consumo 
contrariamente a logística reversa de pós-venda, no qual os fluxos reversos se 
processam por meio da parte da cadeia de distribuição direta, possui uma cadeia 
própria de canal formada por empresas especializadas por suas diversas etapas 
reversas, que formar o Reverse Supply Chain”. 
3.1 Canais reversos de reciclagem 
 
‘Reciclagem’ é o canal reverso de revalorização, em que os materiais 
constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, 
transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas que serão 
reincorporadas à fabricação de novos produtos. 
O processo de reciclagem envolve várias etapas, como coleta de material ou 
produto, seleção do item que será reaproveitado, preparação para reaproveitamento, 
processo industrial e consequente reintegração do material reciclado ao processo 
produtivo, sob forma de matéria-prima. 
 
3.2 Canais reversos de reuso 
 
O canal de reuso se caracteriza pela reutilização de matéria prima ou 
qualquer bem durável ou semidurável que apresente condições de reutilização, 
desta forma sua vida é estendida e entre novamente no mercado de consumo de 
segunda mão 
 
3.3 Canais reversos de desmanche 
 
O processo de desmanche é típico de bens de pós-consumo duráveis, 
geralmente veículos e máquinas de diversos tipos. Trata-se de uma atividade 
rentável muito explorada, principalmente por pequenos comerciantes. 
Os canais de distribuição reversos são responsáveis pelo retorno de bens depós-
consumo ao ciclo produtivo, impedindo assim que haja acúmulos de materiais 
descartados em ambientes urbanos. 
 
8 
 
4.0 Decisões da Logística de Distribuição 
 
Estoques são os produtos ou mercadorias guardadas em reserva para um 
uso futuro. Estes produtos que compõe o estoque podem ser de matérias-primas, 
suprimentos, produtos semi-acabados, em preparação, ou produtos finais. 
“Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos 
ser pegos com algum estoque. É uma frase que descreve bem o dilema da 
descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, 
pois estes podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma 
porção substancial do capital da empresa. Portanto, é importante a correta 
compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados”. (Ronald 
H. Ballou). 
Razões para manter estoque: 
A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento 
por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a 
demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. 
Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem 
sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular 
estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos 
totais de produção e distribuição. 
Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades, ou seja: 
• melhoram o nível de serviço; 
• incentivam economias na produção; 
• permitem economias de escala nas compras e no transporte; 
• agem como proteção contra aumentos de preços; 
• protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de 
ressuprimento; 
• servem como segurança contra contingências. 
 
Abrangência da administração de estoques 
A administração de estoques é de importância significativa na maioria das 
empresas, tanto em função do próprio valor dos itens mantidos em estoque, 
associação direta com o ciclo operacional da empresa. Da mesma forma como as 
contas a receber, os níveis de estoques também dependem em grande parte do 
nível de vendas, com uma diferença: enquanto os valores a receber surgem após a 
realização das vendas, os estoques precisam ser adquiridos antes das realizações 
das vendas. 
Essa é uma diferença crítica, e a necessidade de prever as vendas antes de 
se estabelecer os níveis desejados de estoques torna sua administração uma tarefa 
9 
 
difícil. Deve se observar também que os erros na fixação dos níveis de estoque 
podem levar à perda das vendas (caso tenham sido subdimensionados) ou a custos 
de estocagem excessivos (caso tenham sido superdimensionados), residindo, 
portanto, na correta determinação dos níveis de estoques, a importância da sua 
administração. Seu objetivo é garantir que os estoques necessários estejam 
disponíveis quando necessários para manutenção do ritmo de produção, ao mesmo 
tempo em que os custos de encomenda e manutenção de estoques sejam 
minimizados. 
Os estoques podem ser classificados de três formas: estoques de matérias-
primas, estoques de produtos de processo de produtos e estoques de produtos 
acabados. A razão para manutenção de estoques depende fundamentalmente da 
natureza desses materiais. 
Para a manutenção dos estoques de matérias-primas, são utilizadas 
justificativas, como a facilidade para o planejamento do processo produtivo, a 
manutenção do melhor preço deste produto, a prevenção quanto à falta de materiais 
e, eventualmente, a obtenção de descontos por aquisição de grandes quantidades. 
Essas razões são contra-argumentadas de várias formas. Atualmente, as 
modernas técnicas de administração de estoques, o conceito do Supply Chain 
Management que ajuda a reduzir custos, representam alternativaseficientes para 
evitar-se falta de materiais. Adicionalmente, a realização de contratos futuros pode 
representar um instrumento eficiente para proteger a empresa de eventual oscilação 
de preços de seus insumos básicos. 
Para a manutenção de estoques de materiais em processos, justifica-se a 
maior flexibilidade do processo produtivo, caso ocorra interrupção em alguma das 
linhas de produção da empresa. Obviamente, essa questão deve ser substituída 
pela adoção de processos de produção mais confiáveis, para se evitar a ocorrência 
dessas interrupções. 
A manutenção de estoques de produtos acabados é justificada por duas 
razões: garantir atendimentos efetuados para as vendas realizadas e diminuir os 
custos de mudança na linha de produção. 
 
Técnicas de administração de estoques 
Curva ABC 
Segrega os estoques em três grupos, demonstrando graficamente com eixos 
de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes 
grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades. Sendo assim, 
10 
 
materiais “classe A” representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor 
total; “classe C”, a maioria da quantidade total e a minoria do valor total; “classe B”, 
valores e quantidades intermediárias. O controle da “classe A” é mais intenso; e os 
controles das “classes B e C”, menos sofisticados. 
Modelo de lote econômico 
 Permite determinar a quantidade ótima que minimiza os custos totais 
de estocagem de pedido para um item do estoque; considerando-se os 
custos de pedir e os custos de manter os materiais; sendo que os 
custos de pedir são os fixos, administrativos ao se efetuar e receber 
um pedido, e os custos de manter são os variáveis por unidade da 
manutenção de um item de estoque por um determinado período 
(custo de armazenagem), segundo a “oportunidade” de outros 
investimentos. 
custo total = custo de pedir + custo de manter 
 Ponto de pedido 
 Determina em que ponto os estoques serão pedidos levando-se em 
consideração o tempo de entrega dos principais itens. 
ponto de pedido = tempo de reposição em dias x demanda diária 
 
Modais de transporte 
Com o crescimento mundial do setor industrial e varejista, e nos últimos anos 
por conta dos e-commerces, foi necessário repensar os modais de transporte para 
reduzir custos com logística e distribuir produtos e insumos de modo mais ágil, 
eficiente, seguro e que trouxesse confiabilidade aos clientes e valorização da 
empresas e marcas. 
Sabendo quando e qual o melhor modal a ser utilizado para o transporte do 
produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já industrializado, uma empresa pode 
aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de distribuição, os gastos com 
produtos avariados e logística reversa, além de reduzir os custos com campanhas 
de marketing para o reconhecimento de sua marca, uma vez que esta será bem 
vista por seus clientes por causa de sua boa reputação com a qualidade e tempo 
das entregas realizadas. 
 
Tipos de modais: 
Aéreo: Geralmente é escolhido para cargas de longa distância, com 
necessidade rápida de entrega e com pequeno porte. 
11 
 
Duto viário: Geralmente é escolhido para transportar óleos, como os oleodutos 
e gás (gasodutos). 
Hidroviário: É utilizado geralmente para o transporte internacional de grandes 
mercadorias que são levadas em navios até os portos, o que influi em uma 
infraestrutura 
Ferroviário: Geralmente carrega cargas em grande quantidade. 
Rodoviário: utilizado em alta escala atualmente, desde transporte de pequenas 
cargas até grandes cargas, utilizando carros e caminhões, mas esses automóveis têm 
vida útil baixa, o que aumenta o custo de transporte, uma vez que precisa ser trocada 
constantemente a frota. 
Os modais de transporte apresentam vantagens e desvantagens, em 
decorrência de fatores como a segurança e rapidez no atendimento às demandas do 
comprador, o custo do frete em relação ao valor da mercadoria, o tipo e a natureza da 
mercadoria e vários outros fatores. Deve-se, portanto, avaliar as vantagens e 
desvantagens dos modais, para determinar qual modal que trará o melhor 
custo/benefício para o transporte da mercadoria desejada. 
Localização de fábricas e Centros de distribuição 
 
É preciso garantir que a localização do Centro de Distribuição (CD) contribua 
para redução de sua conta de frete de distribuição, e proporcione o nível de serviço 
adequado aos seus clientes, sejam eles externos ou internos (por exemplo: As lojas 
de sua rede de varejo). 
A escolha da localização em geral é uma tarefa atribuída aos gerentes de 
logística com objetivo principal de obter ganhos em econômica de escala na 
distribuição e reduções de custos de transporte. Nos últimos anos, os estudos de 
localização têm abrangido também projetos de canal logístico, como resultado da 
globalização da cadeia de suprimento e de considerações de marketing. 
Por se tratar de uma decisão única, pode ser feita manualmente, ou com 
auxílio de planilha, por exemplo aplicativo Excel, onde o procedimento mais 
especifico é descrito no texto Solver do manual do usuário. 
12 
 
Sistemas de armazenagem 
Sistemas de armazenagem são conjuntos de equipamentos que servem para 
arrumar, de forma conveniente, as matérias-primas ou produtos acabados, quer 
manualmente, quer utilizando equipamentos de movimentação de materiais como, 
por exemplo, empilhadoras e porta-palhetes. 
Existem vários tipos de sistemas de armazenagem, utilizados de acordo com 
o tipo de produto a armazenar e área disponível, entre outros parâmetros para se 
determinar qual o melhor sistema de armazenagem, em primeiro lugar deve atender-
se às características do produto, isto é, o seu peso, dimensões e a possibilidade ou 
impossibilidade de junção em paletes. 
Sistema WMS 
O WMS — sigla para Sistema de Gerenciamento de Armazém, em português 
— é um software de gestão que permite a automatização dos processos da área de 
estoques, além de otimizar o espaço disponível para armazenagem, controlar melhor 
as movimentações, os níveis de reposição, gestão de inventários, entre outras 
funcionalidades. 
Ou seja, trata-se de um sistema inteligente, que não se limita ao registro dos 
dados, auxiliando no planejamento e no processo de tomada de decisão. 
Racks 
Os racks são estruturas de metal muito utilizadas para otimizar espaços nos 
estoques. Por meio deles é possível verticalizar o armazém, permitindo que mais itens 
sejam armazenados utilizando o mesmo espaço disponível. 
Sendo assim, é possível empilhar os paletes com mercadorias, de forma 
segura, evitando avarias nos materiais e, consequentemente, prejuízos financeiros. 
3. Mezanino 
A ideia do mezanino é, assim como no caso dos racks, permitir a verticalização 
dos estoques. De forma resumida, o mezanino pode ser definido como uma elevação 
— como se fosse um “segundo andar” — e que pode ser utilizado para a estocagem 
dos itens, tanto nele, quanto embaixo dele. A vantagem é que pode-se usar prateleiras 
nesse espaço, para otimizar ainda mais o processo de estocagem. 
4. Sistema de carrossel 
13 
 
Os sistemas tipo carrossel são criados a partir de estantes, formadas com 
prateleiras que deslizam horizontalmente até as áreas de trabalho. Ele é utilizado em 
empresas de ramos variados e permite armazenar uma série de produtos que podem 
variar entre caixas, pneus e roupas, entre vários outros. 
A principal vantagem do carrossel é que ele é fácil de ser instalado. Além disso, 
permite a redução de custos por meio da substituição de máquinas e equipamentos 
utilizados no transporte desses materiais. 
Porta-paletes 
Esses sistemas de armazenagem normalmente são estruturasde aço que 
também permitem a verticalização do espaço de armazenamento. Como o nome 
sugere, é utilizado para a armazenagem de paletes e suporta itens mais pesados. 
Esse sistema requer a utilização de empilhadeiras para alcançar as estruturas 
superiores. 
Devido ao fato de as locações serem unitizadas, a localização e a 
movimentação dos paletes é facilmente realizada, além de poder ser feita de forma 
simples, sem que seja necessário movimentar outras cargas para isso. 
Flow rack 
O flow rack é uma estrutura, normalmente feita de metal, em que as prateleiras 
são dispostas de forma inclinada para que as caixas possam ser deslizadas. Ele é 
mais utilizado para o armazenamento de itens leves e pequenos. 
A principal vantagem é a reposição, visto que pode haver mais de uma caixa 
por unidade e, quando determinado item se esgota, a caixa na parte de trás pode ser 
utilizada, sinalizando que é necessário repor aquele material. Estrutura, normalmente 
feita de metal, em que as prateleiras são dispostas de forma inclinada para que as 
caixas possam ser deslizadas. Ele é mais utilizado para o armazenamento de itens 
leves e pequenos. 
 
Sistemas de informação da logística 
Os sistemas de informações logísticas funcionam como elos que ligam as 
atividades logísticas em um processo integrado, combinando hardware e software 
para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Estas operações tanto 
ocorrem dentro de uma empresa específica, bem como ao longo de toda cadeia de 
suprimentos. 
14 
 
Podemos considerar como hardware desde computadores e dispositivos para 
armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do mesmo, tais como: 
impressoras de código de barras, leitores óticos, GPS, etc. Software inclui sistemas 
e aplicativos / programas usados na logística. 
Os sistemas de informações logísticas possuem quatro diferentes níveis 
funcionais: sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e planejamento 
estratégico. 
 
 
O formato piramidal apresentado na figura 1 sugere que a implementação de 
um sistema transacional robusto é a base que sustenta o aprimoramento dos outros 
três níveis. A seguir será analisado cada um dos níveis, ressaltando a importância 
para a competitividade logística da empresa. 
 Sistema Transacional 
 
Um sistema transacional é caracterizado por regras formalizadas, comunicações 
interfuncionais, grande volume de transações e um foco operacional nas atividades 
cotidianas. A combinação de processos estruturados e grande volume de transações 
aumenta a ênfase na eficiência do sistema de informações. 
A partir dele, ocorre o principal processo transacional logístico: o ciclo do pedido. 
Com isso, todas as atividades e eventos pertencentes a este ciclo devem ser 
processados: entrada de pedidos, checagem de crédito, alocação de estoque, 
emissão de notas, expedição, transporte e chegada do produto ao cliente. 
Informações sobre tais atividades/eventos, devem estar prontamente disponíveis, 
15 
 
visto que o status do pedido é uma questão cada vez mais necessária para um bom 
serviço ao cliente. 
A falta de integração entre operações logísticas é um problema comumente 
encontrado em sistemas transacionais que não estão sob um sistema de gestão 
integrada. Isto pode ocorrer basicamente em três instâncias: 
 Entre atividades logísticas executadas dentro da empresa; 
 Entre instalações da empresa; 
 Entre a empresa e outras pertencentes à cadeia de suprimentos ou 
prestadores de serviços logísticos. 
Controle Gerencial 
Este nível permite com que se utilize as informações disponíveis no sistema 
transacional para o gerenciamento das atividades logísticas. A mensuração de 
desempenho inclui indicadores: financeiros, de produtividade, de qualidade e de 
serviço ao cliente. 
De maneira geral, existe grande carência de indicadores / relatórios de 
desempenho nas empresas brasileiras. Entre os principais fatores estão a ausência 
de um sistema transacional que possua todas as informações relevantes e de visão 
sobre as vantagens de controlar as operações logísticas. 
Apoio à Decisão 
Esta funcionalidade caracteriza-se pelo uso de softwares para apoiar 
atividades operacionais, táticas e estratégicas que possuem elevado nível de 
complexidade. Sem o uso de tais ferramentas, muitas decisões são tomadas 
baseadas apenas no feeling, o que em muitos casos aponta para um resultado 
distante do ótimo. Entretanto, se elas forem usadas, existe significativa melhoria na 
eficiência das operações logísticas, possibilitando, além do incremento do nível de 
serviço, reduções de custos que justificam os investimentos realizados. 
Existem diferenças entre as aplicações de ferramentas de apoio à decisão. 
Algumas são operacionais, pois estão voltadas para operações mais rotineiras, tais 
como: programação e roteamento de veículos, gestão de estoque, etc. Por outro 
lado, existem ferramentas que atuam mais tática e estrategicamente, tais como: 
localização de instalações, análise da rentabilidade de clientes e etc. A aplicação 
destas ferramentas vai depender principalmente da complexidade existente nas 
atividades logísticas e de seu custo/benefício. 
16 
 
 Planejamento Estratégico 
No planejamento estratégico as informações logísticas são sustentáculos para o 
desenvolvimento e aperfeiçoamento da estratégia logística. Com frequência, as 
decisões tomadas são extensões do nível de apoio à decisão, embora sejam mais 
abstratas, menos estruturadas e com foco no longo prazo. Como exemplo, podemos 
citar as decisões baseadas em resultados de modelos de localização de instalações 
e na análise da receptividade dos clientes à melhoria de um serviço. 
5.0 Realização de entregas diretas 
 
Hoje existem vários tipos de transportes para entregas, mas precisamos ficar 
atentos pois nem sempre será a melhor opção, dependendo da quantidade de 
entrega temos que optar pela melhor condição de entrega, garantia de entrega e 
rapidez nesta entrega, sendo assim segue as dicas para algumas entregas. 
Transportar cargas é uma atividade desafiadora a depender de fatores como 
distância, condições da via e o volume da carga. Produtos químicos, por exemplo, 
precisam de uma série de cuidados ao ser transportados. Esses cuidados vão desde 
características necessárias do veículo até níveis de treinamentos exigidos do 
motorista. Outro tipo de carga que exige atenção especial são as cargas de grande 
volume. Isto porque quanto maior o volume transportado, menor o custo operacional. 
 
5.1 Grandes Volumes. 
 
Antes de falar da importância, vale ressaltar que grande volume não quer 
dizer necessariamente cargas extremamente pesadas. 
As cargas pesadas geralmente são consideradas produtos indivisíveis e que 
exigem condições únicas de transporte, como horários específicos para rodar e 
escolta mento. Em geral, contam com tipos de veículo específicos, adaptados para a 
sua operação. Esse tipo de transporte é muito comum na indústria naval e eólica, 
por exemplo. 
Cargas volumosas quer dizer cargas que ocupem ao máximo a capacidade 
do veículo, seja em volume cúbico ou no peso suportado. 
17 
 
Por exemplo, é possível preencher uma carreta com 115 metros cúbicos de 
salgadinhos, papel higiênico ou isopor. Embora a tonelagem esteja muito inferior ao 
que o veículo pode suportar, o seu espaço estará completamente preenchido. 
Um ponto importante a se destacar é que, para levar grandes volumes, não é 
preciso, necessariamente, carregar a carreta com apenas um produto, embora seja 
bem diferente de um transporte de carga fracionada. Esse fator é fundamental para 
aumentar a produtividade e reduzir os custos de transporte,que podem chegar a 
30% do custo logístico. 
Para transportar cargas de grande volume, é preciso ter atenção ao tipo de 
veículo utilizado, os produtos carregados e a distribuição da carga no veículo. 
As carretas com eixo espaçado deram um grande salto na produtividade dos 
transportes de cargas. Isto porque o seu custo é mais baixo que o de um bi trem (o 
que facilita a aquisição). 
As carretas com eixo espaçado deram um grande salto na produtividade dos 
transportes de cargas. Isto porque o seu custo é mais baixo que o de um bi trem (o 
que facilita a aquisição). Com o passar dos anos, diversos ajustes foram realizados, 
o seu espaçamento ajustado e hoje as carretas são extremamente seguras. 
A carreta Top Sider é uma das melhores alternativas para cargas de grande 
volume. Ela possui uma estrutura leve, mas, ao mesmo tempo, é resistente e com 
alto padrão de qualidade. 
A sua principal característica é a facilidade de carregamento e 
descarregamento. Além de poder ser feito da forma tradicional, também é possível 
efetuar a operação pelas laterais do veículo com o uso de empilhadeiras, o que 
reduz de forma considerável o tempo do processo. 
Entre as cargas que conseguem obter uma ótima taxa de ocupação do 
veículo estão: 
- produtos de higiene e limpeza; 
- produtos alimentícios; 
- bebidas. 
Em virtude de sua versatilidade, muitas empresas adotam esse tipo de 
veículo para operações rápidas como Just in Time e Milk Run, geralmente usando 
cargas paletizadas ou em “racks”. 
 
18 
 
5.1.1 Tipos de produtos 
 
Diferentemente dos veículos para cargas de grande peso, as carretas de três 
eixos espaçadas não têm limitação de tipo de produto. Pode ser carregado qualquer 
tipo de mercadoria, desde que esteja dentro dos padrões de cubagem ou tonelagem 
determinados pelo fabricante e legislação. 
Além disso, é possível carregar produtos paletizados ou “batidos” (estivados). 
Em cargas de pneus, por exemplo, para conseguir a máxima ocupação do 
veículo, geralmente o carregamento é estivado. 
Outra possibilidade interessante é a utilização de cargas mistas. Por exemplo, 
cargas frigorificadas e secas — desde que estejam separadas fisicamente por 
paredes térmicas. 
 
5.1.2 Principais cuidados. 
 
Até o momento foi mostrado por que é importante para as empresas carregar 
grandes volumes, os tipos de veículos, produtos e possíveis combinações, agora 
serão apresentados os principais cuidados que devem ser analisados ao carregar 
grandes volumes. 
 
5.1.3 Cuidados para não exceder o peso. 
 
O órgão que regula o transporte de cargas é o contran. Ele determina o limite 
de peso padrão para cada tipo de veículo. 
Os veículos articulados devem ter no mínimo 16 metros de comprimento e 
PBTC (peso bruto total combinado) máximo de 57 toneladas. 
O Código de Trânsito Brasileiro determina que nenhum veículo pode transitar 
com peso superior ao que o fabricante determinar e também não deve ultrapassar a 
capacidade máxima de tração. 
Caso haja conflito entre os valores do fornecedor e da legislação, o menor 
valor é o que deve ser considerado. 
 
 
19 
 
5.1.4 Distribuição da carga no veículo. 
 
Para garantir a máxima performance e segurança, é preciso balancear a 
carga na carreta. O excesso de peso de um dos lados, por exemplo, pode deixar o 
veículo propenso a viradas em curvas. 
Quando a carga é composta de itens congelados e secos, exige-se um 
cuidado adicional em busca do equilíbrio, visto que a carga fria sempre vai na frente. 
O que é fundamental, independentemente da carga, é o planejamento do time 
de roteirização e também o feeling e acompanhamento do motorista, que 
rapidamente conseguirá identificar fatores que podem comprometer a sua 
segurança. 
Transportar cargas de grande volume é algo que exige muita atenção. Neste 
artigo foi mostrado a necessidade de ficar atento a fatores como legislação e 
balanceamento da carga no veículo. 
Mas não apenas isso. Também mostrou que esses cuidados são 
recompensados com alta produtividade, pois se torna possível utilizar o máximo da 
capacidade do veículo (reduzindo o número de viagens e o valor do frete), utilizar 
mercadorias diferentes e até combinar produtos congelados, resfriados e secos. 
 
5.2 Baixo Número de Compradores. 
 
Obter pontos de entrega, minimizando os custos. 
 
5.3 Produtos intermediários industriais. 
 
Uma alternativa para o fabricante é a de estabelecer uma indústria de 
montagem perto do mercado. Os componentes são embarcados em quantidades 
volumosas para a indústria de montagem regional a fretes menores. A presença de 
uma fábrica regional estimula também o crescente interesse dos vendedores locais, 
dos revendedores e da comunidade, de modo geral. Em contrapartida, a empresa 
deve considerar o custo de investimento imobilizado em instalações adicionais. 
 
 
20 
 
5.4 Produto de alto valor unitário. 
 
A melhor maneira de entrega é via aéreo devido sua velocidade de entrega. 
6.0 Centro de distribuição 
 
O principal objetivo da logística é a disponibilidade de mercadorias e serviços 
na quantidade certa, no momento certo e no lugar certo. O grande desafio é 
realizar o gerenciamento logístico da melhor forma possível para que a empresa 
obtenha a satisfação do cliente e assim consiga um grande diferencial no mercado. 
A geografia é um ponto importante dentro da logística e num país com as 
dimensões como o Brasil é de grande importância que se tenha uma boa estratégia 
logística para que não se tenha gargalo no fornecimento de materiais e serviços. 
Muitas empresas aderem a intermodalidade como forma de tentar chegar 
mais rapidamente ao seu cliente, mas falta ainda estrutura para que se possa utilizar 
em toda sua potencialidade os modais disponíveis. 
Empresas optam por manter estoques para atender prontamente seus clientes, mas 
isto custa caro, pois temos investimento em espaço, estrutura e pessoal. 
Uma solução encontrada para facilitar estas operações é a implantação de 
Centros de Distribuição (CD). Estes por sua vez ficam instalados em pontos 
estratégicos, o mais próximo possível de seus clientes e tem a função de receber 
mercadorias de diversos fornecedores, armazém e abastecer o mercado onde está 
inserido. Visam agilidade no recebimento e despacho de mercadorias, evitando 
assim acumulo de mercadorias no estoque e redução de custos. 
 
6.1 Definição de centros de distribuição. 
 
O termo Centro de Distribuição surgiu como uma expressão moderna de se 
tratar a armazenagem, mas com alguns conceitos diferentes e que interferem 
diretamente em sua operacionalização. Nestes Centros de Distribuição ocorrem as 
seguintes operações de uma forma bem sistematizada para que se possa dar 
agilidade nos processos: as mercadorias vêem de diversos fornecedores em 
grandes quantidades (cargas consolidadas). São armazenadas e sua distribuição é 
21 
 
feita de forma fracionada a fim de poder oferecer aos seus clientes a opção de 
aquisição de vários itens em quantidades menores do que a fornecida diretamente 
pelos fabricantes. A disposição dos Centros de Distribuição é regional para facilitar a 
proximidade e agilidade no atendimento de seus clientes, como pode ser ilustrado 
pela Figura 1. (FERREIRA, 2011). 
Atualmente o conceito de Centro de Distribuição deixou de ser um depósito ou 
armazém para acomodação de mercadorias e materiais, e passou a ser uma forma 
diferente e estratégica de colocação de produtos no mercado. Se bem estruturado e 
com um posicionamento geográfico estratégico, o CD pode trazer muitos benefícios 
para a empresa e seus clientes e fazer a grande diferença perante os concorrentes.A montagem de um CD requer uma preparação estratégica e até mesmo a 
mudança de procedimentos e processos dentro da empresa, para que se tenha uma 
boa eficiência desta estrutura. Alves (2000, p.139) aponta uma grande diferença 
entre os depósitos e os CDs: os depósitos, operados no sistema push[2], são 
“instalações cujo objetivo principal é armazenar produtos para ofertar aos clientes”; 
já os CDs, operados no sistema pull[3], são “instalações cujo objetivo é receber 
produtos just-in-time[4] de modo a atender às necessidades dos clientes”. 
 
6.2 Funções básicas de um centro de distribuição. 
 
São executadas em um CDas seguintes atividades básicas: recebimento de 
mercadorias, conferência, movimentação até o local de armazenagem ou de 
redespacho, guarda/armazenagem de mercadorias, separação de pedidos, 
embalagem e expedição/transporte, inclui também a auditoria do estoque. (Souza, 
2010, pág. 15). 
Toda mercadoria que chega pela transportadora, proveniente de um 
fornecedor, é recebida em volumes devidamente identificados, conferidas 
juntamente com seus respectivos documentos (NF, romaneio e conhecimento de 
transporte). Caso haja divergências ou avarias, as mesmas devem ser comunicadas 
e relatadas para as devidas providências (reposição ou ressarcimento). 
Após esta etapa, verifica-se se estas mercadorias deverão ser encaminhadas 
para a área de armazenagem (picking) para aguardarem uma venda posterior, ou se 
seguirão diretamente ao cliente. Este processo conhecido como (crossdocking - é a 
operação na qual o produto é recebido e encaminhado diretamente para a 
22 
 
expedição, de acordo com Apte & Viswanathan (2000), com o mínimo de tempo 
possível a fim de não manter estoque e gerar custos com armazenagem). 
As mercadorias que ficarão em estoque devem ter seus volumes 
desmembrados, conferidos, separados por código e/ou modelo. Deverão ser 
conferidas suas quantidades e identificadas com o endereço ou localização que 
ficarão dentro do armazém e em seguida transportadas até o local de estocagem 
onde deverão permanecer até que sejam solicitadas em algum pedido de venda ou 
transferência. Neste caso as mesmas serão separadas de acordo com a quantidade 
solicitada e encaminhada para expedição, onde serão conferidas, embaladas, 
identificadas e transportadas até o seu destino final. As etapas realizadas no CD 
serão detalhadas mais abaixo. 
 
 
 
6.2.1 Recebimento 
Toda a operação de um Centro de Distribuição se inicia pelo recebimento de 
mercadorias, atividade esta que serve de base para a realização de todas as outras. 
Consistem na descarga dos produtos enviados pelos fornecedores, a 
conferência de quantidades e a integridade do produto. Após todo concluído o 
processo de conferência, são feitos os lançamentos das informações no sistema de 
gerenciamento do armazém (Warehouse Management Systems), assim atualiza-se 
o estoque e obtém a exata localização onde as respectivas mercadorias devem ser 
acomodadas até que sejam solicitadas. (RODRIGUES, 2003). 
 
6.2.2 Armazenagem 
Consiste em manter estoques necessários para não haver gargalos entre a 
oferta e a demanda. Existe um custo elevado em se manter estes estoques, mas isto 
se faz necessário para que não se tenha custo maior no caso de haver falta de uma 
determinada mercadoria e ter que se fazer à aquisição a preços maiores do que 
aqueles que se conseguiria em outra oportunidade, podendo buscar melhores 
fornecedores, preços mais competitivos e melhores prazos. Estes estoques devem 
ser mínimos, evitando assim gastos desnecessários com mão-de-obra, manutenção 
23 
 
de estoque, equipamentos e alto capital investido. (RODRIGUES & PIZZOLATO, 
2003). 
A área de armazenagem dos CDs é composta, segundo Calazans (2001), por 
estruturas como porta-paletes, drive-in[5], estantes e racks[6], que são separadas 
por corredores para ter acesso às mercadorias. Esses corredores são sinalizados 
para facilitar a operação do CD. 
 
6.2.3 Expedição 
Finalmente chegamos a expedição, considerada a etapa final a ser realizada 
dentro de um Centro de Distribuição. Nesta etapa o ponto mais importante é a 
verificação e conferência das mercadorias separadas para envio do pedido. Deve-se 
ter ferramentas para fornecer segurança nesta conferência, como leitores de código 
de barras. Após a conferência, deve-se embalar os produtos de forma a garantir que 
os mesmos não sofram avarias no trajeto até seu destino final. Preparam-se todas 
as embalagens e documentação que deve acompanhar o pedido e aciona-se o 
devido meio de transporte para coleta. 
Existem alguns fatores que podem influenciar na operação de expedição de 
uma forma negativa, como: atrasos de transportadoras, problemas na emissão da 
lista de separação e nota fiscal de saída (principalmente agora que todos operam 
com nota fiscal eletrônica), não manter sincronia entre recebimento e expedição nas 
operações de crossdocking e picos de demanda que não foram adequadamente 
planejados. (RODRIGUES, 2003). 
 
6.3 Vantagens da adoção no sistema logístico 
 
São inúmeras as vantagens encontradas na adoção de implantação de Centros de 
Distribuição pelas empresas para melhorar sua performance logística. Dentre elas 
podem citar algumas como obtenção de melhores preços na negociação junto aos 
fornecedores, pois serão adquiridos grandes volumes para um só destino. Isto 
beneficia também a questão de custo de frete, evitando pagamento para entregas 
fracionadas. 
 
Obtêm-se vantagens como abertura de mais espaço nas lojas, pois não terão 
grandes áreas reservadas para estoque, podendo ser abastecidas regularmente ou 
24 
 
a mercadoria seguir diretamente do Centro de Distribuição para o seu cliente final. 
Redução de mão-de-obra nas lojas, pois todo o trabalho de descarga, conferencia e 
guarda de mercadorias fica centralizado no Centro de Distribuição. Outro fator é 
qualidade no atendimento, pois a proximidade do cliente gera agilidade no 
fornecimento e ganhos no processo logístico, com isso aumenta a satisfação do 
cliente. (RODRIGUES, 2003). 
 
6.4 Utilização dos cds no sistema logístico 
 
Segundo Calazans (2001), os segmentos que mais investem em CDs são: a 
indústria de bens de consumo, os operadores logísticos e o setor supermercadista. 
 
A Análise Setorial de Centros de Distribuição, elaborada pela Gazeta Mercantil 
(2001), e apresentada por RODRIGUES & PIZZOLATO (2003) será descrita a 
seguir. 
 
6.4.1 Supermercados 
 
Um dos segmentos que mais investem em CDs. Tais investimentos têm sido 
estimulados pelas transformações por que passou o setor supermercadista nos 
últimos anos, como a estabilidade econômica, a entrada de empresas estrangeiras 
no mercado, mudanças no perfil dos consumidores e o acirramento da concorrência. 
Além disso, a grande diversidade de produtos faz com que os supermercados 
obtenham distintas operações em seus CDs. 
 
6.4.2 Varejo de Eletroeletrônicos 
 
A concentração dos estoques nos CDs não é uma estratégia nova para as redes 
desse segmento, por comercializarem produtos de grande porte, como geladeiras e 
fogões, sendo inviável estocá-los nas lojas, assim que são vendidos, o Cd é 
informado sobre a venda e já se inicia o processo de entrega destas mercadorias. 
Produtos de menor porte, como barbeadores e relógios, atualmente, também têm 
seus estoques centralizados. Nas lojas, estoca-se a quantidade correspondente à 
expectativa de vendas do dia ou de um período determinado pela empresa. 
25 
 
 
6.4.3 Farmácias e Drogarias 
 
Muito pulverizado, o mercado brasileiro de farmácias e drogarias é geralmente 
abastecido por atacadistas distribuidores. Apenasas grandes redes são atendidas 
diretamente pelas indústrias. 
 
A armazenagem no interior das farmácias é feita com base nas classes de 
medicamentos, onde os medicamentos sujeitos a controle especial devem 
permanecer em local de acesso restrito, sob monitoramento do estabelecimento. 
Esse setor deve manter um rigoroso controle de estoque, a fim de evitar perdas por 
prazo de validade vencido (CALAZANS, 2001). 
 
6.4.4 Vendas Diretas via Catálogo 
 
A venda direta via catálogo é um sistema de comercialização de bens de consumo e 
serviços, realizado por meio de contato pessoal entre o vendedor e o consumidor 
fora de estabelecimento comercial. Devido à grande complexidade de operação, a 
atuação nesse mercado pressupõe investimentos em armazenagem e distribuição 
ou a terceirização desses serviços a operadores especializados. 
 
A partir dos CDs, é feita a distribuição dos produtos para seus revendedores 
espalhados por todo o país, uma demanda bastante pulverizada. Os pedidos dos 
revendedores são compostos por uma grande variedade de itens. Em geral, poucas 
unidades de diversas linhas com apresentações, tamanhos e volumes variados. 
Cabe ao CD compor o mix destes produtos para otimizar embalagens e assim obter 
ganhos no transporte. 
 
6.4.5 Comércio Eletrônico 
 
Para atuar no varejo eletrônico, as empresas buscam se capacitar para atender 
pedidos fracionados feitos diretamente pelo consumidor. Para atender a essa 
demanda, é necessário possuir CDs que permitam a execução de picking de itens 
individuais, além de incluir atividades de etiquetagem, embalagem e gerenciamento 
26 
 
de retornos. 
 
Várias lojas virtuais surgiram nos últimos anos e algumas empresas criaram 
estruturas independentes para o varejo virtual, como é o caso da Americanas.com e 
da Saraiva.com. A logística é apontada por especialistas como o grande gargalo do 
comércio eletrônico, principalmente na modalidade B2C (Business to Consumer), 
pois requer muita agilidade na entrega. 
 
6.4.7 Indústria 
 
Para reduzir os custos de distribuição de seus produtos, uma das principais 
estratégias adotadas pela indústria é a utilização de CDs. De administração própria 
ou terceirizada, essas unidades contribuem para o maior controle das operações de 
logística e permitem a obtenção de melhores níveis de serviço aos clientes no 
tocante ao atendimento do pedido. As mudanças na relação dos fornecedores com 
os canais de distribuição podem ser observadas em diversos aspectos. O preço, por 
exemplo, que até 1995 era a variável mais importante na decisão de compra nos 
últimos anos, foi superado pelo produto (CALAZANS, 2001). Por outro lado, os 
serviços aos clientes conquistaram maior importância. Aspectos como 
disponibilidade das mercadorias, tempo de ciclo do pedido, consistência do prazo de 
entrega e freqüência da entrega estão influenciando cada vez mais a decisão de 
compra dos varejistas. 
 
6.4.8 Operadores Logísticos 
 
Entre os serviços prestados pelos operadores logísticos, está o gerenciamento dos 
estoques de seus clientes, considerado como um dos principais focos de seu 
negócio. Para tanto, esses agentes estão investindoem modernos CDspróprios, para 
dedicar as operações de um ou mais clientes, mantendo sua competitividade. 
(RODRIGUES & PIZZOLATO, 2003). 
 
6.5 Como melhorar um centro de distribuição 
 
Uma resposta quase imediata para esta questão, seria a implementação de alta 
27 
 
tecnologia no ERP, SCM e WMS. Obviamente que com esta ajuda, conseguir-se-á 
uma otimização das operações, mas não é este o aspecto fundamental 
condicionante desta melhoria. 
 
É o processo o ponto mais crítico para a redução de custos de um CD. Este deve 
acompanhar a mudança temporal entre fornecedores, clientes e produtos, seja ela 
para mais (maior quantidade de fornecedores, produtos e clientes) ou para menos. 
O empreendimento do mesmo processo face à mudança da realidade só resultará 
numa maior probabilidade de ocorrência de erros que se refletirão em baixa 
produtividade e atrasos nas entregas, dando assim origem a mais custos.(MARTINS, 
2012). 
Uma questão básica do gerenciamento logístico é como estruturar sistemas 
de distribuição capazes de atender de forma econômica os mercados 
geograficamente distantes das fontes de produção, oferecendo níveis de serviço 
cada vez mais altos em termos de disponibilidade de estoque e tempo de 
atendimento. 
 
Neste contexto, a atenção se volta para as instalações de armazenagem e como 
elas podem contribuir para atender de forma eficiente as metas estabelecidas de 
nível de serviço. A funcionalidade destas instalações dependerá da estrutura de 
distribuição adotada pela empresa. O centro de distribuição tem um papel 
fundamental dentro da logística, centralizando o estoque de toda a cadeia a fim de 
obter vantagens econômicas e de eficiência. 
 
7.0 Quais seriam os Princípios da Distribuição Física. 
 
Nos dias de hoje com a competitividade no mercado global as empresas não 
param, buscando atender o mercado de maneira mais eficaz ao menor custo 
possível. 
 
-planejar os produtos para que os opcionais possam ser finalizados nos c.d. 
regionais. 
-entregar produtos basicos aos c.d. 
28 
 
-compensação de custos 
-consolidação de cargas 
-padronização dos componentes 
 
 
8.0 Diferenciação em se ter um Centro de Distribuição 
 
Com a prospecção de novos mercados, novas fronteiras geográficas surgem 
e com o aumento das distâncias entre os pólos produtores e consumidores, temos 
como conseqüência os riscos de ruptura no atendimento por falta de produtos, 
nesse contexto os Centros de Distribuição tornaram-se o grande fator de 
diferenciação competitiva, tendo como principal finalidade agregar valor por meio da 
disponibilidade imediata de produtos, com flexibilidade para atender as demandas 
de forma personalizada e com a velocidade exigida pelo consumidor. O Centro de 
Distribuição - diferente do armazém geral – tem como finalidade gerenciar o fluxo de 
produtos e informações associadas, de modo que possa contribuir para a redução 
das distâncias, diminuindo os prazos de entrega, contribuindo para o atendimento 
das necessidades dos consumidores. 
 
9.0 Compensação de custos 
 
O conceito de compensação de custos é fundamental para a administração 
da distribuição física. Sem ele, esta administração provavelmente não seria 
praticada tal qual ela é hoje. Ele reconhece que os modelos de custos das várias 
atividades na firma, por vezes, exibem características que colocam essas atividades 
em conflito econômico entre si. À medida que o número de depósitos aumenta, o 
custo de transporte diminui. Isto acontece porque carregamentos volumosos podem 
ser feitos a fretes menores. 
Além disso, a distância percorrida pelas entregas de menor volume do 
armazém para o cliente se reduz, diminuindo o custo do transporte de ponta. 
29 
 
Portanto, a combinação dos custos de transporte para os armazéns mostra um perfil 
que declina com o aumento da quantidade de depósitos. 
9.1 O conceito do custo total 
Os conceitos de custo total e compensação de custos caminham lado a lado. 
O conceito do custo total reconhece que os custos individuais exibem 
comportamentos conflitantes, devendo ser balanceados no ótimo. O custo total para 
determinado número de armazéns é a soma dos três custos, formando a curva do 
custo total.Reconheceu-se que administrar transportes, estoques e processamentos 
de pedidos conjuntamente poderia levar às substanciais reduções no custo quando 
comparado com a administração destas atividades em separado. 
A ideia do custo total foi importantepara decidir quais as atividades da firma 
deveriam ser agrupadas conjuntamente e chamadas de distribuição física. 
 
 
9.2 O conceito do sistema total 
 
O terceiro princípio é o conceito de sistema total. Este é uma extensão do 
conceito de custo total e é, provavelmente, um dos termos mais utilizados e mal 
definidos da administração de empresas hoje. Representa uma filosofia para 
gerenciamento da distribuição que considera todos os fatores afetados de alguma 
forma pelos efeitos da decisão tomada. Por exemplo, ao escolher um modo de 
transporte, o conceito do custo total pode encorajar-nos a levar em conta o impacto 
da decisão nos estoques da empresa. Por outro lado, o conceito do sistema total nos 
levaria a considerar, também, o impacto nos estoques do comprador. 
 
30 
 
 
 Fonte: Ballou (1993). 
 
 Gráfico- custo X Armazens 
 
O gráfico acima apresentado tem-se uma redução no custo de transporte, 
quando o número de armazéns aumenta. Isto ocorre, porque se obtém fretes menores 
para grandes volumes de carga para os armazéns e a distância total percorrida para 
a entrega de lotes pequenos aos clientes diminui. Por outro lado, à medida que o 
número de armazéns aumenta, o custo de estoque e o custo de processamento de 
pedidos também aumentam. O custo de estoque aumenta, porque para se manter o 
mesmo nível de disponibilidade para um número maior de armazéns, é necessário 
haver mais estoques no total de armazéns. A elevação do custo de processamento 
de pedidos sobrevém, porque os armazéns também servem como pontos para 
processamentos de pedidos. 
 
9.3 Produção x Distribuição 
 
No passado, os sistemas de produção e distribuição eram organizados 
segundo funções separadas que se reportavam a diferentes departamentos de uma 
empresa. Muitas vezes, políticas e práticas dos diferentes departamentos 
maximizavam os objetivos departamentais sem considerar o efeito que poderiam ter 
outras partes do sistema. Pelo fato de os dois sistemas serem inter-relacionados, 
31 
 
ocorria conflitos frequentes. Enquanto cada sistema tomava decisões que eram as 
melhores para si, os objetivos gerais da empresa eram prejudicados. 
 
Para obter o máximo lucro, uma empresa deve ter pelo menos quatro 
objetivos principais: 
Prover o melhor serviço ao cliente. 
Prover os mais baixos custos de produção. 
Prover o menor investimento em estoques. 
Prover os menores custos de distribuição. 
Esses objetivos criam conflitos entre as áreas de produção e distribuição, 
porque cada uma delas possui responsabilidades diferentes nessas áreas. 
Distribuição em conjunto com as áreas de marketing e finanças deve manter 
alta disponibilidade, investimentos e custos baixos. 
Produção deve manter seus custos operacionais tão baixos quanto for 
possível. 
É possível exemplificar o que destacamos acima com um conceito simples de 
lotes de produção, distribuiç
32 
 
ão e 
consumo. 
 
A produção visa grandes lotes e de poucos produtos, a distribuição visa lotes 
intermediários e despreocupados em relação ao mix, já o consumo na maioria dos 
casos é feito por unidade. 
É fato que para atingirmos a excelência em lucratividade deveríamos 
aproximar a Distribuição e a Produção ao modelo por unidade. Em um primeiro 
momento isso parece loucura, mais provavelmente será o futuro. 
Como então trabalhar para aproximar os processos de Distribuição e 
Produção ao modelo por unidade? 
Implantar um sistema de balanceamento de estoque e reposição 
considerando o maior número de níveis de malha possíveis. (DRP – Distribution 
Requirements Planning). 
Trabalhar na redução dos Lead Times. 
Trabalhar na redução dos Lotes de Reposição. 
33 
 
Conceitualmente o que estamos falando, devemos balancear os objetivos 
conflitantes para minimizar o total dos custos envolvidos e maximizar o serviço ao 
cliente consistentemente com os objetivos da organização. 
 
9.4 Aquisição x Estoques 
 
Os estoques são representados pelos produtos e mercadorias adquiridas 
pela empresa visando à manutenção de sua atividade de produção e venda. 
Dependendo da forma como é feita a aquisição de estoques, porém, eles podem 
representar enormes problemas ou, até mesmo, grandes soluções para o 
desempenho da organização. 
Os investimentos em estoques orientam o processo de “troca” que é 
fundamental para qualquer empresa. Troca-se mercadoria por dinheiro e a 
atividade empresarial acontece. 
É importante uma boa gerência para a aquisição de estoques e dos 
materiais diversos adquiridos pelas empresas. 
Os estoques de produtos ou mercadorias são fundamentais, pois permitem 
à empresa satisfazer às necessidades de seus clientes. Além disto, eles também 
podem determinar o aparecimento de problemas se não forem adquiridos de 
maneira eficiente. 
Para as indústrias os tipos básicos de estoques são as matérias primas, as 
embalagens e os materiais indiretos. Para o comércio, são as mercadorias para 
revenda e para o prestador de serviço, as peças de reposição. 
 
 
Fonte: ajogerencial (2015) 
34 
 
10. Otimização da Distribuição 
 
A otimização de processos de logística de distribuição em uma empresa é 
praticamente um sinônimo para a redução de despesas e, consequentemente, para 
o aumento da lucratividade. 
Mas, nos negócios atacadistas e de distribuição, o aperfeiçoamento dos 
fluxos é não somente uma oportunidade para aprimorar o desempenho, mas 
também uma iniciativa vital para que a empresa se mantenha competitiva no 
mercado. 
 
 
 
Fonte: sankhya (2017) 
 
10.1 Planeje com cuidado 
O primeiro passo para tornar os processos de qualquer área da sua empresa 
mais práticos e eficientes será sempre realizar um planejamento impecável. 
Tratando-se de logística de distribuição e transporte, as etapas a serem planejadas 
vão desde o recebimento dos produtos até a sua entrega aos clientes. 
Com o desenho desse fluxo, seu atacado distribuidor poderá identificar os 
gargalos que criam obstáculos à efetivação das atividades e implementar melhorias 
que aumentem a produtividade do negócio. 
 
 
35 
 
10.2 Crie um mapa 
 
Outra dica importante para aprimorar a logística e a distribuição é criar um 
mapa para todos os pedidos que sua empresa recebe em um determinado mês. Ao 
lado de cada pedido, insira informações como o nome do cliente, o valor da compra, 
o prazo de entrega e as distâncias percorridas. 
 
Fonte: sankhya (2017) 
 
Ao visualizar os pedidos nesse formato, você poderá montar esquemas de 
distribuição especiais para os clientes ou produtos mais rentáveis, assim como 
encontrar consumidores cujos valores dos pedidos não compensam as despesas 
com a entrega. Além disso, o mapa ajuda a planejar rotas com os melhores meios 
de transporte. No Brasil, é comum que o transporte rodoviário seja o mais utilizado, 
mas vale a pena levantar preços e condições de outros modais, como trens, aviões 
e até mesmo embarcações. 
 
10.3 Fortaleça parcerias 
 
Muitas empresas de atacado e distribuição comprometem sua marca e 
reputação somente por não terem uma boa comunicação com seus fornecedores, 
sem se dar conta que qualquer falha nos processos de seus parceiros muito 
provavelmente significará uma falha nos seus próprios processos. 
36 
 
 
Fonte: sankhya (2017) 
 
É importante caprichar no alinhamento e na integração das informações com 
os fornecedores, pois isso garantirá que qualquer problema nas entregas seja 
imediatamente identificado, permitindo que as equipes contornem a situação pró-
ativamente. 
Sempre que possível, interligue os sistemas informatizados usados nasua 
empresa aos utilizados nos fornecedores e clientes, assim poderá automatizar fluxos 
e reduzir as chances de erros. 
 
10.4 Use o melhor da tecnologia 
 
Os processos de logística de distribuição também podem ficar muito mais 
fluídos e dinâmicos quando sua empresa adota um sistema de gestão empresarial 
o ERP. 
Com um sistema de gestão para atacado, você pode aproveitar 
funcionalidades específicas, como as oferecidas por um WMS (Warehouse 
Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém) para aprimorar os 
fluxos de distribuição e logística. Além de integrar áreas e processos como compras, 
vendas, expedição, estoque, faturamento e comissões. 
Esses softwares permitem, ainda, que você gerencie melhor as informações 
sobre seus clientes, integrando-se até mesmo com lojas virtuais, o que facilita a 
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comunicação da logística com os processos de marketing e vendas, um fator 
indispensável para a prestação de serviços de qualidade. 
 
10.5 Tenha um painel de controle 
 
Controlar todas as informações referentes aos processos de distribuição e 
logística em um só lugar e em tempo real também pode fazer toda a diferença. 
Ao contar com um dashboard que dá visibilidade a todo o fluxo — uma 
funcionalidade geralmente presente nos ERPs mais modernos — os gestores 
podem disparar medidas corretivas em poucos minutos, impedindo problemas na 
distribuição que afetariam o relacionamento com os consumidores e a rentabilidade 
do negócio. 
 
Fonte: sankhya (2017) 
 
Não se esqueça que, independente do cenário econômico vivido pelo país e o 
segmento de atuação da sua empresa, a capacidade de reduzir custos otimizando 
os processos de logística de distribuição e transporte está em suas mãos. Portanto, 
cabe somente a você decidir a melhor forma de fazer isso e escolher as melhores 
ferramentas para te apoiar neste desafio. 
 
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11. Planejamento da Distribuição Física 
 
A cadeia de distribuição clássica é formada entre o fabricante e o 
consumidor,existindo um único intermediário , o varejista. 
Quando definidos os canais de distribuição, torna se necessário detalhar o 
processo logístico que se realizado, na prática, o projeto mercadológico selecionado. 
O Objetivo geral da distribuição física,é o de levar os produtos certos, para os 
lugares certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo menor 
custo possível. 
Existe uma rivalidade em garantir um nível de serviço elevado,ao mesmo 
tempo em que se pretende reduzir os custos,ambos precisam caminhar juntos. 
As possíveis melhorias no sistema, de uma forma geral, implicam custos 
maiores de transporte, de armazenagem e de estoque. 
Isto está preso ao conceito de valor agregado, quando a forma correta de 
focalizar o problema é através de cadeia de valor. 
A Cadeia de suprimento procuram otimizar apenas as atividades que lhes 
tocam diretamente, enquanto que, no moderno Gerenciamento na Cadeia de 
Suprimento, o enfoque é o sistema no seu todo. 
 
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12. Distribuição regional 
 
Um centro de distribuição, também conhecido pela sigla CD, é uma unidade 
construída por uma empresa, geralmente varejista, para armazenar os produtos 
produzidos, comprados para revenda ou recebidos para serem entregues. Se estiver 
muito difícil de entender, podemos dizer que é um balcão gigantesco e bagunçado 
onde as companhias guardam os produtos que, hora ou outra, chegarão a sua casa. 
Porém, essa definição está prestes a mudar – pelo menos no que diz respeito 
ao adjetivo “bagunçado”. O que você está prestes a testemunhar é o ápice da 
logística e a perfeição no que diz respeito à organização. Trata-se de um CD da 
Amazon localizado no condado de Cambridgeshire, cidade de Peterborough, na 
Inglaterra, durante o período que antecede o Natal. 
 
 
Fonte: Geoff Robinson 
 
 
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13.0 Métodos computacionais 
 
O planejamento e a programação são métodos de fundamental importância 
para se otimizar um sistema de distribuição de materiais, pois exige o uso de novas 
tecnologias para se obter um desempenho operacional cada vez mais eficiente. 
A simulação computacional é uma ferramenta capaz de reproduzir os diversos 
cenários e estimar os respectivos resultados. Uma análise feita através do 
desempenho dos fluxos de processos simulados permite auxiliar a gestão dos 
recursos e estimar os ganhos de novas alternativas, principalmente considerando a 
variabilidade da demanda e as incertezas dos mercados. Os modelos de simulação 
são construídos para dar suporte a decisões sobre investimentos em novas 
tecnologias, expansão da capacidade de produção, gerenciamento de materiais, 
recursos humanos e integração com os fornecedores, ou seja, através da simulação 
é possível estabelecer metas estratégicas de manufatura (McLean & Leong, 2001). 
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Conclusão 
 
Sendo assim, o profissional de logística precisa estar 
absolutamente consciente do que fazer, pois se trata de um serviço extremamente 
estratégico na fidelidade do cliente, ou seja, para obter ganhos de mercado na 
redução de custos, atingimento da metas e crescimento da empresa. 
Por conta disso, a logística de distribuição traz atualizações que podem ser 
levadas de volta para a empresa, ou seja, informações essas que os profissionais da 
logística percebem no mercado, no cliente e até mesmo no concorrente. Desta 
forma, essas informações são de grande importância para o setor de marketing e 
para a própria produção da logística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referência 
 
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um estudo de caso. Dissertação de Mestrado – Administração, Universidade Federal 
do Rio e Janeiro. 
 
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APTE, Uday M.; VISWANATHAN, S. (2000) - Effective cross docking for improving 
distribution efficiencies. International journal of logistics: research and applications, v. 
3, n. 3. 
ballou, ronald h. gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. São 
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4. ed. São Paulo: FGV, 2011 
 
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mid=74. Acesso em:16 mar. 
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/localizacao-e-layout-dos-
centros-de-distribuicao-movimentacao-e-armazenagem-de-materiais/65167/ Acesso 
em: 16 mar 
//www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-gestao-de-estoques/ 
Acesso em: 09 mar 
 
 
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