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* * * Sistemas Dispersos Suspensões Prof° Cláudio Luís Venturini * * * Suspensões Sistema heterogêneo constituído por duas fases Fase Interna Sólido Insolúvel (praticamente insolúvel) Fase Externa Líquido (Suspensões farmacêuticas) Semi-sólido (Pomadas pastosas, géis) Termodinamicamente instáveis Grande área superficial Tamanho das partícula Normalmente, acima de 0,2 micrometros (200 nm) Suspensões coloidais 1 nm até 0,5 µm Suspensões grosseiras ou Suspensões 1 ate 100 µ m * * * Suspensões Aspectos físico-químicos Controlar a velocidade de sedimentação Aspecto homogêneo (Estabilidade Cinética parcial) Redispersibilidade Reconstituir com facilidade por agitação Com a agitação todo o sólido deve ser suspenso (resuspensão) Ângulo de contato sólido/fase externa Molhabilidade Crescimento de Cristais * * * Suspensões Fase Interna -: Partículas Tamanho e Forma Fator crítico Grandes Sedimentação rápida Pequenas Sedimentação lenta Formação de agregados compactos-: Cake Distribuição Homogênea x Heterogênea (Sistema Polidisperso) Densidade Invariável -: Ideal a mesma da fase Externa Velocidade de Sedimentação * * * Suspensões Fase Externa Viscosidade Agentes Suspensores -: aumentam Viscosidade Gomas (acacia, tragaganta), Derivados da Celulose, Carbopois, Bentonita, PVP Densidade Ideal -: Próxima a da Partícula Adição de outros Solventes Propilenoglicol, Polietilenoglicol, Glicerina, Sorbitol, Açucar Velocidade de Sedimentação * * * Suspensões Lei de Stokes Aplicável até 2g% (sistema diluído) Sistemas Concentrados – Equação de Higuchi) Velocidade de Sedimentação Vst – Velocidade de Sedimentação (cm/s) – Viscosidade do líquido (gcm-1s-1; Poise) p – Densidade da partícula (g/mL) l – Densidade do líquido (g/mL) d – Diâmetro da Partícula (cm) R – Raio da Partícula (cm) g – Aceleração da Gravidade (cm/s2) * * * Suspensões Ressuspensão As suspensões farmacêuticas devem apresentar sobrenadante límpido e o sedimento formado deve ser de fácil dispersão Sedimentação Floculação -: Mínimo Secundário Potencial Zeta Força de Atração > Força de Repulsão As partículas ficam próximas uma das outras, comportando-se com uma só (Floco), porém quando “agitadas”, a força de atração é vencida e as partículas se desprendem facilmente, apresentando assim um aspecto homogêneo, temporário, da suspensão Agentes Floculantes = Eletrólitos, Polieletrólitos, tensoativos, Macromoléculas Redispersibilidade Cake Floco * * * Suspensões Sistema Desfloculado Sistema Floculado Redispersibilidade * * * Suspensões Volume de Sedimentação (F) É a relação entre a altura do sedimento formado (Vsed) pelo volume total da suspensão (Vtot); é o volume de equilíbrio da suspensão Para suspensões farmacêuticas em geral -: 0 – 1 Suspensões defloculada -: Pequeno Suspensões floculadas -: Grande ou Grau de Floculação (β) Relação entre o volume de sedimentação de uma suspensão floculada (Ffloc) e o volume de sedimentação de uma suspensão defloculada (Fdefloc) Redispersibilidade * * * Suspensões Potencial Zeta Redispersibilidade Força Repulsiva (Dupla Camada) Força Atrativa (van de Waals) Energia Distância entre as Partículas Atração Repulsão * * * Suspensões Redispersibilidade – Potencial Zeta Energia Potencial Mínimo Primário Barreira energética para a coagulação Máximo Primário Mínimo Secundário Floculação (R) Coagulação (I) * * * Suspensões Redispersibilidade – Potencial Zeta Concentração do Agente Floculante * * * * * * Suspensões Calcular o tempo que leva para sedimentar uma suspensão com 10 cm de altura, após a sua redispersão. A partícula em suspensão, tem um raio de 4 µm e apresenta uma densidade específica de 4 g/mL, e está em um meio com viscosidade de 100 cP e uma densidade específica de 1,2 g/mL. Para a mesma suspensão, calcular qual é o volume de sedimentação (F), após 12 horas.
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