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A ERGONOMIA COMO FATOR FUNDAMENTAL NA VIDA DO HOMEM

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A ERGONOMIA COMO FATOR FUNDAMENTAL NA VIDA DO HOMEM
ERGONOMY AS A FUNDAMENTAL FACTOR IN MAN'S LIFE
SILVA, Vitor Hugo de Jesus Araujo¹
RESUMO
Este documento apresenta os principais fatores e utilidade que compõe a forma com que alguns elementos de praticidade são usados pelo homem. A caracterização que viabiliza uma melhor aprendizagem sobre o estudo se faz com as normas da AET, mais precisamente abrangendo estudos detalhados dos postos de trabalho.
Palavras-chave: Ergonomia; normas; aplicação.
ABSTRACT
This document presents the main factors and utility that makes up the way in which some elements of practicality are used by man. The characterization that facilitates a better learning about the study is made with the AET norms, more precisely covering detailed studies of the workstations.
Keywords: Ergonomics, standards, application.
_____________
1Graduando do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual do Maranhão, vitor.alc@hotmail.com.
INTRODUÇÃO
Também conhecida como a “Engenharia dos Fatores Humanos”, a Ergonomia visa o desenvolvimento e aplicação de técnicas de adaptação do homem ao seu ambiente de trabalho; técnicas eficientes e seguras de desempenhar as atividades laborais, visando a otimização do bem-estar do trabalhador e, por conseguinte, aumento da produtividade e eficiência das tarefas realizadas.
Dentre alguns de seus objetivos básicos estão: oferecer conforto ao trabalhador e prevenir a ocorrência de acidentes de trabalho, bem como de patologias específicas para determinado tipo de tarefa laboral. Os procedimentos ergonômicos contribuem também para a diminuição do cansaço, bem como tornam eficientes os procedimentos que se propõem a evitar lesões ao trabalhador.
ERGONOMIA
Segundo Iida (2005, p. 6):
Com o avanço da II Guerra Mundial (1939-1945), foram utilizados conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis para construir instrumentos bélicos relativamente complexos como submarinos, tanques, radares e aviões. Estes exigiam habilidade do operador, em condições ambientais bastante desfavoráveis e tensas, o campo de batalha. Os erros e acidentes eram frequentes e muitos tinham consequências fatais. Todo este contexto fez com que se redobrassem os investimentos em pesquisas com o objetivo de adaptar esses instrumentos bélicos às características e capacidades do operador/militar, melhorando o desempenho e reduzindo a fadiga e por efeito, os acidentes.
Vendo que toda essa mundança foi circustancial para uma melhoria produtiva no que relaciona a vida de homem em batalha. Sondando todo esse aspecto que vem progrendindo no decorrer dos anos a adaptação vem com situações adversas.
De acordo com WACHOWICZ, 2013
Sempre houve preocupação com a adaptação do homem ao meio ambiente, quer natural ou construído, abordando os aspectos físico-ambientais, como ruído, ventilação, iluminação, vibração, aerodispersóides, temperatura, mobiliário e as questões posturais.
Preocações são sempre usadas e caracteristicas se dispoem para melhorar a qualdade de vida do homem em qualquer habitat.
CLASSIFICAÇÃO DA ERGONOMIA
Fases de Desenvolvimento
1ª fase
Ergonomia de Hardware ou Tradicional surgiu durante a 2° Guerra Mundial e representa o início da ergonomia “human factors” como ciência formal.
2ª fase
Ergonomia do Meio Ambiente que trata das questões ambientais naturais e artificiais (ruído, vibrações, temperatura, iluminação, aerodispersóides) que interferem no trabalho.
3ª fase
Ergonomia de Software ou Cognitiva lida com o processamento de informações, com o advento da informática de forma massiva a partir da década de 80.
4ª fase
Macroergonomia diz respeito a uma visão mais ampla da ergonomia, deixando de se restringir ao operador e sua interação com a máquina, atividade e ambiente, ela entra no contexto organizacional, psicossocial e político de um sistema.
Domínios de especialização
De maneira geral e de acordo com Abergo (2013), os domínios de especialização da ergonomia são:
 • Ergonomia física – a qual está relacionada com as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física. De forma que os temas relevantes abrangem o estudo da postura no trabalho, manejo de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.
 • Ergonomia cognitiva – refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e a forma de como afetam as interações entre seres humanos e diferentes elementos de um sistema. Neste sentido ressalta-se o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, estresse e treinamento.
 • Ergonomia organizacional – reportar-se à otimização dos sistemas sócio técnicos, abrangendo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos, principalmente através das comunicações, projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade.
Abordagem da economia
Segundo SERRÃO, 2011:
Abrangência: Ponto de aplicação
 • Análise do posto de trabalho (Física); 
 • Análise de sistemas.
Momento ou Ocasião: Tempo em que se aplica
 • Ergonomia de concepção
 • Ergonomia de correção 
 • Ergonomia de conscientização 
 • Ergonomia de participação	
Interdisciplinaridade: Áreas do conhecimento envolvidas
 • Médicos do Trabalho
 • Analistas do Trabalho
 • Psicólogos
 • Engenheiros e Arquitetos
 • Designers
 • Enfermeiros
 • Engenheiros de Segurança e Manutenção
 • Programadores de Produção
 • Administradores
 • Compradores
Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
Conforme a NR 17, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho (BRASIL, ABNT, 1990).
A AET visa aplicar os conhecimentos da ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho. O método desdobra-se em 5 etapas (IIDA, 2005): a) análise da demanda: consiste na descrição de um problema ou situação problemática, que justifica a necessidade de uma ação ergonômica. Pode ser solicitado pela direção da empresa; pelos trabalhadores e suas organizações sindicais; b) análise da tarefa: trata-se de um conjunto de objetivos prescritos, que os trabalhadores devem cumprir. A AET analisa a discrepância entre a tarefa que é prescrita (descrição de cargos) e a que é executada; c) análise da atividade: refere-se ao comportamento do trabalhador na realização de uma tarefa. A atividade é influenciada por fatores internos e externos. Os fatores internos estão relacionados ao próprio trabalhador, caracterizado pelas suas experiências, idade, sexo, motivação, sono e fadiga. Já os fatores externos referemse às condições em que a atividade é executada: i) conteúdo do trabalho (objetivos, regras e normas); ii) organização do trabalho (constituição de equipes, horários, turnos); iii) meios técnicos (máquinas, equipamentos, posto de trabalho, iluminação, ambiente térmico); d) diagnóstico: o diagnóstico procura descobrir as causas que provocaram o problema descrito na demanda. Podendo ser vários fatores: absenteísmo (faltas ou atrasos); rotatividade (pode ser devido ao treinamento insuficiente ou elevada carga de estresse no ambiente); acidentes (pode ocorrer por falta de manutenção nas máquinas, sinalização mal interpretada, pisos molhados, entre outros); baixa qualidade: pode ser por consequências de erros de dimensionamento do posto de trabalho, ou pela sequência inadequada de tarefas; e) recomendações ergonômicas:as recomendações ergonômicas referem-se as providências que deverão ser tomadas para resolver o problema diagnosticado. Devem-se prescrever todas as etapas necessárias para resolver o problema. Estas podem vir acompanhadas de figuras com detalhamento das modificações a serem feitas em máquinas ou postos de trabalho, e indicar as respectivas responsabilidades (pessoa e seção do departamento encarregado, com indicação do respectivo prazo).
Anexos I e II da NR 17
ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 
1. Objetivo e campo de aplicação.
2. O posto de trabalho.
3. A manipulação de mercadorias.
4. A organização do trabalho.
5. Os aspectos psicossociais do trabalho.
6. Informação e formação dos trabalhadores.
7. Disposições Transitórias.
ANEXO II - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
1. Mobiliário Do Posto De Trabalho
2. Equipamentos Dos Postos De Trabalho
3. Condições Ambientais De Trabalho
4. Organização Do Trabalho
5. Capacitação Dos Trabalhadores
6. Condições Sanitárias De Conforto
7. Programas De Saúde Ocupacional E De Prevenção De Riscos Ambientais
8. Pessoas Com Deficiência
9. Disposições Transitórias
Aplicação da Ergonomia no setor de serviços 
Empregado para aperfeiçoar o projeto de sistemas de informação através da aplicação da ergonomia no setor de informática, principalmente em relação ao desenvolvimento de problemas na saúde física, relacionados à anatomia humana muscular e esquelética, que ocorrem devido ao uso prolongado e sob condições ergonômicas inadequadas. Neste caso, e como exemplo, envolvendo posturas incorretas e movimentos repetitivos na área de informática, pode ser citada a interação homem-computador. 
Interação homem-computador. Aplicação ergonômica no setor de serviços se faz também pela necessidade de alterar o projeto em sistemas complexos de controle (layout), e que pode ser realizado em inúmeros locais, entre eles, hospitais, bancos, supermercados, etc.
Existem diversos benefícios em se investir na ergonomia, sendo que listamos abaixo os principais:
Redução do número de afastamentos e ausências: Como já exposto, a ergonomia reduz o número de afastamentos por problemas de saúde e acidentes de trabalho, uma vez que é responsável pela saúde e bem estar dos funcionários.
Diminuição de desperdício: A garantia de saúde e bem estar durante o trabalho proporcionados pelas técnicas ergonômicas favorecem na diminuição do desperdício de matéria prima e demais materiais utilizados na empresa. O ambiente laboral saudável assegura trabalhadores motivados e atentos com a tarefa exercida.   
Melhoria na qualidade de vida: Investir em ergonomia é investir na qualidade de vida das pessoas, uma vez que, através de exercícios e métodos, há a diminuição no número de acidentes de trabalho e ausências por afastamentos.   
Valorização profissional: Os benefícios acarretados pela ergonomia proporcionam o sentimento de valorização profissional por parte dos colaboradores. Quando as pessoas recebem suporte para exercerem suas funções, existe o sentimento de reconhecimento que influencia em sua permanência na empresa.   
Produtividade: Com a redução no número de ausências, as entregas dos clientes são feitas dentro do prazo estipulado. O cliente satisfeito resulta em mais pedidos e oportunidades de produção para a empresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todas essas analises e referenciais consiste em um processo que divide a linha produtiva em vários seguimentos, para que se tenha conhecimento das tarefas a serem realizadas, quais atividades são desempenhadas para realizá-las, como as atividades são realizadas, bem como quais as dificuldades encontradas pelos trabalhadores. A partir de tal detalhada análise é possível se definir os procedimentos ergonômicos a serem desenvolvidos.
 
REFERÊNCIAS
ABERGO, 2000 - A certificação do ergonomista brasileiro - Editorial do Boletim 1/2000, Associação Brasileira de Ergonomia.
ANEXO I DA NR-17. TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT. 
Disponível em: 
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17-ANEXO1.pdf	Acessado em 07/11/2017.
CEAP. Disciplina: Ergonomia. Manoel J.C. Serrão. Disponível em: http://www.ceap.br/material/MAT10022014224058.pdf		Acessado em 07/11/2017.
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 2005
NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17. ERGONOMIA. ANEXO II. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17_anexoII.htmAcessado em: 07/11/2017
WACHOWICZ, Marta Cristina. Ergonomia. INTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Rede e-tec. Curitiba-PR, 2013. Disponível em: http://ead.ifap.edu.br/netsys/public/livros/LIVROS%20SEGURAN%C3%87A%20DO%20TRABALHO/M%C3%B3dulo%20III/18%20Ergonomia/Livro_Ergonomia.pdf Acessado em 07/11/2017.

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