Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 02 – PLANEJAMENTO OPERACIONAL Prof. Daniel Iwata Tema 1 Revisão de Conceitos Revisão de Conceitos Custos são os gastos relativos ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços: são todos os gastos relativos à atividade de produção e/ou serviço. Revisão de Conceitos Custo fixo: é a parcela do custo que se mantém fixa quando a produção varia. É o caso, por exemplo, da folha de pagamento da equipe de produção. Este será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso de não se produzir nada. Revisão de Conceitos Custo variável: é aquele custo cujo valor se altera em função do volume de produção da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção e/ou serviço. Revisão de Conceitos Custo direto: é o custo suscetível de ser identificado com os bens ou serviços resultantes, ou seja, tem parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidos. Geralmente é representado por mão de obra direta e pelas matérias-primas. Revisão de Conceitos Custos indiretos ou despesas: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção. No jargão da contabilidade brasileira, eles são chamados de Custos Indiretos de Fabricação (CIF) – (despesas). Custos Fixos Quantidade Produzida Quantidade Produzida $ $ Revisão de Conceitos Despesas Reduzem o patrimônio líquido Custos Não reduzem o patrimônio líquido Revisão de Conceitos Revisão de Conceitos - Resumo • Gastos são desembolsos que a empresa realiza, seja para qual for o destino. • Investimento é um gasto que visa obter benefício futuro, por períodos superiores a um ano. • Despesa é o gasto relativo à administração e à atividade comercial. Revisão de Conceitos - Resumo As perdas são gastos que não geram nenhum tipo de benefício. Podem ser classificadas em: • Operacionais – decorrentes da própria produção. • De gerenciamento – decorrentes da superestimação das vendas. Revisão de Conceitos - Resumo Um bom sistema de custeio deve contemplar: • Sistema de custeio e avaliação de estoques. • Sistema de acumulação de custos. • Métodos de custeio. Tema 2 Planos Operacionais Plano de Marketing Para que seja possível realizar o melhor plano, é importante seguir as seguintes fases: • Plano de vendas ou prestação de serviços. • Plano de comunicação com o mercado. • Plano de despesas comerciais. Plano de Produção Existente apenas em empresas que produzam ou agreguem algum valor a um bem. • Definição dos dias de estoque de produtos acabados. • Análise do nível de capacidade instalada e necessidade de novos investimentos para atender à demanda. Plano de Produção • Produtos em processo. • Insumos (matérias-primas). • Consumo de materiais. • Compras projetadas. • Horas trabalhadas. Plano de Investimento • Orientado pelo planejamento estratégico, que já definiu a alteração na produção. • Não há espaço para negociação do que deve ser feito no plano de investimentos. • Ele já vem “pré-formatado” do planejamento estratégico. Plano de Investimento Existem vários níveis de planos de investimentos: • Necessidade de ampliação da empresa estipulada pelo planejamento estratégico. • Projetos obrigatórios do ponto de vista legal. • Projetos pontuais por oportunidades de mercado. • Reposição da capacidade instalada. Plano de Investimento É importante observar que nem sempre os investimentos são realizados em máquinas e instalações, pois também existem investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Plano de Recursos Humanos • As pessoas são a força motriz da empresa; as máquinas não produzem sem pessoas. • O foco não é a simples contratação de pessoas, e sim a alocação delas em uma estrutura organizacional desenhada pelo planejamento estratégico. • Além da eventual contratação e alocação das pessoas, os treinamentos são fundamentais para que a empresa mude seu patamar de investimentos. Tema 3 Plano Orçamentário Demonstrações Projetadas Os relatórios refletem apenas o passado, porém ainda são o melhor dado disponível. Com base nas demonstrações passadas e as previsões operacionais feitas pelo planejamento estratégico, é possível projetar o futuro com bom nível de confiabilidade. Indicadores Financeiros e Não Financeiros Indicadores financeiros mostram como estão o andamento e o crescimento da empresa, assim como se a lucratividade está coerente com os investimentos feitos. Os indicadores não financeiros demonstram se o cotidiano operacional está de acordo com o previsto e se atende ao planejamento estratégico. Comissão Orçamentária • Solicitará informações para os gestores das áreas. • Transformará as informações em relatórios. • Apresentará a proposta orçamentária à diretoria para aprovação. • Divulgará a decisão final para todas as áreas. Composição do Plano Orçamentário O plano orçamentário é composto por: • Orçamento empresarial. • Orçamento de investimento e financiamento. • Projeção dos demonstrativos contábeis. Composição do Plano Orçamentário A abertura dos itens que compõem o plano orçamentário depende de cada organização e dos detalhes por ela oferecidos, porém existe um padrão para esse nível de detalhamento que poderá ser visto a seguir, concluindo, assim, a parte da montagem do Orçamento. Peças do Orçamento Responsabilidades Preparação das peças orçamentárias Controladoria Aprovação inicial Comitê Orçamentário Remessa aos responsáveis Controladoria Retorno das peças orçamentárias com as sugestões dos responsáveis Todas as áreas por peças orçamentárias Revisão dos orçamentos recebidos Controladoria e Comitê Orçamentário Ajuste das sugestões em cima das orientações do comitê Controladoria e áreas responsáveis Preparação do Plano Orçamentário Peças do Orçamento Responsabilidades Conclusão das peças orçamentárias Controladoria Elaboração do orçamento geral e projeção das demonstrações contábeis Controladoria Controle orçamentário Controladoria Reporte das variações Áreas responsáveis Preparação do Plano Orçamentário Top-Down Métodos Top-Down Versus Bottom-Up • Método Top-Down. Neste método, não há participação dos gestores no processo decisório, pois a diretoria é que determina. Métodos Top-Down Versus Bottom-Up • Método Bottom-Up. Método conduzido de forma democrática, isto é, com a participação dos envolvidos no desenvolvimento do processo decisório. Top-down Métodos Top-Down Versus Bottom-Up Nenhum destes processos levados ao extremo vão dar resultados satisfatórios; o ideal é haver uma mescla de conceitos, com a finalidade de atender às situações diárias. Tema 4 Tipos de Orçamentos • Orçamento estático. • Orçamento flexível. • Orçamento ajustado. • Orçamento corrigido. • Orçamento base zero. • Forecast. As Estruturas de Orçamento Orçamento Estático De acordo com Padoveze (2003): “O orçamento é considerado estático quando a administração do sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias”. Orçamento Flexível O Orçamento flexível permite a projeção de faixas de produção e vendas, admitindo mudanças planejadas. Orçamento Ajustado O Orçamento ajustado é o estático que passa pelo processo flexível e torna-se oficial. Orçamento Corrigido É o ajuste do orçamento original, que ocorre de forma automática, sempre que houver alteração de preço em função da inflação. Orçamento Corrigido É importante salientar que nemtodas as empresas aceitam este conceito de correção pela inflação, usando o argumento de que isso é um problema setorial e que deve ser justificado como variações orçamentárias. Orçamento Base Zero (OBZ) Este método consiste em não utilizar os dados históricos, levando em consideração que nem tudo que ocorreu em certo período ocorrerá novamente. Isso faz com que em cada orçamento seja feito um novo estudo do todo, desconsiderando-se cenários passados. Forecast O forecast é o orçamento que trabalha com projeções. Por meio deste relatório é possível fazer a análise do orçado versus realizado. Escolha do Método Entre os métodos apresentados e outros ainda existentes, a empresa está livre para decidir qual é o melhor método a ser utilizado, de acordo com sua necessidade interna.
Compartilhar