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Diabetes e Síndrome metabólica Diabetes: é uma síndrome de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade total da mesma de exercer adequadamente sua função, resultando em RI. Resposta secretora defeituosa ou deficiente/ineficiente de insulina, que se manifesta na utilização inadequada de carboidrato (glicose), com consequente hiperglicemia. O pâncreas se divide em duas partes, exócrina e endócrina. O pâncreas na porção exócrina libera substância que vão auxiliar também na digestão do alimento, por exemplo.: alcalinizar o ph. A porção endódrina está relacionado com a produção de hormônios, insulina e de glucagon. Ilhotas de Langerhans que é produtora de hormônios. Homeostase Glicêmica Célula alfa: produtora de glucagon Célula beta: produtora de insulina; Célula delta: produtora de somatostatina Célula pp: produtora de peptídeo pancreático Tipos de Diabetes DM tipo 1: Causas: AutoImune – destruição das células betapancreáticas mediada por imunidade Idiopática em que não ocorre essa autoimunidade e nem destruição das células betapancreáticas. Idiopática é de origem desconhecidas. DM tipo 2 (está relacionado com a RI). Outros tipos específicos: doenças de pâncreas exócrino; pancreatite; neoplasia; fibrose cística; infecções e medicamentosa. Diabetes Tipo 1 - Deficiência ABSOLUTA de produção de insulina no pâncreas; - Destruição progressiva e específica das células betapancreáticas por mecanismo AUTOIMUNE (INSULITE): células linfocitárias, macrófagos e células NK – Natural Killer; - A destruição da célula beta é dependente de uma resposta imunológica, com ativação de linfócitos T-CD4 e T-CD8; - Presença de Auto anticorpos contra antígenos da célula Beta, que pode ser por motivos de infecção por vírus de bactérias (indivíduos predispostos), exposição a fármacos, fatores ambientes e alimentos. O próprio sistema imune debilitado já causa isso, toda doença autoimune consome nosso organismo – debilita nosso organismo. Um individuo que tem problema autoimune pode desenvolver outras doenças: melhorar o organismo, dar nutrientes bons e dormir bem. O estresse pode piorar a doença. Fisiopatologia Mecanismo de destruição das células beta Se tem uma predisposição genética -> Genes ligados no locus HLA -> Reposta imune alterada -> ataque autoimune: destruição das células Beta -> DM 1. Por infecção de vírus ou bactérias, exposição à fármacos, fatores ambientes e alimentos. 3 mecanismos interligado são responsáveis pela destruição das células das ilhotas: Suscetibilidade genética, autoagressão da imunidade, fatores ambientais. DM-1: - Ausência de insulina - Menor captação de glicose - Aumento da glicogenólise hepática (degradação do glicogênio armazenado) - Gliconeogênese (formar glicose a partir de aminoácidos – como se quisesse ter uma reserva no organismo); - Lipólise (mobilixação de TG) do TA; - Beta-oxidação de AG (mitocôndria); - Cetogênese (formação de corpos cetônicos) – SNC - Proteólise (degradação proteica); - Diminuição proteinogênese (menor síntese proteica) Indivíduo apresenta perda de muito peso; tem poliuria (perda de urina – inclusive perdendo açúcar), polidipsia (muita cede), polifagia (come bastante) - a glicose não está sendo utilizada, fica com fome. Crianças pequenas ou indivíduos mais novos. - Tem uma HiperTriglicerimia - HiperGlicemia - Cetonemia (aumento de CC); - Acidose Metabólica (diminuição de ph); - Hiperventilação; Individuo descompensado. Complicações: Doenças Cardiovascular; Nefropatia; Complicações micro e macro-vasculares: pé diabético, retinopatia (olhos), neuropatia (cerebral) Aterosclerose (por conta da lipoticidade) – acumulo de gordura, que ocorre formação de placa de ateroma. Sintomas: Poliúria; Glicosúria (açúcar na urina); Polidispia; Polifagia; Perda de Peso; Fraqueza; Fadiga; Nervosismo; Mudança de Humor; Náusea e Vômito. Tratamento: tomar insulina, como tratamento é contagem de carboidrato. Insulina Análogo Ultra-rápida, Ação lenta, Diabetes Tipo 2 Secreção basal ou insulinemia basal: quantidade de insulina secretada continuamente, mesmo em jejum. É uma síndrome heterogênea que resulta de defeitos na secreção e ação na insulina. Ocorre me pessoas com mais de 40 anos. Caracteriza-se pela inter-relação de: - Fatores genéticos - Não genéticos: disfunção mitocondrial -> aumento da ERRO, Glicotoxicidade e Lipotoxicidade; - Fatores ambientes: inatividade física, envelhecimento e obesidade, alimentação super errada. Critério de Diagnóstico para DM2: Sintomas clássicos associados aos valores causais de glicose plasmática maior e igual a 200mg/dl; Valores de HbA1c (hemoglobina aplicada – ela também é lidada a glicose, marcador especifico se a pessoa vem se alimentando bem – estimativa de 2 à 3 meses) maior e igual a 6,5%; Valores de glicemia de jejum mairo que 126mg/dl; Valores de glicose plasmática maior de 200mg/dl após 2 horas da administração de glicose durante o TOTG; Indivíduos Normais: Menor que 100mg/dl; Entre 100 - 126mg/dl: intolerância à glicose (pré diabetes) Maior que 126mg/dl: DM DM-2 O individuo começa a ter lipogênese no tecido hepático ( a partir de carboidrato); Aumento de TG e VLDL; Lipotoxicidade com RI; Disfunção das células beta; LipoGlicoToxicidade; Insulinoterapia; Hipoglicemiantes Orais. Complicações: - Micro e macro-vasculares; - Neuropatias, visão turva; - úlceras dos pés; - IAM, AVC, Insuficiência renal; - Cortes // machucados que demoram a cicatrizar; - Formigueiro ou dormência nas mãos e pés; - Problemas pele, gengiva, infecção urinária. Cetoacidose Diabética está relacionada com a DM tipo 1 descompensado. É o resultado de deficiência acentuada de insulina associada a aumento absolutos ou relativos de glucagon. A deficiência de insulina causa degradação excessiva das reservas adiposas e de aminoácidos, resultando em aumento de níveis de ácido graxo livre -> corpos cetônicos. Principais corpos cetônicos: Acetoacetado: urina Beta-hidroxibutirato: sangue Acetona: respiração Causa um desequilíbrio no Ph (vai ficar ácido); açúcar elevado (hiperglicemia) e cetona presentes em excesso. Hiperglicmemia, Cetonemia e Cetonuria. Niveis Sanguineos Dieta Normal Dieta cetogênica Cetoacidose diabética Glicose 80-120 65-80 300 Insulina 6-23 6.6-9.4 0 [] de CC 1.9 126 – 144 450 Ph 7.4 7.4 < 7.3 O ph ácido é por conta da concentração de corpos cetônicos, no caso da cetoacidose diabética. Os outros são o ph normal mesmo. Resumo DM-1 DM-2 Doença Auto-Imune 90% metabólica (obesidade) Deficiência de insulina RI e Deficiência Jovens e adolescente Indivíduos Meia idade Insulite Depósito Amiloide nas ilhotas Auto Anticorpos Obesidade Indivíduos Magros Início geralmente lento Cetoacidose (inicios) Inicios Abruptos (polis) TOTG: teste oral de tolerância glicose Preparo para o exame: - Jejum de 10 a 16 horas - Ingestão de um mínimo de 150g de CHO nos 3 dias que antecedem o teste; - Utilização de 1,75 de glicose por Kg de peso até no máximo 75kg; Hemoglobina glicada Marcador expcifico que média dos níveis glicêmicos dos últimos 2 a 3 meses. Avalia o grau de exposição a glicemia durante o tempo e os valores se mantem estáveis após a coleta. Presente nas células vermelhas e eritrócitos que levam O². Recomendações atuais: Diabetes: Hemoglobina maior que 6,5%. Síndrome Metabólica - Pode ser definida com o Síndrome X, Plurimetabólica, Síndrome da RI ou quarteto mortal; - Caracteriza-se como uma associação complexa de desordens metabólicos. SM - Obesidade; - Hipertensão aumentada; - Intolerância a glicose; - RI; - Aterosclerose; - Dislipipidemia; - Disfunções renais; - Cancer; - Infecções; Critérios para diagnósticos da SM: representa a combinação de pelo menos 03 componentes dos apresentados: - Circunferência abdominal aumentada (Home: acima de 102cm e Mulher acima de 88 – Risco Aumentado); -Glicemia: maior que 100mg/dl – Intolerância À glicose. - Pressão sistólica maior que 130mm/hg e pressão diastólica maior que 85mm/dl; - Aumento de TG (maior que 150mg/dl) – não é colesterol; - Diminuição de HDL (homem menor que 40mg/dl e mulher menor que 50mg/dl); Fatores etiológicos da SM - Genéticos; - Fatores Ambientais: desnutrição total, fumo, alimentos altamente calóricos, baixa fibra e antioxidantes. Oferecer uma dieta anti-inflamatória: Obesidade x SM. Obesidade Abdominal: avaliação da gordura visceral é fundamental para a avaliação. Esquema da SM. Em obesos as [] de angiotensinogenio estão aumentadas, devido sua maior síntese pelos adipócitos, gerando mais angiotensina II e consequentemente elevação da PA. HP – Angiotensina II – Obesidade. Relação da obesidade com hipertensão. Pergunta: Toda dislipidemia é uma hiperlipidêmia?
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