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Universidade Federal do Amapá DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS OS DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS IMPERIO 1824 REPUBLICA 1891 1934 1937 1946 1967 EMENDA 1969 1988 liberdades públicas como liberdade religiosa e de locomoção Irretroatividade da lei penal;proibição de prisão perpétua; A partir de 1946, há direitos civis + direitos sociais Possibilitava a restrição de direitos e garantias Meio ambiente Conceito de Direitos Fundamentais na Constituição Brasileira de 1988: A fundamentalidade está baseada no fato de serem direitos consagrados pela constituição. A qualidade da fundamentalidade seria a supremacia normativa desses direitos fundamentais naquela ordem jurídica. Se não houver a supremacia normativa, eles não são fundamentais. Direitos Fundamentais ≠ Direitos Humanos Direitos Fundamentais na Constituição de 1988 Direitos Fundamentais na Constituição de 1988 TITULO I – DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS (ver CF, ART.1º a 4º) TITULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPITULO I – DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS (art. 5º) CAPITULO II – DOS DIREITOS SOCIAIS (art. 6º) CAPITULO III – DA NACIONALIDADE (art. 12) CAPITULO IV – DOS DIREITOS POLÍTICOS (art. 14) CAPITULO V – DOS PARTIDOS POLÍTICOS (art.17) DIREITOS: são bens (materiais ou imateriais) e vantagens (positivas ou negativas) descritos na norma (declaratórios). GARANTIAS: são os meios pelos quais se asseguram os direitos. As garantias podem ser processuais (ex: ação civil pública) ou assecuratórias (ex: proteção aos locais de culto) DIREITOS FUNDAMENTAIS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS A fundamentalidade se estabelece a partir de dois pilares (Robert Alexy): - fundamentalidade em sentido material: está ligada aos valores subjacentes aos direitos, ao conteúdo dos direitos. Está vinculada à importância, à essencialidade, à relevância de proteção desses bens jurídicos para aquela ordem constitucional. É o constituinte que toma a primeira decisão do que é fundamental ou não. - fundamentalidade em sentido formal: é necessária para que se possa dar a esses bens jurídicos, considerados relevantes e essenciais à proteção da pessoa, realmente uma proteção diferenciada. Modos de se assegurar a esses bens realmente fundamentais uma força jurídica diferenciada, no sentido de uma força jurídica privilegiada em relação às demais normas constitucionais não tidas como fundamentais. Como isso vai acontecer depende de cada constituição. É chamada fundamentalidade formal porque trata de garantias que a própria constituição formal já estabelece. Direitos Fundamentais na CF 1 - Direitos expressamente positivados: 1.1.Direitos positivados no Título II da Constituição 1.2.Direitos positivados na Constituição, mas fora do Título II (ex. igualdade entre filhos - art 227; dever de motivação de decisões – art. 93) 1.3.Direitos descritos nos tratados internacionais a 7 2. Direitos implicitamente positivados: - São os direitos não escritos. -É importante a distinção, porque, embora todos sejam fundamentais, há diferença de tratamento. Os direitos implícitos são direitos fundamentais que já estão subentendidos na constituição. Não são novos direitos, mas direitos já existentes que estão implícitos. - Os direitos implícitos estão implícitos nos expressos. Ex.: Não há nada na Constituição que expressamente assegure o sigilo bancário e fiscal, mas diz-se que está implícito no direito de intimidade da vida privada ou também na proteção dos dados. Os dados fiscais e bancários integram a nossa esfera da vida privada. Ex.: Liberdade contratual. Não há a liberdade contratual positivada como tal, mas é evidente que a liberdade contratual está implícita no direito geral de liberdade. Titularidade dos Direitos Fundamentais: Está prevista no art. 5º, caput. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Há muito tempo não é mais uma regra que tenha sido seguida de forma literal, porque o próprio STF tem entendido que o princípio que rege a questão da titularidade dos direitos fundamentais (o detentor do direito subjetivo) é o princípio da universalidade. Em princípio, os direitos fundamentais são direitos de todos, inclusive dos estrangeiros não residentes. Classificação dos Direitos fundamentais - Direitos negativos (defesa ou resistência) Não-impedimento de ações (faculdades de agir) Não-intervenção - Direitos positivos (prestações) – direitos sociais Jurídicos (normativos – quando o Estado tem que legislar) Fáticos (materiais – quando o Estado deve oferecer remédios, por exemplo) HÁ CRÍTICAS QUANTO À DIVISÃO EM POSITIVO E NEGATIVO (UM DIREITO SOCIAL PODE EXIGIR UMA AÇÃO POSITIVA E TAMBÉM NEGATIVA. Ex: não violar o direito à saúde (negativo) e ofertar remédios (positivo) Eficácia das Normas de Direitos Fundamentais: vigência≠ eficácia ≠ efetividade Vigência : qualidade da norma que a faz existir juridicamente (promulgação e publicação) Eficácia: qualidade de produzir efeitos jurídicos; exigibilidade, possibilidade da aplicação da norma jurídica. Efetividade: a realização do direito. O desempenho concreto da norma. Eficácia das Normas de Direitos Fundamentais: Classificação da eficácia: Horizontal (privada ou externa ou entre particulares) – é o cumprimento dos direitos fundamentais nas relações entre os particulares. ex. livre direito de associação, direito de resposta. Vertical Direta (ou imediata) – eficácia plena Indireta (ou mediata) – eficácia contida (limita o seu alcance) e limitada (depende de lei que a complemente) CF, art. 5º, § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (efeito de impedir normas contrárias e a presunção de eficácia plena). Problemas da eficácia Obediência ao Mínimo Existencial; Limite da “Reserva do Possível”; Decisões judiciais sob o critério da proporcionalidade e da razoabilidade
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