Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MATRIZES E VETORES CONCEITOS BÁSICOS MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO ÁLGEBRA MATRICIAL Três das quantidades mais comumente utilizadas em engenharia são: escalares, vetores e tensores. i. Uma quantidade escalar é aquela que pode ser completamente definida por sua magnitude somente. Exemplos: temperatura, comprimento, energia. ii. Um vetor é uma quantidade que tem direção e magnitude. Um vetor necessita de três quantidades para sua completa definição, por exemplo as três componentes do vetor ao longo dos eixos X, Y e Z, Exemplos: força, velocidade, aceleração, distância. iii. Um tensor é uma quantidade mais geral que um vetor, já que necessita mais do que três componentes para sua definição completa. Para o tensor de tensão, seis componentes devem ser conhecidas para que a tensão seja definida especificamente. Três desses valores são quantidades vetoriais, direção e magnitude, e os outros três são as componentes necessárias para definir um plano de referência ao qual a tensão é referida. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO VETORES Um vetor a, como mostrado na figura, pode ser expresso na seguinte equação: As quantidades a1, a2 e a3 são escalares (componentes de a) e i, j, k são vetores unitários nas direções dos eixos coordenados x, y e z, respectivamente. O comprimento ou magnitude ou módulo do vetor a é: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO a3 k a2 j a1 i a x y z O O cosseno do ângulo que um vetor, com origem na origem dos eixos coordenados x, y, z, faz com outro vetor é denominado cosseno diretor. cos, cos, cos - cossenos diretores do vetor a em relação ao sistema coordenado x, y, z. , , - ângulos diretores Se det|a| 0, a razão define um vetor unitário (módulo igual a 1) na direção do vetor a. como então: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO a x y z O i j k u O produto interno ou produto escalar de dois vetores a e b é definido por: em que, a e b são os módulos de a e b, respectivamente, e é o ângulo entre os vetores. Se e então Se então MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Considerando os vetores unitários i, j, k: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO EXEMPLO Determinar o ângulo entre os vetores: e Módulos de a e de b: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO MATRIZES Uma matriz é um conjunto de números agrupados de determinada forma. A. Uma matriz retangular com m linhas e n colunas é representada por: Os valores aij são denominados coeficientes ou elementos da matriz. O elemento aij está posicionado na linha i e na coluna j Se m=n, a matriz Ann é dita quadrada de ordem n. mn3m2m1m n2232211 n1131211 a...aaa ............... a...aaa a...aaa nmAA MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO A matriz pode consistir de somente uma linha, denominada vetor linha: ou de somente uma coluna, denominada vetor coluna: Simbolicamente, uma matriz pode ser escrita na forma: Aij i = 1, m ; j=1,n Por exemplo, na matriz o elemento a23 é igual a 7. n11312111 a...aaanA 1m 21 11 1m a . . . a a A MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 265 743 921 B. Os elementos aii de uma matriz quadrada são os elementos da diagonal principal da matriz. Se todos os elementos, com exceção daqueles da diagonal principal, são nulos, a matriz é denominada matriz diagonal. Por exemplo, a matriz é uma matriz diagonal. Uma matriz diagonal em que todos os elementos da diagonal principal são iguais é denominada matriz escalar, isto é, aii = a para todos os valores que i tomar. Por exemplo, a matriz é uma matriz escalar. 100 040 002 3000 0300 0030 0003 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Uma matriz escalar em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 é denominada matriz unitária, isto é, aii=1 para todos os valores que i tomar. Uma matriz unitária é geralmente denominada como In, em que o subscrito n é a ordem da matriz. Por exemplo, a matriz é uma matriz unitária. Se todos os elementos de uma matriz são nulos (a matriz pode ou não ser quadrada), isto é, se todos os elementos aii=0, a matriz é denominada matriz nula. Por exemplo, a matriz é uma matriz nula. 100 010 001 3I MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 000 000 000 O Soma e subtração de matrizes Se duas matrizes A e B têm o mesmo número de linhas e de colunas, então: A B = [aij bij] A soma ou subtração de matrizes é efetuada somando-se ou subtraindo-se cada elemento correspondente da matriz. Para se somarem (ou subtraírem), as duas matrizes devem ter a mesma dimensão (ordem): Bmn + Cmn = Amn A soma e a subtração de matrizes são comutativas e associativas: a) A + B = B + A b) A + (B + C) = (A + B) + C MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Por exemplo, se e então: Duas matrizes são ditas iguais se A - B = 0, em que as matrizes A e B e a matriz nula 0 têm o mesmo número de linhas e de colunas. 43 21 A 76 53 B 33 32 119 74 BABA MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Multiplicação escalar de matrizes Por exemplo, 9183 6150 306 361 250 102 3 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Transposta de uma matriz A transposta de uma matriz A, escrita AT, é obtida trocando linhas por colunas em A. Isto é, se em A=[aij], então em A T=[aji]. Se [aij] = [aji], a matriz em A é denominada matriz simétrica, isto é, a matriz A é idêntica à sua transposta AT.Por exemplo, a matriz é uma matriz simétrica. Se [aij] = [-aji], ou seja, se A T = -A, a matriz é denominada matriz antissimétrica. Nesse caso, aii=0. Por exemplo, a matriz é uma matriz antissimétrica. 524 261 413 A 024 202 420 D MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Produto de matrizes O produto C de duas matrizes A e B é possível somente quando o número de colunas de A iguala o número de linhas de B na expressão: Cmn = Amk . Bkn ou seja: [m x n] = [m x k] . [k x n] Portanto, os elementos cij na matriz C são: A matriz C terá o mesmo número de linhas de A e o mesmo número de colunas de B. Um elemento de C, por exemplo, o elemento cij, é obtido pela soma dos produtos dos elementos correspondentes da linha aik e da coluna bkj. n 1k jkkiji bac MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Por exemplo, seja o produto das matrizes A e B igual a C: O elemento c22 da matriz C é definido de modo que: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO [a21 a22 a23] [c22] 23 22 12 b b b 32232222122122 bababac A definição de multiplicação visa facilitar a representação matricial de um sistema de equações algébricas: Representando os coeficientes, as incógnitas e os termos independentes do sistema na forma de matrizes: pode-se escrever o sistema de equações na forma matricial: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO A multiplicação de matrizes não é, em geral, comutativa. Isto é, A . B é geralmente diferente de B . A (lembrar que [m x n] = [m x k] . [k x n]). A multiplicação de matrizes é associativa e distributiva, então: não comutativa associativa distributiva ABBA CBACBA )()( CABACBA )( MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Determinante de uma matriz i) Para uma matriz de ordem 2: ii) Para uma matriz de ordem 3: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO iii) Para matrizes de ordem maior: A explicação para a determinação do determinante é dada com base em um exemplo, utilizando o TEOREMA DE LAPLACE. Antes, porém, definem-se menor complementar e cofatores de uma matriz quadrada. Menor complementar: Menor complementar de um elemento de uma matriz é o determinante dessa matriz da qual foram eliminadas a linha e a coluna a que pertence esse elemento. Cofator: dá-se um sinal (-1)i+j ao menor complementar de um elemento de uma matriz. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO OBS: É possível calcular o menor complementar se a matriz for quadrada e de ordem maior ou igual a 2. Cada elemento de uma matriz quadrada de ordem maior ou igual a dois possui seu menor complementar, portanto, pode-se concluir que: - uma matriz de ordem 2 possui quatro valores de menor complementar. - uma matriz de ordem 3 possui nove valores de menor complementar. - uma matriz de ordem 4 possui dezesseis valores de menor complementar, etc. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO COMO CALCULAR O MENOR COMPLEMENTAR DE UM ELEMENTO DE UMA MATRIZ Dada uma matriz de ordem 3, por exemplo: Para se calcular o menor complementar (A21 ) do elemento a21 = - 2 deve-se eliminar a linha e a coluna a que esse elemento pertence, ou seja, eliminar a segunda linha e a primeira coluna. Eliminadas a segunda linha e a primeira coluna da matriz A forma-se um determinante do elemento a21. o menor complementar do elemento a21 é A21 = - 2. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO COMO CALCULAR O COFATOR DE UM ELEMENTO DE UMA MATRIZ Para o elemento d21 = - 2, o COFATOR correspondente é: ou, O cofator de cada elemento de uma matriz quadrada qualquer, A, é calculado por meio da expressão: Aij - menor complementar do elemento aij (linha i e coluna j) da matriz A; Dcij - cofator do elemento aij (linha i e coluna j) da matriz A. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Teorema de Laplace para o cálculo do determinante de uma matriz O teorema de Laplace utiliza o conceito de cofator no cálculo do determinante de qualquer matriz quadrada. Inicialmente, escolhe-se uma das filas (linha ou coluna) da matriz, de preferência a que contiver maior número de zeros. O determinante da matriz é obtido somando-se os produtos dos elementos dessa fila pelos seus respectivos cofatores. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO COMO CALCULAR DETERMINANTE DE UMA MATRIZ PELO TEOREMA DE LAPLACE Seja a matriz A: a) Escolhe-se uma linha ou coluna, de preferência a que tiver maior número de zeros: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO b) Determinam-se os cofatores dos elementos da coluna escolhida: Da equação: - para o elemento a12 = 4 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO - cálculo do determinante da matriz 3 x 3 pelo método de Sarrus menor complementar do elemento a12 cofator do elemento a12 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 0 -12 6 0 -6 -48 - para o elemento a22 = 0 menor complementar do elemento a22 cofator do elemento a22 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 0 -12 4 0 9 -32 - para o elemento a32 = 0 menor complementardo elemento a32 cofator do elemento a32 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 0 12 -4 0 -9 -8 - para o elemento a42 = 0 menor complementar do elemento a42 cofator do elemento a42 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO -9 6 -16 -6 -36 -4 Determinante da matriz A O valor do determinante da matriz dada A é dado por: Como os elementos a22 e a32 são nulos, estes termos se anulam. Por isso, escolheu-se a coluna com maior número de zeros, já que não é necessário calcular os cofatores de elementos nulos da matriz A. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO EXERCÍCIO 1: Calcule o determinante da matriz C, utilizando o teorema de Laplace. Resposta: det C = 24 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Solução: Pode-se escolher a segunda ou a quarta linha, a primeira ou a segunda coluna para calcular o determinante da matriz através do teorema de Laplace. Escolhe-se a primeira coluna. Determinação dos cofatores dos elementos da coluna 1: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO - para o elemento c11 = - 2 menor complementar do elemento c11 cofator do elemento c11 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 5 0 8 -8 -2 0 - para o elemento c21 = 0 como o elemento c21 é nulo, não é necessário calcular o seu cofator, já que o produto do valor deste elemento pelo seu cofator será nulo. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO - para o elemento c31 = 3 menor complementar do elemento c31 cofator do elemento c31 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO -6 0 14 -1 6 0 - para o elemento c41 = 1 menor complementar do elemento c41 cofator do elemento c41 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO 6 -4 -35 1 -15 56 O valor do determinante da matriz dada C é dado por: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO EXERCÍCIO 2: Calcule o determinante da matriz B, utilizando o teorema de Laplace. Resposta: det B = 65 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Solução: Pelo teorema de Laplace: i. Escolha da linha/coluna segunda coluna por conter mais zeros. ii. Determinação dos cofatores dos elementos da coluna escolhida e do determinante de B: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO para determinar o determinante da matriz B, bastou encontrar o cofator Dc22 Transposta do produto de duas matrizes A transposta do produto de duas matrizes é o produto de suas transpostas na ordem reversa, isto é: Por exemplo: TTT)( ABBA 4333 1915 76 53 43 21 BA 4319 3315 )( TBA 4319 3315T TAB MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Inversa de uma matriz A matriz inversa é definida como aquela que pós-multiplicada ou pré-multiplicada pela matriz original A fornece a matriz identidade I. i. determina-se a matriz de cofatores da matriz A: em que: ii. determina-se a matriz adjunta, Da, que é a transposta da matriz de cofatores, (Dc)T iii. A inversa da matriz A é: se MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Propriedades da matriz inversa: i) ii) iii) MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO EXERCÍCIO 3: Calcule a inversa da matriz B. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Solução: i) matriz de cofatores de B MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO ii) matriz adjunta iii) inversa da matriz AMÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Para verificar se a matriz inversa está correta: multiplica-se a matriz inversa pela matriz original e o resultado deve ser a matriz identidade, I. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Matriz singular: não tem inversa e seu determinante é nulo: Matriz ortogonal: é uma matriz quadrada cuja inversa é igual à transposta: MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO SOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Seja o sistema de equações de ordem n: Matriz de coeficientes Vetor de incógnitas Vetor de termos independentes A. Método da substituição: B. Solução por inversão: Esse método tem pouca efetividade para sistemas com muitas incógnitas. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO C. Regra de Cramer: Seja um sistema linear com número de equações igual ao número de incógnitas: Se o det A 0, então o sistema será possível e terá solução única: Em que (det Ai ) é o determinante da matriz obtida de A, substituindo-se a i-ésima coluna de A pela coluna dos termos independentes das equações do sistema. Ou seja: Ou seja: para determinar o valor da incógnita xi , substitui-se na matriz A a coluna i pelo vetor b e divide-se o determinante da matriz resultante pelo determinante de A. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Coluna i Exemplo: Seja o sistema de equações: como det A 0, o sistema tem solução única. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO Determinação das incógnitas: i) x1 ii) x2 MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO iii) x3 A única solução do sistema é (1,3,2). MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL - PROFA. IZABEL AZEVEDO
Compartilhar