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Engenharia de Métodos e Processos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Luciana Borin de Oliveira Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Medidas de Trabalho • Introdução • Formulação do Processo ou Produto dirigido a satisfação do cliente • Etapas do programa de um novo produto • Objetivos das Empresas • Programaçâo da Organização • Produtos • Meta comum de trabalho • Requisitos · O objetivo desta unidade é conhecer Medidas de Trabalho da Engenharia de Métodos e Processos: · Definição · Fatores · Requisitos · Sistemas OBJETIVO DE APRENDIZADO Leia atentamente o conteúdo desta Unidade, que lhe possibilitará conhecer Medidas de Trabalho. Você também encontrará aqui uma atividade composta por questões de múltipla escolha, relacionada ao conteúdo estudado. Além disso, terá a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no fórum de discussão. É extremante importante que você consulte os materiais complementares, pois são ricos em informações, possibilitando-lhe o aprofundamento de seus estudos sobre este assunto. ORIENTAÇÕES Medidas de Trabalho UNIDADE Medidas de Trabalho Contextualização Para iniciar esta Unidade, convido você a refletir acerca do tema: As medidas de trabalho têm por objetivo relatar a importância da utilização dos estudos de tempos e métodos em setores produtivos, definindo o fluxo operacional mais adequado ao trabalho e identificando gargalos produtivos. Observe as atividades do dia a dia, duas pessoas realizando a mesma atividade, meça o tempo que cada uma delas leva para terminar o trabalho, e ao final observe o resultado do trabalho de cada uma. Instintivamente fazemos isso o tempo todo, mesmo nos tempos de colégio quando o professor aplicava uma avaliação, existia um tempo para a realização da atividade. Alguns alunos terminavam o “processo” bem antes do prazo determinado, outros alunos poucos minutos antes do prazo final, e uma grande quantidade de alunos ficava implorando para ter mais tempo. Será que a parametrização do tempo que o professor colocou para a avaliação estava correta? 6 7 Introdução Podemos fazer uma análise da medida do trabalho quando tratamos do desenvolvimento de processo ou um novo produto. A competividade industrial começa pelo projeto. O produto ou serviço deve incorporar as necessidades e expectativas do cliente e a otimização da produtividade, controle e medidas de trabalho permitirão colocar este produto no mercado a preços satisfatórios. A avaliação do produto pelo cliente, que passa pela comparação entre o valor atribuído pela sua satisfação e o preço pago, é o veredicto final do mercado e o que determina seu sucesso comercial. O cliente avalia o produto no momento da sua compra e durante o uso. Formulação do Processo ou Produto dirigido a satisfação do cliente Incorporar ao produto as necessidades, exigências e expectativas do cliente é essencial para o sucesso do trabalho. O método QFD – Desdobramento da Qualidade Funcional – é uma técnica que pode ser aplicada a serviços e produtos, na qual há a exigência de medidas e métodos competentes e recursos de trabalho adequados. Este método foi desenvolvido pela indústria japonesa resultante da combinação ordenada de atividades conhecidas, porém exercidas de forma mais ou menos dispersas em vários departamentos e niveis das empresas (figura 1). Figura 1 Fonte: iStock / Getty Images 7 UNIDADE Medidas de Trabalho A grande importância do QFD é a sistematização das atividades desde o inicio do planejamento das atividades e do produto, seguindo com este trabalho ao longo de todas as passagens do desenvolvimento do produto e todo processo produtivo. O QFD pode ser dividido em etapas: • para o inicio é necessário se fazer uma criterioso levantamento, interpretação e classificação das necessidades e exigências do cliente frente ao produto; • passa-se então a especificação técnica dos requisitos operacionais e funcionais correspondentes aos pontos levantados; • nesse momento, reunir a equipe e projetar soluções capazes de atender as especificações técnicas definidas; • parametrizar os trabalhos que serão necessários para atender essas especificações; • construir, testar e aprovar os protótipos de trabalho; • regular os processos de fabricação para assegurar os parâmetros definidos; • supervisionar as montagens de conjuntos e fabricação de unidades para assegurar o atendimento as especificações definidas; • enfim, coordenar a distribuição e comercialização adequadas. O ponto de partida do processo deve ser o conjunto de requisitos do cliente e esse levantamento é feito por pesquisas e informações de mercado e redes de distribuição. As informações são analisadas e classificadas para estabelecer uma prioridade dos requisitos a serem atendidos, classificando frequência e intensidade. Esta hierarquização é fundamental para direcionar processos e trabalhos para um produto de alto potencial de sucesso. É importante salientar que não apenas os requisitos do cliente devem ser levados em consideração, pois temos atividades relacionadas à segurança, meio ambiente e saúde do trabalhador e do próprio consumidor que não são perceptiveis pelo cliente, mas são de fundamental papel para o colaborador e o trabalho fluirem no processo. O desdobramento é adequado, pois consegue exprimir um desejo do cliente em especificações e desenhos, métodos de trabalho e folhas de processo, a documentação dos projetos e processos industriais. Por exemplo, um dos requisitos do consumidor para uma casa é ser confortável (figura 2), isso implica para equipe multidisciplinar de trabalho uma imensa tarefa de desdobramento deste atributo subjetivo denominado: conforto. 8 9 Figura 2 Fonte: iStock / Getty Images Etapas do programa de um novo produto O desenvolvimento e lançamento de um produto ou processo passam por etapas em que devem ser executadas atividades especificas obedecendo a um tempo especifico (figura 3): Planejamento Neste momento são definidos os obejtivos do programa, funções a serem trabalhadas, mercado a ser atingido, prazo para implantação, ciclo de vida do produto, custo de implantação, fabricação e possivel lucratividade. Viabilidade Esta etapa assegura confiança ao programa, pois com os requisitos técnicos e os objetivos pré estabelecidos passamos ao momento de geração de soluções, analisando sob ponto de visto técnico, econômico e finaceiramente viáveis. Projeto Base Ao se optar pelas soluções viáveis, deve-se fazer análise dos modelos para seleção dos parâmetros principais do projeto. 9 UNIDADE Medidas de Trabalho Projeto Executivo Esta é a fase na qual são desmenbrados os sistemas para definição de caracteristicas, materiais, dimensões, acabamentos, componentes, maquinários, métodos e peças. A concepção de protótipos busca certificação do caminho a ser seguido. Podemos considerar as etapas de planejamento, viabilidade, projeto base e projeto executivo como Projeto do Produto, o alicerce do trabalho. Projeto da Produção Nesta fase, todas as atividades procedem conforme concepção e devem ser medidas em seus tempos de execução conforme foram projetadas. Neste momento, tratamos dos projetos de moldes, ferramental e especificação de instalações e equipamentos condizentes com o processo. Implantação Aqui o projeto toma vida, ocorre a construção das instalações, a aquisição dos equipamentos e maquinários e a verificação de conformidade constante com o que foi planejado. Produção Chegamos ao momento da produção das unidades do lote piloto para certificação do processo produtivo e OK final para a produção. Planejamento Viabilidade Projeto Base Projeto Executivo Projeto da Produção ImplantaçãoProdução Figura 3 10 11 Objetivos das Empresas As empresas têm como objetivos permamentes de trabalho a lucratividade, o crescimento e a sobrevivência. Lucratividade Receita – Despesa A principio, os lucros devem ser constantes, porém é sabido que a lucratividade é uma variável que sofre mudanças em função da economia, politica e dos movimentos sociais. A composição dos preços dos produtos e serviços desenpenhados, os volumes de venda e a eficiência do trabalho, do processo são fatores que tem influência direta na composição da lucratividade da organização. Crescimento Rumo ao Sucesso Uma visão de crescimento deve estar na pauta de todas as organizações. Um crescimento mínimo é necessário para acompanhar o mercado, visando sempre a possibilidade de um aumento de participação de mercado com inserção dos seus produtos nele. Aumento da linha de produção, novos processos, novos produtos e diversificação de mercado são estratégias que trazem expansão e crescimento a organização. Sobrevivência Manter-se atendendo bem ao mercado As estratégias para atingir este objetivo são variadas, não estratificadas e dependem de infinitos fatores. A sobrevivência das organizações no mundo globalizado com a pressão das dificuldades de contas públicas, desmandos politicos e planos econômicos requer ações de emergência de acordo com as necessidades do momento. Visando o longo prazo, a sobrevivência está ligada ao estabelecimento de objetivos e estratégias sólidas, com base em programas de metas claras e acompanhamentos constantes e verificadores (figura 4). Os objetivos e estratégias devem ser sólidos, porém as táticas do dia a dia para atingi-los devem ter possibilidade de adaptação em função do tempo e mudanças nos cenários adotados no momentos do projeto. 11 UNIDADE Medidas de Trabalho Figura 4 Fonte: iStock / Getty Images Programação da Organização A organização faz seu planejamento de trabalho de curto, médio e longo prazo a partir do estabelecimento de estratégias e objetivos básicos acordados (figura 8). São eles: » financeiros e econômicos que garantirão e otimizarão o fluxo de caixa para manutenção dos processos e projetos; » vendas parametrizando promoções, quantidades, prazos, tempos, áreas e mercados a serem alcançados; » desenvolvimento de produtos e processos com o objetivo único ou combinado de: · conquistar, ampliar ou mesmo manter posições alcançadas no mercado; · qualidade e inovação de marca; · manutenção ou reinvenção de imagem; · diversificação de produtos para novas atuações; · atualização de processos. 12 13 Produtos A decisão de entrar no mercado com um novo produto surge a partir da análise dos produtos que o mercado está oferecendo, da avaliação da economia, politica e dinâmica da sociedade e de uma análise da missão e visão da organização objetivando crescimento. Um desenvolvimento de processo ou produto pode ser entendido como um novo projeto ou aperfeiçoamento dos existentes para abastecimento de mercados atuais ou novas aquisições a serem conquistadas. Quando falamos de aperfeiçoamento de produtos ou processos chamamos de Evolução do modelo existente. Este passo é acompanhado de menores perspectivas, investimentos e consequentemente menores riscos de lucratividade e perdas. Já a introdução de um novo produto ou processo, que chamamos de Inovação é acompanhada de modificação técnica. É sempre uma etapa acompanhada de maiores riscos, perspectivas, investimentos e lucratividade maiores. O importante é que sempre ao decidir pelo caminho de um novo projeto, seja ele produto ou processo, a organização tem uma série de atividades a seguir: • caso o processo ou produto seja patenteado por uma empresa, existe a necessidade de obter uma licença para trabalhar neste projeto; • caso uma empresa já trabalhe neste projeto, existe a possibilidade de trabalhar em conjunto sendo que neste momento ambas organizações teriam exclusividade deste produto ou processo no mercado; • verificar a possibilidade de adquirir um projeto completo, um pacote de fabricação e metodologia de fabricação de um produto, de uma empresa que o concebeu, mas não teve por exemplo capital para implantação. Por ser uma atividade de alto custo, o desenvolvimento de processos ou produtos geralmente contempla mais de uma variável das listadas acima (figura 5). 13 UNIDADE Medidas de Trabalho Figura 5 Fonte: iStock / Getty Images Meta comum de trabalho Para atingir o máximo desempenho que um novo processo ou produto exigem da organização é necessário estabelecer requisitos. Estes pontos que serão levantados e acordados por todos os membros da organização têm função primordial para o sucesso do novo caminho: • este novo projeto veio para atender uma necessidade de mercado devidamente caracterizada e especificada para todos os setores envolvidos nele. A necessidade poderá ser de individuos ou grupos. As operações envolvidas neste projeto deverão ter desempenho global adequado a especificação para atender às necessidades e expectativas do grupo. Os itens de qualidade caracterizados devem ser acompanhados e ordenados de acordo com as especificações técnicas acordadas; • é interessante conhecer os motivos pelos quais o projeto foi concebido. As metas fazem mais sentido quando a organização desenha bem o objetivo de cada atividade operacional do projeto; • entre a concepção do projeto e sua implantação decorre um período de tempo que deve ser compátivel com os objetivos da organização. O tempo é uma ferramenta poderosa que pode indicar ou sucesso ou insucesso de um projeto, falamos do tempo de concepção e do tempo de manufatura, os tempos do processo. 14 15 O estabelecimento de um cronograma e padrões operacionais são chave para boa organização e acompanhamento do projeto. Um programa constante de treinamento e aperfeiçoamento garantem o andamento do trabalho; • ao se iniciar um projeto temos também que parametrizar seu ciclo de vida. A vida de uma linha de produção pode ser maior ou menor que um parâmetro inicial, em função da evolução do mercado, por isso a importância do acompanhamento e replanejamento tecnológicos constantes; • o desenvolvimento de um novo projeto tem alto custo seja numa nova empresa ou numa empresa já estabelecida no mercado. A implantação de uma nova linha de produção requer custos de investimento em máquinas, ferramental, treinamento, planejamento de tarefas e movimentação; • o preço de um produto é composição dos custos do fabricante e impostos da cadeia de produção e distribuição. As margens de ganho satisfatórias começam a ser parametrizadas na empresa fabricante para assegurar para ela mesma e todos os participantes do processo um preço de venda competitivo no mercado. Existem diversas empresa no mercado que atuam na área de consultorias de processos. Essas empresas podem ser contratadas para ajudar organizações a avaliar seus projetos de novos processos ou produtos. O foco delas é Avaliação e Otimização de Processos, elas acompanham as equipes para avaliar o processo de produção buscando medir tempos e métodos de trabalho: análise de condições de operação, simulação de equipamentos e condução de processo e avaliação da efi ciência energética . Após a avaliação, são apresentadas soluções com o objetivo de redução de custos e melhoria continua. As indicações de novos métodos de trabalho visam trazer redução de matéria prima, tempo de produção e gastos de energia. O interessante nestes casos é que uma visão de pessoa de fora do processo é mais limpa e não contém os vicios de quem já atua na organização. Que tal fazer brilhar sua veia empreendedora e atuar num negócio tão promissor e muito utilizado hoje em dia como este??? Ex pl or 15 UNIDADE Medidasde Trabalho Requisitos Um novo projeto exige a especificação técnica dos requisitos operacionais, funcionais e construtivos. Operacionais Custo O custo deve ser uma composição de aquisição, operação e manutenção do processo ao longo da vida útil dele. Durabilidade A vida útil do projeto está vinculada ao desgaste de suas peças de modo que uma substituição não seja antieconômica. Confiabilidade O numero de falhas por unidade de tempo de operação é um importante fator na avaliação do projeto. A confiabilidade de equipamentos como controladores automáticos é de grande importância no acompanhamento do projeto. Consumo de recursos energéticos A eficiência do processo deve ser calculada e medida constantemente visando ganhos para o meio ambiente e consequentemente ganhos pela redução de custos operacionais. Mantenabilidade A manutenção de produtos e equipamentos industriais é feita por meio de operações executadas conforme um programa com intervalos especificados. Chamamos de manutenção preventiva, preditiva e corretiva. Manutenção Industrial: Podemos dizer que é o conjunto de ações para conservação das condições de um recurso avaliando seu desgaste. A manutenção inclui serviços de mecânica, solda e elétrica. Ex pl or Temos tipos de manutenção que são adotados pelas empresas: Preventiva: É o trabalho, como o próprio nome diz, de prevenção de quebras e defeitos que possam causar baixo rendimento dos equipamentos ou parada da produção. Esta manutenção é baseada em dados dos fabricantes, acompanhamento do equipamento, dados históricos e estatisticos e local de instalação entre outros. 16 17 Preditiva: É uma quebra de conceitos de manutenção, pois seu objetivo é manter o equipamento funcionando continuamente pelo maior tempo possivel por meio do acompanhamento de parâmetros tecnológicos. Dizemos que é a manutenção realizada no momento em que temos uma modificação de parâmetros de desempenho ou condição pré definidos. Corretiva: É a forma mais primária das manutenções na qual o equipamento é reparado após a avaria, Constitui-se na forma mais cara de manutenção pela emergencial do reparo e a parada inesperada de produção. TPM ou Manutenção Produtiva Total: É um conceito muito difundido a partir de ideias japonesas. É a manutenção realizada pelos próprios empregados que utilizam a máquina. Esta ferramenta de qualidade visa dar autonomia ao colaborador dando a ele a responsabilidade de cuidar da máquina, pois acredita-se que ninguém conhece a máquina no processo mais do que a própria pessoa ou equipe que a manipula. A introdução do TPM numa organização visa: melhorar a eficácia do equipamento, manutenção autônoma, melhor planejamento de manutenção, treinamento e capacitação e autonomia de gerenciamento das máquinas. Funcionais Desempenho Mudanças e inovações são concebidas para melhorias, e o desempenho é sempre um fator a ser mensurado. Meio ambiente Os processos e produtos industriais são considerados poluentes em maior ou menor grau. As emissões gasosas, sólidas e liquidas de resíduos devem ser monitoradas e limitadas. As organizações devem manter um plano de Aspectos e Impactos ambientais sempre atualizado para ação imediata em casos de emergencia. 17 UNIDADE Medidas de Trabalho Aspectos e Impactos Ambientais Definições de aspecto e impacto ambiental Aspecto Ambiental - Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. Impacto Ambiental - Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização. São exemplos de aspectos ambientais: emissões de gases, resíduos sólidos gerados, papel consumido na organização, efluentes, combustível consumido. São exemplos de impactos ambientais: poluição do solo, contaminação do lençol freático, aquecimento global, poluição atmosférica. Saiba mais em http://www.totalqualidade.com.br/2010/11/planilha-de-aspectos-e-impactos.html Ex pl or Ergonomia É muito interessante mapear a interação sensorial entre o colaborador e o processo, entre o produto e o consumidor para conhecimento e monitoramento dos aspectos, de forma a conceber produtos e processos que se adaptem as pessoas envolvidas nele, nunca o contrário. A ergonomia deve possibilitar conforto ao individuo, aparecimento de patologias associadas ao seu uso e prevenção de acidentes. Segurança A especificação de riscos deve ser especificada. Áreas quentes, úmidas, riscos de quebra, são exemplos de situações corriqueiras que quando devidamente comunicadas e explicitas podem prever acidentes. Arranjo físico É o momento de estabelecer limites de dimensões para seu processo e produto (figura 6). Temos equipamentos que são constituintes de um conjunto maior e suas dimensões devem ser compatíveis com o espaço a elas destinados. As dimensões de comprimento, largura e altura devem ser especificadas para compatibilizar com o arranjo fisico constituido. 18 19 Figura 6 Fonte: iStock / Getty Images Sistema A melhor forma de aseegurar a completa caracterização e especificação do produto é considerar como um Sistema que recebe Entradas e Saidas. Sistema SaídaEntrada As entradas especificadas e que atendem aos requisitos técnicos, produzem saidas desejadas. As entradas indesejadas deverão produzir saídas não conformes com as especificações desejadas. Todas entradas e saídas devem ser catalogadas qualitativamente e quantitativamente para histórico de processo. Sistema Saídas desejadas Saídas Não conformes Entradas especi�cadas Entradas indesejadas 19 UNIDADE Medidas de Trabalho Resumindo Sabemos sobre a necessidade de executar medidas de trabalho com qualidade nos projetos de trabalho. A boa prática de fabricação com padrões operacionais e treinamentos e verificação constantes são indicios de organizações que tem foco na implementação de controle de qualidade e boas práticas de produção. Para um bom trabalho, com especificação e tempo certo, é necessário que os colaboradores envolvidos realizem a avaliação constante de todos os projetos. 20 21 Material Complementar Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade, consulte os livros abaixo, disponíveis em Minha Biblioteca: Livros BORCHARDT, Julian (Apres.); MARX, Karl. O capital. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982. JAVIER, Francisco. Trade marketing: a conquista do consumidor no ponto de venda. São Paulo: Saraiva, 2007. JOHANN, Sílvio Luiz. Comportamento organizacional: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2013. 21 UNIDADE Medidas de Trabalho Referências BARNES, R. M.; Estudo de movimento e de tempos: projeto e medida do trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. CARREIRA, D.; Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Saraiva, 2009. GAITHER, N.; FRAZIER, G.; Administração da produção e operações. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. KRAJEWSKI, L.; RITZMAN, L.; MALHOTRA, M.; Administração de produção e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2006. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P.; Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2005. PAHL, G. Projeto na engenharia: fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos, métodos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. SELEM, R.; Métodos e tempos: racionalizando a produção de bens e serviços. São Paulo: Editora: IBPEX SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2002. 22
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