Buscar

Resumo Aula 4 Microeconomia POLÍTICAS PÚBLICAS

Prévia do material em texto

Resumo aula 4 - Políticas públicas
Ronald Coase
	Na quarta aula fomos apresentados ao terceiro fator mais que importante da microeconomia: o governo. E como introdução, o professor exibiu a historia de Ronald Coase... Aos 21 anos, ele fez seu TCC perguntando “porque as empresas existem?”, que mais a frente se tornou parte da história da economia, para ele as empresas só existem se conseguirem ser mais eficientes que o meio em que vivem, devem ser melhores do que a sociedade em que estão, senão, não há razão de existir, pois não vão fazer falta. Segundo ele cada sociedade tem a empresa que merece, deve-se manter o direito de propriedade, e uma justiça que funcione.
Custo transacional
	 Custos transacionais são custos inesperados que interferem na transação e não trazem benefícios para nenhuma das partes, não agregando valor e deixando a sociedade mais cara, fazendo com que diminua a competitividade da empresa e aumente o preço ou reduza o lucro. Como exemplificado pelo professor no dilema do rio, em Londres as leis ambientais não são rígidas como no Brasil, e funciona mais que o esperado, já aqui funciona de forma contraria, ou melhor, não funcionam, existem muitas leis e nada acontece, o efeito é reverso. 
	Coase dizia que as políticas deveriam simplificar e não complicar, as transações entre empresas privadas deveriam ser mais praticas, são incontáveis as quantidades de licenças, impostos, guias e procedimentos aqui no Brasil para uma empresa funcionar, e ficaram conhecidas como “custo Brasil”. 
Impostos
	Primeiro ponto a se destacar é de que em uma sociedade civil são necessários os impostos. O governo aumenta impostos de produtos que não terão mais custos, como o exemplo da bicicleta e do carro, onde o primeiro tem mais impostos que o segundo. 
	Existem dois tipos de impostos, os diretos caem diretamente sobre a renda da pessoa como o Imposto de Renda, já é descontado em conta, não há opção; e os indiretos que caem sobre os preços de mercadorias, como ICMS, a pessoa nesse caso tem a opção, só vai pagar se comprar.
	O que ocorre, é que o governo do Brasil não é eficiente, existem problemas estruturais que os outros países não têm, haverá sempre uma surpresa, por isso a margem de lucro é maior, e por mais que não pareça os custos transacionais são mais prejudiciais que os impostos em si. Por esse motivo, nossos preços comparados ao de vários outros países são elevadíssimos, e estando nós, como administradores, estaremos prestando serviços para preservar o capital da empresa, pois é quase impossível bater de frente com o governo.
Preços agrícolas
	 Diferentemente do que ocorrem com os impostos (no caso, os urbanos), em alguns dos produtos rurais acontece o inverso, há a distorção do preço natural para baixo, os subsídios. O governo oferece esse “benefício” para garantir o fornecimento mais barato de um bem necessário para que assim, sobre mais dinheiro para gastar com outras coisas, então, mais impostos, beneficiando a economia.
Impostos e elasticidade
	Essa relação mostra que quando os produtos tem oferta elástica e demanda inelástica, os empresários conseguem transferir os impostos para os consumidores; já o inverso, onde a oferta é inelástica e a demanda elástica, os empresários não conseguem transferir os impostos para o consumidor, tenta ele mesmo pagar, porque se não o fizer não vende, o mercado diminui e possivelmente quebrará, nem o governo nem o produtor receberão o que esperam, revelando que essa relação funciona somente de acordo com o consumidor.

Continue navegando