Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PROCEDIMENTOS INTRODUÇÃO CRITÉRIO: pena – art. 394, §1º PONTOS POLÊMICOS: Causas de aumento/diminuição de pena: não aplica! (fixação de pena - sentença) Concurso de delitos: soma das penas máximas Concurso delitos (ritos diferentes): procedimento mais amplo. Procedimento comum - Ordinário (arts. 394/405): + ou = 4 anos - Sumário (arts. 531/538): - 4 anos - Sumaríssimo (Lei 9.099/95): I.M.P.O (art. 61) Procedimento especial - Crimes dolosos contra a vida (JÚRI) - Crimes funcionais - Crimes contra a honra - Crimes patrimoniais - LEP (drogas, etc.) PROCEDIMENTO ORDINÁRIO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA/QUEIXA-CRIME - IP Arquivamento (art. 28) Devolução (art. 16) Denúncia: processo ? Ver: art. 25, CPP - Prazo 5 dias (preso) 15 dias (solto) * Não cumpriu: possibilidade de soltura (excesso de prazo) ou sanção adm. MP (solto – será que interessa?) 2. RECEBIMENTO DA DENÚNCIA/QUEIXA-CRIME - Rejeição inicial (# absolvição sumária – art. 397) Art. 395: Extinção liminar do processo sentença terminativa coisa julgada formal Inépcia (art. 41, CPP) Pressupostos processuais (existência e validade) Falta de justa causa (condição da ação penal) - RECURSO: RESE (art. 581, CPP) 3. CITAÇÃO DO RÉU 10 DIAS Nulidade absoluta (ausência) Pessoal, precatória, rogatória, edital, hora certa Citação # intimação # notificação defender Ato pretérito do processo (parte) Ato futuro do processo (local, data, etc.) – não necessariamente parte Súm. 707, STF 4. RESPOSTA À ACUSAÇÃO T. I: 10 dias (prazo impróprio) Súm. 710, STF Citação edital Comparecimento (396,§ú) Suspensão processual (366) – duplica o prazo prescricional - Citação pessoal, hora certa e edital (comparece réu ou adv.) 396, § 2º Conteúdo: Preliminar: exceção (art. 95) e rejeição inicial Mérito: atipicidade + exclusão de ilicitude Provas Juntar docs 5. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA Absolvição Mérito Coisa julgada material Art. 397 Excludente ilicitude Excludente culpabilidade (OBS: - 18 anos/inimputáveis: absolvição imprópria) Atipicidade (formal e material. Ex: princípio insignificância) Extinção punibilidade (Equívoco! Art. 61 – declaratória não absolve ou condena) Autoria/materialidade: prova inexistência do fato/autoria – art. 415 (analogia JÚRI) Absolvição sumária parcial: sim! Recursos (para acusação) Apelação – I, II, III RESE – IV - Rejeição/não fundamentação - HC Em resumo: - Absolvição sumária - Rejeição inicial - Designar audiência (399/400) 6. AUDIÊNCIA INSTRUÇÃO, DEBATES E JULGAMENTO (ART. 399/400) Eixo central: CONCENTRAÇÃO, ORALIDADE e CELERIDADE Princípio da identidade física do juiz – art. 399, §2º Removido? Remete p/ comarca! Situações excepcionais: licença, aposentadoria, nomeação desembargador/ministro, etc. ORDEM: 1º Declarações do ofendido (vítima); 2º Testemunhas de acusação e defesa – vide: art. 222; *Esclarecimento dos peritos (art. 159, §5º, CPP) 3º Eventuais acareações ou reconhecimentos; 4º Interrogatório ao final de todas as provas. 1ª) OITIVA DA VÍTIMA (declarações do ofendido) Não tem obrigação de dizer a verdade – art. 201: “sempre que possível...”. Natureza jurídica: não é meio de prova (caráter auxiliar: meio de obtenção de prova). Condução coercitiva: obrigado a prestar declarações (art. 201, §1º). Crimes sexuais / violência doméstica e a palavra da vítima. Processo de vitimização (primário, secundário e terciário) Processo de humanização da vítima (empoderamento da vítima) Direito à informação (art. 201, §2º e 3º) Espaço reservado (art. 201, §4º) Atendimento multidisciplinar (psicossocial, assistência jurídica) - §5º Preservação da intimidade – segredo de justiça (§6º) Assistente acusação Novo CPP (desarquivamento) OFENDIDO (art.201) TESTEMUNHA (art. 204) DECLARAÇÃO (oitiva) DEPOIMENTO (inquirição) DEVERDO JUIZ DEVER DAS PARTES (arts.41 e 395) NÃOPRESTA O COMPROMISSO DA VERDADE (art. 342, CP) PRESTA O COMPROMISSO DA VERDADE (art.203, CPP) 2ª) TESTEMUNHA ACUSAÇÃO/DEFESA 8 testemunhas (FATO/RÉU), INCLUSIVE O PERITO. Não se computando as informantes e as do juízo/referidas (art. 208 e 209, CPP). Considerações procedimentais (art. 212 – cross examination): I) Ordem das perguntas – T.A, TD, Assistente de acusação (após MP). II) Ausência de testemunha de acusação: duas soluções possíveis – a) ouve todas b) ouve apenas as testemunhas de acusação e designa nova data (efetivar ampla defesa – inversão tumultuária) dispensa as TDs na primeira audiência. III) Nulidade (absoluta ou relativa) – inversão da ordem das perguntas e presidencialismo do juiz. IV) Carta precatória – ideal: devolução antes de iniciar a audiência de instrução. Problema: art. 222, §2º, CPP – inconstitucionalidade – direito à prova. Solução: videoconferência (art. 222, §3º). V) Testemunhas não encontradas: substituição de testemunhas. VI) Desistir das testemunhas: art. 401, §2º - regra da “comunhão de provas” – anuência da parte contrária. Juiz pode ouvi-la como testemunha do juízo. Considerações sobre a testemunha a) Conceito Testemunhar # Depor b) Características Objetividade Oralidade (art. 204): *Exceções: Presidente da República e Vice; Presidentes do Senado, Câmara e STF (art. 221, §1º) e surdos-mudos (art. 223, §ú e art. 192) - ESCRITO. *Prerrogativas: juiz, defensor, promotor – local e dia. - ESCOLHA *Apontamentos escritos Judicialidade Retrospectividade Problema: Prova emprestada desnaturação (prova documental) - Validade: garantir o contraditório na origem. c) Obrigatoriedade de depor (art. 202 e 206) Testemunhas proibidas (art. 207): dever legal de sigilo. Desobrigação pela parte interessada: OK! Crime de violação segredo profissional (art. 154, CP) Estatuto OAB (art. 26) 2. Testemunhas isentas (art. 206): parentesco. * Testemunhas informantes (art. 208) d) Classificação Testemunhas numerárias: partes 2. Testemunhas extranumerárias (art. 209, CPP) Testemunhas referidas Testemunhas do juízo *Prestam o compromisso da verdade 3. Testemunhas-informantes (art. 206 e 208, CPP) e) Retirada do réu da sala de audiência (art. 217) - constrangimento/temor - videoconferência (regra) - Retirada (exceção) f) Testemunha presa (art. 185): videoconferência g) Contraditar a testemunha (art. 214): suspeição/idoneidade - Acolhida a contradita: Não toma depoimento, no caso das proibidas (art. 207); Toma o depoimento, mas sem lhe deferir o compromisso da verdade nos casos dos arts. 206 a 208 (isentas/informantes); Tomar o depoimento da testemunha com compromisso da verdade (nesse caso, a contradita servirá p/ demonstrar suspeição/parcialidade da testemunha, o que influenciará na valoração das provas). *Demonstração da idoneidade: analogia ao art. 254, CPP. Possibilidade de substituir: não localização Possibilidade de desistir da testemunha: até a instalação da audiência (“prova do processo”: anuência da parte contrária) h) Valor probatório Sujeito (compromisso da verdade?) Conteúdo narrativa (detalhes?) Policiais e crianças: relativo 3ª) ACAREAÇÕES E RECONHECIMENTOS – art. 229/230, CPP Divergência nas declarações/depoimentos. Testemunhas, ofendidos ou acusados: presença esclarecer pontos controvertidos. IP ou processo. Não é direito subjetivo da parte (Delegado ou Juiz). Pressupostos: Declarações já prestadas Divergências - Testemunha ausente: art. 230, CPP (carta precatória consigna as declarações) Críticas: procedimento intimidatório (temor entre as testemunhas) e desigual (compromisso de dizer a verdade: testemunha ≠ acusado). Não tem valor probatório: serve de instrumento para valorar o depoimento das testemunhas, as declarações do ofendido e o interrogatório do acusado. Mesmo na acareação, o réu pode manter seu direito ao silêncio. RECONHECIMENTO (PESSOAS E COISAS) – Art. 226/228, CPP Realizado em separado - Procedimento (3 fases) Descrição prévia pelo reconhecedor (fornecer as características previamente do sujeito/coisa); Comparação da pessoa/coisa: colocação do suspeito ou réu ao lado de outras pessoas com ele parecidas/semelhantes no ato de reconhecimento (mínimo de 3, ao todo); Indicação da pessoa a ser reconhecida. Assinatura do termo (auto pormenorizado) por duas testemunhas presenciais ao ato; Nulidade? Valor probatório: prova precária (*Artigo do prof.: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=0d2ac0e8224a99eb) Reconhecimento fotográfico 4º) INTERROGATÓRIO – art. 185/200, CPP Natureza jurídica: Meio de prova (CPP) – eventualmente: confissão; Meio de defesa (art. 5º, LXIII, CF) Misto “Mentiras”: direito ao silêncio x direito de mentir *Problema: prejudicar esfera jurídica de terceiros - denunciação caluniosa (art. 339, CP) x autoacusação falsa (art. 341, CP). Conversa reservada com advogado (185, §5º) Características Ato obrigatório: nulidade absoluta Ato personalíssimo: exercício autodefesa (direito de audiência) Judicialidade (oitiva # interrogatório) Oralidade (Exceção: surdos-mudos – art. 192) Realizável a qualquer tempo - final da audiência instrução (art. 400) - Réu comparecer no curso do processo (art. 185) - 2ª instância (converter o julgamento em diligência) - Reinterrogatório – art. 196 Local do interrogatório – art. 185, CPP JUÍZO - Requisição do réu em juízo - Juiz natural e cartas precatórias? PRESÍDIO (§1º): prioritária em relação à videoconferência e à requisição do réu em juízo VIDEOCONFERÊNCIA (§2º): medida excepcional + taxatividade Polêmica: interrogatório por videoconferência x juiz natural (inconstitucionalidade) Deficiência defesa técnica (Viabilizar a defesa: 2 advs – sala de audiência + estabelecimento prisional) Deficiência autodefesa (participação desumanizada – sem contato direito com o juiz) Artigo 8ª, II, h, da CADH: “Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza”. Artigo 7º, 5, CADH: “Direito à liberdade pessoal: (...) 5. Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo”. Posição do prof. FAUZI HASSAN CHOUKR (interrogatório por videoconferência – O grande mal é as cartas precatórias, afrontam o juiz natural e é a antítese do que dispões CADH, e não a videoconferência): “Temos que esse meio privilegia o contato da pessoa acusada com quem, efetivamente, vai julgá-la, sendo muito menos danoso à estrutura processual no Estado de Direito que a mecânica historicamente considerada como ‘asséptica’ das cartas precatórias, este ato, sim, realizado perante quem não é o juiz da causa, na ausência do Promotor Natural e muitas vezes com a mera presença formal de um defensor dativo, situação das mais comuns quando se trata de réu pobre...” (CPP COMENTADO, p. 498-499). CRITÉRIOS TAXATIVOS (VIDEOCONFERÊNCIA – 185, §2º, INCISOS I - IV) 1. Risco à segurança pública (organização criminosa ou risco de fuga); 2. Enfermidade ou outra circunstância que dificulte o comparecimento do réu; 3. Constrangimento de vítimas ou testemunhas (devendo prevalecer o depoimento destas por videoconferência) – não é qualquer constrangimento, mas sim uma ameaça concreta. Há também a possibilidade de ouvir as testemunhas por videoconferência, colocando-as em outra sala e realizando a inquirição com o réu em audiência; 4. Cláusula genérica final: gravíssima questão de ordem pública. Atenção: a justificativa do juiz não pode incidir sobre a economia dos cofres públicos ou celeridade do processo. Aspectos procedimentais possibilidade de perguntas diretas pelas partes (mas o ato é presidencial, diferentemente da colheita de testemunhos, o juiz inicia a inquirição – isso é para evitar a “confrontação”, elemento este essencial no caso de inquirição de testemunhas) – ART. 188; informação prévia sobre o direito ao silêncio (nemo tenetur se detegere), que não importará em confissão ou em prejuízo à defesa – art. 186, CPP; Expedida carta precatória (T.A e T.D) deve-se aguardar o retorno das precatórias e depois ser interrogado. (Art. 222, §1º - não é instrução, é ato de autodefesa). Interrogatório de qualificação (pessoa do acusado) x interrogatório de mérito (fatos imputados) - art. 187, CPP. LEI 13.257/2016 - Obrigação do magistrado, durante o interrogatório judicial, averiguar se o réu possui filhos e quem está responsável por seus cuidados Art. 185, § 10. Do interrogatório deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257/2016) Trata-se, portanto, de nova pergunta obrigatória a ser formulada pelo Juiz durante o interrogatório. Constatando o Delegado de Polícia ou o Juiz que os filhos menores da pessoa presa estão em situação de risco, deverão encaminhar a criança ou o adolescente para programa de acolhimento familiar ou institucional. 5º) DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES Art. 402, CPP Não cabe contra prova preclusa Deve ser originária da fase de instrução Ex: testemunhas referidas; juntada de documentos. Admitida e realizada a diligência, o juiz abrirá o prazo de 5 dias p/ alegações finais (memoriais) 6º) ALEGAÇÕES FINAIS - Debates orais - Memoriais Debates orais: - 20 minutos, prorrogáveis por mais 10 minutos (defensor deve pedir os 30 min antes de iniciar o debate, sob a justificativa da complexidade da causa); - Tempo individual para cada acusado – diferente do júri, onde o tempo, estendido, deve ser dividido; - 10 minutos ao assistente de acusação, após o MP – concedendo-se igual prazo a mais à defesa. - O ideal é que o juiz sentencie na hora, mas pode chamar os autos à conclusão (p/ refletir melhor), podendo proferir a mesma em 10 dias. Memoriais escrito (causa complexa, muitos réus, várias audiências em continuação): - Complexidade do caso e número de acusados; - Prazo de 5 dias às partes e 10 para a sentença. 7ª) SENTENÇA Em regra, sentença deverá ser proferida oralmente em audiência (exceção: escrita) – não é o que ocorre na prática. É o inverso! - Elementos: art. 381 Relatório: I e II Fundamentação: III Dispositivo: IV e V Parte autenticativa (elemento extrínseco): VI - Sentença penal absolutória: art. 386 Relevância da hipótese: efeitos civis da sentença penal Absolvições com certeza da inocência: I, III, IV, e VI, primeira parte Fórmula dubidativa e presunção de inocência: VII – não existir prova suficiente para a condenação. Absolvição imprópria: impor medida de segurança. - Sentença penal condenatória: art. 387
Compartilhar