Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Primeiros socorros em equinos: Cólica Grupo de Estudos Setor de Grandes Animais Acadêmicas: Anaísis Damo e Morgana Oliveira Anatomia Anatomia cólon ascendente (cólon maior) Cólon ventral direito Flexura esternal Cólon ventral esquerdo Flexura pélvica Cólon dorsal esquerdo Flexura diafragmática Cólon dorsal direito Capacidade de 80 a 100L Síndrome Cólica Enfermidade de caráter agudo Afeta fatores fisiológicos do trato gastrointestinal Desencadeia alterações sistêmicas Caracterizada por um conjunto sinais clínicos intensos Tipos de Cólica Hipermotilidade Cólica alarme falso rotineiras na clinica a campo Anamnese Fornece dados para poder chegar à causa da cólica. Flunixim meglumine Mascara os sinais clínicos. Perguntas da Anamnese Quais os primeiros sintomas que o animal apresentou? Há quanto tempo apresenta os sintomas? O animal defeca? Qual a intensidade da dor? O animal está ingerindo água? O animal está ingerindo alimentos? Houve mudanças na alimentação? O animal fica em cocheiras ou à campo? Foi administrada alguma medicação antes da chegada do veterinário? Parâmetros que devem ser avaliados: Grau de dor Distensão abdominal FC FR Coloração das mucosas e TPC Temperatura retal Motilidade grastrointesntinal Sondagem Achados a palpação retal Características do fluido peritoneal Análise fecal Parâmetros Lesão na fase inicial: 28 a 40bpm Obstruções simples: 40 a 70bpm Lesões por estrangulações: 50 a 90bpm Fase mais avançada: 70 a 120bpm Enterites e peritonites: 40 a 100bpm Grau de intensidade da dor e FC pode variar entre raças mais sensíveis ou mais resistentes. Parâmetros Parâmetros Mucosa: desidratação e perfusão dos tecidos Desidratação branda: Hipocoradae TPC maior que 2s Perfusão deficiente Cianótica e TPC 4s Congestão venosa ouendotoxemia Vermelha ou púrpura (casos de duodenojejuniteproximal,enterocolite, obstruções etc.) Mucosa Cianótica Mucosa Hipocorada Presença de Halo Parâmetros Deve ser mensurada antes da palpação, porque pode ocorrer acúmulo de gás no reto, interferindo na mensuração da temperatura. Parâmetros Locais de Auscultação na Região Abdominal Ruídos abdominais são avaliados quanto à frequência, duração, intensidade, e localização. Sondagem nasogástrica Sondagem nasogástrica Possibilita eliminação de gás Eliminação de líquido do conteúdo gástrico Impede ruptura do estômago Conforto imediato ao animal Acelera esvaziamento gástrico Sondagem nasogástrica Lavagem utilizando água em temperatura ambiente Vaselina Carvão ativado Nos casos em que não há melhora do quadro após a descompressão, e nos refluxos gástricos de pH alcalino e volume maior de 4 litros são indicativos tratamento cirúrgico. Palpação retal Avalia as condições das vísceras. Condições que exigem intervenção cirúrgica Alças distendidas ID IG distendido Torção uterina Hérnias inguinais Distensão cecal Compactação de cólon Compactação de flexura pélvica Deslocamento de cólon maior Aprisionamento nefro esplênico Enterólitos Corpo estranho Líquido peritoneal Função a lubrificação da cavidade abdominal, inibição da formação de aderências além de pequena atividade antimicrobiana Normal: claro, levemente amarelado e de consistência serosa. SíndromeCólica: cor âmbar e ligeiramente turvo, sugerindo aporte sanguíneo insuficiente ao intestino. Necrose intestinal: cor escura sanguinolenta e não coagular. Peritonite: solução opaca, de coloração amarelo acastanhada, e com um elevado número de leucócitos. Rupturaintestinal: opaco e de coloração verde acastanhada sugere a presença de conteúdo intestinal livre. Avaliação do líquido peritoneal Coleta do líquido peritoneal Punção com agulha estéril na linha mediana do abdômen, aproximadamente 10 cm caudal ao processo xifóide e com prévia tricotomia e anti-sepsia local. Mensuração de Lactato Marcador de perfusão periférica Equino saudável a concentração sanguínea de lactato deverá ser inferior a 2mmol/L. O efeito vasodilatador da acepromazina não é desejado num animal que se encontra hipovolemico. Terapêutica AINE’S Inibem a ciclo-oxigenase (COX) que são os responsáveis pela produção de mediadores inflamatórios. Terapêutica AINE’S mais utilizados: Fenilbutazona Flunixin meglumine Dipirona Cetoprofeno Ação anti-inflamatória, antipirética e anti-endotoxemica, eficaz em dores viscerais. Terapêutica Agonistas dos adrenoreceptores α-2: Excelentes sedativos e analgésicos viscerais Terapêutica Agonistas dos adrenoreceptores α-2: Xilazina Detomidina Romifidina Mais indicados nos casos que não respondem a terapêutica com AINE’S pois podem agravar a isquemia no trato gastrointestinal em razão da queda do fluxo sanguíneo. Terapêutica Antagonista do receptor muscarínico Buscopan (Escopolamina (L-Hioscina)) Antiespasmódico na hipermotilidade gastrointestinal 37 Qual medicamento de primeira escolha? DIPIRONA AINE’S 10mg/kg/IV + associação deDipironaehioscinana dose de 4 ml/ 100 kg casos de cólica com presença de dor discreta a moderada BUSCOPAN Antagonista do receptormuscarínico 0,3mg/ kg IV/SC/IM FLUNEXIN AINE’S 1mg/kg/IV XILAZINA/ DETOMIDINA Agonistasdosadrenoreceptoresα-2 0,5-1,0mg/kg/IV / 10-20µg/kg/IV BUTORFANOL/MORFINA/MEPERIDINA Fármacosagonistasdos receptoreskappae antagonistas de receptores Mu Fármacosagonistasdos receptores mu 0,05 - 0,1mg/kg/IV 0,1 - 0,4mg/ kgEpidural, IM, SC, IV 2 - 4mg/ kg IV/IM 1° 2° 3° 4° 5° Fluidoterapia Fluidoterapia Ringer lactato NaCl 0,9% Glicose 5% NaCl 7,5% Solução mais indicada para acidoses metabólicas Indicada para pacientes com alcalose, insuficiência renal, oligúria ou anúria Casos de choque (é um hipertônico, o volume do sangue) Desidratação, reposição calórica e em hipoglicemias Cálculo de volume de reidratação Fórmula: Exemplo: Volume de reidratação (litros/dia) = % de desidratação x peso corporal (Kg) Volume total= % de desidratação x peso (kg) + manutenção Vaca de 500 kg de PV (peso vivo), com grau de desidratação de 8%. administrado num período de 24 h - Volume total = % de desidratação x peso (kg) + manutenção - Volume total = (8% x 500) + (50 x 500) - Volume total = 4000 + 2500 = 6500 ml => 65 litros Volume de manutenção: Adulto (mL) = 50mL x pv (kg) Jovem (mL) = 100mL x pv (kg) o Neonato (mL) = 150mL x pv (kg) Observação Referências Bibliográficas http://equitacaoespecial.blogspot.com.br/2012/01/colica-causas-e-tratamento.html http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/bWXbnxNrxxE1ShY_2015-11-27-12-13-3.pdf https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1153/1/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20Cir%C3%BArgica%20De%20C%C3%B3licas%20Em%20Equinos.pdf Obrigado pela atenção!
Compartilhar